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Fatos Históricos do SUS
Índios sucumbiram à febre amarela
Quando os colonizadores invadiram o Brasil trouxeram com eles as mais variadas doenças desde então desconhecidas pelos habitantes nativos dessa época que eram os Índios. Tais habitantes não tinham imunidade nem conhecimentos medicinais mais aprofundados para tratar tais enfermidades. Sendo também que não tinham hábitos higiênicos. Os colonizadores trouxeram consigo muitas doenças mas também trouxeram uma cultura evoluída em todos os aspectos principalmente na área da saúde algo completamente novo para os índios onde seus conhecimentos eram restritos a culturas e rituais do seu povo . Eles não tinham noções de higiene e imunidade sendo assim ficaram completamente vulneráveis as mais diversas infecções causadas pelos vírus e bactérias que os colonizadores trouxeram. A mais terrível e que atingiu de forma diretamente os índios foi a Febre amarela que é uma doença viral aguda causada pelo vírus da febre amarela. Na maior parte dos casos, os sintomas incluem febre, calafrios, perda de apetite, náuseas, dores de cabeça e dores musculares, principalmente nas costas Os sintomas geralmente melhoram ao fim de cinco dias. Em algumas pessoas, no prazo de um dia após os sintomas melhorarem, a febre regressa, aparecem dores abdominais e as lesões no fígado causam icterícia Quando isto ocorre, aumenta a chance do indivíduo apresentar o quadro de insuficiência renal. Tal situação foi completamente assustador para os índios daquela época pois eles não tinham nem um conhecimento cientifico sobre a enfermidade. Sendo assim foram as principais vítimas tendo a um número elevado de óbitos em suas aldeias.
Em 1850 Epidemia da febre amarela houve no rio de janeiro a criação da junta central de saúde publica percussora do ministério da saúde.
Os primeiros focos de febre amarela na cidade do Rio de Janeiro foram encontrados em Dezembro de 1849, uma vez que, supostamente, a doença era transmitida por meio da barca norte-americana Navarro. Estudos elaborados nesta época, como os do médico José Pereira Rego, nos indicam que, em um primeiro momento, houve relutância por parte da Academia Imperial de Medicina em diagnosticar os casos da doença. Porém, já no inicio de 1850, percebemos que a doença estava disseminada na Cidade e adquiria caráter epidêmico. Os motivos e as causas? Conforme já mencionamos acima, eram um mistério para a medicina da época, o que conduzia os médicos a calorosas discussões na Academia Imperial de Medicina acerca do contágio ou infecção da febre amarela. Essa epidemia rapidamente se espalhou e afetou toda a Cidade, fazendo até mesmo com que a medicina se “modernizasse” (BENCHIMOL, 1990:115) no sentido de buscar soluções para as epidemias. Algumas dessas soluções diziam respeito também a mudanças na forma de viver da população e até mesmo na intervenção de como estava dividido o espaço urbano. Nesse momento, já se discutia a questão da insalubridade. Os cortiços e as habitações irregulares eram considerados como insalubres e pestilentos; a higiene doméstica também era considerada fator de risco. Dessa forma, os médicos sugeriam que as casas deveriam ter encanamento próprio para água e esgoto a fim de se “espantar” as doenças. A desordem urbana também era uma das questões levantadas pelos médicos. A quantidade de fatores e possíveis causas da doença demonstram que, sem dúvidas, havia a dificuldade em diagnosticá-la e de definir a sua origem. Portanto, logo foi associada aos padrões de higiene da Cidade e ao clima quente, propenso aos miasmas. Com a febre amarela assolando a cidade e com as questões supracitadas, medidas emergenciais precisaram ser adotadas pelo Império na tentativa de controlar e desvendar a misteriosa doença. Assim, foi delegada à Academia Imperial de Medicina e aos professores da Escola de Medicina a responsabilidade de formular um plano para combater esse mal. Como tentativa de controlar a epidemia foi criada a Comissão Central de Saúde Pública em fevereiro de 1850, substituída por decreto, de 14 de setembro de 1850, como Junta e Hygiene Pública (ALMANAK LAEMMERT,1851:244.Supplemento), ocupando sua presidência os médicos Dr. Francisco de Paula Cândido, Dr. Joaquim Candido Soares de Meireles, Dr. Antonio Felix Martins, Coronel Antonio José Ramos, Jacintho Rodrigues Pereira Reis, e tendo como secretário o Dr. Herculano Augusto Lassance Cunha. Tal órgão, a partir de um novo decreto de 29 de setembro de 1851, foi regulamentado e denominado como Junta Central de Hygiene Pública (MARCILIO 1993), cuja responsabilidade, em suma, era propor medidas que mantivesse estável e equilibrada a saúde pública e que melhorasse o estado sanitário da Cidade. De acordo com a historiadora Tânia Salgado Pimenta, a Junta funcionava da seguinte maneira: . [...] “Para cumprir essas tarefas, a Junta contaria com os seus delegados, as autoridades judiciárias e policiais e os fiscais da Câmara Municipal”. Contudo, a forma como deveria funcionar só foi detalhada pelo regulamento de setembro de 1851, a partir do qual passou a ser denominada Junta Central de Higiene Pública. Desse modo, algumas funções, antes da alçada da Inspeção de Saúde do Porto, e muitas outras, incluídas entre as responsabilidades das Câmaras Municipais, foram centralizadas na Junta, que coordenava, na capital do Império, as comissões provinciais. Além de constituir uma resposta às necessidades do momento, a mudança estava em acordo com o processo de centralização iniciado na década de 1840.
1860 Surgiu em salvador a Escola Tropicalista Baiana.
A formação da Escola Tropicalista Baiana partiu das iniciativas dos médicos estrangeiros radicados na Província da Bahia - Otto Edward Henry Wucherer, de descendência luso-germânica, John Ligertwood Paterson, de origem escocesa e José Francisco da Silva Lima, português. Com base em conhecimentos médicos europeus, as investigações realizadas por esse grupo seriam expressão das novas disciplinas que surgiam durante o século XIX (anatomia patológica, parasitologia e bacteriologia). Contrapunham-se, assim, ao ensino médico oficial, representado na época pela Faculdade de Medicina da Bahia e pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, que ainda fundamentavam-se na teoria miasmática para explicarem a etiologia das doenças, pressupondo que o solo produzia emanações causadoras de doenças que acometiam as populações. O grupo localizado na cidade de Salvador, Bahia, acabava, assim, por desafiar a tradição do ensino e da prática médica local baseada na reprodução do saber médico europeu, principalmente de origem francesa, desvinculado das singularidades da realidade brasileira. As primeiras reuniões da denominada Escola Tropicalista Baiana, ocorreram na residência de John Ligertwood Paterson, sendo quinzenais e noturnas. Posteriormente, as sessões se efetuaram alternadamente na casa de cada um dos três. Inicialmente além desses médicos fundadores, o grupo contou com a assistência de mais quatro facultativos: o cirurgião Manuel Maria Pires Caldas, o clínico Ludgero Ferreira e os professores da Faculdade de Medicina da Bahia Antônio José Alves (pai do poeta Castro Alves e professor de cirurgia) e Antônio Januário de Faria (professor de clínica médica). Participavam ainda do grupo, dois médicos estrangeiros: Thomas Wright Hall, que trabalhava com a comunidade britânica, e Alexander Ligertwood Paterson, irmão de John Ligertwood Paterson. Nessas reuniões, suas discussões científicas eram baseadas na anatomia patológica e no uso pioneiro de microscópio no Brasil. Mais tarde, alguns estudantes da Faculdade de Medicina da Bahia como Antônio Pacífico Pereira (1846-1922); seu irmão, Manuel Victorino Pereira (1853-1902) e Raimundo Nina Rodrigues (1862-1906) integraram-se à Escola Tropicalista. 
Dentre os principais trabalhos dos "tropicalistas" publicados neste periódico destacaram-se os de Otto Edward Henry Wucherer: "Sobre a moléstia vulgarmente denominada opilação ou cansaço"(n. 3, 4, 5 e 6 do vol. I ,1866); "Notícia preliminar sobre vermes deuma espécie ainda não descrita, encontrados na urina de doentes de hematúria intertropical no Brasil" (Ano III, n. 57, 15 de dezembro de 1868); "Sobre a hematúria no Brasil" (5 artigos. Ano IV, n. 76,77, 78, 79 e 80, set.-nov. de 1869). José Francisco da Silva Lima publicou cerca de vinte comunicações sobre o beribéri sob o título de "Contribuição para a história de uma moléstia que reina atualmente na Bahia, sob a forma epidêmica, e caracterizada por paralisia, edema e fraqueza geral" (1866-1868). Em 1872 essas comunicações foram publicadas em forma de livro com o título "Ensaio sobre o beribéri no Brasil".
Além dessa temática, periodicamente era publicada uma seção que era uma sinopse de desenvolvimento da área de ginecologia e obstetrícia, na qual eram revistos alguns escritos dos médicos norte-americanos e europeus sobre essa especialização médica, incluindo na seção bibliográfica do jornal uma bibliografia atualizada de publicações recentes sobre doenças de mulheres.
EM 1895 A Lombardia (Marinha Italiana) chega ao porto do Rio de Janeiro
As doenças infecciosas eram muito frequentes na capital federal daquela época que era , o Rio de Janeiro. Estavam ali a febre amarela, a peste, a varíola, a tuberculose. A tripulação de um navio que chegara da Itália ao porto do Rio de Janeiro foi mortalmente atingida por uma dessas doenças infecciosas daquela época.
Este navio da Marinha italiana, em visita de cortesia ao Brasil, tinha 340 tripulantes; todos, menos sete, contraíram a febre amarela e 234 morreram. Notícias como essas se espalhavam e logo o porto do Rio de Janeiro começou a ser evitado pelas companhias de navegação internacional. Resultado: o principal produto do Brasil, a grande fonte de divisas, que era o café, não podia ser exportado. O País não tinha como pagar sua dívida externa, que era enorme, e o governo Rodrigues Alves decidiu tomar providências. Naquela época assumiu a Diretoria de Saúde Pública (antecessora do Ministério da Saúde) o jovem cientista Oswaldo Cruz, que tinha estagiado em Paris e estava familiarizado com os progressos da microbiologia, decorrentes dos trabalhos de Louis Pasteur e seus discípulos. Louis Pasteur nasceu em 1822 na cidade de Doler região leste da França no dia 27 de dezembro foi um cientista, químico e bacteriologista francês que revolucionou os métodos de combate às infecções. Entre outros trabalhos, estudou a fermentação do vinho e da cerveja, descobriu o processo de “pasteurização” do leite e criou a vacina contra a hidrofobia ou “raiva”. Pasteur realizou diversas pesquisas e descobertas. Enquanto era estudante começou seus estudos ópticos de cristais do ácido tartárico que foram levados à Academia Francesa de Ciências. Realizou estudos na indústria vinícola, e como resultado desenvolveu a teoria da fermentação como consequência da ação de micróbios, trabalho que foi apresentado a Societé de Science de Lille. Descobriu o processo de conservação de alimentos que se tornou conhecido como “pasteurização”, aperfeiçoado a partir dos trabalhos sobre fermentação. Em 1862 foi eleito membro da Academia Francesa de Ciências.
Convencido de que as moléstias infecciosas deviam ser provocadas por micróbios, em 1881 viu a confirmação de sua teoria isolando o micróbio de uma doença bovina - o carbúnculo. Em 6 de julho de 1885 aplicou pela primeira vez sua vacina contra a hidrofobia “raiva”, salvando um menino de 9 anos. Em 1888 viu seu sonho ser realizado com a inauguração do centro de pesquisas inteiramente dedicado ao estudo de doenças infecciosas – o “Instituto Pasteur de Paris”.
Louis Pasteur faleceu em Marnes-la-Coquette, na França, no dia 28 de setembro de 1895.
Em 1900 Grandes Epidemias.
. Febre Amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela. A Transmissão
  Ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da África e é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação é idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são os mesmos — a diferença está apenas nos transmissores. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus e do gênero Sabethes. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue). A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Além do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer outros vertebrados. Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre de forma inapetente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. O macaco não transmite a doença para os humanos, assim como uma pessoa não transmite a doença para outra. A transmissão se dá somente pelo mosquito. Os macacos ajudam a identificar as regiões onde estão acontecendo à circulação do vírus. Com estes dados, o governo distribui estrategicamente as vacinas no território nacional. Existem atualmente dois tipos de febre amarela : A Urbana e a Silvestre O vírus que causa a febre amarela urbana ou a silvestre é exatamente o mesmo. Isso significa que os sinais, sintomas e evolução da doença são exatamente os mesmos. Tudo igual. A diferença está “apenas” nos mosquitos transmissores e na forma de contagio. A febre amarela silvestre é transmitida por mosquitos (Haemagogus e o Sabethes) que vivem nas matas e na beira dos rios. Estes mosquitos picaram macacos contaminados e depois picaram pessoas que adoeceram. Por isso há relato de mortes de macacos nas regiões acometidas. A febre amarela urbana não existe no Brasil desde 1942 e é transmitida  quando um mosquito urbano, o Aedes aegypti, pica uma pessoa doente e depois pica outra pessoa susceptível, transmitindo a doença. Exatamente como acontece com a dengue, zika e chikungunya. A febre Amarela tem esse nome porque um dos sinais de gravidade da doença é a icterícia, que deixa os olhos e a pele das pessoas com um tom mais amarelado. Os sintomas iniciais são como os de uma gripe mais forte, com febre, dores pelo corpo, dor de cabeça, mal estar, enjoo e vômitos. Depois de uns 2, 3 dias as pessoas podem melhorar ou evoluir para as formas mais graves, com acometimento do fígado e dos rins. Aí aparece a icterícia e sinais de hemorragia como sangramentos de mucosas. Felizmente as formas mais graves são mais raras e a maioria dos pacientes evolui para a cura. Quem teve a doença fica imune para o resto da vida. O diagnostico é feito através dos sintomas que o paciente apresenta.
. Peste 
A peste bubônica é uma doença há muito conhecida pela humanidade. Com epidemias recorrentes desde a Antiguidade, a peste assolou as populações, produzindo efeitos demográficos, políticos, culturais e religiosos incomensuráveis. No final da Idade Média, ocorreram grandes epidemias de peste, em toda a Europa. Trazida, provavelmente, do Oriente, atacou, em 1347, as cidades italianas de Gênova e Florença, de onde, seguindo as rotas de comércio, espalhou- se por toda a Europa, da Península Ibérica às Ilhas Britânicas, da Europa Central à Península Nórdica1 . O que a história registra como a Peste Negra, que devastou a Europa, de 1348. A comunicação oficial da existência de peste na cidade do Porto foi feita emagosto de 1899. O governo brasileiro, imediatamente, tomou medidas para defender o país contra a sua invasão: estabeleceu que todos os navios, saídos de portos portugueses, como também do porto espanhol de Vigo, a partir do dia 1º de agosto, submeter-se-iam a uma quarentena de 20 dias e estariam sujeitos a desinfecções rigorosas. Em meados de setembro, o governo foi informado da existência da peste no Paraguai. A notícia do aparecimento da peste no Paraguai “explodiu como uma ameaça assombrosa”13. Essa conjuntura excepcional requeria medidas, também, excepcionais. Assim, os portos brasileiros foram fechados às embarcações procedentes do Paraguai, por portaria de 21 de setembro de 1899. No dia 15 de outubro, na cidade de Santos, surgiram “casos de uma moléstia grave, de sintomatologia estranha e semelhante à peste bubônica”, principalmente pela presença de importantes adenites. A investigação desses casos foi feita por Adolfo Lutz e Vital Brasil, respectivamente, diretor e assistente do Instituto Bacteriológico de São Paulo. Os dois pesquisadores utilizaram os, então ainda recentes, conceitos advindos das descobertas de Pasteur e concluíram que se tratava de peste bubônica. Desse modo, constituiu-se, provavelmente, a primeira investigação de um surto de doença desconhecida, realizada no país, que utilizou as novas bases microbiológicas. Notificada a peste na cidade de Santos, o Ministério da Justiça e Negócios Interiores expediu portaria, fechando os outros portos brasileiros a todas as embarcações provenientes de Santos, com o intuito de circunscrever a epidemia, bem como comunicou internacionalmente à existência da peste, em território brasileiro. A cidade de Santos, sob quarentena, gerou intenso debate político e reações, pelos prejuízos sociais e econômicos produzidos por essa medida. O governo brasileiro, por considerar a situação de extrema gravidade, decidiu enviar um bacteriologista à cidade de Santos, para realizar estudos que confirmariam ou refutariam o diagnóstico de peste. Assim foi designado o Dr. Oswaldo Cruz, recém-chegado do Instituto Pasteur, de Paris, após três anos de especialização em bacteriologia. Ao mesmo tempo, o diretor de Saúde Pública designou um de seus assistentes, o Dr. Pereira das Neves, para investigar a origem da peste, em Santos, e “examinar a regularidade de funcionamento dos aparelhos e dispositivos sanitários a serviço das autoridades estaduais” 18. 18 Relatórios apresentado ao presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, pelo Dr. Epitácio As pesquisas epidemiológicas de Pereira das Neves identificaram dois episódios de mortandade de ratos, na cidade: uma, em fins de julho, e outra, na segunda quinzena de setembro. Não ocorrera destruição proposital dos ratos, portanto, a mortandade verificada representava a existência de uma doença transmissível entre esses animais. Entre uma e outra epizootia, houve uma demanda elevada de adultos e crianças que apresentavam adenites, em forma benigna, e de outros, que apresentavam bubões, ao posto médico municipal. Mas o diagnóstico diferencial oscilou entre a febre perniciosa linfática e a febre amarela. Oswaldo Cruz, com seu estilo pasteuriano19, chegou a Santos, na noite do dia 23 de outubro, dirigindo-se, imediatamente, para o Hospital de Isolamento, onde instalou um laboratório, com material cedido por Lutz e Vital Brasil, enquanto aguardava o seu próprio equipamento, que chegou, poucos dias depois. Examinou minuciosamente cinco doentes, mas nenhum deles “constituía um bom espécimen para um estudo bacteriológico”20, ou por estarem em convalescença ou por terem se submetido ao tratamento com o soro de Yersin. O segundo doente examinado, de 12 anos de idade, internou-se no Hospital de Isolamento, na noite do dia 24 de outubro, apresentando calafrios, cefalalgia, febre e ingurgitamento doloroso dos gânglios inguinais e crurais direitos. Oswaldo Cruz descreve as técnicas bacteriológicas utilizadas, no exame desse paciente ― tanto a bacterioscopia direta quanto a inoculação em cobaia ―, e o resultado demonstrou a presença de inúmeros coco bacilos. A cobaia e o paciente vieram a falecer, com todos os sintomas e lesões, descritas na septicemia pestosa . 
Oswaldo Cruz, nesse momento, viu a oportunidade de criar um instituto soroterápico, ou melhor, institutos soroterápicos, no país, e a configuração desse novo espaço significariam “a demarcação de um território do saber”22. A presença da peste, no país, justificava plenamente a construção desses institutos para produção do soro antipestoso, o que significaria a materialidade da ciência. Reconhecida, incontestavelmente, a presença da peste, na cidade de Santos, as providências adotadas pelo governo de São Paulo, no sentido de combater com energia a epidemia, em seu nascedouro, foram o isolamento compulsório dos doentes, o sequestro das respectivas famílias, a desinfecção das casas, a restrição das comunicações com as localidades sem epidemia e a criação de um cordão sanitário, fiscalizando as estradas, os registros dos recém-chegados e a observação médica dos fugitivos e transeuntes. Por fim, de 14 de outubro até 28 de dezembro, data da última entrada, foram recolhidos e tratados no Hospital de Isolamento, da cidade de Santos, 35 doentes de peste, dos quais faleceram 15, tendo tido alta 20, representando um coeficiente de mortalidade de 42,85%, percentual satisfatório, se atentarmos à letalidade da peste negra, que, em outras épocas, havia vitimado 95% dos doentes, por ela acometidos. 
No início de novembro, foi diagnosticado o primeiro caso de peste, na capital paulista23. Com o surgimento desse caso de peste, em São Paulo, fez-se necessário que novas ações fossem implementadas, de modo a evitar que a doença se intensificasse e se espalhasse pelo estado e mesmo ultrapassasse suas fronteiras em direção, principalmente, à Capital Federal. Assim, as principais medidas executadas consistiam no receituário clássico de combate às doenças epidêmicas, sendo elas: a polícia sanitária, cuja tarefa principal era encontrar os doentes de peste e desinfetar os possíveis focos da epidemia, o isolamento dos doentes e dos suspeitos de contaminação, a desinfecção e, até mesmo, a incineração dos domicílios e pertences dessas pessoas. Aliada a todas essas ações, a principal medida da política sanitária de combate à peste, na capital da Província de São Paulo, foi o combate aos ratos. Desde as descobertas de Yersin, Kitasato e Simond, na última década do século XIX, a transmissão da doença pela pulga do rato já estava comprovada24. No entanto, ainda que embasada, cientificamente, uma política de combate aos ratos, em larga escala, não havia sido posta em prática. Diante desse ineditismo, o governo paulista estruturou sua estratégia de caça aos ratos, em duas frentes: uma executada pelos serviços sanitários, e outra pela população No combate aos ratos, os serviços sanitários cuidaram de envenenar os esgotos e as galerias de águas pluviais e fluviais, desinfetar armazéns, domicílios e outras construções, onde pudesse existir lugares propícios para a reprodução desses roedores, enviar veneno para as cidades do interior paulista e remover o lixo das ruas. Tais incentivos deram resultados imediatos. No dia 4 de novembro de 1899, foram incinerados 417 ratos31 e, no dia seguinte, quando a lei começou a vigorar, foram mortos 961 ratos 32. Esse dia realmente foi atípico, pois a média, ao longo do mês de novembro, ficou em 600 animais mortos, por dia, totalizando 14.000 ratos incinerados, ao final do mês. Medidas sanitárias tomadas, o governo paulista, também, buscou suprir a carência de soro antipestoso, caso uma epidemia eclodisse na cidade. Por orientação dos cientistas envolvidos com o diagnóstico e combate à peste, em Santos, decidiu criar um instituto soroterápico, em São Paulo, ligado ao Instituto Bacteriológico. Vital Brasil assumiu a direção do Instituto Soroterápico de São Paulo, mas ele não atuou de forma isolada. Além de relatórios e comunicações em reuniões científicas, Vital Brasilmantinha correspondência com Oswaldo Cruz, por meio de cartas . Desse modo, Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, com a criação do Instituto de Manguinhos, e Vital Brasil, em São Paulo, com a criação do Instituto Butantã, conseguiram o que parecia ser uma estratégia para consolidar, no país, a medicina experimental, baseada nos conceitos da bacteriologia.
.Varíola trata-se de um transtorno infectocontagioso, que tem como agente etiológico um Orthopoxvirus, um dos maiores vírus que atacam o homem, apresentando aproximadamente 300 nanômetros de diâmetro. Este agente é considerado extinto desde 1977, quando foi registrado o último caso foi na Somália. Ainda existem amostras do vírus guardadas em laboratório, para pesquisas governamentais.
 Existem dois tipos distintos de varíola:
Varíola maior: quadro grave, que pode ser fatal. Ocorre em indivíduos que não foram imunizados.
Varíola menor: infecção mais branda, que raramente evolui para a morte.
Os sintomas da doença dura de dois a quatro dias e envolve febre alta, intenso mal-estar, náuseas, cefaleia, dores musculares e prostração. Em alguns casos, também pode haver intensa dor abdominal e delírio. Ao passo que o quadro evolui, aparecem lesões cutâneas em surto único, de duração média de um a dois dias, afetando mais os membros e a face.
O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, que incluem:
Análise em microscopia óptica do fluído das pústulas,
Painel de coagulação do sangue;
Contagem de plaquetas e de leucócitos. E outros exames laboratórios especiais, que são capazes de identificar a presença do vírus.
Não há cura para a varíola, a solução mais eficaz é a vacinação, visando evitar contrair a doença.
. Tuberculose chamada antigamente de "peste cinzenta", conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito" - é uma das doenças infecciosas documentadas desde mais longa data e que continua a afligir a Humanidade nos dias atuais. É causada no homem e em outros animais por diferentes espécies do gênero Mycobacterium. A espécie que mais transmite ao homem é o Mycobacterium tuberculoses, também conhecido como bacilo de Koch, embora outras espécies também possam o fazer, como Mycobacterium bovis e Mycobacterium avium.] Estima-se que a bactéria causadora tenha evoluído há 50 000 anos, a partir de outras bactérias do gênero. 
Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e o trabalho do indivíduo.
A tuberculose pulmonar é a forma mais frequente e generalizada da doença. Porém, o bacilo da tuberculose pode afetar também outras áreas do nosso organismo, como, por exemplo, laringe, os ossos e as articulações, a pele (lúpus vulgar), os gânglios linfáticos (escrófula), os intestinos, os rins e o sistema nervoso. A tuberculose miliar consiste num alastramento da infecção a diversas partes do organismo, por via sanguínea. Este tipo de tuberculose pode atingir as meninges(membranas que revestem a medula espinhal e o encéfalo), causando infecções graves denominadas de "meningite tuberculosa". 
Em diversos países, houve a ideia de que por volta de 2010 a doença estaria praticamente controlada e inexistente. No entanto, o advento do HIV e da AIDS mudaram drasticamente esta perspectiva. No ano de 1993, em decorrência do número de casos da doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou estado de emergência global e propôs o  (Tratamento Diretamente Supervisionado) como estratégia para o controle da doença. Sintomas
O principal sintoma da tuberculose é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório - pessoa com tosse por três semanas ou mais - seja investigado. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga. A forma extrapulmonar ocorre mais comumente em pessoas que vivem com o HIV/aids, especialmente entre aquelas com comprometimento imunológico.
Diagnóstico
Para o diagnóstico da tuberculose são utilizados os seguintes exames: baciloscopia, teste rápido molecular para tuberculose e cultura para microbactéria, além da investigação complementar por exames de imagem. O diagnóstico clínico pode ser considerado, na impossibilidade de se comprovar a suspeita de tuberculose por meio de exames laboratoriais. Nesses casos, deve ser associado aos sinais e sintomas, o resultado de outros exames complementares, como imagem e histológicos.
Transmissão
A tuberculose é uma doença de transmissão aérea - ocorre a partir da inalação de aerossóis. Ao falar, espirrar e, principalmente, ao tossir, as pessoas com tuberculose ativa lançam no ar partículas em forma de aerossóis que contêm bacilos.
Calcula-se que, durante um ano, numa comunidade, um indivíduo que tenha baciloscopia positiva pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas. Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não desempenham papel importante na transmissão da doença. Embora o risco de adoecimento seja maior nos primeiros dois anos, uma vez infectada, a pessoa pode adoecer em qualquer momento de sua vida.
A transmissão da tuberculose é plena enquanto o indivíduo estiver eliminando bacilos. Com o início do esquema terapêutico adequado, a transmissão tende a diminuir gradativamente e, em geral, após 15 dias de tratamento chega a níveis insignificantes. No entanto, o ideal é que as medidas de controle de infecção sejam implantadas até que haja a negativação da baciloscopia. Crianças com tuberculose pulmonar geralmente são negativas à baciloscopia.
Prevenção
A principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).  Confira vacinas disponíveis contra a doença no SUS Outra maneira de prevenir a doença é identificar a “infecção latente de tuberculose”, que acontece quando uma pessoa convive com alguém que tem tuberculose. Neste caso, é necessário procurar uma unidade de saúde. Pessoas que possuem o bacilo recebem tratamento para prevenir o adoecimento.
Tratamento
A tuberculose tem cura e o tratamento, que dura no mínimo seis meses, é gratuito e disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
No tratamento, é preciso obedecer aos princípios básicos da terapia medicamentosa. A esses princípios, soma-se o Tratamento Diretamente Observado (TDO) da tuberculose, que consiste na ingestão diária dos medicamentos da tuberculose pelo paciente, sob a observação de um profissional da equipe de saúde.  O estabelecimento de vínculo entre profissional de saúde e usuário é fundamental para que haja adesão do paciente ao tratamento e assim as chances de abandono sejam reduzidas. O paciente deve ser orientado, de forma clara, quanto às características da tuberculose e do tratamento a que será submetido: medicamentos, duração e regime de tratamento, benefícios do uso regular dos medicamentos, possíveis consequências do uso irregular dos mesmos e eventos adversos. Logo nas primeiras semanas de tratamento, o paciente se sente melhor e, por isso, precisa ser orientado pelo profissional de saúde a realizar o tratamento até o final, independente da melhora dos sintomas. É importante lembrar que o tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de cepas resistentes aos medicamentos. Existem Vários tipos de tuberculose:
Tuberculose Pleural (na película que reveste os pulmões);
Tuberculose Cutânea;
Tuberculose Cerebral;
Tuberculose Ganglionar (afeta os linfonodos);
Tuberculose Óssea;
Tuberculose Urinária.
. Sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa e muito comum na infância. Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento do nariz. Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. Além disso, pode causarinfecção nos ouvidos, pneumonia, ataques (convulsões e olhar fixo), lesão cerebral e morte. Posteriormente, o vírus pode atingir as vias respiratórias, causar diarreias e até infecções no encéfalo. Acredita-se que estas complicações sejam desencadeadas pelo próprio vírus do sarampo que, na maior parte das vezes, atinge mais gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de imunodeficiências. 
A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença. Além de secreções respiratórias ou da boca, também é possível se contaminar através da dispersão de gotículas com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e clínicas. A doença é transmitida na fase em que a pessoa apresenta febre alta, mal-estar, coriza, irritação ocular, tosse e falta de apetite e dura até quatro dias após o aparecimento das manchas vermelhas.
 
Prevenção
A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral e a única forma de prevenção é a vacinação. Apenas os lactentes cujas mães já tiveram sarampo ou foram vacinadas possuem, temporariamente, anticorpos transmitidos pela placenta, que conferem imunidade geralmente ao longo do primeiro ano de vida (o que pode interferir na resposta à vacinação). Com o reforço das estratégias de vacinação, vigilância e demais medidas de controle que vêm sendo implementadas em todo o continente americano desde o final dos anos 90, o Brasil e os demais países das Américas vêm conseguindo manter suas populações livres da doença. Atualmente, há o registro de casos importados que, se não forem adequadamente controlados, podem resultar em surtos e epidemias. Os principais grupos de risco são as pessoas de seis meses a 39 anos de idade. Dentre os adultos, os trabalhadores de portos e aeroportos, hotelaria e profissionais do sexo apresentam maiores chances de contrair sarampo, devido à maior exposição a indivíduos de outros países que não adotam a mesma política intensiva de controle da doença. As crianças devem tomar duas doses da vacina combinada contra rubéola, sarampo e caxumba (tríplice viral): a primeira, com um ano de idade; a segunda dose, entre quatro e seis anos. Os adolescentes, adultos (homens e mulheres) e, principalmente, no contexto atual do risco de importação de casos, os pertencentes ao grupo de risco, também devem tomar a vacina tríplice viral ou dupla viral (contra sarampo e rubéola).
. TIFO doença bacteriana dividida em dois tipos principais, endêmica e epidêmica. A doença acontece quando a bactéria entra em contato com humanos, normalmente através de vetores como pulgas, piolhos ou carrapatos que as adquiriram de animais como ratos, gatos, gambás, guaxinins e outros. 
Existem dois tipos principais de tifo, diferenciados pela bactéria que causou a infecção. São eles:
Tifo endêmico, normalmente causado pela bactéria typhi Rickettsia, também é chamado de tifo murinho ou "febre de prisão". Ela acontece, normalmente, porque a região em que está tem a população de animais continuamente infectada com a bactéria, que pode passar incidentalmente para os humanos.
Tifo epidêmico é a forma mais severa da doença, que também é conhecida como tifo recrudescente ou esporádico. É causado pela bactéria prowazekii Rickettsia. Também é transmitido por meio de animais e pode infectar um grande número de humanos dependendo das condições locais do ambiente, por exemplo, falta de higiene, extrema pobreza, superlotações, entre outros. Quando a bactéria é reativada no corpo da pessoa que já foi infectada anteriormente, ela contrai a doença de Brill-Zinsser, que é uma forma mais branda de tifo epidêmico. 
Geralmente tifo acontece dentro de um ciclo de animais - como ratos, gatos, gambás, guaxinins - para vetores - como pulgas, piolhos e carrapatos. Quando os vetores estão próximos a áreas urbanas ou de comunidades rurais, eles podem acabar infectando humanos também. A picada ou mordida do vetor pode causar coceira, o que permite que a bactéria entre na pele quando a pessoa acaba coçando o local. A partir do momento em que a bactéria adentra o corpo, ela se desenvolve e espalha dentro dele.
A transmissão indireta entre humanos é rara, mas pode acontecer se o vetor infectar uma pessoa que desenvolve a doença e então o vetor passa de pessoa em pessoa por contato direto ou por uso das mesmas roupas.
Dentre os fatores de risco para desenvolver tifo estão:
Viver ou visitar locais onde a doença é endêmica, como cidades portuárias (onde há grande população de roedores)
Estar em áreas onde há lixo acumulado e falta de higiene, como comunidades sem teto, zonas de desastre ou de extrema pobreza
Nesses locais, é mais fácil contrair tifo nos meses de verão ou primavera, mas a infecção pode acontecer em qualquer época do ano. Esses são os mesmos tipos de locais que podem fazer com que haja epidemias de cólera, tuberculose, malária, dengue e doenças virais no geral.
Os sintomas de tifo variam de acordo com o tipo de bactéria que causou a infecção, mas costumam aparecer em uma ou duas semanas depois que a pessoa é infectada. Dentre os sintomas de tifo estão:
Dor de cabeça
Febre alta
Indisposição
Náusea e vômito
Diarreia
Calafrio
Erupção cutânea
Tosse
Dor abdominal
Dor nas articulações
Dor nas costas
No tipo mais grave de tifo a pessoa ainda pode apresentar sensação de torpor, delírios, hipotensão e choques que podem causar a morte.
Além dos exames clínicos e análise de sintomas, os testes de diagnóstico para a presença de tifo incluem:
Exames de sangue
Teste de imunofluorescência, em que se usa corantes fluorescentes para detectar tifo em amostras de expectoração
Biópsia
 Governo de Rodrigo Alves 1902 á 1906 
A reurbanização da cidade do Rio de Janeiro promovida durante o mandato de prefeito de Francisco Pereira Passos (1902-1906) foi inspirada na cidade de Paris. Ruas foram alargadas, o porto melhorado, os cortiços postos abaixo, a iluminação pública expandida, o sistema de fornecimento de água e coleta de esgoto aprimorado, e os morros do Senado e do Castelo demolidos. A questão da habitação na cidade tornou-se ainda mais precária. A população trabalhadora e empobrecida do Centro da cidade teve que migrar para os morros e subúrbios. Para realizar essas obras foram contraídos empréstimos externos pelo governo federal.
Para completar o projeto de saneamento da cidade do Rio de Janeiro, que sofria com constantes epidemias de varíola e febre amarela, foi instituída a obrigatoriedade da vacinação em outubro de 1904. A campanha de vacinação realizada em novembro do mesmo ano, sob o comando de Oswaldo Cruz, ocorreu de forma autoritária, sendo permitido aos agentes de saúde a invasão de domicílios e a aplicação da vacina à força. A população da cidade rebelou-se contra a imposição da vacinação e a crise de habitação, quebrando bondes e atacando prédios públicos. Essa sublevação ficou conhecida como Revolta da Vacina.
O incentivo à fixação de mão-de-obra estrangeira no campo contribuiu para a expansão da produção cafeeira, que sofreu com crise de superprodução durante a segunda metade do mandato de Rodrigues Alves. Para conter a redução do preço das safras de café no comércio exterior, os cafeicultores dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais reuniram-se e estabeleceram o Convênio de Taubaté. Nesse convênio foi pautada a redução do valor da moeda nacional (o mil-réis) visando atrair o mercado exterior para o café brasileiro. O presidente negou-se a aderir à proposição dos cafeicultores, pois isso comprometeria o pagamento das dívidas nacionais.
Outro destaque do governo Rodrigues Alves foi a atuação do Barão do Rio Branco como ministro do Exterior. À frente desse ministério, o barão Rio Branco empenhou-se, sobretudo, na fixação dos limites território nacional por meio de ações diplomáticas (com Peru, Colômbia, Uruguai e Bolívia). A disputa pela região do Acre coma Bolívia gerou conflitos devido ao arrendamento da região ocupada por brasileiros à empresa Bolivian Syndicate of New York. Os brasileiros decretaram a independência do Acre em 6 de agosto de 1902, posteriormente a região foi comprada pelo Estado brasileiro que se comprometeu a construir a ferrovia Madeira-Mamoré, possibilitando o escoamento da produção de borracha.
O mandato presidencial de Rodrigues Alves terminou em 15 de novembro de 1906, e foi sucedido por Afonso Pena que foi o sexto presidente da República brasileira, e o quarto presidente civil. O mandato de Afonso Pena deu continuidade às políticas públicas de saneamento aplicadas no governo Rodrigues Alves, assim promoveu a reorganização do instituto de Manguinhos, sob os desígnios do sanitarista Oswaldo Cruz, e de estudos sobre a prevenção de doenças como a malária. A imunização da população, derivada desses estudos, viabilizou a ampliação da malha ferroviária na Amazônia, São Paulo e Paraná, pois as epidemias foram controladas e os operários puderam dar sequência às obras. 
Oswaldo Cruz 
Filho do médico Bento Gonçalves Cruz e de Amália Taborda de Bulhões Cruz, Oswaldo nasceu no dia 5 de agosto de 1872, em São Luís de Paraitinga, São Paulo. Ele viveu na cidade até 1877, quando sua família se transferiu para o Rio de Janeiro.
Aos 15 anos, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Seu interesse pela microbiologia o levou a montar um pequeno laboratório no porão de sua casa. Anos depois, em 1896, especializou-se em Bacteriologia no Instituto Pasteur de Paris, que, na época, reunia grandes nomes da ciência.
Ao voltar da Europa, Oswaldo Cruz encontrou o Porto de Santos assolado pela epidemia de peste bubônica, e logo se engajou no combate à doença. Para fabricar o soro antipestoso foi criado, em 25 de maio de 1900, o Instituto Soroterápico Federal, instalado na antiga Fazenda de Manguinhos, um embrião do que hoje é a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Em 1903, foi nomeado diretor geral de Saúde Pública, cargo que corresponde atualmente ao de Ministro da Saúde. Utilizando o Instituto Soroterápico Federal como base de apoio técnico-científico, trabalhou com afinco em diversas campanhas de saneamento. Em poucos meses, a incidência de peste bubônica diminuiu com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença.
O combater a febre amarela, na mesma época, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia pelo contato com as roupas, suor, sangue e secreções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz acreditava em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela era um mosquito. Assim, suspendeu as desinfecções, método tradicional no combate à moléstia, e implantou medidas sanitárias com brigadas que percorreram casas, jardins, quintais e ruas, para eliminar focos de insetos. Sua atuação provocou violenta reação popular.
Em 1904, Oswaldo Cruz enfrentou um de seus maiores desafios como sanitarista. Com uma grande incidência de surtos de varíola, o médico tentou promover a vacinação em massa da população. A vacinação era feita pela brigada sanitária, que era uma comissão de empregados da área de saúde preparados para executar esse serviço. Os profissionais entravam na casa das pessoas e vacinavam todos que lá estivessem, mas esta forma de agir indignou a população. O fato ficou conhecido como a Revolta da Vacina.
Os jornais criticavam a nova lei e incentivavam as pessoas a tomar alguma providência contra ela. Diversos movimentos populares tomaram o Rio de Janeiro, a maior concentração aconteceu no bairro Saúde. A revolta durou uma semana com mais de 110 feridos, 945 presos, 461 pessoas deportadas para o Acre e 30 mortos. O Governo derrotou a rebelião, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina. Esta situação mostrou a necessidade de uma forma diferente de vacinação em massa. 
No mundo científico internacional, porém, seu prestígio já era incontestável. Em 1907, no XIV Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim, o médico recebeu a medalha de ouro pelo trabalho de saneamento do Rio de Janeiro. Oswaldo Cruz ainda reformou o Código Sanitário e reestruturou todos os órgãos de saúde e higiene do país.
Em 1909, deixou a Diretoria Geral de Saúde Pública, passando a se dedicar apenas ao Instituto de Manguinhos, que fora rebatizado com o seu nome. Do Instituto lançou importantes expedições científicas que possibilitaram a ocupação do interior do país. Erradicou a febre amarela no Pará e realizou a campanha de saneamento da Amazônia. Permitiu, também, o término das obras da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, cuja construção havia sido interrompida pelo grande número de mortes entre os operários, provocadas pela malária.
Em 1913, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Em 1915, por motivos de saúde, abandonou a direção do Instituto Oswaldo Cruz e mudou-se para Petrópolis. Eleito prefeito da cidade, traçou vasto plano de urbanização, que não pode ver construído. Sofrendo de crise de insuficiência renal, morreu a 11 de fevereiro de 1917, com apenas 44 anos.
 
Campanhas Sanitárias Foram de caráter autoritário e muito bem elaboradas onde surtiram excelentes efeitos contra a febre amarela que é transmitida por um mosquito peste bubônica que foi descoberto que era transmitido pela a urina do rato e a varíola. Porem a campanha contra a varíola foi a mais violenta de todas e a parti dela se originou a revolta da vacina.
1904 Revolta da Vacina
Quando o presidente Rodrigues Alves assumiu o governo, em 1902, nas ruas da cidade do Rio de Janeiro acumulavam-se toneladas de lixo.
Desta maneira, o vírus da varíola se espalhava. Proliferavam ratos e mosquitos transmissores de doenças fatais como a peste bubônica e a febre amarela, que matavam milhares de pessoas anualmente.
Decidido a reurbanizar e sanear a cidade, Rodrigues Alves nomeou o engenheiro Pereira Passos para prefeito e o médico Oswaldo Cruz para Diretor da Saúde Pública.
Com isso, iniciou a construção de grandes obras públicas, o alargamento das ruas e avenidas e o combate às doenças.
A reurbanização do Rio de Janeiro, no entanto, sacrificou as camadas mais pobres da cidade, que foram desalojadas, pois tiveram seus casebres e cortiços demolidos.
A população foi obrigada a mudar para longe do trabalho e para os morros, incrementando a construção das favelas.
Como resultado das demolições, os aluguéis subiram de preço deixando a população cada vez mais indignada.
Devido às fraudes, o governo suspendeu a recompensa pela apreensão dos ratos.
Contudo, a campanha de saneamento realizava-se com autoritarismo, onde as casas eram invadidas e vasculhadas. Não foi feito nenhum esclarecimento sobre a importância da vacina ou da higiene.
Numa sociedade onde as pessoas se vestiam cobrindo todo o corpo, mostrar os seus braços para tomar a vacina foi visto como "imoral".
Assim, a insatisfação da população contra o governo foi generalizada, desencadeando "A Revolta da Vacina".
Agitadores incitavam a massa urbana a enfrentar os funcionários da Saúde Pública que, protegidos pelos policiais, invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força.
 Oswaldo Cruz contratado para combater as doenças, impôs vacinação obrigatória contra a varíola, para todo brasileiro com mais de seis meses de idade.
Políticos, militares de oposição e a população da cidade se opuseram à vacina. A imprensa não perdoava Oswaldo Cruz dedicando-lhe charges cruéis ironizando a eficácia 
Os mais radicais pregavam a resistência à bala, alegando que o cidadão tinha o direito de preservar o próprio corpo e não aceitar aquele líquido desconhecido.
O descontentamento se generalizou, somando aos problemas de moradia e ao elevado custo de vida, resultando na Revolta da Vacina Obrigatória.
Entre 10 e 16 de novembro de 1904, as camadas populares do Rio de Janeiro saíram às ruas para enfrentar os agentes da Saúde Pública e a polícia.
O centro do Rio de Janeiro foi transformado numa praça de guerra com bondes derrubados,edifícios depredados e muita confusão na Avenida Central (atual Avenida Rio Branco).
A revolta popular teve o apoio de militares que tentaram usar a massa insatisfeita para derrubar, sem sucesso, o presidente Rodrigues Alves.
O movimento rebelde foi dominado pelo governo, que prendeu e enviou algumas pessoas para o Acre. Em seguida, a Lei da Vacina Obrigatória foi modificada, tornando facultativo o seu uso.
1908 Surto de varíola
Na época a capital do Brasil o Rio de Janeiro teve seu ultima epidemia que deixou a situação caótica com a então varíola que se tornou a maior causa de morte do século XX.
Com o esgoto e a rede de agua precária, a população carente vivia em estancias, onde a coleta de lixo ou era inexistente ou ineficiente que fez com que além da varíola varias doenças se proliferassem. O presidente Rodrigues Alves (1902-1906) deu ao prefeito Francisco Pereira Passos (1902-1906) poderes para enfrentar esse problema urbanístico e sanitário, ele por sua vez derrubou as estancias, abriu ruas, abriu a Avenida Central( hoje Avenida Rio Branco) e iniciou um processo de saneamento.
Em 1908 com a vacina criada e os rumores da revolta se tranquilizando, a sua eficácia ainda era ainda questionada por muitos, foi tornado obrigatório, o que gerou uma polemica em torno do limite do Estado em relação à Saúde Publica e do respeito a liberdades individuais do cidadão, mas com o decorrer do tempo foi procurado por toda população para a melhor prevenção.
Graças aos que foram denominados como “Importantes agentes do progresso e da civilização”, não sem razão os heróis saneadores Oswaldo Cruz e Emilio Ribas a epidemia se tornou uma lembrança do passado.
ARTUR E O OUTRO BICHIM EU NÃO ACHEI
Profissionais da saúde- Saneamento
	Saneamento é a higiene meio de promoção da saúde através da prevenção do contato humano com os riscos de resíduos físicos, microbiológicas, agentes biológicos ou químicos que podem gerar doenças. Resíduos que podem causar problemas de saúde incluem fezes humanas e de animais, resíduos sólidos, águas residuais domésticas, esgotos, resíduos industriais e agrícolas.
	Saneamento é conhecido por ter impacto benéfico significativo sobre a saúde, tanto em famílias como nas comunidades. A palavra também se refere à manutenção das condições de higiene, através de serviços como coleta de lixo e eliminação de águas residuais. Por este motivo, todas as civilizações desenvolvidas ou em desenvolvimento necessitam de profissionais de saneamento capacitado, visto que o mínimo erro pode causar degradações ambientais sentidas pelos indivíduos no nível da poluição.
	Profissionais da área 
Os profissionais de saneamento podem ser usados em soluções de engenharia (por exemplo, esgotos e tratamento de águas residuais), tecnologias simples (latrinas, fossas sépticas, entre outros), ou mesmo por práticas de higiene pessoal, como a simples lavagem das mãos com sabão.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o “saneamento geralmente se refere ao fornecimento de equipamentos e serviços para a eliminação segurança de urina humana e fezes. Saneamento inadequado é a principal causa de doença em todo o mundo”.
	Imagine que sem presença deste profissional de nível técnico o mundo estaria vivendo calamidades de origem bacteriana.
 Principais áreas Saneamento 
Saneamento Alimentos: Refere-se às medidas de higiene para garantir a segurança alimentar.
Saneamento Ambiental: Controle de fatores ambientais que formam ligações na doença de transmissão. Subconjuntos desta categoria são: Gestão de resíduos sólidos, água, tratamento de resíduos industriais, controle de ruído e poluição.
Saneamento Ecológico: Abordagem que tenta imitar a natureza através da reciclagem de nutrientes e água de dejetos humanos e animais de forma higiênica segura.
1917-1920 Greve Operaria
	Em 1907, a cidade de São Paulo foi paralisada por uma greve que reivindicava a jornada de oito horas diárias de trabalho. A manifestação iniciada por trabalhadores da construção civil, da indústria de alimentos e metalúrgicos acabou contagiando outras categorias e atingindo diversas cidades do estado, como Santos, Ribeirão Preto e Campinas.
	Em junho de 1917, outra grande greve também se iniciou em São Paulo. A greve de 1917 teve início em duas fábricas têxteis. O movimento se espalhou rapidamente e paralisou a cidade, contando, inclusive, com a adesão dos trabalhadores do serviço público. Cerca de 50.000 pessoas aderiram ao movimento. Para defender a greve foi organizado o Comitê de Defesa Proletária, que teve Edgar Leuenroth como um dos principais líderes.
Os patrões deram um aumento imediato de salário e prometeram estudar as demais exigências. A grande vitória foi o reconhecimento do movimento operário como instância representativa, obrigando os patrões a negociar com os proletários e a considerá-los em suas decisões greves nunca foi considerada como direito dos trabalhadores, mas sim caso de polícia, e o movimento operário foram duramente combatidos e perseguidos, todos os direitos atuais dos trabalhadores forma conquistados a duras penas.
Vale registrar que as promessas não foram cumpridas. Os patrões consideraram a greve não como uma questão social e política, mas como caso de polícia e o movimento operário foram duramente combatidos e perseguidos, todos os direitos atuais dos trabalhadores forma conquistados a duras penas.
Liga pró-saneamento (precidida por Belisário Pena)
Esse eu comecei a ler e não entendi bulhufas kkkkkkkk
Mas tem um artigo sobre ele http://books.scielo.org/id/t7/pdf/britto-9788575412893-02.pdf
Combate a endemias rurais por meio de uma politica sanitária de caráter nacional
Também não fluiu 
Apoio de Monteiro Lobato (Jeca Tatu)
	O personagem, um caboclo do Vale do Paraíba, surge em artigos publicados por Lobato em 1914 na Folha de São Paulo e o acompanha por toda sua trajetória literária. Acostumado a viver no campo, herdando fazenda do seu avô, Lobato cria o Jeca para dar à luz, a partir da observação dos trabalhadores da sua propriedade, a sua insatisfação e decepção em relação ao homem do campo, em sua concepção, preguiçoso e vagabundo, indo na contramão da concepção romântica do sertanejo idealizado pelo romantismo e pelos primeiros modernistas. A figura idealizada até então foi desconstruída por Lobato, ao descrever o caboclo na obra Urupês, como “preguiçoso, piolho da terra, que vive de cócoras, sem aptidões (…) funesto parasita, inadaptável à civilização”.
	Participando da campanha sanitarista nos anos seguintes, Lobato percebeu que o problema do sertanejo não era a preguiça e o comodismo. O caipira passa, então, de réu à vítima. Vítima das circunstâncias da pobreza em que vivia das péssimas condições de saúde, higiene e saneamento a que estavam expostos. Muito mais do que preguiça, o caboclo era infestado por um parasita que tomava sua barriga e sugava sua energia.
	Um dia um médico passou em frente à casa do Jeca Tatu e espantou – se com tanta miséria. Percebendo que o caboclo estava amarelado e muito magro, resolveu examina – lo. Jeca disse a ele que sentia muito cansaço e dores pelo corpo. O médico constatou que tratava – se de uma doença chamada de ancilostomose, o amarelão. Explicou que tal doença era causada por pequenos vermes que entravam no seu corpo através da pele, principalmente da perna e dos pés. Receitou – lhe então remédios e um par de botas.
	Meses depois do tratamento, Jeca já era outra pessoa. A moleza tinha desaparecido e ele passava o dia inteiro trabalhando. Ele, a mulher e os filhos andavam agora calçados, para evitarem a doença.
Assim, Lobato afirmou que o “Jeca não é assim, ele está assim” e ele, através de seu personagem engajou-se na campanha em prol do combate da ancilostomose e outras endemias rurais que vitimavam milhares de sertanejos no Brasil que tinha 84% da sua população vivendo em áreas rurais naquela época.
1918- Epidemia de gripe espanhola
	Com mais de 10 milhões de soldados mortos a gripe espanhola matou mais pessoas quea 1° guerra mundial. O nome espanhola não se da por meio que se deu origem na Espanha, porem se deve ao segredo militar em torno à saúde dos soldados durante a Primeira Guerra, e por isso os jornais dos países beligerantes não podiam falar que havia uma epidemia que dizimava suas tropas. Por outro lado, a imprensa podia escrever sem filtro sobre a gripe que afetava a Espanha, um país neutro onde não havia censura.
A origem exata da epidemia não pôde ser estabelecida com total certeza. Sabe-se que os primeiros casos detectados foram de soldados americanos no Kansas, no centro dos Estados Unidos, em março de 1918. A pandemia se expandiu por todo o mundo em três ondas, a primeira na primavera boreal de 1918, que não foi tão mortífera como as duas posteriores, muito mais virulentas provavelmente porque o vírus tinha sofrido mutações, tornando-se mais agressivo. 
O vírus da gripe que deu origem a esta pandemia é do tipo A(H1N1), assim como o agente responsável da macroepidemia de gripe de 2009 (que deixou 18.500 mortos segundo balanço oficial da OMS e cerca de 200.000 mortos segundo duas estimações posteriores). 
Não há um balanço preciso da epidemia. Segundo cálculos antigos, esta praga causou cerca de 21 milhões de mortos. Mas estimações mais recentes situam o número em 50 milhões, depois de o vírus infectar um terço da população mundial. 
Os pesquisadores Niall Johnson e Juergen Mueller estimaram em 2002 que o "verdadeiro balanço" da epidemia poderia ser em torno de 100 milhões de vítimas. 
1920-Departamento nacional de saúde publica
	N sei esse tbm kkkkkk
Período de 23-30 nascimento da previdência social do Brasil
	N sei esse tbm kkkkkk
Na vdd essa ultima folha que vc me mandou eu não consegui espero ter te ajudado.
Te amo

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