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AULA 01 
Língua Portuguesa para ALESE 
Pronomes: Classificação, Emprego e Colocação 
Professor Albert Iglésia 
 
 
 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br 
Língua Portuguesa para ALESE 
Aula 01– Pronomes: Classificação, Emprego e Colocação 
Prof. Albert Iglésia 
 
 
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Bem-vindo, prezado aluno! 
Finalmente vamos avançar e abordar os pronomes. 
Classe Gramatical Definição 
Pronome 
Palavra que substitui o nome (pronome substantivo) 
ou que o acompanha (pronome adjetivo) para tornar 
claro o seu significado. Existem seis classes de 
pronomes: 
Pessoal 
Indica diretamente as pessoas do discurso (no 
singular ou no plural): 1ª pessoa: quem fala; 2ª 
pessoa: com quem se fala; 3ª pessoa: de quem se 
fala. Eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas. Me, te, 
se, lhe, o, a, nos, vos, se, lhes, os, as. Mim, 
comigo, ti, contigo, si, consigo, conosco, 
convosco. Também são pessoais os pronomes de 
tratamento: você, o senhor, a senhora, vossa 
senhoria, vossa excelência, etc. 
possessivo 
Refere-se às pessoas gramaticais, atribuindo-lhes a 
posse de algo.:Meu, minha, meus, minhas, 
nosso, nossa, nossos, nossas, teu, tua, teus, 
tuas, vosso, vossa, vossos, vossas, seu, sua, 
seus, suas. 
demonstrativo 
Indica a posição dos seres em relação às pessoas do 
discurso, situando-os no tempo e no espaço. 
1ª. Pessoa: Este, esta, estes, estas, isto. 
2ª. Pessoa: Esse, essa, esses, essas, isso. 
3ª. Pessoa: Aquele, aquela, aqueles, aquelas, 
aquilo. 
relativo 
É aquele que, em uma oração, se refere a um termo 
constante em oração anterior, chamado 
Língua Portuguesa para ALESE 
Aula 01– Pronomes: Classificação, Emprego e Colocação 
Prof. Albert Iglésia 
 
 
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antecedente. Exemplo: O avião que chegou estava 
danificado. São pronomes relativos: que, quem, 
quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s), o qual, 
a qual, os quais, as quais. 
indefinido 
Refere-se à terceira pessoa do discurso num sentido 
vago ou exprimido quantidade indeterminada. 
Exemplos: Quem espera sempre alcança. Alguns 
podem flexionar-se em gênero e número. São 
pronomes indefinidos: algum, alguns, nenhum, 
nenhuns, qualquer, quaisquer, ninguém, tudo, 
nada, algo etc. 
interrogativo 
É aquele usado para formular uma pergunta direta 
ou indireta: que, quem, qual, quanto. 
 
EMPREGO DE PRONOMES 
 Diferenças quanto ao emprego dos pronomes pessoais do caso reto e do 
caso oblíquo: 
a) Ele virou ela. – Na função de sujeito e de predicativo, o pronome pessoal 
utilizado será do caso reto, como regra geral. 
b) Quero falar com ele. 
Sou útil a ele. 
Vi-o na rua. 
Serão empregados os do caso oblíquo nas demais funções sintáticas 
(complemento verbal, complemento nominal etc.). 
Atente para o fato de que esses pronomes são frequentemente utilizados 
para promover a coesão e a coerência textual. 
c) Eu contei a ti o que acontecera. 
Você terá de viajar com nós dois. 
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Aula 01– Pronomes: Classificação, Emprego e Colocação 
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Você terá de viajar conosco. (= com + nós) 
Os pronomes oblíquos tônicos são precedidos de preposição. Usa-se com 
nós ou com vós quando tais expressões vêm acompanhadas de elementos de 
realce, numeral, pronome ou oração adjetiva. 
CUIDADO! Não vá sem eu saber. / Todos saíram, exceto eu (saí). 
Mesmo diante de preposição, o pronome pessoal do caso reto será empregado 
quando for sujeito de verbo, ainda que este esteja elíptico. 
d) Maria fez aniversário. Pedro deu-lhe um presente. (“deu” = VTDI; “um 
presente” = OD) 
Maria fez aniversário. Pedro a presenteou. (“presenteou” = VTD) 
Como complementos verbais, O(S) e A(S) desempenham função de objeto 
direto; LHE(S), de objeto indireto. 
 
1. (FCC/TRT-1ª Região (RJ)/Técnico Judiciário/2013) A substituição do 
elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários 
ajustes, foi realizada de modo INCORRETO em: 
(A) acreditava incutir o ardor = acreditava incuti-lo 
(B) Nada superará a beleza = Nada lhe superará 
(C) não correspondera a seu sonho = não lhe correspondera 
(D) resolve o problema da vida = resolve-o 
(E) para ilustrar essa perplexidade = para ilustrá-la 
Comentário – Observe que em todos os casos há perfeita correspondência 
entre a função sintática (objeto direto ou objeto indireto) dos termos 
sublinhados e os pronomes oblíquos que os substituem, exceto na segunda 
alternativa. O termo sublinhado (“a beleza”) funciona como objeto direto do 
verbo “superará”. Essa mesma função sintática não pode ser desempenhada 
pelo pronome lhe. Eis a correção: Nada o superará. 
Resposta – B 
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2. (FCC/TRT-18ª Região (GO)/Analista Judiciário/2013) A substituição do 
elemento grifado pelo pronome correspondente foi realizada de modo 
INCORRETO em: 
(A) sem levar em consideração os rótulos = sem levá-los em consideração 
(B) capaz de abstrair um conceito geral = capaz de abstraí-lo 
(C) suprissem suas necessidades = suprissem-nas 
(D) conferem “consciência” a criaturas = conferem-lhes consciência 
(E) que reconhecem seus parentes consanguíneos = que lhes reconhecem 
Comentário – Estamos novamente às voltas com o emprego de pronomes 
oblíquos, mormente os pronomes o e lhe. Como na questão anterior, você deve 
notar a função sintática que eles desempenham na oração: objeto direto e objeto 
indireto, respectivamente. Portanto está erra a última substituição. O verbo 
“reconhecem” é transitivo direto (quem reconhece reconhece algo) e o termo 
”seus parentes consanguíneos” é seu objeto direto. Sendo assim, o pronome 
adequado é os, e não lhes: que os reconhecem. 
Resposta – E 
 
ATENÇÃO! O pronome oblíquo LHE pode equivaler-se a um possessivo, caso 
em que transmitirá noção de posse: Pediu-lhe os brinquedos emprestados. / 
Pediu os seus brinquedos emprestados / Pediu os brinquedos dele emprestados. 
e) Mandei-o sair da sala. 
Em construções cujo verbo principal é causativo (mandar, deixar, fazer) 
ou sensitivos (ver, ouvir, sentir), O(S) e A(S) desempenham função de sujeito 
do verbo (infinitivo) da oração subordinada. 
 
3. (FCC/AL-PE/Analista Legislativo/Comunicação Social/2014) Considerada a 
norma culta escrita, há correta substituição de estrutura nominal por 
pronome em: 
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a) Agradeço antecipadamente sua resposta // Agradeço-lhes 
antecipadamente. 
b) do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica. // do verbo fabricar se 
extraiu-lhe. 
c) não faltam lexicógrafos // não faltam-os. 
d) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria de conhecê-las. 
e) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela. 
Comentário – Alternativa A: errada. Você jamais poderia marcar a primeira 
opção. O pronome “lhes” está no plural, mas na frase anterior todos os termos 
estão no singular. Não há coerência alguma. 
Alternativa B: errada. Na frase original, temos voz passiva 
sintética. O que era objeto direto tornou-se sujeito paciente: “o substantivo 
fábrica”. O pronome “lhe” não se presta à formação da voz passiva porque não 
pode funcionar como objeto direto e, consequentemente, como sujeito paciente. 
Alternativa C: errada. Jamais o pronomeoblíquo átono poderia 
ficar enclítico nessa construção. O advérbio “não” é um elemento de atração e 
obriga todos os pronomes oblíquos átonos a ocuparem posição proclítica. 
Alternativa D: correta. O objeto direto “suas considerações” foi 
corretamente substituído pela forma pronominal “las". 
Alternativa E: errada. Pronome pessoal do caso reto não pode 
funcionar como complemento de verbo. Note que não há preposição para 
caracterizar pronome oblíquo tônico. 
Resposta – D 
 
 
 
 Pronomes possessivos 
Referem-se às pessoas gramaticais, atribuindo-lhes a posse de algo. 
Concordam em gênero e número com a “coisa” possuída. 
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Ex.: Eu trouxe meu caderno. 
Tu trouxeste tuas canetas. 
Primeira pessoa 
Meu(s), minha(s), nosso(s), 
nossa(s) 
Segunda pessoa Teu(s), tua(s), vosso(s), vossa(s) 
Terceira pessoa Seu(s), sua(s) 
 
 Pronomes demonstrativos 
Indicam a posição dos seres em relação às pessoas do discurso, 
situando-os no tempo e no espaço. 
Pronomes Tempo Espaço 
Este (s), esta (s), isto Presente; momento atual Perto de quem fala 
Esse (s), essa (s), isso Passado próximo 
Perto da pessoa com 
quem se fala 
Aquele (s), aquela (s), 
aquilo 
Passado longínquo 
Longe de quem fala e da 
pessoa com quem se fala 
Ex.: Nestas últimas horas tenho aprendido muito. 
Este rapaz ao meu lado é meu amigo. 
Essas horas que passamos na praia foram muito agradáveis. 
O que é isso aí do teu lado? 
Naquela época, a vida era melhor. 
O que é aquilo atrás do carro? 
 
 
 
EMPREGADOS COMO ELEMENTOS DE COESÃO TEXTUAL 
a) Meu argumento é este: não há democracia sem justiça. (Este e isto: 
empregados quando ainda vai ser feita a referência; promove a coesão 
textual conhecida como catafórica.). 
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Não há democracia sem justiça. Esse é meu argumento. (Esse e isso: 
empregado quando já foi feita a referência; promove a coesão textual 
conhecida como anafórica) 
b) Comprei uma moto e uma bicicleta. Esta eu dei para meu irmão; 
aquela, para mim mesmo. (Este e aquele servem para retomar 
elementos já citados e desfazer possíveis ambiguidades quanto à 
compreensão do enunciado. Este diz respeito ao último termo; aquele, 
ao primeiro.) 
c) O que ele disse era verdade. 
Passará a que for mais capacitada. a(s) e o(s) diante de que (pronome 
relativo) – e de – preposição – serão pronomes demonstrativos, 
equivalendo-se a aquela(s), aquele(s), aquilo) 
Cunha e Cintra (Nova gramática do português 
contemporâneo, 2008, págs. 354-5) ensinam que o demonstrativo O (e suas 
variações) pode ser empregado diante de uma oração ou, mais raramente, por 
uma expressão adjetiva, e dão o seguinte exemplo: 
Ingrata para os da terra, 
boa para os que não são. 
(C. Pena Filho) 
 
4. (FCC/PGE-BA/Assistente de Procuradoria/2013) Considere: Os passageiros 
do ônibus ...... as muitas pessoas viajavam, tinham ...... celulares que 
ficavam ligados. Usavam ...... aparelhos para falar em voz alta com os 
amigos, perturbando os que desejavam viajar em paz; ...... perdiam o 
sossego e ...... os ignoravam. 
Preenchem, adequadamente, as respectivas lacunas do texto, os seguintes 
pronomes: 
(A) onde - delas - tais - estes - aqueles 
(B) no qual - delas - esses - aqueles - estes 
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(C) que - seus - esses - eles - aqueles 
(D) em que - seus - esses - estes - aqueles 
(E) cujas - delas - tais - aqueles - esses 
Comentário – É significativo o uso do advérbio “adequadamente”, pois nos 
impõe a necessidade de primar tanto pela correção gramatical quanto pelo 
sentido da informação transmitida. Com isso em mente, podemos resolver a 
questão. 
Primeira lacuna: não pode ser preenchida com “cujas” (letra E), 
pois não deve surgir artigo após esse pronome relativo: ...cujas as...Também 
não deve ser preenchida apenas com o relativo “que”, pois o verbo “viajavam” 
exige uma preposição para reger o termo que complementa seu significado: em 
que, no qual. Se o relativo empregado for “onde”, a preposição em desaparece. 
Mesmo descartando a letra C, a resposta ainda não pode ser dada. 
Segunda lacuna: o sentido adequado da frase requer que 
entendamos que os celulares pertencem aos “passageiros”. Por isso o vocábulo 
“delas” é descabido no contexto. Compare: ...tinham delas celulares... com 
...tinham seus celulares...Só nos resta a letra D. A questão está faturada! 
Terceira lacuna: aqui, há a retomada (coesão anafórica) dos 
celulares que ficavam ligados e pertenciam aos passageiros. Note a adequação: 
...esses aparelhos... 
Quarta lacuna: o pronome deve retomar aqueles que queriam 
viajar em paz, mas eram perturbados pelo barulho. Portanto o pronome 
adequado é estes. 
Finalmente, a última lacuna deve ser preenchida com um 
pronome que faça referência ao termo “passageiros”, que está mais distante: 
...aqueles os ignoravam. 
Resposta – D 
 
 Pronomes relativos 
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a) Eis os velhos amigos de que lhe falhei. 
Eis o instrumento de que lhe falei. 
O pronome relativo QUE pode ser empregado tanto para substituir 
coisa quanto para representar pessoa. Rejeita preposições com duas ou mais 
sílabas e dispensa sem e sob. 
Para ser conjunção integrante, esse vocábulo deve unir uma 
oração subordinada de valor substantivo (objeto direto, objeto indireto, 
complemento nominal, sujeito, predicativo, aposto) à sua principal. Considere 
este fragmento: “...eles explicam que tipo de rodovia cada uma é.”, em que a 
oração sublinhada é objeto direto da forma verbal “explicam” e o “que” não é 
pronome relativo. 
 
b) A casa onde morei era muito antiga. (certo) 
 A reunião onde estávamos acabou tarde. (errado) 
ONDE é usado restritivamente em referência a lugar. 
A escola onde estudo foi fechada. 
A escola aonde vais é muito longe. 
A escola donde vens é muito longe. 
ONDE é pronome relativo quando substitui um termo antecedente, 
como no primeiro exemplo (onde = escola). Não deve ser confundido com 
onde = advérbio interrogativo: “Onde você estuda?”. Observe que agora o 
vocábulo onde não substitui nenhum termo anterior, apenas introduz uma 
pergunta que exprime a ideia de lugar. 
Usaremos aonde (contração de a + onde) quando o verbo que 
surgir após esse pronome relativo exprimir ideia de movimento e exigir a 
preposição “a”. Se o verbo indicativo de movimento reger preposição “de”, 
usaremos “donde” (contração de de + onde). 
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Ressalto que o verbo seguinte deve indicar movimento e não 
permanência (como no primeiro exemplo). Com verbos estáticos, que exprimem 
permanência, a preposição empregada será “em”. Na Língua Portuguesa não 
existe nonde, isto é, a suposta contração de em + onde. 
Na margem esquerda do rio Amazonas, entre Manaus e Itacoatiara, foram 
encontrados vestígios de inúmeros sítios indígenas pré-históricos. O que muitos 
de nós não sabemos é que ainda existemregiões ocultas situadas no interior da 
Amazônia e um povo, também desconhecido, que teria vivido por aquelas 
paragens, ainda hoje não totalmente desbravadas. 
Em 1870, o explorador João Barbosa Rodrigues descobriu uma grande necrópole 
indígena contendo vasta gama de peças em cerâmica de incrível perfeição; teria 
sido construída por uma civilização até então desconhecida em nosso país. 
Utilizando a língua dos índios da região, ele denominou o sítio de Miracanguera. 
A atenção do pesquisador foi atraída primeiramente por uma vasilha de 
cerâmica, propriedade de um viajante. Este informante disse tê-la adquirido de 
um mestiço, residente na Vila do Serpa (atual Itacoatiara), que dispunha de 
diversas peças, as quais teria recolhido na Várzea de Matari. Barbosa Rodrigues 
suspeitou que poderia se tratar de um sítio arqueológico de uma cultura 
totalmente diferente das já identificadas na Amazônia. 
Em seu interior as vasilhas continham ossos calcinados, demonstrando que a 
maioria dos mortos tinham sido incinerados. De fato, a maior parte dos despojos 
dos miracangueras era composta de cinzas. Além das vasilhas mortuárias, o 
pesquisador encontrou diversas tigelas e pratos utilitários, todos de formas 
elegantes e cobertos por uma fina camada de barro branco, que os arqueólogos 
denominam de “engobe", tão perfeito que dava ao conjunto a aparência de 
porcelana. Uma parte das vasilhas apresentava curiosas decorações e pinturas 
em preto e vermelho. Outro detalhe que surpreendeu o pesquisador foi a 
variedade de formas existentes nos sítios onde escavou, destacando-se certas 
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vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia 
Clássica. 
[...] 
(Adaptado de: Museu Nacional do Rio de Janeiro. Disponível em: https://saemuseunacional.wordpress.com. 
SILVA, Carlos Augusto da. A dinâmica do uso da terra nos locais onde há sítios arqueológicos: 
o caso da comunidade Cai N'água, Maniquiri-AM / (Dissertação de Mestrado) - UFAM, 2010) 
5. (FCC/2015/MANAUSPREV/Técnico Previdenciário) 
...que os arqueólogos denominam de “engobe”... (3º parágrafo) 
...onde escavou, destacando-se certas vasilhas... (3º parágrafo) 
... que dispunha de diversas peças... (2º parágrafo) 
Os pronomes sublinhados nas frases acima referem-se, respectivamente, 
a: 
a) tigelas e pratos utilitários - sítios - Vila do Serpa 
b) fina camada de barro branco - formas - mestiço 
c) formas elegantes - formas - Vila do Serpa 
d) fina camada de barro branco - sítios - mestiço 
e) tigelas e pratos utilitários - sítios - mestiço 
Comentário – De acordo com as relações entre os elementos textuais, os 
pronomes relativos destacados se referem aos antecedentes fina camada de 
barro branco, sítios e mestiço, respectivamente. Uma leitura atenta do texto irá 
facilitar esse o correto entendimento. 
Resposta – D 
 
c) Ele participou da reunião, a qual deu origem ao atual grupo de trabalho. 
O relativo o qual (e variações) é útil para desfazer ambiguidades. 
Perceba que, se fosse empregado o relativo QUE, haveria margem para a 
seguinte dúvida: a reunião ou ele deu origem ao atual grupo de trabalho? 
 
d) É uma pessoa com cujas opiniões não podemos concordar. 
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O pronome relativo CUJO(S)/CUJA(S) estabelece uma relação de 
posse/dependência entre os termos antecedente e consequente. Concorda em 
gênero e número com a “coisa” possuída. 
Muito cuidado quando a banca lhe propuser a substituição dele por 
outro relativo (que, a/o qual, quem), a pretexto de que serão mantidas a 
correção gramatical e a coerência argumentativa. ISSO NÃO É VERDADE. NÃO 
É POSSÍVEL FAZER TAL SUBSTITUIÇÃO. Não confunda o caso anterior 
(correspondência entre que e o/a qual) com este. 
Observe esta construção: O professor cujo o filho nasceu está feliz. 
O que acha? Certa ou errada? ERRADA. A norma gramatical não abona o 
emprego de artigo antes (...o cujo...) ou depois (...cujo o...) do relativo CUJO, 
daí o motivo de não se empregar o acento indicativo de crase diante 
dele. 
 
6. (FCC/2014/TRT-10ª Região (RJ)/Analista Judiciário) As expressões onde e 
em cujo preenchem corretamente, na ordem dada, as lacunas da seguinte 
frase: 
a) ...... iriam os artistas da época, senão ao Rio, atrás do sucesso artístico 
...... todos queriam alcançar e se realizar. 
b) Rodado na cidade do Rio de Janeiro, ...... se viviam algumas tensões 
políticas, o filme provocou um grande debate, ...... calor muita gente 
mergulhou. 
c) O filme Rio, 40 graus foi exibido no ano de 1955, ...... a atmosfera política 
propiciaria um período de realizações ...... o maior responsável seria o novo 
presidente da República. 
d) Ao realizar Rio, zona norte, filme ...... Nelson Pereira dos Santos lançou 
em 1957, o cineasta dava sequência a um filme anterior, ...... valor já fora 
reconhecido. 
e) O Rio era uma cidade ...... muitos buscavam para viver melhor, a capital 
...... esplendor todos os cariocas se orgulhavam. 
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Comentário – É preciso encontrar uma referência a um lugar para empregar o 
a expressão onde. Ela não pode estar relacionada a um verbo de movimento. 
Caso contrário, teremos que combinar onde com uma preposição (aonde, 
donde). Em seguida, devemos estabelecer uma relação de posse entre o 
antecedente e o consequente para empregarmos o relativo cujo. Este deve estar 
relacionado a um verbo que exija a preposição em. 
Alternativa A: Aonde e que. Alternativa B: onde e em cujo. 
Alternativa C: quando e das quais. Alternativa D: que e cujo. Alternativa E: 
que e de cujo. 
Resposta – B 
 
7. (FCC/2015/MANAUSPREV/Técnico Previdenciário) O elemento em destaque 
está empregado corretamente em: 
a) A árvore é símbolo recorrente com que fazemos uso para falar de meio 
ambiente. 
b) A natureza, por cuja preservação lutamos, nega-se, no entanto, a ser 
domesticada. 
c) Natureza e arte não são elementos estanques, esta faz a que melhor 
compreendamos aquela. 
d) Cada vez mais o mundo tecnológico nos afasta da natureza em que 
fazemos parte. 
e) As obras de arte de que se tenta retratar a natureza, emprestam-lhe voz 
humana. 
Comentário – Alternativa A: errada. Quem faz uso faz uso de algo. A 
preposição destacada aqui deve substituir a preposição com. 
Alternativa B: certa. Quem luta luta por algo. Lutamos pela 
preservação da natureza. Note a relação de pertencimento entre o antecedente 
e o consequente do pronome relativo cuja. 
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Alternativa C: errada. Não existe nenhum verbo ou nome que 
requeira a preposição a. Quem faz faz algo. 
Alternativa D: errada. Quem faz parte faz parte de algo. Essa 
é a preposição adequada à frase. 
Alternativa E: errada. Quem tenta retratar tentar fazer isso 
com algo. Portanto, em vez da preposição de, empregue a preposição com. 
Resposta – B 
 
e) Esta é a pessoa aquem prezo como amigo. 
O pronome relativo QUEM é utilizado em referência a pessoas e se 
faz acompanhar de preposição. Eu disse PREPOSIÇÃO e não artigo. Portanto, 
se perguntarem a você qual a classe gramaticaldaquele “a” em negrito, NADA 
DE DIZER “ARTIGO”. 
 
f) Esqueci tudoquanto foi dito. 
Podemos confiar em todos quantos estão presentes. 
Podemos confiar em todas quantas estão presentes. 
QUANTO (e variações) será pronome relativo quando estiver 
acompanhado de tudo (e variações). 
g) Essa é a hora quando as garças levantam voo. 
Não entendi a maneira como ela se dirigiu a mim. 
QUANDO e COMO serão pronomes relativos sempre que se referirem 
a um termo antecedente (“hora” e “maneira”, nessa ordem). O primeiro tem 
valor semântico de tempo; o segundo, de modo. 
 
8. (FCC/2014/TRT-16ª Região/Técnico Judiciário) O elemento em destaque 
está empregado corretamente em: 
a) Mais que o luxo do produto, é a aparência de luxo de que conta para os 
consumidores. 
Língua Portuguesa para ALESE 
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b) Os produtos e as marcas permitem com que as pessoas adquiram a 
visibilidade desejada. 
c) A visibilidade é uma das características pelas quais se estrutura a 
sociedade de consumo. 
d) Quanto mais se tem a impressão em que se é visto com os novos produtos, 
mais se quer adotá-los. 
e) Nas sociedades por cuja ordem social é abalada com guerras, a ostentação 
é particularmente visível. 
Comentário – Neste tipo de questão, você precisa observar a existência ou não 
de algum termo inserido depois do pronome relativo que requeira a preposição 
apontada pela banca examinadora. 
Alternativa A: errada. A preposição “de” está sobrando. Após o 
pronome relativo não existe termo que peça a preposição. Basta retirá-la da 
frase. 
Alternativa B: errada. Sobrando na frase está também a 
preposição “com”. Retire-a. 
Alternativa C: certa. Observe a transformação: “a sociedade de 
consuma se estrutura pela característica...”. Perceba a necessidade da 
preposição. 
Alternativa D: errada. Substitua a preposição “em” por “de”. 
Alternativa E: errada. Não se justifica o emprego da preposição 
“por”. Retire-a para corrigir a frase. 
Resposta – C 
 
9. (FCC/2016/TRT-14ª Região – RO e AC/Analista Judiciário) Está plenamente 
adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados em: 
a) Ele não se dispõe à abandonar os jogos eletrônicos, mas volta e meia fica 
atento às histórias que lhe narram. 
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b) Mesmo àqueles meninos estudiosos não falta tempo para os joguinhos 
eletrônicos com cujos se entretêm. 
c) A conexão da qual eles permanecem interligados permite-lhes 
conversarem todo o tempo à muita distância. 
d) As narrativas clássicas, a cuja mágica oralidade sentimo-nos presos, 
competem com os meios da informática. 
e) Cabe à plateia de um contador de histórias participar ativamente da 
narração em cuja se acha envolvida. 
Comentários – Alternativa A:errada. Não ocorre crase diante de verbo: “Ele 
não se dispõe a abandonar...”. 
Alternativa B: errada. O pronome cujo sempre deve ser 
empregado entre dois substantivos e deve ser utilizado para estabelecer uma 
ideia de posse entre seu antecedente e seu consequente. Nessa alternativa ele 
não tem cabimento. Veja a correção: “joguinhos eletrônicos com os quais se 
entretêm”. 
Alternativa C:errada. A ideia é a de que “eles permanecem 
interligados em um tipo de conexão que lhes permite conversar todo o tempo a 
muita distância. A preposição em negrito deve ser empregada antes do pronome 
relativo: “A conexão na qual eles permanecem interligados”. Não há crase antes 
de pronome de sentido indefinido. 
Alternativa D: correta, pois as regências foram bem 
observadas e o emprego das preposições estão dando de acordo com o norma 
gramatical. 
Alternativa E: errada. Uso incorreto do pronome cujo, que 
deve ser empregado entre dois substantivos. Eis a correção: “narração em que 
se acha envolvida. 
Resposta – D 
 
 Formas de Tratamento 
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Tratamento Abreviatura Uso 
Senhor, Senhora Sr., Srª tratamento formal 
Você V. tratamento informal 
Vossa Alteza V. A. príncipes e duques 
Vossa Eminência V. Emª Cardeais 
Vossa Excelência V. Exª 
altas autoridades civis 
(juiz, deputado, senador, 
presidente da República 
etc.) e oficiais-generais 
Vossa Magnificência V. Magª reitores de universidades 
Vossa Majestade V. M. reis e imperadores 
Vossa Reverendíssima V. Rev.ma sacerdotes em geral 
Vossa Santidade V. S. Papa 
Vossa Senhoria V. Sª 
tratamento formal para 
pessoas graduadas. 
As formas de tratamento designam indiretamente à 2ª pessoa do 
discurso (aquela com quem se fala), mas conduzem a concordância nominal e 
verbal da frase para a terceira pessoa do singular ou do plural, conforme o caso. 
• Particularidades 
a) Vossa Excelência fez um belo discurso. (para dirigir-se à pessoa, ainda 
que por meio de correspondências) 
Sua Excelência fez um belo discurso. (para falar da pessoa) 
b) Vossa Excelência apresentará seus projetos? (note que o verbo e o 
pronome possessivo correspondem à terceira pessoa e o adjetivo tende a 
concordar com o gênero da pessoa referida – concordância ideológica) 
c) Se você chegar cedo, eu vou te ajudar. (errado) 
Se você chegar cedo, eu vou ajudá-lo (você). (certo) 
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(muito cuidado: mesmo os pronomes de tratamento informal levam os 
outros pronomes para a terceira pessoa) 
 
10. (FCC/PGE-BA/Assistente de Procuradoria/2013) Os pronomes de 
tratamento estão empregados corretamente em: 
(A) Espera-se que, no Brasil, Sua Santidade, o Papa Francisco, seja recebido, 
com o devido respeito, pelos jovens. 
(B) O advogado assim se pronunciou perante o juiz: - Peço a Vossa Senhoria 
que ouça o depoimento desta nova testemunha. 
(C) Senhor Chefe do Departamento de Pessoal, dirijo-me a Vossa Excelência, 
para solicitar o abono de minhas faltas. 
(D) Vossa Majestade, a rainha da Inglaterra, foi homenageada por ocasião do 
aniversário de seu reinado. 
(E) Refiro-me ao Ilustríssimo Senhor, Cardeal de Brasília, ao enviar-lhe as 
notícias do Conclave. 
Comentário – Alternativa A: correta. O pronome de tratamento “Sua 
Santidade” foi empregado adequadamente. Repare que o enunciador não fala 
diretamente com o papa, mas se refere a ele. 
Alternativa B: errada. O pronome correto é Vossa Excelência. 
Alternativa C: errada. Agora o tratamento adequado é Vossa 
Senhoria. 
Alternativa D: errada. O problema está no uso do elemento 
“Vossa”, pois o enunciador não está falando diretamente com a rainha, mas está 
se referindo a ela. 
Alternativa E: errada. Não cabe o tratamento “Ilustríssimo 
Senhor”. Para um cardeal, a forma adequada é, simplesmente, Vossa Eminência 
(ou Sua Eminência). 
Resposta – A 
 
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COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS 
 
Antes de apresentar os casos de colocação pronominal, cabe lembrar 
que próclise é a ocorrência do pronome antes do verbo (Fingiu que não o 
reconheceu.). Quando acontece o inverso, ou seja, o pronome surge após o 
verbo, temos um caso de ênclise, que na escrita émarcada pela presença do 
hífen (Dá-me sua ajuda.). A mesóclise, que só ocorre com verbos no futuro do 
presente e no futuro do pretérito, é o emprego do pronome no “meio” do 
verbo, entre a forma infinitiva e a desinência 
modo-temporal (Dar-lhe-ia minha ajuda.). 
Casos de Próclise 
a) Palavras de sentido 
negativo 
Nada me fará desistir. 
Ninguém me fará desistir. 
b) Advérbios sem pausa 
Aqui se fazem chaves. 
Talvez se cumprimentassem. 
c) Conjunções 
subordinativas e pronomes 
relativos 
Quando lhe dissemos a verdade, chorou muito. 
O livro que me deste é muito interessante. 
d) Conjunções 
coordenativas alternativas 
Ora se atribulava, ora se aquietava. 
Das duas uma: ou as faz ela, ou as faço eu. 
e) Pronomes e advérbios 
interrogativos 
Quem lhe contou a verdade? 
Por que te afliges tanto? 
f) Pronomes indefinidos 
Tudo me foi dado. 
Alguém te contou a verdade? 
g) Frases exclamativas e 
optativas 
Como te atreves! 
Deus o abençoe, meu filho! 
h) Preposição em + verbo 
no gerúndio 
Em se tratando desse assunto, nada mudará. 
Casos de Mesóclise 
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a) Verbo no futuro do 
presente ou do pretérito, 
sem palavra atrativa 
Amar-te-ei a vida inteira. (Não te amarei a vida 
inteira.) 
Dar-lhe-ia o livro. (Jamais lhe daria o livro.) 
Casos de Ênclise 
a) Antes de tentar decorar 
qualquer outra regra, é 
fundamental saber que a 
tendência da língua 
portuguesa recai sobre o 
uso da ênclise. Portanto, 
se não ocorrer qualquer um 
dos casos mencionados 
anteriormente, usaremos a 
ênclise. 
Levante-se e lute. 
Tratando-se desse assunto, nada mudará. 
Vendê-lo era o que mais importava. 
Aqui, fazem-se chaves. 
 
11. (FCC/PGE-BA/Assistente de Procuradoria/2013) Os pronomes estão 
empregados corretamente em: 
(A) Se observa muita falta de educação nos ônibus onde, muitas vezes, se 
desrespeita o direito de os passageiros viajarem em paz. 
(B) Observa-se muita falta de educação nos ônibus onde desrespeita-se, muitas 
vezes, o direito de os passageiros viajarem em paz. 
(C) Se observa muita falta de educação nos ônibus onde, muitas vezes, não 
respeita-se o direito de os passageiros viajarem em paz. 
(D) Se observa muita falta de educação nos ônibus em que não respeita-se, 
muitas vezes, o direito de os passageiros viajarem em paz. 
(E) Observa-se muita falta de educação nos ônibus em que, muitas vezes, não 
se respeita o direito de os passageiros viajarem em paz. 
Comentário – Alternativa A: errada. O pronome oblíquo átono “Se” não pode 
iniciar a oração. Eis a correção: Observa-se. Cuidado com o segundo “se”, pois 
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ele não inicia a oração, que é iniciada pelo pronome relativo “onde”, o qual 
também o atrai. 
Alternativa B: errada. Acabei de dizer que o pronome relativo 
“onde” atrai o pronome “se”. Portanto a colocação correta é enclítica: onde se 
desrespeita. 
Alternativa C: errada. Já comentei que O pronome oblíquo átono 
“Se” não pode iniciar a oração. O segundo “se” agora é atraído pelo advérbio 
“não” e deve ser colocado numa posição enclítica: não se respeita. 
Alternativa D: errada. O pronome oblíquo átono “Se” não pode 
iniciar a oração, conforme já falei aqui. Novamente o segundo “se” está numa 
posição inadequada, pois é atraído pelo advérbio “não”: não se respeita. 
Resposta – E 
 
12. (FCC/PGE-BA/Assistente de Procuradoria/2013) A boa educação dos filhos 
deve começar em casa, mas, se os pais ......, como poderão ...... uma 
educação adequada, para ...... a um melhor convívio social. 
A alternativa que preenche corretamente as lacunas é: 
(A) não tiveram ela - transmitir a eles - capacitar-lhes 
(B) não a tiveram - transmitir a eles - capacitar-lhes 
(C) não lha tiveram - transmitir-lhe - capacitá-los 
(D) não a tiveram - transmitir-lhes - capacitá-los 
(E) não tiveram-na - transmitir-lhes - capacitar-lhes 
Comentário – Você já observou o advérbio “não”, certo? Ele atrai o pronome 
oblíquo. Portanto elimine a alternativa E. 
Agora, perceba que o verbo “tiveram” exige um objeto direto 
como seu complemento. Isso significa que não podemos empregar o pronome 
oblíquo lhe, que funciona como complemento indireto. Sendo assim, elimine 
também a letra C. 
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Na primeira alternativa, o pronome “ela” (ou ele, conforme o 
caso), na função de complemento verbal, exige uma preposição porque é tônico. 
Repare que tal preposição não foi empregada, o que nos obriga a eliminar 
também a letra A. 
Em relação às letras B e D, a segunda sugestão de 
preenchimento traz uma sutil diferença entres as duas alternativas, mas não há 
erro. Na letra B, apareceu a preposição “a” para reger o pronome oblíquo tônico 
“eles”, que, como o pronome oblíquo átono “lhes”, funciona como objeto indireto 
do verbo “transmitir”. A resposta será definida no preenchimento da última 
lacuna. Quem capacita capacita alguém, certo? Portanto precisamos de um 
pronome que funcione como objeto direto. Tal função sintática não pode ser 
desempenhada pelo pronome “lhes”. Então, você também deve descartar a letra 
B. 
Resposta – D 
 
13. (FCC/2014/Sefaz-RJ/Auditor Fiscal da Receita Estadual) Ao se defrontar 
com a História, Saramago submete a História a uma rigorosa análise, 
considerando a História como um discurso, atribuindo à História certo 
caráter ficcional, que compromete a transparência da História. 
Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os 
elementos sublinhados, na ordem dada, por: 
a) submete-lhe - a considerando - atribuindo-a - compromete-lhe a 
transparência 
b) submete-a - considerando-a - atribuindo-lhe - lhe compromete a 
transparência 
c) lhe submete - considerando-a - atribuindo-lhe - compromete-lhe a 
transparência 
d) a submete - considerando-lhe - atribuindo-a - lhe compromete a 
transparência 
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e) submete-a - a considerando - atribuindo-na - lhe compromete a 
transparência 
Comentário – Em “submete a História”, temos verbo transitivo direto e objeto 
direto. Portanto o pronome “lhe”, que não funciona como complemento direto, 
não serve de substituto. Descarte as alternativas A e C. 
O segundo caso assemelha-se ao anterior. Portanto elimine a 
alternativa D. Note ainda que não podemos iniciar a oração com pronome 
oblíquo átono, ou seja, a próclise é proibida: “a considerando” (errado). Sendo 
assim, você também pode descartar a alternativa E. 
Quero chamar sua atenção para a última substituição, pois o 
pronome relativo “que” atrai o pronome oblíquo lhe (é um caso de próclise 
obrigatória). 
Resposta – B 
 
14. (FCC/2014/AL-PE/Analista Legislativo) Considerada a norma culta escrita, 
há correta substituição de estrutura nominal por pronome em: 
a) Agradeço antecipadamente sua resposta // Agradeço-lhes 
antecipadamente. 
b) do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica. // do verbo fabricar se 
extraiu-lhe. 
c) não faltam lexicógrafos // não faltam-os. 
d) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria de conhecê-las.e) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela. 
Comentário – Alternativa A: errada. O termo “sua resposta” é objeto direto do 
verbo. O pronome “lhe(s)” não pode desempenhar essa função sintática. A ele 
está reservada a função de objeto indireto. 
Alternativa B: errada. O termo em negrito funciona como sujeito 
paciente do verbo, que está na voz passiva sintética (ou pronominal). Nesse 
caso, portanto, o “lhe” não pode funcionar como o sujeito do verbo. 
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Alternativa C: errada. O advérbio “não” atrai o pronome oblíquo 
átono. Portanto a construção da ênclise é descabida. 
Alternativa D: correta. Tanto o termo substituído como o 
pronome que o substitui funcionam como objeto direto. Lembre-se de que, 
diante de verbos que terminam em R, S ou Z, as tais letrinhas desaparecem e o 
pronome recebe a letra L. 
Alternativa E: errada. O pronome pessoal do caso reto “ela” não 
pode funcionar como complemento de verbo. Em seu lugar, deveria ter sido 
empregado o pronome oblíquo “a”: incluindo-a. 
Resposta – D 
 
15. (FCC/2015/TCM-GO/ACE) Formam-se grupos de alunos nas escolas. O que 
determina esses grupos não é uma orientação formal; o que constitui esses 
grupos, o que traça os contornos desses grupos, são as afinidades 
individuais. 
Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os 
elementos sublinhados, na ordem dada, por 
a) determina-os - constitui-os - os traça contornos 
b) lhes determina - lhes constitui - traça-lhes os contornos 
c) os determina - constitui-lhes - os traça seus contornos 
d) os determina - os constitui - lhes traça os contornos 
e) determina-lhes - os constitui - traça a seus contornos 
Comentário – Na primeira expressão sublinhada, o termo “esses grupos” 
funciona como objeto direto do verbo “determina”. Portanto jamais poderia ser 
substituído pelo pronome oblíquo lhe. Então, restam apenas as alternativas A, 
C e D. Observe também a presença do pronome relativo “que” antes do verbo. 
Isso atrai o tal pronome oblíquo: O que os determina. Elimine agora a alternativa 
A. 
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Em relação à segunda sentença sublinhada, o raciocínio é o 
mesmo. Portanto você pode descartar a letra C. A questão já está faturada! 
Há um detalhe na última sentença que merece comentário. O 
pronome oblíquo “lhe” não funciona como objeto indireto. Ele substitui o termo 
“desses grupos” e funciona como adjunto adnominal (com sentido de posse) do 
termo “os contornos”. 
Resposta – D 
 
Mas é possível retirar uma segunda conclusão...(8º parágrafo) 
... pode relembrar ao mundo algumas vergonhas...(último parágrafo) 
... não têm final feliz. (último parágrafo) 
16. (FCC/2015/TRT-15ª Região/Analista Judiciário) Os segmentos sublinhados 
acima são corretamente substituídos por pronomes em: 
a) retirá-la - relembrar-lhe - o têm 
b) retirá-la - relembrá-las - têm-no 
c) retirar-lhe - lhe relembrar - têm-no 
d) a retirar - relembrá-lo - o têm 
e) lhe retirar - o relembrar - o têm 
Comentário – Primeira sentença: quando as formas verbais terminam com “r”, 
“s” ou “z”, essas letras desaparecem e o pronome oblíquo que representa o 
objeto direto recebe a letra “l”: retirá-la. Observe o emprego do acento agudo, 
pois o primeiro elemento agora enquadra-se na regra de acentuação das 
oxítonas. 
Segunda sentença: agora, o complemento do verbo é um objeto 
indireto e deverá ser substituído pelo pronome oblíquo “lhe”. Nesse caso, a 
forma verbal mantém o “r” final: relembrar-lhe algumas vergonhas. 
Terceira sentença: você deve perceber o advérbio de negação 
antes do verbo (não tem...). Por isso o pronome oblíquo substituto deverá 
surgir numa posição proclítica: não o têm. 
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Resposta – A 
 
Alguns pontos precisam ser ressaltados neste momento: 
1 – O particípio não admite ênclise. 
Dada-me a resposta, calei-me. (errado) 
Dada a mim a resposta, calei-me. (certo) 
2 – O futuro do presente e o futuro do pretérito também não admitem ênclise. 
Direi-te a verdade. (errado) 
Dir-te-ei a verdade (certo) 
3 – O numeral ambos, quando sujeito, também atrai o pronome oblíquo átono. 
Ambos se casarão amanhã. 
4 – É licita a próclise ou a ênclise quando o infinitivo estiver precedido de 
preposição ou palavra negativa. 
Estou aqui para te servir (ou servir-te). 
Meu desejo era não o incomodar (ou incomodá-lo). 
5 – Quando o infinitivo vier precedido pela preposição a, a próclise não será 
possível se o pronome for o ou a. 
Estamos a contemplá-la. 
Se soubesse, não continuaria a lê-lo. 
Começou a lhe ensinar português (ou ensinar-lhe). 
Até agora, a posição do pronome oblíquo átono levou em conta a 
existência de apenas um verbo. Veja a seguir como empregá-los em relação a 
uma locução verbal (verbo auxiliar + verbo principal). 
a) Verbo auxiliar + infinitivo 
Ex.: Eu devo-lhe fazer um favor. (ênclise do verbo auxiliar) 
Eu devo fazer-lhe um favor. (ênclise do verbo principal) 
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Eu não lhe devo fazer um favor. (próclise do verbo auxiliar; a palavra 
atrativa impede a ênclise) 
Eu não devo fazer-lhe um favor. (ênclise do verbo principal; o advérbio 
“não” é insuficiente para impedi-la) 
b) Verbo auxiliar + preposição + infinitivo 
Ex.: Os jovens deixaram de se falar. (próclise do principal) 
Os jovens deixaram de falar-se. (ênclise do principal) 
c) Verbo auxiliar + gerúndio 
Ex.: Estou-lhe obedecendo. (ênclise do auxiliar) 
Estou obedecendo-lhe. (ênclise do principal) 
Não lhe estou obedecendo. (próclise do auxiliar, em virtude da palavra 
atrativa, que impede a ênclise) 
Não estou obedecendo-lhe. (ênclise do principal; distante, o advérbio perde 
sua força atrativa) 
d) Verbo auxiliar + particípio 
Ex.: Havia-me levado ao cinema. (ênclise do auxiliar; não é possível a ênclise 
do verbo principal por estar ele no particípio) 
Não me havia levado ao cinema. (próclise do auxiliar, em virtude do 
advérbio de negação) 
Devo esclarecer ainda que, na fala brasileira (diferentemente do que 
ocorre na tradição lusitana), os pronomes oblíquos átonos tendem a ficar “solto” 
entre o verbo auxiliar e o principal, formando a próclise deste, como atestam os 
exemplos abaixo, extraídos de excelentes escritores modernos. 
a) “Mas agora já sabemos nos defender” (Guimarães Rosa) 
b) “Meus olhos iam se enchendo de água.” (Raquel de Queirós) 
c) “A conversa na mesa teria lhe dado suficiente prestígio para isso?” (Jorge 
Amado) 
Agora é hora de praticar! 
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17. (FCC/TRE-SP/Analista Judiciário/Estatística/2012) Está INADEQUADO o 
emprego do elemento sublinhado na frase: 
(A) No ônibus de viagem, ao qual recorro regularmente, sou quase uma ilha 
em meio às mais variadas conexões. 
(B) Ao contrário de outros tempos, já não é mais ao crepúsculo que me atenho 
em minhas viagens. 
(C) A conectividade está nos conduzindo a um destino com o qual ninguém searrisca a prever. 
(D) As pessoas absortas em suas conexões parecem imergir numa espécie de 
solidão com cujo sentido é difícil de atinar. 
(E) O cronista considera que nossas necessidades permanentes, às quais alude 
no último parágrafo, disfarçam-se em meio a tantas conexões. 
Comentário – Você deve observar a regência do termo posterior ao pronome 
relativo e, caso haja necessidade de preposição, empregá-la antes do termo que 
serve de complemento. Normalmente, o examinador até emprega uma 
preposição no lugar adequado, mas erra na escolha dessa preposição. 
Alternativa A: correta. Quem recorre recorre a algo ou a alguém. 
Alternativa B: correta. Quem se atém se atém a algo ou a 
alguém. 
Alternativa C: incorreta. Quem prevê prevê algo. Não há 
necessidade de preposição. 
Alternativa D: correta. O verbo atinar pode reger seu 
complemento com as seguintes preposições: com, em e para. 
Alternativa E: correta. Quem alude alude a algo ou a alguém. 
Resposta – C 
 
18. (FCC/TRE-SP/Analista Judiciário/Análise de Sistemas/2012) A 
conectividade está na ordem do dia, não há quem dispense a conectividade, 
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seja para testar o alcance da conectividade, seja para alçar a conectividade 
ao patamar dos valores absolutos. 
Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os 
elementos sublinhados, na ordem dada, por: 
(A) lhe dispense - testá-la o alcance - alçá-la 
(B) a dispense - lhe testar o alcance - alçá-la 
(C) a dispense - a testar no seu alcance - lhe alçar 
(D) dispense-a - testá-la o alcance - alçá-la 
(E) dispense-lhe - lhe testar o alcance - lhe alçar 
Comentário – No primeiro trecho sublinhado, temos um verbo transitivo direto 
(“dispense”) seguido de objeto direto (“a conectividade”). Portanto o pronome 
oblíquo lhe, que funciona sintaticamente como objeto indireto ao completar 
sentido de verbo, está descartado. Elimine as alternativas A e E. 
Agora, observe a presença do pronome “quem”, pois ele atrai 
o pronome oblíquo a, constituindo um caso de próclise obrigatória. Despreze, 
então, a alternativa D. 
A opção C também pode ser prontamente descartada. Note que 
o pronome oblíquo “lhe” está substituindo erroneamente o termo “a 
conectividade” no último trecho sublinhado. Trata-se de um objeto direto, função 
que o pronome oblíquo lhe está impedido de exercer. 
Vale a pena comentar o emprego do pronome “lhe” para 
substituir o termo “da conectividade”, no segundo trecho sublinhado. Além de 
funcionar como objeto indireto, esse pronome pode funcionar como adjunto 
adnominal, expressando sentido de posse. De quem é o alcance? O alcance é da 
conectividade (= lhe). 
Resposta – B 
 
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19. (FCC/TRT-6ª Região (PE)/Técnico Judiciário/Área Administrativa/2012) 
Levando-se em conta as alterações necessárias, o termo grifado foi 
substituído corretamente por um pronome em: 
(A) A Inveja habita o fundo de um vale = habitá-lo 
(B) jamais se acende o fogo = lhe acende 
(C) serviu de modelo a todos = serviu-os 
(D) infectar a jovem Aglauros = infectá-la 
(E) ao dilacerar os outros = dilacerar-lhes 
Comentário – Primeiramente, você deve identificar as funções sintáticas 
exercidas pelos termos sublinhados. Depois, analise a substituição proposto. 
Lembre-se de que o lhe funciona como objeto indireto; o e a, como objeto 
direto. 
Alternativa A: incorreta. O certo é habita-o. Somente quando o 
verbo terminar em -r, -s ou -z é que os pronomes o e a receberam a letra l 
(-lo, -la). Exemplo: cortar + a = cortá-la (o acento agudo foi empregado 
porque a forma verbal passa a ser analisada como uma oxítona terminada em 
a). 
Alternativa B: incorreta. O termo funciona como sujeito 
paciente da voz passiva sintética. Portanto não é possível a substituição pelo 
pronome “lhe”. 
Alternativa C: incorreta. O termo destacado é objeto indireto, 
portanto não admite o pronome oblíquo “os”. 
Alternativa D: correta. O termo destacado é o objeto direto do 
verbo “infectar” (perceba a terminação: –r, que desaparece e faz surgir a letra 
“l”). 
Alternativa E: incorreta. Por funcionar como objeto direto do 
verbo, o termo indicado não pode ser substituído pelo pronome “lhe”. O certo é 
diracerá-los. 
Resposta – D 
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20. (FCC/MPE-PE/Analista Ministerial/Área Jurídica/2012) Ao se substituir um 
elemento de determinado segmento do texto, o pronome foi empregado de 
modo INCORRETO em: 
(A) e mantém seu ser = e lhe mantém 
(B) é dedicado [...] a uma mulher = lhe é dedicado 
(C) reviver acontecimentos passados = revivê-los 
(D) para criar uma civilização comum = para criá-la 
(E) que provê o fundamento = que o provê 
Comentário – Você precisa fazer a relação entre a regência verbal e seu 
complemento para verificar se o pronome usado em substituição está bem 
empregado. 
Assim, incorreto está o uso do pronome “lhe” em substituição 
ao objeto direto do verbo “mantém”, o termo “seu ser”, na primeira opção. O 
correto é: e mantém-no. Só um detalhe: quando a terminação verbal é 
formada pelos sons nasais indicados por am, em, ão e õe, o pronome oblíquo 
recebe a letra n: abrem-nos, vão-nos. 
Resposta – A 
 
21. (FCC/2015/MANAUSPREV/Analista Previdenciário) Considere: 
recuperar esse valor intrínseco 
mostram numerosas oportunidades 
compreender seus mecanismos 
Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos sublinhados acima 
foram corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em: 
a) o recuperar – mostram-lhes –os compreender 
b) lhe recuperar – as mostram – compreendê-los 
c) recuperar-lhe – mostram-nas – compreender-lhes 
d) recuperá-lo – mostram-nas – compreendê-los 
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e) recuperá-lo – lhes mostram – lhes compreender 
Comentário – Você não precisa do texto para responder a esta questão. 
Observe que, no primeiro e no último segmento, as formas verbais terminam 
com “r” e o complemento delas é um objeto direto. Então, o “r” desaparece e o 
pronome oblíquo ganha a letra “l”: recuperá-lo; compreendê-los. Já no 
segundo segmento, a forma verbal termina com som nasal (“am”). Sendo assim, 
ei a substituição correta: mostram-nas. 
Resposta – D 
 
 
 
 
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22. (FCC/MPE-AP/Promotor de Justiça/2012) Ao se substituir um elemento de 
determinado segmento do texto, o pronome foi empregado de modo 
INCORRETO em: 
(A) e têm a convicção = e têm-na 
(B) que demonstra toda sua potência = que lhe demonstra 
(C) alagam as planícies= alagam-nas 
(D) só resta aos homens = só lhes resta 
(E) providenciar barreiras e diques = providenciá-los 
Comentário – O único emprego incorreto está na alternativa B. O verbo 
“demonstra” é transitivo direto; seu objeto direto é “toda sua potência”. Portanto 
o pronome que deveria ser empregado é o pronome oblíquo a: que a demonstra. 
O pronome oblíquo lhe, na função de complemento verbal,representa objeto 
indireto, como ocorre acertadamente na alternativa D. 
Alternativa A: certa. O pronome oblíquo “a” recebeu a letra “n” 
porque a forma verbal termina em som nasal, à semelhança do que ocorre na 
alternativa C. 
Alternativa E: certa. O pronome oblíquo “os” recebe a letra “l” 
porque o verbo “providenciar” termina com “r”. Essa letra desaparece e a palavra 
passa a ser analisada como oxítona terminada em a. Portanto deve ser 
acentuada. 
Resposta – B 
 
23. (FCC/MPE-AP/Técnico Ministerial/Auxiliar Administrativo) ...relataram o 
descobrimento de continentes, alimentaram amores impossíveis... 
Os elementos grifados estão corretamente substituídos por pronomes em: 
(A) relataram-no - alimentaram-nos 
(B) relataram-no - alimentaram-lhes 
(C) o relataram - alimentaram-os 
(D) os relataram - lhes alimentaram 
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(E) relataram-lhe - os alimentaram 
Comentário – De olho nos verbos “relataram” e “alimentaram”: eles são 
transitivos diretos e terminam com som nasal. Os dois elementos sublinhados 
funcionam como objetos diretos. O primeiro, com núcleo no singular 
(“descobrimento”), deve ser substituído por “no”. O segundo, com núcleo no 
plural (“amores”), deve ser substituído por “nos”. 
Resposta – A 
 
 
[...] 
 
24. (FCC/TRT-6ª Região (PE)/Técnico Judiciário/Área Administrativa/2012) 
Isso irritou Palas Atena, que já detestava a jovem porque esta a espionara 
em outra ocasião. Não admitia que a mortal fosse recompensada por outro 
deus; decide vingar- se, e a vingança é terrível: Palas Atena vai à morada 
da Inveja e ordena-lhe que vá infectar a jovem Aglauros. 
De acordo com o contexto, os pronomes grifados acima se referem, 
respectivamente, à atitude de Aglauros e a Palas Atena. 
Comentário – Aqui, o uso dos pronomes teve como finalidade estabelecer a 
coesão entre os elementos do texto. O primeiro pronome destacado retoma a 
atitude de Aglauros: concorda, mas faz exigência – o que irrita Palas Atena. O 
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segundo faz referência a Palas Atena. A ideia é a seguinte: Palas Atena (= “que”, 
pronome relativo) já detestava Aglauros(= “a jovem”) porque Aglauros(= 
“esta”) espionara Palas Atenas (= “a”) em outra ocasião. 
Resposta – Item certo. 
 
25. (FCC/MPE-PE/Técnico Ministerial/Área Administrativa/2012)Havia um tema 
urgente ...... Churchill precisava lidar enquanto era secretário da guerra: 
os constantes problemas da Irlanda. 
Preenche corretamente a lacuna da frase acima: 
(A) nos quais 
(B) do qual 
(C) com o qual 
(D) ao qual 
(E) para os quais 
Comentário – A questão trata do emprego de pronome relativo. Em casos 
assim, devemos prestar atenção na regência do verbo que surge após o 
pronome, na mesma oração da qual ambos são partes integrantes. 
O pronome relativo “o qual” retoma “tema urgente” e funciona 
como complemento do verbo “lidar”. Pense: lidar como quê?;lidar com o tema 
urgente. Notou que a preposição introduz o complemento do verbo? Logo, a 
construção deve ser esta: ...com o qual Churchill precisava lidar... 
Resposta – C 
 
26. (FCC/TRE-SP/Técnico Judiciário/2012) Na arte dos mamulengos, tornaram-
se célebres alguns artistas, ... 
Preenche corretamente a lacuna da frase acima: 
(A) do nome deles que todos lembram 
(B) de cujo nome todos se lembram 
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(C) cujo o nome todos lembram 
(D) deles todos lembram os nomes 
(E) do qual os nomes se lembram de todos 
Comentário – Você precisa notar a relação de pertencimento que existe entre 
os termos “alguns artistas” e “nome”: o nome dos artistas. Esse tipo de relação 
entre os termos antecedente e consequente só é estabelecida pelo pronome 
relativo cujo. Mas isso não é tudo. Observe ainda dois aspectos: a regência do 
verbo que surge após o relativo: quem se lembra se lembra de algo (a 
preposição deve ser empregada antes do pronome); e a impossibilidade de 
haver artigo antes e depois do cujo (o cujo, cujo o). Portanto a sentença 
corretamente escrita deve ser esta: Na arte dos mamulengos, tornaram-se 
célebres alguns artistas, de cujo nome todos se lembram. Em outras palavras, 
a informação é a seguinte: todos se lembram do nome de alguns artistas. 
Resposta – B 
 
27. (FCC/TCE-AM/ACE/Auditoria de Obras Públicas/2012) À época de Nabuco, 
os Estados Unidos despontavam já como um país poderoso, o moralismo 
desse país representando, no entanto, um entrave para que se 
promovesse nesse país uma disputa eleitoral em alto nível. 
Evita-se a viciosa repetição de palavras na frase acima substituindo-se, de 
modo adequado, as expressões sublinhadas, respectivamente, por: 
(A) cujo moralismo representaria - lá se promovesse 
(B) aonde o moralismo representa - ali se promova 
(C) no qual o moralismo representasse – neles se promovam 
(D) em cujo moralismo representa-se – neste se promovesse 
(E) conquanto seu moralismo representa - lá se promova 
Comentário – Observe a relação de pertencimento existente “moralismo” e 
“Estados Unidos” (termo retomado anaforicamente pela expressão “desse 
país”). Qual o pronome que expressa essa relação entre os termos antecedente 
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e consequente? Acertou se você disse “cujo”. Isso nos ajuda a eliminar as 
alternativas B, C e E. O que dizer agora da alternativa D, que também apresenta 
o pronome “cujo”. Repare a preposição “em” antes do pronome. A relação 
sintática do segmento não apresenta termo posterior ao pronome relativo que 
exija, por conta de sua regência, o emprego de tal preposição. Além disso, na 
sequência não faz sentido o uso do pronome “neste”. Veja: ...para que neste 
se promovesse...Neste o quê? – pergunto eu a você. Lembre-se também de que 
(n)este faz referência ao que vai ser dito (coesão catafórica). Portanto a 
primeira alternativa realmente é a única que serve como resposta. O advérbio 
“lá” funciona como elemento de coesão e aponta para “Estados Unidos”. 
Resposta – A 
 
28. (FCC/TCE-AM/Analista de Controle Externo/2012) O que caracteriza essa 
luta é a crueza da publicidade a que todos os que entram nela estão 
expostos. 
A frase acima permanecerá correta caso se substituam os elementos 
sublinhados, respectivamente, por: 
a) de que - se confrontarão 
b) pela qual - se sujeitarão 
c) com a qual - não resistirão 
d) à qual - estão sujeitos 
e) de cuja - estão submetidos 
Comentário – Em “a que”, temos preposição e pronome relativo. A preposição 
foi exigida pelo particípio “expostos” (exposto a quê?). O pronome relativo 
retoma o antecedente “crueza”. 
Para “matar” a questão você precisa notar a regência da 
expressão que substituirá o termo “expostos”, pois a preposição é fundamental 
nesse caso: 
– quem se confrontará se confrontará com...; 
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– quem se sujeitará se sujeitará a...; 
– quem não resistirá não resistirá a...; 
– quem está sujeito está sujeito a...(eis aqui uma boa indicaçãoda resposta); 
– quem está submetido está submetido a... 
Sabemos que o relativo que pode ser substituído por a qual, as 
quais, o qual e os quais. Como o referente do pronome está no feminino 
singular, a troca adequada é por a qual – o que faz surgir a crase: a + a qual 
= à qual. 
Note-se também que o relativo que não é substituído por cujo. 
Isso nos permite eliminar prontamente a opção E. 
Resposta – D 
 
29. (FCC/TRF-5ª Região/Técnico Judiciário/2013) O segmento grifado foi 
substituído por um pronome de modo INCORRETO em: 
a) publicou Um estudo em vermelho = o publicou 
b) fazer as pessoas acreditarem = fazê-las acreditarem 
c) resolveu tentar a sorte = resolveu tentá-la 
d) citar os três detetives fictícios mais famosos = citar- lhes 
e) tivera mais sucesso na medicina = tivera-o 
Comentário – A incorreção encontra-se na letra D. O verbo “citar” é transitivo 
direto (citar quem/o quê). Seu complemento deve ser um objeto direto. O 
pronome oblíquo lhe não desempenha essa função sintática, mas sim a de 
objeto indireto. Eis a correção: citá-los. 
Resposta – D 
 
30. (FCC/2014/Metrô-SP/Administrador) Estão plenamente adequados o 
emprego e a colocação dos pronomes na frase: 
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a) Ao falar sobre viagens de metrô e avião, lhes notou o autor certa 
semelhança, o que o permitiu estabelecer algumas analogias entre as 
mesmas. 
b) Ninguém sabe por que ele se vale tanto do celular, utilizando-lhe mesmo 
em viagens rápidas de metrô. 
c) Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as 
afugentassem as asas da aeronave. 
d) Uma viagem por dentro de nós - somente realizamo-na quando dispostos a 
ficar sós conosco mesmos. 
e) A razão por que ela não dispõe-se à prática da interiorização é o receio de 
que isso obrigue-lhe a enfrentar seus fantasmas. 
Comentário – Alternativa A: errada. O pronome “lhes” não pode iniciar a 
oração, por oblíquo átono. Também o pronome “mesmas” está empregado 
inadequadamente. Ele não pode substituir nomes. O certo seria, por exemplo, 
“estabelecer algumas analogias entre elas”. 
Alternativa B: errada. O verbo “utilizando” pede um objeto 
direto como complemento. O “lhe” não pode desempenhar essa função sintática. 
Eis a correção “utilizando-o”. 
Alternativa C: certa. O verbo ver pede objeto direto como seu 
complemento. Essa função é exercida pela forma “las”, que substitui “as 
nuvens”. Quando um verbo termina com R, S ou Z, os pronomes O e A assumem 
as formas LA e LO (no singular ou plural conforme o caso). 
Alternativa D: errada. A palavra “somente” atrai o pronome 
obliquo representado pela forma “na”. Trata-se de um caso obrigatório de 
próclise: “somente a realizamos”. 
Alternativa E: errada. Primeiro erro: o pronome “se” deve ser 
empregado antes do verbo, atraído pelo advérbio “não”: “não se dispõe”. 
Segundo erro: o pronome “lhe” não pode funcionar como objeto direto. Melhor 
seria o seguinte: “que isso a obrigue a enfrentar seus fantasmas”. 
Resposta – C 
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Mais adiante estão as questões comentadas nesta aula. O gabarito 
vem logo depois, sem os comentários. 
Fique com Deus e bons estudos! 
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1. (FCC/TRT-1ª Região (RJ)/Técnico Judiciário/2013) A substituição do 
elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários 
ajustes, foi realizada de modo INCORRETO em: 
(A) acreditava incutir o ardor = acreditava incuti-lo 
(B) Nada superará a beleza = Nada lhe superará 
(C) não correspondera a seu sonho = não lhe correspondera 
(D) resolve o problema da vida = resolve-o 
(E) para ilustrar essa perplexidade = para ilustrá-la 
 
2. (FCC/TRT-18ª Região (GO)/Analista Judiciário/2013) A substituição do 
elemento grifado pelo pronome correspondente foi realizada de modo 
INCORRETO em: 
(A) sem levar em consideração os rótulos = sem levá-los em consideração 
(B) capaz de abstrair um conceito geral = capaz de abstraí-lo 
(C) suprissem suas necessidades = suprissem-nas 
(D) conferem “consciência” a criaturas = conferem-lhes consciência 
(E) que reconhecem seus parentes consanguíneos = que lhes reconhecem 
 
3. (FCC/AL-PE/Analista Legislativo/Comunicação Social/2014) Considerada a 
norma culta escrita, há correta substituição de estrutura nominal por 
pronome em: 
a) Agradeço antecipadamente sua resposta // Agradeço-lhes 
antecipadamente. 
b) do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica. // do verbo fabricar se 
extraiu-lhe. 
c) não faltam lexicógrafos // não faltam-os. 
d) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria de conhecê-las. 
Lista das Questões Comentadas 
 
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e) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela. 
 
4. (FCC/PGE-BA/Assistente de Procuradoria/2013) Considere: Os passageiros 
do ônibus ...... as muitas pessoas viajavam, tinham ...... celulares que 
ficavam ligados. Usavam ...... aparelhos para falar em voz alta com os 
amigos, perturbando os que desejavam viajar em paz; ...... perdiam o 
sossego e ...... os ignoravam. 
Preenchem, adequadamente, as respectivas lacunas do texto, os seguintes 
pronomes: 
(A) onde - delas - tais - estes - aqueles 
(B) no qual - delas - esses - aqueles - estes 
(C) que - seus - esses - eles - aqueles 
(D) em que - seus - esses - estes - aqueles 
(E) cujas - delas - tais - aqueles - esses 
 
Na margem esquerda do rio Amazonas, entre Manaus e Itacoatiara, foram 
encontrados vestígios de inúmeros sítios indígenas pré-históricos. O que muitos 
de nós não sabemos é que ainda existem regiões ocultas situadas no interior da 
Amazônia e um povo, também desconhecido, que teria vivido por aquelas 
paragens, ainda hoje não totalmente desbravadas. 
Em 1870, o explorador João Barbosa Rodrigues descobriu uma grande necrópole 
indígena contendo vasta gama de peças em cerâmica de incrível perfeição; teria 
sido construída por uma civilização até então desconhecida em nosso país. 
Utilizando a língua dos índios da região, ele denominou o sítio de Miracanguera. 
A atenção do pesquisador foi atraída primeiramente por uma vasilha de 
cerâmica, propriedade de um viajante. Este informante disse tê-la adquirido de 
um mestiço, residente na Vila do Serpa (atual Itacoatiara), que dispunha de 
diversas peças, as quais teria recolhido na Várzea de Matari. Barbosa Rodrigues 
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suspeitou que poderia se tratar de um sítio arqueológico de uma cultura 
totalmente diferente das já identificadas na Amazônia. 
Em seu interior as vasilhas continham ossos calcinados, demonstrando que a 
maioria dos mortos tinham sido incinerados. De fato, a maior parte dos despojos 
dos miracangueras era composta de cinzas. Além das vasilhas mortuárias, o 
pesquisador encontrou diversas tigelas e pratos utilitários, todos de formas 
elegantes e cobertos por uma fina camada de barro branco, que os arqueólogos 
denominam de “engobe",tão perfeito que dava ao conjunto a aparência de 
porcelana. Uma parte das vasilhas apresentava curiosas decorações e pinturas 
em preto e vermelho. Outro detalhe que surpreendeu o pesquisador foi a 
variedade de formas existentes nos sítios onde escavou, destacando-se certas 
vasilhas em forma de taças de pés altos, as quais lembram congêneres da Grécia 
Clássica. 
[...] 
(Adaptado de: Museu Nacional do Rio de Janeiro. Disponível em: https://saemuseunacional.wordpress.com. 
SILVA, Carlos Augusto da. A dinâmica do uso da terra nos locais onde há sítios arqueológicos: 
o caso da comunidade Cai N'água, Maniquiri-AM / (Dissertação de Mestrado) - UFAM, 2010) 
5. (FCC/2015/MANAUSPREV/Técnico Previdenciário) 
...que os arqueólogos denominam de “engobe”... (3º parágrafo) 
...onde escavou, destacando-se certas vasilhas... (3º parágrafo) 
... que dispunha de diversas peças... (2º parágrafo) 
Os pronomes sublinhados nas frases acima referem-se, respectivamente, 
a: 
a) tigelas e pratos utilitários - sítios - Vila do Serpa 
b) fina camada de barro branco - formas - mestiço 
c) formas elegantes - formas - Vila do Serpa 
d) fina camada de barro branco - sítios - mestiço 
e) tigelas e pratos utilitários - sítios - mestiço 
 
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6. (FCC/2014/TRT-10ª Região (RJ)/Analista Judiciário) As expressões onde e 
em cujo preenchem corretamente, na ordem dada, as lacunas da seguinte 
frase: 
a) ...... iriam os artistas da época, senão ao Rio, atrás do sucesso artístico 
...... todos queriam alcançar e se realizar. 
b) Rodado na cidade do Rio de Janeiro, ...... se viviam algumas tensões 
políticas, o filme provocou um grande debate, ...... calor muita gente 
mergulhou. 
c) O filme Rio, 40 graus foi exibido no ano de 1955, ...... a atmosfera política 
propiciaria um período de realizações ...... o maior responsável seria o novo 
presidente da República. 
d) Ao realizar Rio, zona norte, filme ...... Nelson Pereira dos Santos lançou 
em 1957, o cineasta dava sequência a um filme anterior, ...... valor já fora 
reconhecido. 
e) O Rio era uma cidade ...... muitos buscavam para viver melhor, a capital 
...... esplendor todos os cariocas se orgulhavam. 
 
7. (FCC/2015/MANAUSPREV/Técnico Previdenciário) O elemento em destaque 
está empregado corretamente em: 
a) A árvore é símbolo recorrente com que fazemos uso para falar de meio 
ambiente. 
b) A natureza, por cuja preservação lutamos, nega-se, no entanto, a ser 
domesticada. 
c) Natureza e arte não são elementos estanques, esta faz a que melhor 
compreendamos aquela. 
d) Cada vez mais o mundo tecnológico nos afasta da natureza em que 
fazemos parte. 
e) As obras de arte de que se tenta retratar a natureza, emprestam-lhe voz 
humana. 
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8. (FCC/2014/TRT-16ª Região/Técnico Judiciário) O elemento em destaque 
está empregado corretamente em: 
a) Mais que o luxo do produto, é a aparência de luxo de que conta para os 
consumidores. 
b) Os produtos e as marcas permitem com que as pessoas adquiram a 
visibilidade desejada. 
c) A visibilidade é uma das características pelas quais se estrutura a 
sociedade de consumo. 
d) Quanto mais se tem a impressão em que se é visto com os novos produtos, 
mais se quer adotá-los. 
e) Nas sociedades por cuja ordem social é abalada com guerras, a ostentação 
é particularmente visível. 
 
9. (FCC/2016/TRT-14ª Região – RO e AC/Analista Judiciário) Está plenamente 
adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados em: 
a) Ele não se dispõe à abandonar os jogos eletrônicos, mas volta e meia fica 
atento às histórias que lhe narram. 
b) Mesmo àqueles meninos estudiosos não falta tempo para os joguinhos 
eletrônicos com cujos se entretêm. 
c) A conexão da qual eles permanecem interligados permite-lhes 
conversarem todo o tempo à muita distância. 
d) As narrativas clássicas, a cuja mágica oralidade sentimo-nos presos, 
competem com os meios da informática. 
e) Cabe à plateia de um contador de histórias participar ativamente da 
narração em cuja se acha envolvida. 
 
10. (FCC/PGE-BA/Assistente de Procuradoria/2013) Os pronomes de 
tratamento estão empregados corretamente em: 
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(A) Espera-se que, no Brasil, Sua Santidade, o Papa Francisco, seja recebido, 
com o devido respeito, pelos jovens. 
(B) O advogado assim se pronunciou perante o juiz: - Peço a Vossa Senhoria 
que ouça o depoimento desta nova testemunha. 
(C) Senhor Chefe do Departamento de Pessoal, dirijo-me a Vossa Excelência, 
para solicitar o abono de minhas faltas. 
(D) Vossa Majestade, a rainha da Inglaterra, foi homenageada por ocasião do 
aniversário de seu reinado. 
(E) Refiro-me ao Ilustríssimo Senhor, Cardeal de Brasília, ao enviar-lhe as 
notícias do Conclave. 
 
11. (FCC/PGE-BA/Assistente de Procuradoria/2013) Os pronomes estão 
empregados corretamente em: 
(A) Se observa muita falta de educação nos ônibus onde, muitas vezes, se 
desrespeita o direito de os passageiros viajarem em paz. 
(B) Observa-se muita falta de educação nos ônibus onde desrespeita-se, muitas 
vezes, o direito de os passageiros viajarem em paz. 
(C) Se observa muita falta de educação nos ônibus onde, muitas vezes, não 
respeita-se o direito de os passageiros viajarem em paz. 
(D) Se observa muita falta de educação nos ônibus em que não respeita-se, 
muitas vezes, o direito de os passageiros viajarem em paz. 
(E) Observa-se muita falta de educação nos ônibus em que, muitas vezes, não 
se respeita o direito de os passageiros viajarem em paz. 
 
12. (FCC/PGE-BA/Assistente de Procuradoria/2013) A boa educação dos filhos 
deve começar em casa, mas, se os pais ......, como poderão ...... uma 
educação adequada, para ...... a um melhor convívio social. 
A alternativa que preenche corretamente as lacunas é: 
(A) não tiveram ela - transmitir a eles - capacitar-lhes 
Língua Portuguesa para ALESE 
Aula 01– Pronomes: Classificação, Emprego e Colocação 
Prof. Albert Iglésia 
 
 
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(B) não a tiveram - transmitir a eles - capacitar-lhes 
(C) não lha tiveram - transmitir-lhe - capacitá-los 
(D) não a tiveram - transmitir-lhes - capacitá-los 
(E) não tiveram-na - transmitir-lhes - capacitar-lhes 
 
13. (FCC/2014/Sefaz-RJ/Auditor Fiscal da Receita Estadual) Ao se defrontar 
com a História, Saramago submete a História a uma rigorosa análise, 
considerando a História como um discurso, atribuindo à História certo 
caráter ficcional, que compromete a transparência da História. 
Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os 
elementos sublinhados, na ordem dada, por: 
a) submete-lhe - a considerando - atribuindo-a - compromete-lhe a 
transparência 
b) submete-a - considerando-a - atribuindo-lhe - lhe compromete a 
transparência 
c) lhe submete - considerando-a - atribuindo-lhe - compromete-lhe a 
transparência 
d) a submete - considerando-lhe - atribuindo-a - lhe compromete a 
transparência 
e) submete-a - a considerando - atribuindo-na - lhe compromete a 
transparência 
 
14. (FCC/2014/AL-PE/Analista Legislativo) Considerada a norma culta escrita, 
há correta substituição de estrutura nominal por pronome

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