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Trabalho português juridico

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4.Síntese das conclusões do presente estudo
1.A Lógica jurídica é fundamental em todos os campos do Direito, se fazendo presente em cada etapa de seus estudos, para qualquer jurista independe de seus campos específicos, influenciando e auxiliando em sentenças de juízes, petições, pareceres, entre outros instrumentos que estão no dia a dia dos jurista, mesmo que nem sempre seja usada de uma forma consciente Logica jurídica ainda não deixa de ser indispensável para o Direito. Devemos ressaltar sempre sua importância e passar para as futuras gerações de juristas para que eles tenham melhor compreensão sobre o que é e como é a complexidade do Direito.
2.No âmbito da Lógico encontramos algumas espécies de sub-ramos também chamadas de corretes, são elas: Lógica Clássica ou Lógica Tradicional, Lógica simbólica, Lógica de linguagem, Lógica deôntica e Lógica do concreto que por sua vez também se divide em Lógica razoável, a Lógica da persuasão, a Lógica da controversa, a Lógica do provável, Nova retórica, a Tópica e a dialética em sentido amplo. Cada qual ilustra de seu a forma a origem e o significado do que é Lógica, ou seja, apresenta apenas abordagens diferentes sobre o mesmo tema, nenhuma delas se sobrepõe sobre a outra, trabalhando de forma que se complementam.
3.Seguindo esses preceitos, podemos qualificar a Lógica jurídica como:
-Estudos de princípios e regras: Os estudos de princípios e regras são muito importantes para as futuras gerações de juristas, são encontradas frequentemente em livros de doutrinas. O que dá um caminho para a compreensão dessa ciência tão complexa que é o Direito, dão toda a base para seu entendimento.
-Relativos ás operações intelectuais realizadas pelo jurista: É vasto o campo de operações realizadas pelos juristas que vai desde uma petição até as sentenças feitas pelos juízes, são muitas também as etapas de processos como estes sendo utilizadas as espécies de logica já mencionadas nesse trabalho.
-Na elaboração, interpretação, aplicação, estudo e ensino do direito: Como já falado anteriormente a Lógica jurídica está presente em todos os campos do Direito inclusive na elaboração das normas, na interpretação das leis, na aplicação do Direito nos casos concretos e no estudos e ensinamento da ciência do direito.
4.Considerando que as operações intelectuais, básicas realizadas pelo jurista, são os conceitos, as proposições e os raciocínios, podemos decompor o objeto da Lógica jurídica em: 
-Lógica dos conceitos jurídicos:
Quanto aos conceitos lógico-jurídicos, segundo Borges (1999, pp. 94/95), "São estes obtidos a priori, com validade constante e permanente, sem vinculação, portanto, com as variações do Direito Positivo. [...] Os conceitos lógico-jurídicos constituem pressupostos fundamentais para a ciência jurídica. [...] Correspondem, pois, à estrutura essencial de toda norma jurídica. Consequentemente, não são exclusivas de determinado ordenamento jurídico, mas comum a todos. Não são dados os conceitos lógico-jurídicos empiricamente, porque são alheios a toda experiência. São necessários a toda realidade positiva, efetivamente existente, historicamente localizada ou apenas possível, precisamente porque funcionam como condicionantes de todo pensamento jurídico."
(Disponível em http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12804 )
-Lógica das proposições jurídicas:
A estruturação da proposição jurídica como juízo hipotético adversativo demonstra ser o mais completo de todos os esquemas lógico-proposicionais, suprindo tanto a incompletude do modelo kelseniano quanto a exclusão mútua que se verifica na proposição disjuntiva de Carlos Cossio. Possui ainda o mérito de superar o inconveniente perceptível no juízo hipotético conjuntivo, no qual a partícula "e" dá a entender que podem coexistir na mesma conduta o lícito e o ilícito, a prestação e seu descumprimento, o que é logicamente impossível.
Sem embargo a esta preferência, temos, porém, por valiosos também os demais juízos hipotéticos, momentos importantes no árduo trabalho de decifrar o objeto máximo da ciência do direito: a norma jurídica.
(Disponível em https://jus.com.br/artigos/3/norma-juridica-e-proposicao-juridica)
- Lógica do raciocínio jurídico, compreendendo o estudo de:
A dedução no direito: A dedução é muito utilizada no direito, encontramos ela muitas vezes em sentenças quando o juiz usa as leis e também fundamenta-se na dedução.
Parte do particular para o geral, ou seja, a pessoa tira conclusões a partir de casos parecidos onde pressupõe uma verdade geral. Esse método pode ser verdadeiro ou falso e a uma grande probabilidade de erro, pois ele é quantitativo, baseado em estatísticas onde tiram se conclusões a partir de um numero de acontecimentos.
Conclui-se que a indução não é um raciocínio único: ela compreende um conjunto de procedimentos, uns empíricos, outros lógicos e outros intuitivos.
(Disponível em https://rafaellalexandree.jusbrasil.com.br/noticias/149209798/metodo-indutivo-dedutivo-analogico )
A indução generalizadora: 	é a modalidade de raciocínio lógico que faz uso da dedução para obter uma conclusão a respeito de determinada (s) premissa (s).
A indução normalmente se contrasta à dedução.
Essencialmente, os raciocínios dedutivos se caracterizam por apresentar conclusões que devem, necessariamente, ser verdadeiras caso todas as premissas sejam verdadeiras se o raciocínio respeitar uma forma lógica válida.
Partindo de princípios reconhecidos como verdadeiros (premissa maior), o pesquisador estabelece relações com uma segunda proposição (premissa menor) para, a partir de raciocínio lógico, chegar à verdade daquilo que propõe (conclusão).
(Disponível em https://rafaellalexandree.jusbrasil.com.br/noticias/149209798/metodo-indutivo-dedutivo-analogico )
A analogia no direito: É frequentemente utilizado na teoria e na prática jurídica, em matéria de fato e de direito, na elaboração da lei, na sua interpretação na prova judicial, nas pericias, na sentença. É passível de censura quando utilizado no assentamento de conceitos científicos, tendo em vista serem as analogias, como as metáforas, arrebanhadas na preservação do dogmatismo, na continuidade entre o mundo conhecido e o desconhecido, impedindo a evolução do pensamento cientifico criador.
De acordo com a tradição, fala-se em analogia no Direito, quase sempre, para definir o processo lógico pelo qual o aplicador da lei adapta a um evento concreto não previsto pelo legislador, regra jurídica atinente a um caso previsto, desde que entre ambos ocorra semelhança e a mesma razão jurídica para soluciona-los de forma igual. A esta regra, existente no ordenamento jurídico, denomina-se paradigma e sua concepção espelha-se na afirmativa dos romanos: Ubi eadem ratio ibi idem jus (onde houver o mesmo fundamento haverá o mesmo direito), ou Ubi eadem legis ratio ibi eadem dispositio (onde impera a mesma razão deve prevalecer à mesma decisão)
(Disponível em https://rafaellalexandree.jusbrasil.com.br/noticias/149209798/metodo-indutivo-dedutivo-analogico )

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