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09 - FATURAS MT

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1 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Os consumidores designados “do grupo A” são 
atendidos em tensão superior a 2.3kV e recebem a 
seguinte designação: 
 A1: 230 kV 
 A2: 88 kV a 138 kV 
 A3: 69 kV 
 A3a: 30 kV a 44 KV 
 A4: 2,3 kV a 25 kV 
 AS: subterrâneo 
2 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Na Média tensão o sistema de tarifação não é 
monômia, e sim binômia, ou seja é aplicado valores 
de tarifas sobre a componente de consumo (KWh) e a 
componente de demanda (kW). 
 Modalidades Tarifárias: 
 Convencional; 
 Verde; 
 Azul 
3 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Convencional: 
 modalidade estruturada para aplicação de um único 
valor de tarifa e que não sofre variação em função dos 
períodos do dia e do ano. 
 Obs: tratando-se de consumidores do Grupo A, se 
aplica somente naqueles ligados em tensões igual ou 
inferiores a 44 kV. 
 
4 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 
5 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Convencional: Cálculo 
 IP = (C x TC + D x TD), onde: 
 IP = importe C = Consumo TC = Tarifa de consumo 
 D = Demanda TD = Tarifa de demanda 
 Exemplo: C= 20.000 kWh e D=350kW 
 IP=(20.000 kWhX171,76 R$/MWh+350x39,97 R$/Kw) 
 IP = (20.000 X 0,17176 + 350 X 39,97) 
 IP = R$ 17.424,70 
6 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Convencional: Cálculo 
 O faturamento da demanda para consumidores do 
grupo A, na estrutura convencional ou horo-sazonal, 
conforme estabelecido pela ANEEL, não é 
simplesmente aquele registrado nos medidores de 
energia elétrica. O valor da demanda de potência 
ativa que será considerado na fatura de energia 
elétrica é um dos valores a seguir definidos: 
 Demanda contratada 
 Demanda medida 
7 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Verde: 
 Modalidade estruturada para aplicação de tarifas 
diferenciadas de consumo de energia elétrica de 
acordo com as horas de utilização do dia e os 
períodos do ano, bem como de uma única tarifa de 
demanda de potência. A tarifa verde será aplicada 
considerando a seguinte estrutura tarifária: 
8 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Verde: Estrutura 
 I. Demanda de Potência (kW): um preço único; 
 II. Consumo de energia (kWh): 
 a) um preço para horário de ponta em período úmido (PU); 
 b) um preço para horário fora de ponta em período úmido (FU); 
 c) um preço para horário de ponta em período seco (PS); e 
 d) um preço para horário fora de ponta em período seco (FS). 
 A título de exemplo esta apresentado na tabela a 
seguir os valores de tarifas de demanda (kW) 
aplicadas para consumidores cativos enquadrados na 
tarifação verde. 
9 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Verde: Estrutura 
10 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Verde: Estrutura 
 É importante lembrar que um consumidor cativo, 
atendido em nível de distribuição, paga também, além 
do preço da energia (TE), a tarifa de uso de 
distribuição (TUSD), a tarifa de uso de transmissão 
(TUST), mais impostos e taxas. 
 
11 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Verde: Estrutura 
 Exemplo do cálculo de importe de um consumidor 
cativo, atendido em nível de distribuição (23 kV), 
utilizando energia no período úmido que corresponde 
aos meses de dezembro a abril. Este consumidor 
registrou uma demanda na hora de ponta de 250 kW 
e uma demanda fora de ponta de 500 kW e 
apresentou um consumo de 40 MWh na Ponta e 80 
MWh Fora de Ponta. 
12 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Verde: Estrutura 
 IP=(DPxTDP)+(DFPxTDFP)+(CPxTCP)+(CFPxTCFP) 
 onde: IP = importe; DP = demanda na ponta 
 TDP = tarifa de demanda na ponta 
 DFP = demanda fora de ponta 
 TDFP = tarifa de demanda fora de ponta 
 CP = consumo na ponta 
 TCP = tarifa de consumo na ponta 
 CFP = consumo fora da ponta 
 TCFP = tarifa de consumo fora da ponta. 
13 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Verde: Estrutura 
 IP=(250x12,75)+(500x12,75)+(40x987,58)+(80x145,41) 
 IP = [ 3.187,50 + 6.375,00 + 39.503,20 + 11.632,80] 
 IP = R$ 60.698,50 
 Neste caso é importante lembrar que, além do valor 
calculado haverá a incidência de impostos e taxas, 
tais como: PIS, PASEP, COFINS ICMS etc.. 
14 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Azul: Estrutura 
 Modalidade estruturada para aplicação de tarifas 
diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo 
com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, 
bem como de tarifas diferenciadas de demanda de 
potência de acordo com as horas de utilização do dia. A 
tarifa azul será aplicada considerando a seguinte 
estrutura tarifária: 
 Demanda de potência (kW): 
 a) um preço para horário de ponta (P); 
 b) um preço para horário fora de ponta (F) 
15 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Azul: Estrutura 
 Consumo de energia (kWh): 
 a) um preço para horário de ponta em período úmido (PU); 
 b) um preço para horário fora de ponta em período úmido (FU); 
 c) um preço para horário de ponta em período seco (PS); e 
 d) um preço para horário fora de ponta em periodo seco (FS). 
 A título de exemplo esta apresentado na tabela a seguir 
os valores de tarifas de demanda (kW) aplicadas para 
consumidores cativos enquadrados na tarifação azul: 
16 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Azul: Estrutura 
17 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Azul: Estrutura 
 A tabela a seguir apresenta os preços de tarifas de 
energia (kWh), para consumidores enquadrados na 
tarifação horo-sazonal azul. Da mesma forma o valor 
pago por um consumidor cativo, atendido na tensão 
de distribuição, é o somatório do valor da energia 
(TE), a tarifa de uso de distribuição (TUSD), a tarifa 
de uso de Transmissão (TUST), mais impostos e 
taxas. 
18 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Azul: Estrutura 
19 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Azul: Estrutura 
 Além do importe relativo à cobrança da energia (kWh) 
e demanda (kW) se cobra também energia edemandas reativas. Resumidamente, em circuitos de 
corrente alternada, existem os dois tipos de energia 
mencionados, sendo que a energia ativa é capaz de 
produzir trabalho ou seja é aquela que resulta 
efetivamente na transformação de energia elétrica em 
energia mecânica (motores), em energia luminosa 
(iluminação), em calor (fornos), etc. 
20 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Tarifa Azul: Estrutura 
 No entanto, algumas máquinas e equipamentos 
elétricos necessitam, para seu funcionamento, da 
energia reativa. A soma vetorial da energia reativa 
(kvarh) e energia ativa (kWh) resulta na chamada 
energia aparente (kVah). É através da energia 
aparente que se dimensionam as máquinas e 
equipamentos utilizadas nos sistemas de geração, 
transmissão e distribuição e é ela que as 
concessionárias fornecem ao consumidor. Assim, as 
concessionárias cobram as energias ativas e reativas 
nas faturas de energia. 
 
21 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Dados gerais: 
 Conforme iremos ver no próximo capítulo, outro 
conceito importante é o fator de potência, que é 
definido como sendo: razão entre a energia elétrica 
ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das 
energias elétricas ativa e reativa, consumidas num 
mesmo período especificado. 
 O faturamento da energia e demanda reativa (kVar) é 
cobrado quando o fator de potência registrado atinge 
valores diferentes de 0,92, chamado também de 
“fator de potência de referência”. 
22 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Exemplo: 
 Para entendimento de como é faturada a energia e 
demanda de consumidores da média tensão, vamos 
apresentar a seguir uma fatura fictícia de uma 
concessionária da região sudeste, bem como o 
“Demonstrativo das Grandezas Faturadas” com as 
respectivas descrições dos diversos campos que 
compõem uma fatura de energia elétrica. 
23 
ELETRICIDADE APLICADA 
 
24 
ELETRICIDADE APLICADA 
 
25 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 1 – Nº do Cliente: Este número deve ser utilizado para o 
cliente identificar-se ao ligar para a concessionária (Cemig: 
116). 
 2 – Nº da instalação: Este número identifica uma instalação 
consumidora, pois um mesmo cliente pode possuir várias 
instalações (Ex.:residência, sitio, comércio, etc). 
 3 – Classificação: Indica o ramo do cliente: industrial, 
comercial, rural, etc. 
 4 – Categoria: Indica em qual modalidade tarifária 
(Convencional, THS Azul ou Verde) o cliente está 
enquadrado e logo em seguida o subgrupo (no Ex. pertence 
ao A4). 
26 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 5 e 6 – Leitura Anterior e Atual: Indicam o intervalo de leitura, 
isto é, possibilita identificar a quantidade de dias e o período no 
qual a energia foi utilizada. Deve ser desprezado o dia da 
leitura anterior e considerado o dia da leitura atual. Nesse 
caso, foram 30 dias e o período foi: 04/12 à 02/01. Verifique 
que apesar da conta ser de Jan/2008, o período inclui diversos 
dias de Dez/2007. 
 7 e 8 – Demanda Ativa em kW: Indicam os valores faturados 
de demanda nos HFP/Único e HP, respectivamente e 
geralmente referem-se aos valores de demandas contratadas 
(9 e 10). Os valores das demandas registradas (11 e 12) serão 
faturados quando estes ficarem acima dos valores contratados 
e abaixo do limite de tolerância que no caso é de 5 %. O valor 
de (8) não existe para THS Verde e Convencional. 
27 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 9 e 10 - Demanda Contratada em kW: No 
Demonstrativo de Grandezas são indicados os 
valores de demanda contratadas nos HFP/Único e 
HP, respectivamente. 
 O valor do HP (10) não existe nas modalidades Verde 
ou Convencional. Como já foi mencionado, deve-se 
contratar demandas próximas às atuais necessidades. 
28 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 11 e 12 - Demanda ativa Registrada em kW: No 
Demonstrativo de Grandezas são indicadas as 
demandas registradas (kW) nos HFP/Único e HP, 
respectivamente. São calculadas através das 
diferenças de leituras de kW (atual - anterior) vezes a 
constante de faturamento de kW (13), dividido por 
100. 
 Ex.:Dem. Reg. HFP = [(2.811 – 2.611) x 2.800]/100 = 
(200 x 2.800) / 100 = 5.600 kW 
29 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 14 e 15 - Ultrapassagem em kW: Quando a 
demanda registrada ficar acima do limite de 5% da 
contratada, a diferença será faturada com tarifa de 
ultrapassagem (aproximadamente 3 vezes maior que 
a tarifa normal). 
 16 e 17 - Energia ativa em kWh: Indicam os valores 
faturados de energia nos HFP/Único e HP, 
respectivamente. As energias faturadas são os 
valores de energia registrados acrescidas das perdas 
de transformação quando hover. 
30 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 No Demonstrativo de Grandezas são indicados os 
valores de energia elétrica registradas (kWh) nos 
HFP/Único (18) e HP (19). São os resultados das 
diferenças de leituras de kWh (atual - anterior), vezes 
a constante de faturamento de kWh (20). 
 21 e 22 – DMCR (Demanda Máxima Corrigida 
Registrada): Indicam os valores de DMCR nos 
HFP/Único e HP respectivamente. São calculadas 
através das diferenças de leitura de DMCR (atual-
anterior) vezes a constante de faturamento de kW 
(13) dividido por 100. 
31 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 Ex.: DMCR no HFP=[(3.482–3.278)x2.800]/100=5.712 
 23 e 24 - Demanda Reativa - UFDR: Indicam os 
valores faturados de demanda de reativo. São obtidos 
quando as DMCR superar a demanda faturada e são 
obtidos da diferença das DMCR e das demandas 
faturadas nos respectivos horários acrescidos das 
perdas de transformação quando houver. 
 Ex.: Demanda Reativa HFP: 5.712 – 5.600 = 112 kW 
32 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 24 e 25 - Energia Reativa: Indicam os valores 
faturados de energia reativa nos HFP e HP, 
respectivamente. Esses valores aparecem quando o 
Fator de Potência horário for menor que 0,92. As 
energias reativas faturadas são os valores de energia 
registrados acrescidas das perdas de transformação 
quando houver. O valor de (25) não existe para Tarifa 
Convencional. 
33 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 No Demonstrativo de Grandezas são indicados os 
valores de energia reativa registradas UFER nos 
HFP/Único (27) e HP (28). São os resultados das 
diferenças de leituras de UFER (atual - anterior), 
vezes a constante de faturamento de kWh (20). 
 Ex.: Energia reativa registrada no HFP: 
 [(2.329 – 2.129) x 2800] = 560.000 kWh 
34 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 29 - Percentual de Perdas: Quando a medição é 
realizada na média tensão este valoré 0 (zero). Caso 
a medição seja realizada na baixa tensão, esse valor 
será 2,5% (não é o caso deste exemplo). Considera-
se que o transformador possui uma perda de 
transformação de 2,5% em todas as grandezas 
envolvidas (kW, kWh e kVAr). 
 30 - Fator de Carga: Indicam os fatores de carga nos 
HFP e HP. 
35 
ELETRICIDADE APLICADA 
 CAPÍTULO II – SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 
 2.4 Faturas de Energia em Média Tensão – MT 
 31 - Fator de Potência: Indica o fator de potência, 
aparece quando a unidade consumidora for faturada 
na modalidade Convencional. Esse valor não deve ser 
menor que 0,92, pois caso isso ocorra, sua fatura será 
onerada com o pagamento de reativos. 
36

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