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Aula 04 (3)

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(FUNDAMENTOS DO ESTUDO DA) MACROECONOMIA
 Aula 4- Demanda Agregada (e a Neutralidade da Moeda)
 
Aula 1- Fundamentos do Estudo da Macroeconomia
MACROECONOMIA
CONTEÚDO DESTA AULA:
DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA (DA)
ANALISANDO A FÓRMULA (da teoria quantitativa da moeda)
OBSERVAÇÕES (sobre a velocidade-renda da moeda e a respeito das variáveis reais e monetárias)
APRECIAÇÃO DA DEMANDA AGREGADA NO MODELO CLÁSSICO 
A QUESTÃO QUE SE COLOCA (sobre a função da demanda agregada)
MOTIVO DA DEMANDA DE MOEDA
NEUTRALIDADE DA MOEDA E EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO CLÁSSICO
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DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA (DA)
DA (ou Yd) é a relação entre a quantidade demandada por bens e serviços e o nível geral de preços.
Tal Yd do modelo clássico pode ser derivada a partir da teoria quantitativa da moeda.
A teoria quantitativa da moeda está melhor definida nas nossas aulas online, mas, por aqui esta teoria é apresentada através da fórmula: MV = PY
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ANALISANDO A FÓRMULA
 MV = PY, ou seja: 
M = a quantidade de moeda (valor nominal ou monetário)
V = a velocidade-renda da moeda
P = o nível geral de preços
Y = a renda ou produto real 
PY = é portanto, o produto nominal ou monetário da economia
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OBSERVAÇÕES (sobre a fórmula, no caso da variável V)
Digamos que um país produza apenas feijão e que no presente ano tenha colhido e vendido 200 toneladas (Y). O preço (P) da tonelada seja de R$ 40,00 e que a quantidade de moeda na economia seja de apenas R$ 20,00 (M).
Assim, o PIB nominal (PY = R$ 40,00 x 200 =R$ 8000,00) terá que ser adquirido por todos os consumidores no país com os R$ 20,00 existentes. 
Pergunta-se então: quantas vezes a nota de real terá que mudar de mãos, em média, para que os R$ 8.000,00 de mercadoria sejam adquiridos? 
O cálculo mostra que: MV = PY, a partir daí, temos:
V = (PY)/M 
Logo: V ≡ R$ 40,00 x 200/R$ 20,00 ≡ R$ 8000,00/R$ 20,00 ≡ 400
Vemos que cada real terá que mudar de mãos 400 vezes em média, para que todo o PIB, que é a produção de feijão, no caso, seja comercializado.
 
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Se afirmarmos que um quilo de arroz custa R$ 4,00 (valor nominal) e o quilo de açúcar custa R$ 2,00 (valor nominal), estamos nos referindo a duas variáveis nominais. Se, no entanto compararmos os dois valores através de divisão de um pelo outro(R$ 4,00/R$ 2,00), encontraremos o número dois como resultado. 
 
O que significa o número dois encontrado? Neste caso vemos que estamos falando do preço do arroz em relação ao preço do açúcar,mas esta relação quer dizer também que se uma pessoa, por exemplo, tiver um estoque com diversos pacotes de um quilo de açúcar e quiser trocar sua mercadoria com outra pessoa que tenha um estoque com diversos pacotes de um quilo de arroz, terá que entregar sempre dois pacotes (valor real) de açúcar para cada um dos pacotes (valor real) de arroz a ser adquirido. 
OBSERVAÇÕES (variáveis nominais e reais, exemplo)
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 APRECIAÇÃO DA DEMANDA AGREGADA NO MODELO CLÁSSICO I
Vista como uma equação de equilíbrio do mercado monetário, a equação da teoria quantitativa da moeda mostra que a oferta de moeda é igual à demanda de moeda e que a demanda é proporcional à quantidade do produto real (Y) da economia.
A teoria clássica, em sua versão mais rígida, supõe ainda que a velocidade-renda da moeda é constante.
Com V constante, e dada a oferta de moeda (M) nominal, tem-se uma relação inversa entre o nível (geral) de preços (P) e o produto real (Y), ao mesmo tempo, podemos perceber, então, que Yd depende de M e V.
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APRECIAÇÃO DA DEMANDA AGREGADA NO MODELO CLÁSSICO II
De acordo com o slide anterior, pode-se informar que para determinada oferta de moeda (M), quanto maior o nível de preços (P), menor o estoque real de moeda (M/P), ou menor é o nível do poder de compra da consumo na economia, e, com isso, e menor a quantidade de bens e serviços a ser demandada. 
Exemplo:
t1: M1 = $ 400,00; P1 = $ 2,00 >>> (M/P) = 200 unidades
t2: M2 = M1 = $ 400,00; P2 = $ 4,00 >>> (M/P) = 100 unidades
Mas, se M1 < M2, ou seja, havendo aumento da oferta de moeda, a quantidade demandada (Yd) se ampliará.
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QUESTÃO QUE SE COLOCA
A questão que se coloca é a seguinte: 
 Que papel ou função, afinal, tem a demanda agregada no tocante ao produto no modelo clássico?
Resposta:
 Na verdade, e conforme já foi dito em aulas anteriores, a demanda não afeta o produto ou a oferta agregada (ys) da economia, esta é determinada sim pela tecnologia e pelo estoque de fatores de produção.
O produto (real) é dado pela oferta agregada, enquanto que a única variável determinada pela demanda é o nível geral de preços.
Portanto: M influencia DA que influencia P.
Por tudo isso, vemos que a oferta cria a sua
própria procura: Lei de Say
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MOTIVO DA DEMANDA DE MOEDA
De acordo com a Ley de Say, todo o resultado (ou toda renda) obtido da produção da economia de um país e remetida para as famílias (trabalhadores) seria gasto por estas famílias consumindo (demandando) bens e serviços, ou seja, o motivo da utilização da demanda por moeda seria somente com o motivo de gerar transações (e não especulações)
Só é válido ofertar mais moeda, se houver aumento da oferta do produto, pois esta oferta gera a demanda e esta precisará de mais moeda para comprar bens e serviços
Porém, havendo aumento da oferta de moeda, sem o respectivo crescimento da oferta, haverá aumento da demanda e crescimento do nível geral de preços, gerando perda do poder de compra das famílias.
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NEUTRALIDADE DA MOEDA E EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO CLÁSSICO
As chamadas variáveis reais como no caso do produto (nível de emprego, salário real, preços relativos etc.) não são afetadas pela quantidade de moeda, que apenas determina (por meio da demanda agregada) as variáveis nominais, ou seja, o nível geral de preços e os salários nominais.
Esta discussão é definida como sendo a chamada neutralidade 
da moeda, ou dicotomia clássica.
A neutralidade da moeda é vista assim: o aumento da oferta de moeda desloca a demanda agregada, mas não a oferta agregada. Os preços vão se elevar para reequilibrar o mercado de bens e serviços, fazendo com que haja um equilíbrio entre a oferta e a demanda clássica.
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O QUE ESTA AULA APRESENTOU:
DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA (DA)
ANALISANDO A FÓRMULA (da teoria quantitativa da moeda)
OBSERVAÇÕES (sobre a velocidade-renda da moeda e a respeito das variáveis reais e monetárias)
APRECIAÇÃO DA DEMANDA AGREGADA NO MODELO CLÁSSICO 
A QUESTÃO QUE SE COLOCA (sobre a função da demanda agregada)
MOTIVO DA DEMANDA DE MOEDA
NEUTRALIDADE DA MOEDA E EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO CLÁSSICO
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Próxima Aula:
O modelo keynesiano
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