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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS. Nilson Junior. COleta de sangue, separação de amostra e confecção de esfregaço sanguíneo. Relatorio apresentado ao Curso de Farmacia da FTC, para a Professora Graça Ferreira. Itabuna 2018 Introdução Uma boa coleta significa: rapidez, eficiência, qualidade de atendimento e menor sofrimento ao paciente, por isso o responsável tem que ser capaz de resolver qualquer problema que eventualmente poderá encontrar no seu dia a dia, o conhecimento teórico das técnicas de coleta de sangue pode ser obtido em cursos teórico-científico. Porém, os conhecimentos práticos sobre coleta e as reações que poderão ocorrer durante este procedimento são adquiridos, geralmente, através de experiências pessoais ou de informações prestadas por outros profissionais. A coleta da amostra é parte fundamental na determinação de uma variável analítica, pois, sendo o único contato entre o paciente e o laboratório, a não observância da correta preparação deste paciente, conduzirá a erros significativos. Porém cada etapa pode afetar a qualidade da amostra, desde a condição do paciente, procedimentos para a tiragem de sangue, até tubos de coleta e produtos utilizados, reduzir os fatores de interferência é fundamental para evitar erros laboratoriais e garantir a integridade dos resultados. A evolução dos tubos de coleta de sangue melhorou a qualidade da amostra e a eficiência do fluxo de trabalho, bem como a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde. Esses tubos são divididos pelas suas funções, aditivos e também possuem um código de cores que facilitam a sua identificação. O esfregaço de sangue, também conhecido como distensão sanguínea ou ainda extensão sanguínea, é um teste realizado em hematologia para a contagem e a identificação de anormalidades nas células do sangue. O teste consiste na extensão de uma fina camada de sangue sobre uma lâmina de microscopia que, após corada, é analisada em microscópio. O esfregaço sanguíneo geralmente é feito quando solicitado o hemograma ao paciente. Seu objetivo principal é analisar a morfologia das células, fornecer informações sobre a estimativa do número de leucócitos e plaquetas, investigar problemas hematológicos, distúrbios encontrados no sangue e eventualmente parasitas. Objetivo O objetivo da coleta de sangue é a qualidade no fornecimento de cuidados ao paciente em um ambiente de laboratório que seja seguro para todos, desde os procedimentos adequados na coleta até o transporte e armazenamento das amostras. Ter o primeiro contato com amostras de sangue afresco e realizar a técnica do esfregaço sanguíneo para identificar os seguintes componentes do sangue humano: linfócitos, neutrófilos, monócitos, basófilos e eosinófilos. Materiais Utilizados Algodão Álcool a 70% Garrote Agulha Piloto Tubos para coleta Estante Descarte 2 Lâminas 1 Tubo de ensaio contendo sangue humano Microscópio óptico Metodologia Para a realização da coleta chamou-se o paciente pelo nome completo e o colocou sentado na cadeira, preparou-se todo o material de coleta na frente do paciente e mostrou que a agulha era descartável, abrindo o lacre da agulha e enrroscou na seringa, em seguida pediu-se ao paciente que deixa-se o braço bem estendido garroteando próximo ao local escolhido, selecionou-se a melhor veia fez-se assepsia do local a ser puncionado com álcool a 70%, após ter escolhido a veia a ser puncionada, não tocou-se mais no local. Para puncionar a veia, esticou-se a pele do braço com o polegar e facilitou-se a penetração da agulha, com o bisel voltado para cima e tubo de coleta dentro do adaptador puncionou-se o local escolhido, soltou-se o torniquete assim que o sangue começou a entar no tubo, e em seguida retirou-se o tubo, retirou-se a agulha do braço do paciente com o auxílio de uma mecha de algodão seco e fez-se uma leve pressão por alguns minutos. Finalizou-se a coleta pedindo ao paciente que mantesse o braço em posição horizontal sem dobrá-lo. O primeiro passo do experimento foi pegar uma lâmina e demarcar o nome com lápis, para facilitar a identificação. Em seguida, foi utilizada uma pequena quantidade de sangue na lâmina que estava identificada, um detalhe importante é gotejar o sangue do lado em que está a identificação. Após essa etapa foi necessário pegar outra lâmina, em seguida, com essa lâmina extensora arrastou-se o sangue um pouco para trás preenchendo toda a borda e fez-se o esfregaço utilizando a lâmina em um ângulo aproximado de 45°. Resultados e Discussões O resultado da aula prática de coleta de sangue foi bastante satisfatório com a participação de todos os alunos. A realização da coleta foi feita entre alunos que seguiram as normas obrigatórias de segurança dentro do laboratório, onde alguns se saíram muito bem e outros tiveram um pouco mais de dificuldade, talvez pelo nervosismo, e pelo fato de ter participado de uma coleta pela primeira vez. Mas apesar da experiência ter sido pequena, a aula trouxe conhecimentos importantes para uma boa e segura realização de como se deve proceder corretamente em uma coleta de sangue. A maior dificuldade com o experimento proposto foi a falta de prática, o que pode ter influenciado nos resultados obtidos. Para realizar um esfregaço satisfatório é preciso de precisão em todas as etapas do experimento e a falta de experiência no manuseio dos utensílios prejudicou a confecção de algumas laminas. O auxilio do professor foi de fundamental importância para a realização do esfregaço sanguíneo, pois ele guiou todos os passos do experimento. Conclusão A partir do experimento foi possível perceber que é preciso de técnica e prática para que o esfregaço sanguíneo seja satisfatório. Considerou-se que a aprendizagem da técnica de punção venosa é fundamental para a atividade das análises clínicas, pois para o profissional de farmácia reconhecer a sequência dos procedimentos a serem tomados muito contribui para sua qualificação profissional o que, consequentemente, resultará na melhoria do atendimento aos pacientes. Referencias Confecção do esfregaço sanguíneo ideal. Disponível em: http://www6.ufrgs.br/favet/lacvet/esfregaco.htm. ZAGO, M.A; FALCÃO, R.P; PASQUINI, R. Hematologia – Fundamentos e Prática. São Paulo, 2001.
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