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Universidade Federal do Espírito Santo – Campus Goiabeiras 
Graduação em Engenharia Ambiental 
Laboratório de análises físico-química 
 
 
 
 
Experimento 2 - Análises de águas residuais I 
Série de sólidos dissolvidos 
 
 
 
 
 
 
 
Izabel Perin Ribeiro 
Raquel da Cruz Sarcinelli dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória, 17 de abril de 2018 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Sólidos são todas as matérias suspensas ou dissolvidas na água, 
provenientes de despejos domésticos ou industriais. A partir de uma definição 
operacional, sólido é a matéria que permanece como resíduo após evaporação, 
secagem ou calcinação, a uma determinada temperatura padrão e por um tempo 
fixo de um volume de amostra conhecido. 
2. OBJETIVOS 
 
Determinar a série de sólidos dissolvidos: sólidos sedimentáveis, totais, 
fixos totais, voláteis totais, suspensos totais, suspensos fixos, suspensos voláteis 
e dissolvidos totais; em amostras de efluentes através da análise de águas 
residuais. 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Foram determinadas as concentrações de sólidos sedimentáveis, totais, 
fixos totais, voláteis totais, suspensos totais, suspensos fixos, suspensos voláteis 
e dissolvidos totais em 5 amostras. Sendo a amostra 1 o Efluente 1, a amostra 
2 o Efluente 2, a amostra 3 o Efluente final, a amostra 4 o lodo e a amostra 5 a 
Lagoa da Ufes e as capsulas 1,2,3,4 e 5 são correspondentes às amostras. 
3.1. SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS (SSD) 
 
Foram obtidos os seguintes volumes de sólidos sedimentados (SSD) 
(Tabela 1). 
Tabela 1 – Volume de Sólidos Sedimentados (SSD) para as 5 amostras. 
Amostra SSD (mL/L) 
1 2,0 
2 2,5 
3 2,5 
4 325,0 
5 < 0,1 
Fonte: Do autor. 
De acordo com Resolução CONAMA 430/2011 que dispõe sobre as 
condições e padrões de lançamento de efluentes, para sólidos sedimentáveis o 
volume máximo deve ser de 1 mL/L, sendo assim vemos que nenhuma das 
amostras (1, 2, 3 e 4) está dentro dos padrões estabelecidos. E podemos notar, 
que a Amostra 4 correspondentes ao lodo, excede bastante o padrão 
determinado o que era esperado, pois por definição lodo de esgoto é um resíduo 
rico em matéria orgânica gerado durante o tratamento das águas residuais nas 
Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs). 
A Resolução CONAMA 430/2011 não dispões padrões para a Amostra 5 
correspondente a Lagoa da Ufes. 
3.2. SÓLIDOS TOTAIS (ST) 
Os valores de massa obtidos para cada cápsula vazia (Mc) estão expostos 
a seguir (Tabela 2). 
Tabela 2 – Massas das cápsulas vazias pós 550-600°C (Mc). 
Cápsula Mc (gramas) 
1 134,1426 
2 151,0060 
3 153,5989 
4 80,5654 
5 141,7175 
Fonte: Do autor. 
 
Os valores de massa obtidos para cada cápsula com o resíduo seco (Ms) 
pós 105°C estão expostos a seguir (Tabela 3). 
Tabela 3 – Massas das cápsulas com resíduo pós 105°C (Ms). 
Cápsula Ms (gramas) 
1 134,2388 
2 151,0733 
3 153,6245 
4 81,8038 
5 146,4227 
Fonte: Do autor. 
Utilizando a equação 1 para o cálculo da concentração de sólidos totais 
(ST). 
𝑆𝑇 =
[𝑀𝑠 − 𝑀𝑐] × 106
𝑉𝑎𝑚
 (1). 
Obtemos a concentração de sólidos totais para cada amostra (Tabela 4). 
Tabela 4 – Concentração de sólidos totais para cada amostra em mg/L. 
Amostra Sólidos totais (mg/L) 
1 962 
2 673 
3 256 
4 12.384 
5 7.052 
Fonte: Do autor. 
 
Não há padrão determinado em nenhuma resolução para a fração de 
sólidos totais. 
3.3. SÓLIDOS FIXOS TOTAIS (SFT) E SÓLIDOS VOLÁTEIS TOTAIS 
(SVT) 
 
Os valores de massa obtidos para cada cápsula com o resíduo seco (Mcc) 
pós 550-600°C estão expostos a seguir (Tabela 5). 
Tabela 5 – Massas das cápsulas com resíduo seco pós 550-600°C (Mcc). 
Amostra Mcc (gramas) 
1 134,2061 
2 151,0518 
3 153,6194 
4 80,8131 
5 145,9643 
Fonte: Do autor. 
 
Utilizando as equações 2 e 3 para o cálculo da concentração de sólidos 
fixos totais e sólidos voláteis totais, respectivamente. 
𝑆𝐹𝑇 = 
[𝑀𝑐𝑐 − 𝑀𝑐] × 106
𝑉𝑎𝑚
 (2); 
 
𝑆𝑉𝑇 = 𝑆𝑇 − 𝑆𝐹𝑇 (3). 
 
Obtemos a concentração de sólidos totais para cada amostra (Tabela 6). 
Tabela 6 – Concentração de sólidos fixos totais e voláteis totais para 
cada amostra em mg/L. 
Amostra Sólidos fixos totais 
(mg/L) 
Sólidos voláteis 
totais 
1 634,92 327,08 
2 457,64 215,36 
3 204,8 51,2 
4 2.476,8 9.907,2 
5 2.468,2 4.583,8 
Fonte: Do autor. 
Estes parâmetros em estudo não são contemplados por nenhuma 
resolução. 
3.4. SÓLIDOS SUSPENSOS TOTAIS (SST), SÓLIDOS SUSPENSOS FIXOS 
(SSF), SÓLIDOS SUSPENSOS VOLÁTEIS (SSV) E SÓLIDOS DISSOLVIDOS 
TOTAIS (SDT) 
 
As massas obtidas para o cadinho com papel filtro pós 550-600°C foram 
anotadas como Mi e estão expostas a seguir (Tabela 7). 
Tabela 7 – Massas dos cadinhos com papel filtro de vibra de vidro pós 550-
600°C. 
Cadinho + papel filtro Mi (gramas) 
1 35,1267 
2 39,7694 
3 34,0738 
4 39,9435 
5 37,1273 
Fonte: Do autor. 
Os valores obtidos para massa do cadinho com papel filtro seco pós 
105°C, Mf, estão expostos a seguir (Tabela 8). 
 
Tabela 8 – Massas dos cadinhos com papel filtro seco pós 105°C. 
Cadinho + papel filtro seco Mf (gramas) 
1 35,1290 
2 39,7701 
3 34,0750 
4 40,0007 
5 37,1306 
Fonte: Do autor. 
Os valores de massa obtidos do cadinho com amostra calcinada foi 
denominada Mm, e estão expostos a seguir (Tabela 9). 
 
Tabela 9 – Massas dos cadinhos com amostras calcinadas pós 550°C. 
Cadinho + amostra calcinada Mm (gramas) 
1 35,1270 
2 39,7695 
3 34,0740 
4 39,9498 
5 37,1280 
Fonte: Do autor. 
 
Utilizando as equações 4, 5, 6 e 7 para o cálculo da concentração de 
sólidos suspensos totais (SST), sólidos suspensos fixos (SSF), sólidos 
suspensos voláteis (SSV) e sólidos dissolvidos totais (SDT), respectivamente. 
𝑆𝑆𝑇 = 
[𝑀𝑓 − 𝑀𝑖] × 106
𝑉𝑎𝑚
 (4); 
𝑆𝑆𝐹 = 
[𝑀𝑓 − 𝑀𝑚] × 10
6
𝑉𝑎𝑚
 (5); 
𝑆𝑆𝑉 = 𝑆𝑆𝑇 − 𝑆𝑆𝐹 (6); 
𝑆𝐷𝑇 = 𝑆𝑇 − 𝑆𝑆𝑇 (7). 
Obtemos as concentrações para cada amostra (Tabela 10). 
Tabela 10 – Concentração de sólidos suspensos totais (SST), sólidos 
suspensos fixos (SSF), sólidos suspensos voláteis (SSV) e sólidos dissolvidos 
totais (SDT) para cada amostra em mg/L. 
Amostra SST (mg/L) SSF (mg/L) SSV (mg/L) SDT (mg/L) 
1 76,66 65,16 11,5 885,33 
2 23,33 19,13 4,2 649,66 
3 24 20,16 3,84 232 
4 14.300 12.727 1.573 -1916 
5 33 26,07 6,93 7019 
Fonte: Do autor. 
De acordo com a Resolução do CONAMA n° 430/2011 que dispõe sobre 
as condições e padrões de lançamento de efluentes os sólidos em suspensão 
totais devem ter eficiência mínima de remoção de 20%, após desarenação. 
Analisando a concentração de sólidos dissolvidos totais notamos que a 
Amostra 5 correspondente a Lagoa da Ufes não estão dentro dos padrões 
determinados pela a Resolução do CONAMA n°357/2005 para as Classes I, II e 
III, sendo o valor máximo a 500 mg/L. Esta resolução não contempla os padrões 
para as demais amostras. 
E para o valor obtido de sólidos dissolvidos totais para a Amostra 4 
correspondente ao lodo concluímos que fração para tal amostra não é 
identificada pelo método utilizado. 
Os demais parâmetros em estudo não são contemplados pelas 
resoluções CONAMA 357/2005 e 430/2011. 
4. CONCLUSÃO 
 
Analisando os valores obtidos, conclui-se que para os sólidos 
sedimentáveis referentes às amostras 1, 2, 3 e 4, estes efluentes devem passar 
por mais fases de tratamento até que o valor para essa fração atenda aos 
padrões determinados pela Resolução CONAMA n° 430/2011 e, assim, possam 
ser lançados. Nota-se, também, que para a amostra 5, correspondente à Lagoa 
da Ufes, obteve-se um valor muito elevado para sólidos dissolvidos totais (SDT)o que pode ser prejudicial para os seres vivos presentes na Lagoa, além de 
tornar a água imprópria para consumo humano. 
Como não há informações para os valores de esgoto bruto antes do 
tratamento das amostras 1,2,3 e 4, não há possibilidade de realizar os cálculos 
de eficiência para remoção de sólidos suspensos. Sendo assim, não foram 
realizadas analises sobre as amostras para essa fração. 
Por fim, não há nenhuma resolução que contemple as demais frações 
estudadas, portanto não há como realizar uma discussão mais aprofundada 
sobre elas bem como dos valores obtidos para as mesmas. 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
[1] BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional de Meio 
Ambiente, CONAMA. Resolução CONAMA n° 357/2005. 
 [2] BRASIL. Ministério do Meio Ambiente, Conselho Nacional de Meio 
Ambiente, CONAMA. Resolução CONAMA n° 430/2011.

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