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Piscologia juridica

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Aponte a necessidade da perícia psicológica na suspeita de abuso sexual, considerado:
Conceito de abuso sexual
Sintomatologia evocada pela vitimização
Critérios avaliados no decorrer da perícia
O abuso sexual trata-se de uma atividade sexual não desejada, onde a agressor se utiliza da força física, da ameaça ou da chantagem aproveitando-se de sua autoridade e poder para forçar a vítima a consentir o ato. O abuso sexual é visto como um tema bastante atual, delicado, importante e constantemente presente em nossa sociedade.
A criança que sofre abuso geralmente apresenta sinais de que algo de errado está acontecendo tendo em vista que a mesma não está preparada para reagir a algum estímulo sexual. Este fato pode desencadear uma série de sintomas tanto físicos quanto psicológicos como depressão, autoestima baixa, repudio ou interesse excessivo em conversar sobre sexo, agressividade excessiva, isolamento dentre outros.
Tendo em vista a complexidade do fato e os transtornos que ele é capaz de causar, a perícia psicológica realizada na vítima torna-se uma ferramenta de fundamental importância na obtenção de dados da investigação. A perícia psicológica ao ser realizada leva em consideração um conjunto de elementos oriundos da pessoa da vítima que orientam a sua realização, elementos tais como o seu estado emocional, suas recusas e aceitações, suas aflições, seus medos, suas fontes de conforto familiar e social e sua adaptação ao convívio corriqueiro. Desta forma torna-se possível detectar sinais significativos da presença do abuso sexual, verificando-se assim se as respostas emocionais e físicas e o comportamento da vitima são compatíveis com os sintomas ocasionados pelos efeitos do abuso sexual.
Responda as seguintes questões acerca da SAP.
Definição
A síndrome da alienação parental (SAP) se dá em determinadas situações onde um dos genitores treina psicologicamente, ensina a criança a desenvolver uma aversão, um temor à pessoa do outro genitor.
Sinalizadores da SAP
Alguns sintomas podem sinalizar a presença da SAP, elencando-se alguns temos:
Quando um genitor exclui o outro do cotidiano do filho demonstrando forte insatisfação ao ver a felicidade da criança ao estar na companhia do outro;
Denigri a imagem do outro genitor imputando-lhe fatos que maculem a sua imagem como uso de drogas, consumo de álcool dentre outros;
Ataca a relação entre o filho e o outro genitor obrigando, por exemplo a criança a optar entre a mãe ou o pai, forçando-a a tomar partido no conflito;
Interfere nas visitas, promovendo atividades mais atrativas para a criança fazendo com que ela perca o interesse em estar na companhia do outro genitor.
Consequência para o desenvolvimento das crianças e adolescentes.
As crianças e adolescentes atingidas pela SAP tornam-se vulneráveis a alguns distúrbios psicológicos como fobia, pânico, depressão, ansiedade, dentre outros e dessa forma muitas vezes acabam por abrir a porta de entrada para outros males sociais como as drogas, o álcool, a prostituição como forma de aliviar a dor e a aflição. Outras vezes o resultado final pode ser muito mais drástico como autoestima baixa, sem alegria de viver e findando em alguns casos com o suicídio.
Discuta a perícia psicológica nos processos que envolvem a disputa de guarda. Como a faixa etária dos filhos disputados pode afetar o processo de perícia?
A importância do profissional de psicologia é indiscutível dentro do juizado cível, principalmente nos processos que envolvem interdição, adoção e guarda. A decisão judicial tem por corolário em boa parte o estudo criterioso desenvolvido pelo psicólogo. Este estudo contribui para que se evitem erros que muitas vezes trazem grandes sofrimentos transtornos e aflições difíceis de serem revertidos.
O profissional de psicologia jurídica atua de diversas formas como realizando avaliações psicológicas, perícias, acompanhamento, politicas preventivas e ainda estuda a subjetividade do indivíduo. Sendo assim a psicologia jurídica procura compreender elementos e aspectos emocionais de cada indivíduo e da dinâmica familiar que muitas vezes podem passar despercebidos nos litígios judiciais. 
A atuação do psicólogo na vara familiar se deve em grande parte pela presença de crianças envolvidas em meio a disputa tendo em vistas que por conta da faixa etária torna-se difícil questioná-las diretamente e descobrir o que se passa com elas, desta maneira torna-se vital a presença de um profissional com formação especifica em relação ao desenvolvimento infantil, processo psicológico e psicodinamismo da família.
Os psicólogo desta forma, acabem pro preencher a carência do magistrado no que diz respeito ao comportamento infantil contribuindo com o mesmo através de seu conhecimento para que possa ser tomada a decisão mais justa possível.
Problematize a interface da psicologia jurídica com o direito.
Ambas as ciências mencionadas, tanto a do Direito quanto a da Psicologia possuem uma relação bastante próxima tendo em vista que ambas estudam e acompanham a conduta humana. Essa aproximação se deu com o direito penal no campo da criminologia, porem foi o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que deu uma nova roupagem à atuação do psicólogo no campo jurídico. O Estatuto fez com que o Poder Judiciário passasse a manter uma equipe multidisciplinar destinada a assessorar nas questões que dizem respeito à infância e juventude. É importante ressaltar que o Art. 151 do ECA trouxe um novo olhar relativo ao trabalho do psicólogo no âmbito da justiça, indicando uma equipe profissional com a atribuição não somente de fornecer subsídios para o julgamento como mas também buscando o acompanhamento, orientação, encaminhamento, prevenção e outras formas de atuação. Portanto, psicólogos jurídicos não são somente aqueles que exercem sua prática profissional nos tribunais, mas também são aqueles que atuam com questões relacionadas em diversas interfaces com o campo jurídico, seja em varas de família, seja com direitos da criança e adolescente, em programas voltados para a aplicação de medidas socioeducativas, conselhos tutelares entre outros. Apesar dessas múltiplas faces de atuação vale-se ressaltar que a função prioritária do psicólogo jurídico ainda é a de colaborar para a elaboração de um laudo que servirá de prova.
 
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE DIREITO
DISCILPLINA: PSICOLOGIA JURÍDICA
PROFESSORA: DIANA
ALUNO: HÉRMANY JOSÉ ALVES DE AQUINO
MATRÍCULA: 04006802 PERÍODO: 6º TURMA: NA
EXERCÍCIO COMPLEMENTAR
CAMPINA GRANDE
SETEMBRO DE 2015

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