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1 
 
 
 
Em um workshop recentemente, pedi a um grupo de 50 profissionais do treinamento, fisicamente 
ativos, que fizessem o melhor agachamento (sem peso) que pudessem em uma posição que 
parecesse confortável, não produzisse dor e que fosse o mais profundo possível. Como se pode 
imaginar, olhando ao redor da sala notei 50 agachamentos diferentes. Alguns com uma base mais 
larga, mais estreita, agachando mais profundo, mais alto, pés para fora, ou alguma variação disso 
tudo. 
Essas diferenças significam que existe um padrão o qual todos deveriam buscar? E aqueles que 
não se encaixam no padrão deveriam tentar melhorar a mobilidade ou força ou equilíbrio para 
alcança-lo? Talvez, mas provavelmente existe um monte de outras razões pelas quais 50 pessoas 
têm 50 agachamentos diferentes. 
Um requerimento padrão para o 
powerlifting (N.T: Esporte de 
levantamento de pesos que envolve o 
agachamento, levantamento terra e o 
supino) é uma profundidade do 
agachamento em que as cristas ilíacas 
fiquem abaixo da posição vertical dos 
joelhos. Este é provavelmente o único 
requerimento para profundidade de 
agachamento que existe por aí. A 
recomendação universal de “bunda no 
chão” pode parecer legal no papel (Ou 
em vídeos no Youtube ou Instagram), 
mas pode ser algo relativamente difícil para algumas pessoas alcançar e para outras pode ser 
impossível, independente de quanto trabalho de mobilidade ou tecidos moles se faça. Os 
 
 
 
2 
 
benefícios do agachamento profundo parecem estar reservados somente para àqueles que 
conseguem acessar a amplitude de movimento sem algum problema de compensação. 
Vamos considerar questões como diferenças antropométricas 
entre indivíduos. Alguém que é mais alto terá uma maior 
amplitude de movimento a percorrer para alcançar a posição 
paralela (N.T: Fêmur paralelo ao solo) do que alguém que é 
baixo. 
Pessoas com o fêmur maior do que o tronco terão maior 
dificuldade em manter o equilíbrio sobre a base de suporte, 
comparado com aqueles que têm o fêmur mais curto. 
Um fêmur longo pode ser 
qualquer um que compreenda 
mais de 26% da altura do 
indivíduo. Então alguém que é 
alto e tem fêmures longos terá 
problemas em agachar 
profundo ou abaixo da linha 
paralela, simplesmente devido 
ao comprimento dos membros 
tornarem mais difícil permanecer dentro da base de suporte 
durante o movimento do agachamento sem perder o equilíbrio. 
Não tão conhecido é o grau de retroversão ou anteversão do colo femoral. O corpo (diáfise) do 
fêmur nem sempre é uma linha reta, se inserindo na pelve com um alinhamento de um ângulo de 
90º. O colo femoral pode ter um ângulo anterior (cabeça do fêmur é anterior à diáfise) uma 
posição conhecida como anteversão ou ter um ângulo posterior (cabeça do fêmur é 
posterior à diáfise) uma posição conhecida como retroversão. Zalawadia et al, 2010 (N.T: 
Imagem abaixo) mostraram que as variâncias nos ângulos do colo femoral podem ser mais do 
que 24º entre as amostras, o que pode ser uma diferença enorme quando se trata da capacidade 
de mover uma articulação através de sua amplitude de movimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retroversão do Fêmur = a) - 13,7º 
Anteversão Normal = b) 9,6º 
Versão Neutra = c) -1 a 1º 
Cabeça do Fêmur (setas pretas) 
N.T: As imagens a) e b) são de um 
fêmur esquerdo, enquanto que em c) 
é de um fêmur direito. 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
O acetábulo também pode estar em uma posição de anteversão ou retroversão, e esta diferença 
por si só pode ser mais de 30º. Isto significa que o acetábulo mais antevertido daria a alguém 30º 
extras de flexão quando comparado a alguém com o acetábulo mais retrovertido, mas em 
compensação essa pessoa (N.T: Com acetábulo mais retrovertido) teria 30º extras de extensão. 
 
 
 
 
 
 
Também existem diferenças no “Ângulo Centro-Borda”, ou o ângulo entre o centro da cabeça 
femoral através de seu eixo vertical e a borda externa do acetábulo lateral. Laborie et al, 2013 
mediram este ângulo em 2038 jovens de noruegueses de cerca de 19 anos e encontraram ângulos 
de 20,8º até 45º, com uma média de 32º em meninos e 31º em meninas. 
 
 
 
 
 
 
N.T: A imagem acima (retirada de Neumann, 2011) mostra o ângulo de torção entre o colo e a 
diáfise do fêmur: 
 A - Anteversão normal; B - Anteversão excessiva; C - Retroversão. 
Os pares de pontos vermelhos indicam o alinhamento das superfícies articulares do quadril. 
Um ângulo significativamente maior do que 15º é considerado uma anteversão excessiva. 
Anterior 
Posterior 
Medial Lateral 
N.T: O ângulo de “anteversão acetabular” (figura ao lado: visão 
superior do encaixe acetábulo-cabeça do fêmur) mede a extensão 
que o acetábulo se projeta à frente. O ângulo mede normalmente 
cerca de 20º. Mesmo quando é normal, esta anteversão deixa 
exposta a parte anterior da cabeça do fêmur. Anteversão 
excessiva predispõe o quadril a problemas como: deslocamento 
anterior e lesões associadas. 
Quando o acetábulo é mais lateral, ou mesmo levemente posterior 
é descrito como anormalmente retrovertido. Neumann, 2011. 
N.T: O ângulo centro-borda (figura ao lado: visão frontal) define a extensão 
na qual o acetábulo cobre o topo da cabeça femoral. É altamente variável, mas 
a média, mostrada na figura, é de cerca de 35º. Um ângulo centro-borda 
excessivamente baixo significa uma cobertura reduzida do topo da cabeça 
femoral. O que aumenta o risco de deslocamento e também reduz a área de 
contato. 
 
Por exemplo: Um ângulo centro-borda de 15º reduz a área de contato em 35%. 
Durante a fase de apoio unilateral da marcha, essa área reduzida de contato 
aumentaria teoricamente em 50% a pressão articular. Neumann, 2011. 
 
 
 
4 
 
Agora adicionemos outro componente ao problema, existe também o fato de que os quadris 
direito e esquerdo podem apresentar ângulos diferentes. Zalawadia mostrou que o ângulo de 
anteversão e retroversão do fêmur podem ser significativamente diferentes entre o direito e 
esquerdo e que, às vezes, a diferença é de mais de 20º. 
Distribuição do ângulo de anteversão femoral 
Ângulo de 
Anteversão 
(em graus) 
Mulheres Homens Total 
% Esquerda Direita Esquerda Direita 
Nº % Nº % Nº % Nº % 
< 0 1 3,7 1 4,3 1 4,5 3 15 6,5 
-1 até +1 1 3,7 1 4,3 2 9 1 5 5,4 
+1 até +5 4 14,8 2 8,6 0 0 2 10 8,6 
+5 até +10 3 11,1 3 13 3 13,6 2 10 11,9 
+10 até +15 3 11,1 14 60,8 3 13,6 11 55 33,6 
+15 até +20 11 40,7 2 8,6 9 40,9 1 5 25 
>20 7 25,9 0 0 4 18,1 0 0 11,9 
 
Tudo isto pode ter um impacto direto na amplitude de movimento disponível. Não se pode 
facilmente mobilizar osso com osso e criar uma nova amplitude a partir desta interação, então se 
alguém tem quadris onde o formato e o alinhamento ósseo não criam um contato precoce em 
uma direção específica (N.T: Referindo-se à direção do movimento do quadril, flexão, extensão, 
abdução, etc.), em comparação com alguma outra pessoa que tem um formato e alinhamento 
diferentes no quadril, isto irá aparecer em termos de mobilidade geral. 
Elson e Aspinal, 2008 mostraram que pode haver uma enorme variação em movimentos ativos e 
passivos do quadril em diferentes faixas etárias e gêneros. Eles mostraram que a flexão do quadril 
varia entre 80-140º (média de 25º) sem arredondar a 
lombar, uma estrita elevação ativa da perna (N.T: 
Imagem ao lado) sem arredondar a lombar varia de 
30-90º (média de 70º) e a elevação ativa da perna com 
arredondamento da lombar varia de 50-90º (média de 
86º). Isto significa que alguém em sua amostra 
conseguia ter 60º a mais de flexão do quadril do que 
outro indivíduo da mesma amostra. Existiutambém 
uma faixa de 5-40º de extensão do quadril ao longo de 
uma faixa etária que variou de 19-89 anos, esta é uma 
diferença notável, especialmente se você trabalha com a população em geral, onde qualquer um 
entra pela porta da academia e faz agachamentos. 
D’Lima et al, 2000 encontraram a flexão do quadril tão baixa quanto 75º, 
com 0º de anteversão acetabular ou femoral, mas tão alta quanto 155º, 
com 30º de anteversão acetabular ou femoral. Um aumento no diâmetro 
do colo femoral tão pequeno quanto 2mm foi capaz de reduzir a amplitude 
de flexão do quadril de 1,5-8,5º, dependendo da direção do movimento. 
 
Colo do 
fêmur 
 
 
 
5 
 
Então, essencialmente, sua capacidade de alcançar uma amplitude de movimento específica é 
muito devido à sua geometria articular única e não tão dependente de sua força e mobilidade. Em 
muitos casos, isso é dependente inteiramente de força e mobilidade e nenhuma quantidade de 
alongamento, liberação, amassamento, etc. irá melhorar essa amplitude. Na verdade, em muitos 
casos tentar alcançar maior amplitude de movimento, que está fora de alcance das suas 
articulações, irá resultar em contato osso com osso e irritação articular (potencialmente levando à 
impacto femoroacetabular) ou movimentos compensatórios de outras articulações como a 
sacroilíaca ou a coluna lombar. 
 
 
 
 
 
 
 
Portanto, depois de apresentadas as muitas questões envolvendo esta estrutura e quão 
impactantes estas questões são para o movimento resultante dos quadris durante os exercícios, 
como podemos determinar se existe ou não um fator limitante? 
O que temos disponível é uma avaliação detalhada que tenha o foco em uma combinação de 
fatores/características: 
• Envolvendo uma avaliação passiva que assume uma hipotética amplitude de movimento 
articular e capacidade de realizar a tarefa; 
 
• Uma avaliação ativa para ver como o indivíduo usa a sua amplitude e se existe uma 
diferença entre os dois; 
 
• Para então determinar a força muscular ou a aptidão dos padrões motores e quais são as 
melhores ferramentas que temos à disposição. Para finalmente treinarmos os movimentos 
necessários. 
Ao usar múltiplas abordagens para avaliar a amplitude de movimento disponível podemos ter 
múltiplos pontos de vista e formar um quadro mais amplo do que está acontecendo. Se alguém 
tem a capacidade de facilmente tocar os joelhos no peito deitado na maca e agacha até o chão 
então obviamente não existe restrição. Se ele apresenta problemas para passar dos 90º de flexão 
do quadril, mesmo estabelecendo uma base mais larga, abduzindo e fazendo uma maior rotação 
externa dos quadris, a amplitude de movimento é limitada em todos os múltiplos testes, e a 
capacidade de agachar é limitada, exibindo uma flexão lombar quando chega próximo dos 90º de 
flexão do quadril as chances são de que mobilizar os tecidos para produzir uma amplitude de 
movimento significativamente maior são bem limitadas. 
 
N.T: A deformidade tipo CAM consiste no 
formato abaulado da região de transição 
entre o colo e a cabeça do fêmur. Existe 
também o tipo “Pincer”, em que a borda do 
acetábulo apresenta uma saliência óssea 
anormal. Pode haver uma combinação dos 
2 tipos. Embora nem sempre o impacto 
femoroacetabular seja devido à essas 
anormalidades ósseas. 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
N.T: Nesta avaliação, o Dr Stuart McGill 
determina o formato do acetábulo, a 
largura ideal da base e o quão profundo 
alguém deveria agachar de acordo com sua 
estrutura. Este teste que o Dr McGill aplica 
é chamado de “Hip Scour”: 
Com movimentos circulares (passivos) ele 
vai seguindo o movimento do fêmur sobre o 
acetábulo e determinando a forma do 
acetábulo baseado no movimento 
observado. 
N.T: Nota-se na primeira das 2 imagens à direita 
que quando Dr McGill coloca a coxa em uma 
posição mais fechada, o ângulo (coxa-tronco) 
chega em aproximadamente 90º, ou seja, em um 
agachamento com base mais fechada a descida 
estaria limitada a este ângulo. A melhor posição 
do fêmur para o indivíduo avaliado agachar mais 
profundo é a mostrada na segunda imagem à 
direita. 
 
N.T: Baseado nisso, para tirar proveito de 
sua estrutura anatômica para poder 
agachar o mais profundo possível, o 
indivíduo avaliado deveria assumir uma 
base com a largura mostrada na imagem 
acima. 
 
N.T: Dr McGill também usa este teste para 
procurar por dor ou desconforto ocasionada por 
impacto no quadril ou outro problema. Este na 
verdade é o propósito original deste teste 
ortopédico 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
N.T: Outro teste que se encaixa na avaliação 
passiva é fazer o indivíduo assumir a posição 
quadrúpede e avaliar com qual distância entre os 
joelhos ele consegue agachar mais 
profundamente sem perder o controle da posição 
lombar/pélvica. 
Ou seja, sem fazer uma anteversão ou 
retroversão pélvica (sem flexão ou extensão 
lombar). 
Este teste é feito de maneira passiva, o avaliador 
posiciona o indivíduo na posição quadrúpede e 
vai guiando o movimento até a profundidade em 
que se perde o controle lombopélvico. 
Determinando aproximadamente qual a largura 
da base e a profundidade de agachamento 
indicada. 
N.T: Este teste é aplicado de maneiras ligeiramente diferentes em muitos contextos, nesse em específico, o 
indivíduo apoia a mão na maca (para auxiliar no equilíbrio) e eleva a perna o máximo que conseguir, sem 
perder o controle do tronco, para determinar o quanto o indivíduo consegue flexionar o quadril contra a 
gravidade. 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
N.T: Mesmo teste feito anteriormente na posição quadrúpede, a única diferença é que o anterior é feito 
de maneira passiva e neste o indivíduo realiza o movimento sem auxílio do avaliador. Como o anterior, 
o propósito é determinar a largura da base e a profundidade que se consegue agachar sem perder o 
controle lombopélvico. 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
N.T: O indivíduo se segura em algum 
suporte (sem se “pendurar”) então 
agacha até uma profundidade em que 
consiga manter o controle da região 
lombopélvica. Quando atingir a parte 
mais profunda, pedir para que 
movimente os pés a fim de ver se 
consegue encontrar uma posição mais 
confortável, onde seja possível agachar 
um pouco mais profundo, novamente, 
sem arredondar a lombar ou perder o 
controle. 
N.T: Após isso, pedir para que o 
indivíduo solte o suporte (se for capaz), 
como na imagem abaixo, e ainda assim 
consiga manter uma boa postura, com 
controle lombopélvico (sem arredondar 
as costas, sem levantar os calcanhares 
do chão). 
N.T: Por fim, após soltar-se do 
suporte (mantendo o controle) peça 
para o indivíduo ficar de pé. Preste 
atenção ao controle que o avaliado 
irá demonstrar do: Complexo 
lombopélvico (lombar, quadris), 
joelhos (se existe colapso em valgo 
ou varo), pés (se mantém o arco 
plantar, se os pés giram para fora). 
 
 
 
10 
 
Se todos estes testes mostram uma limitação de movimento específica, consistente em todas as 
situações, pode-se presumir que exista uma limitação estrutural versus uma insuficiência passiva, 
fraqueza, ou outras considerações (N.T: Ou seja, não é provavelmente um problema estrutural). 
Se o teste ativo é limitado, mas o teste passivo ou osmovimentos com assistência são bons, pode 
ser que seja uma limitação de força ou de padrões motores. 
Agora, claro, existem muitos freios que podem restringir a amplitude de movimento, desde 
questões como cicatrizes e algumas restrições de tecidos moles. Fazer algum tipo de trabalho para 
reduzir isso pode ajudar a melhorar a amplitude em geral do movimento, mas muitas vezes os 
ganhos serão limitados a um mínimo. Em muitas situações os professores de educação física e 
fisioterapeutas podem trabalhar em melhorar a amplitude de movimento por semanas ou meses e 
não ver melhora alguma. 
Como mencionado anteriormente, pode haver também um elemento de assimetria estrutural em 
jogo que pode necessitar de uma configuração assimétrica para o movimento, onde um pé pode 
estar mais para fora ou ligeiramente mais para frente ou para trás ou até mesmo um calço sob um 
calcanhar apenas no momento de agachar. A diferença entre isto e um avanço/passada (N.T: 
Lunge em inglês) é meramente o quão atrás aquele pé elevado está em relação ao outro pé, mas, 
novamente, estamos tirando vantagem de potenciais assimetrias na estrutura e permitir uma 
configuração assimétrica para estar mais de acordo com o indivíduo. Outra maneira de pensar 
sobre estas questões é: Se tivermos uma estrutura potencialmente assimétrica e 
forçarmos uma configuração simétrica podemos estar criando um desequilíbrio ou 
elemento compensatório em nosso treinamento ao invés de estarmos prevenindo. 
 
 
 
• Zalawadia, A., Ruparelia, S., Shah, S., Parekh, D. Patel, S., Rathod, S. P., Patel, S. V. Study Of 
Femoral Neck Anteversion Of Adult Dry Femora In Gujarat Region. NJIRM 2010. 
 
• Elson, R. A., Aspinall, G. R. Measurement of Hip Range of Flexion-Extension and 
Straight-leg Raising. Clinical Orthopaedics and Related Research, 2008. 
 
• Laborie, L. B., Engesæter, I. Ø., Lehmann, T. G., Sera, F., Dezateux, C., Engesæter, L. B., 
Rosendahl, K. Radiographic measurements of hip dysplasia at skeletal maturity—
new reference intervals based on 2,038 19-year-old Norwegians. Skeletal Radiol, 
2013. 
 
• D'Lima, D. D., Urquhart, A. G., Buehler, K. O., Walker, R. H., Colwell, C. W. Jr. The effect of 
the orientation of the acetabular and femoral components on the range of 
motion of the hip at different head-neck ratios. J Bone Joint Surg Am, 2000. 
 
• Neumann, D. A. Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético: Fundamentos para 
Reabilitação 2ª Ed. Elsevier, 2011. 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
Artigo original: Hip Variations and Why my Squat isn’t your Squat 
https://mikereinold.com/hip-variations-and-why-my-squat-isnt-your-squat/

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