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Aula 03 Criminologia III

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Criminologia – III
CRIMINOLOGIA
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Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
CRIMINOLOGIA – III
Direto do concurso
1. (VUNESP/FOTÓGRAFO TÉCNICO PERICIAL/PC-SP/2014) Ao longo dos 
anos, verificou-se, por meio dos estudos da criminologia, que a vítima sem-
pre foi deixada em um segundo plano; a contar do momento em que o Estado 
monopolizou a distribuição da justiça, a vítima foi esquecida. Como contra-
ponto desses estudos, o Brasil elaborou algumas leis que priorizam a vítima, 
dentre elas, pode-se citar:
a. a Lei n. 11.923/2009, que criou a figura do sequestro relâmpago (§ 3º do 
art. 158 do CP).
b. a Lei n. 11.690/2008, que vedou a utilização de provas ilícitas no processo 
penal (art. 157 do CPP).
c. a Lei n. 11.343/2006, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas 
sobre Drogas.
d. a Lei n. 9.503/1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro.
e. a Lei n. 9.099/1995, que instituiu os juizados especiais civis e criminais.
Comentário
A figura do sequestro relâmpago se configura, em maior parte, com o autor, o 
local e o modo como o crime se realiza.
A vedação da utilização de provas ilícitas no processo penal é garantia de todo 
e qualquer cidadão, principalmente daquele que é acusado do cometimento do 
crime.
No que toca ao crime de tráfico de drogas ou de porte de drogas para consumo 
pessoal, não se identifica uma pessoa determinada como vítima, mas sim o 
Estado.
O Código de Trânsito Brasileiro estipula uma série de crimes, mas não há 
o que se falar especificamente sobre o ponto de vista de políticas sociais 
vitimológicas.
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CRIMINOLOGIA
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No processo penal, via de regra, vige o princípio da obrigatoriedade da ação 
penal. O agente do Estado, quando toma conhecimento da prática criminosa, 
tem a obrigação de instaurar o inquérito policial; e o Ministério Público, o 
Promotor de Justiça ou o Procurador da República têm a obrigação de iniciar o 
processo por meio do oferecimento da denúncia. No entanto, há determinadas 
situações em que é aplicado o princípio da oportunidade regrada, que prevê 
que o Ministério Público deixe de oferecer a denúncia se algumas das 
condições oferecidas numa transação são atendidas pelo autor do delito. Uma 
das condições pode ser, por exemplo, a reparação dos danos da vítima. Isso 
se dá no âmbito dos juizados especiais criminais.
Vitimização Primária
O dano que a vítima experimenta não se esgota na lesão ou perigo de lesão 
do bem jurídico.
Vitimização Secundária
A sociedade e o Estado estigmatizam a vítima, tratando-a como mero objeto, 
mesmo na apuração do crime, tornando-a também vítima do sistema legal.
Direto do concurso
2. (VUNESP/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DE 1ª CLASSE/PC-CE/2015) 
Quando a vítima, em decorrência do crime sofrido, não encontra amparo 
adequado por parte dos órgãos oficiais do Estado, durante o processo de 
registro e apuração do crime, como, por exemplo, o mau atendimento por um 
policial, levando a vítima a se sentir como um “objeto” do direito e não como 
sujeito de direitos, caracteriza
a. vitimização estatal ou oficial.
b. vitimização secundária.
c. vitimização terciária.
d. vitimização quaternária.
e. vitimização primária.
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Vítima e Efetividade do Sistema Legal
Pesquisas revelam que praticamente só são perseguidos os delitos noticia-
dos; a vítima, portanto, tem em suas mãos a chave da movimentação do sistema 
legal.
Quase que a totalidade dos crimes apurados assim o foram porque o autor 
do delito foi preso em flagrante. Nas demais situações, a prática do crime, de 
alguma maneira, chegou ao conhecimento da autoridade pública. Nesses casos, 
a participação da vítima é essencial, uma vez que, normalmente, é esta que leva 
o conhecimento do crime sofrido à autoridade pública, através da delatio criminis.
Não chegando o crime ao conhecimento da autoridade pública, é provável 
que este passe a ser tratado como cifra negra da criminalidade, não ensejando 
a movimentação da máquina punitiva, restando impune.
Vítima e Justiça Penal
Quando se fala em Justiça Penal, leva-se em consideração a aplicação da 
sanção penal ao autor do delito. O que se busca a partir da análise criminológica 
da importância da vítima, no entanto, é a reversão da Justiça Penal em prol da 
própria vítima. 
A Justiça Penal tem de se orientar menos à lei que ao homem, para resolver 
seus problemas, e, portanto, ser resolutiva. A reparação do dano produzido pelo 
fato delitivo se converte em um dos seus objetivos prioritários.
Direto do concurso
3. (VUNESP/FOTÓGRAFO TÉCNICO PERICIAL/PC-SP/2014) Em um estado 
democrático de direito, o castigo do infrator não esgota as expectativas que 
o fato delitivo desencadeia; dessa forma, podem-se apontar, como objetivos 
cientificamente mais satisfatórios e adequados na criminologia moderna, a 
ressocialização do delinquente, a(o)________________ e a prevenção do 
crime.
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Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.
a. reparação dos danos à vítima
b. informação ao cidadão
c. ressarcimento ao Estado
d. especialização profissional do delinquente
e. formação espiritual e religiosa do delinquente
CONTROLE SOCIAL
Conceito
É o conjunto de instituições, estratégias e sanções sociais que pretendem 
promover e garantir o submetimento do indivíduo aos modelos e normas comu-
nitários.
Materialização
O controle social se materializa por meio de instâncias formais e informais. 
Agentes informais são a família, escola, profissão, opinião pública. Agentes for-
mais são a polícia, a justiça, a administração penitenciária.
Características do Controle Social Penal
I – Comportamento seletivo e discriminatório:
A criminologia vê o Direito Penal como uma forma de controle social, estigma-
tização e discriminação, impedindo o acesso dos menos favorecidos.
II – Função constitutiva da criminalidade:
A utilização do poder punitivo do Estado, ao invés de evitar crimes, gera maio-
res possibilidades de condutas criminosas.
III – Efeito estigmatizador.
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GABARITO
1. e
2. b
3. a
���Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Flávio Milhomem.

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