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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO Aula 7: Fôrmas e armações Profa.: Paula Scovino Cel.: 99963.1969 Email: scovino2002@yahoo.com Objetivos da aula • Conhecer os tipos de fôrmas para concreto armado • Conhecer os processos de construção, montagem, desforma e reutilização • Conhecer os processos ligados às armações Estrutura do conteúdo 1. Conceito 2. Tipos de Fôrmas 2.1 Fôrmas trepantes 2.2 Fôrmas Deslizantes 2.3 Fôrmas metálicas 2.4 Sistema convencional – madeira 2.5 Fôrmas mistas 2.6 Fôrmas – outros tipos 2.7 Armação 3 Descobrimento, desmontagem 1. Projetos São as estruturas provisórias, geralmente de madeira, destinadas a dar forma e suporte aos elementos de concreto até a sua solidificação. Conter o concreto fresco e sustentá-lo até que atinja resistência mecânica necessária 1. Projetos 1. Projetos 1. Projetos Pouca atenção foi dispensada para os custos decorrentes da falta de um rigor maior no trato das fôrmas. Atualmente, com o alto custo da madeira, a necessidade de maior qualidade (controle tecnológico dos materiais), a redução das perdas (materiais e produtividade da mão-de-obra), redução de prazos de entrega (competitividade) etc, é imperioso que o engenheiro dê a devida importância ao dimensionamento das fôrmas e escoramentos provisórios considerando os planos de montagem e desmontagem e o reaproveitamento na mesma obra. Por se tratar de item tão significativo, racionalizar o sistema de fôrmas significa otimizar a execução do empreendimento, fato que tem feito surgir vários sistemas de fôrmas que se adequam mais a um tipo específico de estrutura. A escolha do processo de produção e do sistema de fôrmas passou a ser estratégico e a adequabilidade passou a ser o quesito mais importante. 1. Projetos Normalmente, os objetivos da sistematização da fôrma são: • Obter o sistema adequado às necessidades e às condições disponíveis. • Ter o controle da precisão geométrica dos elementos da estrutura. • Obter melhor produtividade nas atividades da fôrma, na confecção, montagem, desforma, transporte, conservação e manutenção. • Preservar o desempenho da estrutura com correto manuseio da fôrma • Obter o resultado mais econômico. 1. Projetos O projeto completo de produção de fôrma deve contemplar, no mínimo: • Desenhos de montagem da fôrma, sendo as principais: Planta de locação dos eixos e gastalhos / locação dos pilares Planta de cimbramento, travamentos, guias e barrotes e escoras remanescentes. Planta de processo de paginação da laje • Desenhos de confecção da fôrma • Especificação técnica dos materiais e Normas básicas operacionais. 1. Projetos 1. Projetos 1. Projetos Características do sistema de fôrmas: -Rigidez; -Estanqueidade; -Durabilidade; -Resistência mecânica à ruptura; -Reatividade química; -Baixa aderência ao concreto; -Estabilidade dimensional; -Baixa absorção de água; -Rugosidade superficial adequada -Permitir o correto posicionamento da armadura 2. Tipos de Fôrmas são classificadas de acordo com o material e pela maneira com são utilizadas, levando em conta o tipo de obra. 2.1 Fôrmas Trepantes O avanço vertical acontece gradualmente, por meio de formas apoiadas em plataformas, as quais são fixadas por parafusos ou barras embutidas aos trechos anteriormente concretados. é indicado para a construção de estruturas de concreto de alturas elevadas, em que a instalação de andaimes para a execução da obra é inviável ou onerosa demais. A concretagem in loco é feita em etapas 2.1 Fôrmas Trepantes 2.2 Fôrmas deslizantes Torres, pilares altos de grande seção O sistema é uma alternativa às fôrmas trepantes, com a diferença de que é composto basicamente por fôrmas mais baixas de até 1,20 m de altura - contra painéis de mais de 2 m de altura dos sistemas trepantes - e um sistema de içamento que inclui um macaco hidráulico e um barrão de aço, que se apoia na estrutura. 2.2 Fôrmas deslizantes Um sistema de fôrmas deslizantes é composto, basicamente, por quatro elementos: 1) painéis, que podem ser produzidos em madeira e revestidos de chapa galvanizada ou serem totalmente metálicos; 2) cavaletes metálicos, que fixam as fôrmas internas e externas, garantindo assim a geometria da peça; 3) equipamento hidráulico para içamento e 4) andaimes de armador e pedreiro fixados aos cavaletes metálicos e elevados junto com a fôrma. A rigidez do conjunto se dá por vigas horizontais fixadas aos painéis. Já a união entre os vários painéis ocorre por meio de cambotas (emendas das vigas horizontais). 2.2 Fôrmas deslizantes Após a desforma, recomenda-se realizar imediatamente a cura. Quando a superfície do concreto se tornar mais resistente, pode-se fazer a cura úmida com jatos de água 2.3 Fôrmas metálicas São chapas metálicas de diversas espessuras dependendo das dimensões dos elementos a concretar e dos esforços que deverão resistir. Os painéis metálicos são indicados para a fabricação de elementos de concreto pré-moldados, com as fôrmas permanecendo fixas durante as fases de armação, lançamento, adensamento e cura. Embora exijam maiores investimentos, as vantagens do uso de fôrmas metálicas dizem respeito a sua durabilidade. 2.4 Sistema convencional - madeira fôrma de pilar 2.4 Sistema convencional - madeira fôrma de pilar 2.4 Sistema convencional - madeira fôrma de laje 2.4 Sistema convencional - madeira fôrma de viga 2.5 Fôrmas mistas Geralmente são compostas de painéis de madeira com travamentos e escoramentos metálicos. A s partes metálicas têm durabilidade quase que infinita (se bem cuidadas) e as peças de madeira tem sua durabilidade restrita a uma obra em particular ou com algum aproveitamento para outras obras. 2.6 Fôrmas – outros tipos 2.6 Fôrmas – outros tipos 2.7 Armação Os aços utilizados em estruturas de concreto armado no Brasil são estabelecidos pela norma NBR 7480/96. 2.7 Armação Os vergalhões são fornecidos nas categorias CA-50, com superfície nervurada, e GG-50 e CA-25 com superfície lisa. O GG-50 se diferencia dos vergalhões comuns porque traz benefícios incorporados, como a capacidade de solda a topo (para diâmetros de 10 a 40 mm), fornecimento em barras de comprimentos definidos e rigoroso controle dos diâmetros. Estes vergalhões são vendidos em barras retas ou dobradas de 12m. Tem seção circular e podem ter superfície lisa ou nervurada. 2.7 Armação 2.7 Armação Um produto muito útil nas obras e que leva à economia de tempo e mão-de- obra são as telas soldadas, assim chamadas por terem as barras soldadas entre si nos encontros (nós). Existem várias telas soldadas padronizadas, com variações nas distâncias e nos diâmetros dos fios, geralmente o fio CA-60. Podem ser aplicadas em lajes, pisos, calçamentos, piscinas, elementos pré- fabricados, argamassas de impermeabilização, etc. 3 Descobrimento, desmontagem Recomenda-se, mínimo de 60 horas para início da desmoldagem, não se esquecendo da necessidade da continuidade do processo de cura do concreto, mantendo-o úmido pelo prazo estabelecido pela especificação pertinente e, também da proteção com madeira nos trechos vulneráveis ao choque mecânico. Quando a desmoldagem e o manuseio da peça são feitos com resistências baixas podem ocorrer os seguintes problemas: deformações excessivas, perda de resistência proveniente de fissuração prematura e quebras de cantos e bordas; Cuidado com o desmoldante, pois pode gerar manchas; 3 Descobrimento, desmontagem 3 Descobrimento, desmontagem
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