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SDE0010 – GENÉTICA Aula 7: Herança genética Profa Dra Joana Mona e Pinto joanamona@live.estacio.br 1 Aula 07: Herança Genética Genética Conteúdo referente ao plano de aula 8 Objetivos Descrever herança genéticas ligadas ao X; Comparar herança autossômica com herança ligada ao X; Analisar heredogramas e interpretá-los de maneira correta; Comparar herança pseudoautossômica com herança autossômica. 2 2 Genética 3 Material Didático Micas, André Fernando. Genética. 1. ed. SESES, 2015. 3. Padrões de herança monogênica p.95 3.1 Padrões de herança monogênica p.96 3.2 Heredograma p.97 3.3 Herança autossômica e ligada ao cromossomo X p.98 3.3.1 Padrões de herança autossômica recessiva p.98 3.3.2 Padrões de herança autossômica dominante p.99 3.4 Herança ligada ao cromossomo X p.101 Aula 07: Herança Genética Biologia Molecular e Clonagem Fundamentos das tecnologias do DNA recombinante Quando o plasmídeo ligado a um inserto (plasmídeo recombinante) é colocado em cultura de bactérias, ocorre autoduplicação. Como os insertos estão incorporados aos plasmídeos, dizemos que o inserto foi clonado, obtendo-se várias cópias. Além disso, há síntese de proteínas ou do produto gênico, que é codificado pelo inserto. É possível o isolamento dos novos plasmídeos e a retirada do inserto com o uso de enzima de restrição. Para assegurar que houve o corte e/ou a união das fitas, utiliza-se a técnica de eletroforese de DNA em gel de agarose. Aula 07: Herança Genética 4 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 4 Biologia Molecular e Clonagem Técnica de eletroforese em gel de agarose A técnica consiste na passagem de fragmentos de DNA em um gel de agarose ou poliacrilamida. O gel possui poros que filtram os fragmentos dependendo do seu tamanho ou peso molecular, ao serem submetidos a um campo elétrico. Como o DNA possui carga negativa, decorrente do fosfato de sua estrutura, ele tende a migrar para o polo positivo do campo elétrico. Aula 07: Herança Genética 5 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 5 Biologia Molecular e Clonagem Técnica de eletroforese em gel de agarose As bandas, constituídas por fragmentos de DNA com o mesmo tamanho, podem ser reveladas colocando-se o gel em contato com Brometo de Etídeo e, em seguida, expondo o gel à radiação ultravioleta (UV). Esta técnica pode ser usada também para a separação de proteínas, adicionando um detergente, o dodecil sulfato de sódio (SDS) que liga à proteínas conferindo carga negativa, e assim como ocorre com o DNA, as proteínas migram para o polo positivo. A eletroforese pode ser utilizado em uma grande variedade de testes. Aula 07: Herança Genética 6 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 6 Biologia Molecular e Clonagem Southern blotting Esta técnica corresponde à transferência dos fragmentos de DNA separados no gel de agarose para uma membrana de nylon ou de nitrocelulose. Para tanto, utiliza-se um tampão de transferência e coloca-se o gel em contato com material absorvente (papel) e a membrana. Aula 07: Herança Genética 7 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 7 Biologia Molecular e Clonagem Southern blotting Após transferência, faz-se a revelação utilizando pequenos segmentos de DNA (sondas) marcados radioativamente (preparados em laboratório) e que são complementares aos fragmentos transferidos do gel. Os fragmentos são detectados ao colocar a membrana em contato com filmes de raios X. Esta técnica pode ser utilizada em análises de DNA em algumas doenças como Prader Willi e Angelman. Aula 07: Herança Genética 8 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 8 Biologia Molecular e Clonagem GENÉTICA Northern blotting É uma técnicas semelhante a Southern blotting, no entanto, permite a detecção de sequências de RNA em vez de DNA. Como o RNA não pode ser transferido para uma membrana de nitrocelulose, na técnica de Northern blotting utiliza-se um papel quimicamente preparado (aminobenziloximetil-celulose ou papel ABM), permitindo a transferência do RNA. A técnica permite observar o padrão de expressão de um determinado gene em diversos tecidos ou a expressão de genes em células tumorais. Aula 07: Herança Genética 9 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 9 Biologia Molecular e Clonagem A técnica de western blotting utiliza a transferência de proteínas que foram separadas em um gel de poliacrilamida para uma membrana de nitrocelulose ou nylon, na qual elas se ligam fortemente. Para detecção, utilizam-se anticorpos específicos que podem ser marcados radioativamente, ou com outro tipo de marcação. Western Blotting Aula 07: Herança Genética 10 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 10 Biologia Molecular e Clonagem Western Blotting O western blotting possui uma grande variedade de aplicações, como o teste confirmatório de HIV, em que ele é utilizado na detecção de anticorpos contra o vírus no soro de pacientes. Assim como testes definitivos para outras doenças, como a doença de Lyme, (doença bacteriana transmitida por carrapatos infectados), nos testes de mal da vaca louca (encefalite espongiforme bovina), em testes de confirmação de Hepatite B, e vários outros testes. Aula 07: Herança Genética 11 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 11 Biologia Molecular e Clonagem Sequenciamento de DNA O sequenciamento de DNA corresponde à determinação da ordem dos nucleotídeos adenina (A), guanina (G), citosina (C) e timina (T) da molécula de DNA. A técnica consiste basicamente na PCR, utilizando-se iniciadores (primers), que pareiam com sequências complementares, no entanto, adiciona-se nucleotídeos terminadores de cadeia. Por não possuírem OH nos carbonos 2’ e 3’(didesoxi), estes não possibilitam a inserção do próximo nucleotídeo, bloqueando a polimerização. Logo, a síntese é bloqueada em uma determinada base conhecida. A amostra, então, é dividida em quatro reações. Aula 07: Herança Genética 12 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 12 Biologia Molecular e Clonagem Sequenciamento de DNA Em cada amostra há apenas um tipo de nucleotídeo terminador junto com os quatro nucleotídeos normais. Em seguida, os fragmentos são submetidos à eletroforese produzindo um padrão no gel que revela a sequência do DNA. Após surgimento do sequenciador automático, a determinação das sequências de DNA tornou-se rápida, permitindo a montagem de numerosas sequências. Aula 07: Herança Genética 13 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 13 Herança Genética Padrões de herança monogênica A herança monogênica é aquela que ocorre quando uma característica é determinada por um único gene e pode seguir um padrão mendeliano clássico, quando a característica é causada por mutação do genoma nuclear. A herança ocorre, em média, com uma proporção fixa entre os descendentes de determinados tipos de cruzamentos (uniões). A herança monogênica inclui as heranças autossômicas recessivas, as dominantes, heranças ligadas ao cromossomo X, entre outras. Aula 07: Herança Genética 14 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 14 Herança Genética Padrões de herança monogênica O padrão de herança monogênica depende de dois fatores, o primeiro é se o fenótipo ou a manifestação de uma dada característica é determinada por um alelo dominante ou recessivo, e o outro fator se refere à localização do locus gênico, que pode ser autossômico (nos cromossomos 1 a 22) ou nos cromossomos sexuais (cromossomos X e Y). Aula 07: Herança Genética 15 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 15 Herança Genética Padrões de herança monogênica A maioria dos genes localizados nos cromossomos X possuem um padrão de herança distinto, denominado de herança ligada ao cromossomo X. Durante a gametogênese em mulheres, como existem dois cromossomos X, eles podem sofrer recombinação meiótica, o que não ocorre na gametogênese em homens, pois o cromossomo X não pode se recombinar com o Y em boa parte de suas sequências. Os cromossomos X e Y também possuem genes que são compartilhados e possuem um padrão de herança similar aos genes presentes nos cromossomos autossômicos. Aula 07: HerançaGenética 16 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 16 Herança Genética Heredograma É uma forma ilustrativa de apresentar as relações de parentesco entre os membros da família, inclusive dentro das possibilidades dos integrantes serem afetados ou não pela característica, ou doença genética analisada. As árvores familiares fornecem importantes informações que possibilitam os geneticistas determinarem o modo de herança de uma característica, e se este padrão é consistente com um modo de herança específico. Aula 07: Herança Genética 17 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 17 Herança Genética Heredograma Os círculos representam as fêmeas e os quadrados, os machos. Símbolos preenchidos indicam o indivíduo afetado em relação à doença analisada. Para representar a união, traça-se uma linha entre os pais e, se houver descendentes, conecta-se com linha vertical. Todos os irmãos dos mesmos pais, são ligados por uma linha horizontal de acordo com a ordem de nascimento. 4 2 Individuo do sexo masculino Individuo do sexo feminino Sexo indefinido Nº de filhos do sexo indicado Afetado Heterozigotos para caráter autossômico Casamento Acasalamento extramarital Divórcio Acasalamento Consanguíneo Gêmeos Monozigóticos Gêmeos Dizigóticos Aula 07: Herança Genética 18 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 18 Genética Herança Genética Heredograma Aula 07: Herança Genética 19 19 Herança Genética Herança autossômica e ligada ao cromossomo X O padrão comum de herança autossômica é que ela afeta igualmente homens e mulheres, enquanto que os traços determinados pelo cromossomo X possuem um padrão diferente. Em homens, como há apenas uma cópia do X, eles nunca podem ser heterozigotos em genes ligados ao X (hemizigotos). Em mulheres, há um mecanismo de compensação, sendo uma cópia do cromossomo X, silenciada, assim a maioria dos genes ligados ao X são expressos a partir de uma única cópia dos cromossomos X em qualquer célula da mulher. Aula 07: Herança Genética 20 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 20 Herança Genética Padrões de herança autossômica recessiva Acontece quando há dois genes com defeito, um do pai e um da mãe. A maioria das doenças metabólicas hereditárias é herdada assim, ou seja, é necessário que o pai e a mãe carreguem o mesmo gene recessivo com defeito (Aa x Aa). Casamentos entre parentes aumenta a probabilidade de gerar filhos com doenças recessivas. O risco de ter um filho com uma doença recessiva é de 25%. A – normal a – alterado Aula 07: Herança Genética 21 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 21 Herança Genética Padrões de herança autossômica recessiva Se um indivíduo portador de uma doença recessiva (aa), como a Anemia falciforme tiver filhos com uma pessoa que não tem nenhum gene para a doença (AA) todos serão normais(Aa). Porém, se a pessoa afetada (aa) for ter filhos com uma pessoa que é normal, mas carrega o gene da doença (Aa), haverá um risco de 50% de ter filhos com a doença a cada gestação. A – normal a – alterado Aula 07: Herança Genética 22 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 22 Herança Genética Padrões de herança autossômica recessiva Na figura ao lado, há um heredograma que apresenta a doença hipotricose, que segue padrão autossômico recessivo. A doença leva à perda precoce de pelos, e ocorre mais frequentemente em filhos de casamentos consanguíneos (geração III). O casamento entre consanguíneos (geração III) gerou uma filha (geração IV) que apresenta a doença por ser homozigota (aa). Aula 07: Herança Genética 23 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 23 Herança Genética Padrões de herança autossômica dominante A presença de um gene do par alterado é suficiente para aparecer a doença. É exemplo desse tipo de herança a hipercolesterolemia familiar, que é a doença metabólica hereditária mais frequente. O risco de um filho ou filha ser afetado se um o pai carrega um gene dominante (Aa) e a mãe homozigota recessiva (aa), é de 50% à cada gestação. Aula 07: Herança Genética 24 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 24 Herança Genética Padrões de herança autossômica dominante A polidactilia é outro exemplo e provoca aumento no número de dígitos. Na Figura ao lado, um homem (aa) e uma mulher (Aa) da geração II gerou um casal de filhos (geração III), sendo a filha homozigota recessiva (aa) sem o distúrbio, e o filho heterozigoto (Aa) portador da polidactilia. Aula 07: Herança Genética 25 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 25 Genética Ocasionalmente, ocorre a expressão fenotípica de dois alelos diferentes para um locus, situação na qual os dois alelos são denominados co-dominantes. Um exemplo bem conhecido de expressão co-dominante é o sistema de grupos sanguíneos ABO. Mais comumente, os distúrbios dominantes são mais graves em homozigotos do que em heretozigotos. 26 Herança Genética Codominância Aula 07: Herança Genética 26 Genética 27 Herança Genética Codominância Aula 07: Herança Genética Genética 28 Herança Genética Codominância Aula 07: Herança Genética Sistema independente do sistema ABO Genes R ou r Genética 29 Herança Genética Codominância Aula 07: Herança Genética Herança Genética Herança ligada ao cromossomo X Ocorre quando o gene recessivo alterado está no cromossomo X, as manifestações estarão presentes nos homens por apresentarem apenas um cromossomo X, ou seja, não há um gene normal para aquela característica em outro cromossomo homólogo. Nas mulheres, quando existe alguma manifestação em geral é mais leve. X – normal X – alterado Aula 07: Herança Genética 30 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 30 Herança Genética Herança ligada ao cromossomo X O padrão comum de herança autossômica é que elas afetam igualmente homens e mulheres, enquanto que os genes determinados pelo cromossomo X possuem um padrão diferente. Em homens, como há apenas uma cópia do X, eles nunca podem ser heterozigotos em genes ligados ao X (hemizigotos). Em mulheres, há um mecanismo de compensação de dose: para compensar a presença de dois cromossomos X, uma cópia do cromossomo X é silenciada, assim a maioria dos genes ligados ao X são expressos a partir de uma única cópia em qualquer célula da mulher. Aula 07: Herança Genética 31 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 31 Herança Genética Padrão de herança recessivo e dominante ligadas ao X Há algumas dificuldades na classificação de desordens ou distúrbios ligada ao X quanto a sua dominância ou recessividade, pois fêmeas heterozigotas para um mesmo alelo mutante, em uma mesma família, podem apresentar doença ou não, dependendo do padrão de inativação dos cromossomos X portadores do alelo mutante. Cerca de 40% das desordens ligadas ao X podem ser classificadas como recessivas, e cerca de 30% podem ser consideradas dominantes. Quanto ao restante, 30% das desordens, não podem ser classificadas nem como dominantes nem como recessivas. Aula 07: Herança Genética 32 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 32 Herança Genética Padrão de herança recessiva ligadas ao X Um padrão relativamente simples permite classificar as desordens ligadas ao X como recessivas: uma mutação ligada ao cromossomo X é tipicamente expressa nos fenótipos de todos os machos portadores, mas somente é expressa em fêmeas homozigotas para o alelo mutante, assim essas desordens são muito mais comuns em machos do que em fêmeas. Aula 07: Herança Genética 33 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 33 Herança Genética Padrão de herança recessiva ligadas ao X Podemos citar, como exemplo, o daltonismo, que consiste na diminuição da habilidade na percepção de cor em condições normais de iluminação. Sua causa mais comum é uma falha no desenvolvimento de um ou mais conjuntos de cones retinais, que são células Fotossensíveis às cores e transformam a luz em impulsos nervosos que são transmitidos para o nervo óptico. Aula 07: Herança Genética 34 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 34 Herança Genética Padrão de herança dominante ligadas ao X A descrição básica de herançadominante ligada ao X é a manifestação das desordens nas fêmeas heterozigotas. Não há transmissão pai para filho homem, uma vez que os machos transmitem o cromossomo Y para seus filhos, e não o cromossomo X. Assim, considerando uma penetrância completa, um macho portador de uma desordem dominante ligada ao X terá todas as suas filhas afetadas, mas nenhum de seus filhos. Desordens dominantes ligadas ao X são menos prevalentes do que as recessivas ligadas ao X. Aula 07: Herança Genética 35 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 35 Herança Genética Padrão de herança dominante ligadas ao X A síndrome de Rett é descrita como uma herança ligada ao X e a um gene dominante, portanto, um gene alterado é suficiente para determinar a doença. As mulheres frequentemente são gravemente afetadas e, nos homens, a doença pode ser letal pela ausência de um gene normal em outro cromossomo X. Y – normal X – alterado Aula 07: Herança Genética 36 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 36 Herança Genética Padrão de herança dominante ligadas ao X O risco de um filho ser afetado quando sua mãe carrega um gene alterado em um de seus cromossomos X é de 50% e das filhas também 50% de serem portadoras do gene com defeito, podendo passar para seus filhos e filhas. Muitas doenças afetam principalmente as fêmeas, pois os machos hemizigotos são tão severamente afetados que não sobrevivem. As fêmeas heterozigotas por possuírem um alelo normal em um cromossomo X, manifestam uma forma mais amena. Aula 07: Herança Genética 37 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 37 Herança Genética Padrões de herança pseudo-autossômica Entre os cromossomos X e Y há uma região que possui homologia, chamada de pseudo-autossômica. Esta região sofre regularmente troca de material genético entre os cromossomos sexuais em machos durante a meiose. Nesta região, há muitos genes housekeeping, que são responsáveis por funções básicas e essenciais das células. Aula 07: Herança Genética 38 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 38 Herança Genética Padrões de herança pseudo-autossômica Alelos para genes da região autossomal podem apresentar a transmissão pai para filho homem, o que é similar ao padrão de herança autossômico, pois o gene pode sofrer crossing over do cromossomo X para o cromossomo Y durante a gametogênese masculina. Aula 07: Herança Genética 39 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 39 Herança Genética Padrões de herança pseudo-autossômica Aula 07: Herança Genética 40 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA Herança Genética Padrões de herança pseudo-autossômica Como exemplo de doença ligada à região pseudoautossomal há a discondrosteose de Léri-Weill que consiste em uma anomalia esquelética caracterizada por uma baixa estatura desproporcional e uma deformidade no pulso no qual ele se apresenta encurtado e com outras anomalias, limitando a mobilidade do pulso e do cotovelo. Aula 07: Herança Genética 41 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 41 Herança Genética Herança ligada ao cromossomo Y O cromossomo Y possui uma pequena região que não possui homologia com o cromossomo X. Nessa região há alguns genes que possuem um padrão de herança que é restrita ao sexo, pois apenas os portadores do cromossomo Y (machos) a possuem. O cromossomo Y contém genes que são envolvidos na determinação sexual e fertilidade masculina. Aula 07: Herança Genética 42 Genética AULA 8: HERANÇA GENÉTICA 42 Assuntos da próxima aula: Caracteres limitados ao sexo e influenciados pelo sexo; Herança mitocondrial; Mosaicismo; Imprinting; Doenças provocadas por expansão de repetições; Citogenética Clínica: Distúrbios dos autossomos e dos cromossomos sexuais. 43
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