Erosão dos solos

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CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ANÁLISE FÍSICA DO AMBIENTE
PROFa. ELKA SCHUELER DOMINGUES
Erosão dos Solos
A exceção no universo é a linearidade e a regra é o caos.
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Erosão é processo pelo qual solo e minerais são destacados e transportados pela água, vento, gravidade e atividades do homem. 
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Erosão natural (geológica) refere-se ao processo que ocorre naturalmente (em tempo geológico) sem influência do homem, como por exemplo, deltas de grandes rios, grande extensão de rochas sedimentares (formadas por deposição de sedimentos). 
Erosão acelerada refere-se às taxas de erosão relacionadas às atividades do homem.
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Fatores controladores
São aqueles que determinam as variações nas taxas de erosão:
Erosividade da chuva
Propriedades dos solos
Cobertura vegetal
Características da encosta
É por causa da interação desses fatores que certas áreas erodem mais do que outras.
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Erosividade da Chuva
“Erosividade é a habilidade da chuva de causar erosão”. HUDSON (1961)
Os parâmetros para investigar a erosividade são:
Total de chuva – (dia, mês, ano)
Intensidade da chuva – (taxa de infiltração)
Momento – (produto entre a massa e a velocidade da chuva)
Energia cinética – (energia do número total de gotas)
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Propriedade dos solos
Determina a maior ou menos susceptibilidade a erosão.
Propriedades dos solos que afetam a erosão:
Textura
Densidade aparente
Porosidade
Teor de matéria orgânica
Teor e estabilidade dos agregados
pH
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Cobertura vegetal
Os fatores relacionados à cobertura vegetal influenciam de várias maneiras na erosão:
Efeito espacial da cobertura vegetal
Efeitos na energia cinética da chuva
Formação de húmus
Na maioria das vezes a cobertura vegetal retarda os processos erosivos, mas em certas circunstâncias, pode funcionar como agente acelerador do processo.
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Erosão em sulcos ou Ravinas
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As raízes das aroeiras contribuindo para a retenção do solo.
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Características das encostas
Os fatores relativos às encostas podem afetar a erodibilidade do solo de diferentes maneiras:
 Por meio da declividade
 Do comprimento da encosta
 E da forma da encosta
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Processos erosivos básicos
Infiltração, armazenamento e geração de Runoff
Escoamento superficial
Escoamento subsuperficial
Piping
Splash e formação de crostas
Vejamos os exemplos a seguir 
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Processo erosivo em Sorriso - MT
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Processo erosivo em Morro do Ferro - MG
Voçorocas que atingem 1.000 metros de comprimento, por 610 metros de largura e 40 metros de profundidade. A área destruída até o momento, equivale aproximadamente a 70 campos de futebol.
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O Ribeirão da Barra está assoreado pelo excesso de sedimentos, oriundos da exploração de cascalho (Morro do Cascalho).
Ocorre constante perda de material, com o aprofundamento da voçoroca até o lençol freático.
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Brejo formado por assoreamento de lago. Observa-se a água turva, devido à presença de sedimentos, e nas margens algumas plantas aquáticas como a taboa (Typha angustifolia) e cataia (Polygonum hydropiperoides), segundo Corrêa (1969). 
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Assoreamento no Córrego Constância, Aimorés – MG.
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A utilização simultânea do fogo e de máquinas agrícolas ao longo das voçorocas, reduzem a fertilidade natural do solo e aumentam sua suscetibilidade à erosão.
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Rachadura em estágio avançado, na eminência do desabamento.
Rachadura localizada na borda da voçoroca, indicando aumento da sua atividade.
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Nunca devemos utilizar a voçoroca para depósito do lixo
O lixo contribui para a disseminação de doenças e poluição do solo.
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A ocupação pela vegetação inicia-se com o crescimento de pteridófitas.
A revegetação da voçoroca é uma tentativa de estabilizá-la, além do reflorestamento na sua borda, reduzindo o deslocamento de água para seu leito.
O processo de revegetação da voçoroca ocorre lentamente.
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As paliçadas podem contribuir significativamente para a revegetação da área.
O uso de paliçadas feitas com bambu são alternativas mais baratas de contenção de voçorocas.
A retomada do processo erosivo reduz as chances de revegetação.
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Ação da água nas diversas formas erosivas
Erosão em lençol ou erosão laminar
Erosão em ravinas
Erosão em Voçorocas
 
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Forma de mensurar uma erosão
Modelo para medir erosão laminar. 
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Movimento de massa é qualquer forma de desprendimento e transporte pela ação da gravidade, incluindo deslizamento, queda de rochas, avalanches, queda de barreiras e movimento gradual da manta de solo (rastejamento).
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Sob ação de ciclos de seca e úmidos, o movimento gradual do solo é uma deformação que pode ser observada pela inclinação de árvores grandes na direção do declive, em escala de tempo de décadas. 
Próximo às nascentes de rios, este movimento tende a formar encostas do tipo convexo-reta. 
Não se sabe se a floresta reduz o movimento de massa, ou se o amplifica ao acrescentar mais peso à ação da gravidade em declive.
Entretanto, existe evidência de que no norte da Califórnia o movimento gradual da massa e posteriormente os deslizamentos ocorrem em larga escala tanto sob cobertura florestal quanto em áreas desflorestada. 
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