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ROTEIRO DA APA
PARA O ALUNO 
PRÁTICA FLEXÍVEL: AVALIAÇÃO FUNCIONAL E AVALIAÇÃO POSTURAL
Professor Thiago Alberto Cavazzani
2
ROTEIRO DA APA PARA O DISCENTE
AVALIAÇÃO FUNCIONAL E AVALIAÇÃO POSTURAL
Caro discente, irei demonstrar de maneira pormenorizada os principais elementos da Ava-
liação Funcional e da Avaliação Postural no decorrer deste roteiro. 
 
Avaliação Funcional. 
Afim de viabilizar, será demonstrado os principais grupos musculares para análise, exem-
plificando:
1. Posição paciente; 
2. Posição terapeuta; 
3. Pontos de referência;
4. Movimentos a serem executados;
5. Avaliação;
6. Conclusão.
Avaliação Postural 
Afim de viabilizar, será demonstrado os principais pontos a serem avaliados e observados, 
os pontos de referência, e as suas respectivas disfunções:
1. Posição paciente;
2. Posição terapeuta;
3. Pontos de referência;
4. O que está sendo analisado;
5. Avaliação.
ORIENTAÇÕES GERAIS
3
POR QUE PRECISO APRENDER ISSO ?
Caros alunos (as), vendo a necessidade e a importância da disciplina na formação pro-
fissional preparamos um material de apoio complementar para que possa auxiliar você estu-
dante e oferecer o conhecimento necessário para o profissional do movimento vejamos: 
A Disciplina de Cinesiologia e Biomecânica é um marco na vida do profissional do mo-
vimento, visto que, rompe totalmente o que já foi visto de maneira introdutória e avançamos 
para um nível mais avançado. No entanto, preciso que você, aluno (a) além de estudar teori-
camente, tenha uma visão mais ampla, que comece a correlacionar todos esses conhecimen-
tos introdutórios de maneira pratica mais abrangente. 
 Para isto, iremos lhe proporcionar a melhor formação, e oferecer mais conhecimentos 
da área e iremos adaptar de maneira prática Ex: 
Casos clínicos correlatos para formar um raciocínio terapêutico especifico e especializa-
do. 
Neste diapasão teremos que correlacionar a teoria com a prática. 
 
Para com isto, teremos alguns elementos objetivastes:
1. Conhecer e aplicar as práticas relacionadas à teoria aprendida;
2. Entender/compreender as Avaliações terapêuticas (Avaliação Funcionar);
3. Capacitar o aluno a realizar Avaliação Funcional.
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
4
AMBIENTE NA PRÁTICA
Caro aluno (a)
Nessa atividade prática você deve se deslocar até uma clínica, ambulatório ou consultório 
que disponha de todos os meios e métodos necessários para a realização de uma avaliação 
postural adequada. No local, deverá colher informações diretamente com o fisioterapeuta res-
ponsável pelo atendimento na clínica. 
Para a execução da atividade, é indispensável que o aluno tenha um modelo disponível, ou 
seja, uma pessoa que possibilite a aplicação das técnicas de avaliação. 
Nesta atividade inicial, será realizada uma avaliação funcional completa do paciente, le-
vando em consideração os aspectos observados e as orientações fornecidas pelo fisioterapeuta. 
Respeitando todos os elementos exigidos para a realização da atividade, é muito impor-
tante você futuro (a) profissional da área da saúde, saber avaliar, mas também se portar como 
paciente, saber ser avaliado tem a ciência do que será avaliado e as dificuldades do paciente 
quando ser solicitado um determinado movimento. 
5
EMBASAMENTO TEÓRICO
Meus Caros alunos (as),
Neste momento, será apresentado uma ponte: Teoria/Prática, vejamos;
Todo o aprendizado da disciplina de Cinesiologia e Biomecânica será muito importante 
para fazermos uma correlação, pois ela é a base de todo o funcionamento/embasamento do 
movimento corporal. Portanto, faz-se necessário todo o conhecimento daquilo que é normal, 
para mais a frente compreendermos aquilo que será anormal/patológico.
AVALIAÇÃO FUNCIONAL.
A Técnica de Avaliação Funcional (T.A.F), é uma das etapas mais importantes e determi-
nantes para o Fisioterapeuta, uma técnica particular da Fisioterapia, a (Avaliação Funcional), dar 
função, reabilitar o seu paciente/cliente.
Neste momento em que o Fisioterapeuta avaliará seu Paciente, se apresentará e conhecerá, 
tendo um contato próximo, ou seja, dissecando de maneira pormenorizada todos os elementos 
que levaram o paciente a procurar o profissional.
Diante disto, com todas as informações colhidas irá se iniciar uma estratégia de tratamento, 
e o melhor método, o mais indicado para aquele caso concreto, traçando os seus objetivos e os 
métodos prescritos para cada caso. 
FIGURA 1 - AVALIAÇÃO POSTURAL
Fonte: https://clinicapinheirofranco.com.br/fisioterapia/avaliacao-cinetico-funcional/
https://clinicapinheirofranco.com.br/fisioterapia/avaliacao-cinetico-funcional/
6
Reforçando, a avaliação Fisioterápica é o primeiro contato que o fisioterapeuta irá ter com 
o seu paciente. Não obstante, esta avaliação não se encerra ali, portanto, nada impede que será 
feito/refeito outras avaliações complementares para melhor análise e diagnóstico fisioterápico.
Neste momento (da avaliação), será colhido as informações primordiais, diante disto, tere-
mos uma melhor análise, ex: o fator causal, traumas, doenças, históricos etc.
Além de uma investigação a História atual (presente) e podendo fazer uma conexão com 
pregressa (de como surgiu), passado.
As suas Atividades de Vida Diária (A.V.Ds) são muito importantes para uma análise mais 
detalhada, tanto atualmente, como anteriormente os hábitos, vícios relacionado ao que fazia, seu 
estilo de vida, e suas atividades laborativas, para auxiliar em uma melhor analise.
São avaliados, as estruturas osteomusculares (articulação, músculos e tendões) analise de 
forca e suas condições estruturais.
Por sua vez, também serão avaliadas as condições do paciente para a recuperação – 
prognóstico, o melhor tratamento individual. 
O que devem estar se perguntando e: Como irei fazer esta avaliação?
Esta avaliação é composta por várias etapas:
 ● Subjetiva;
 ● Objetiva;
 ● Avaliação;
 ● Plano.
Esta avaliação irá registrar o que foi avaliado no paciente, criando um banco de informações 
deve se ter em mente, que o paciente posteriormente, eventualmente irá retornar, com isto, irá 
ter essas informações mínimas necessárias para já ter o contato com o mesmo. 
FIGURA 2 - AVALIAÇÃO POSTURAL
Fonte: https://clinicapinheirofranco.com.br/fisioterapia/avaliacao-cinetico-funcional/
https://clinicapinheirofranco.com.br/fisioterapia/avaliacao-cinetico-funcional/
7
Avaliação Subjetiva
Seria a entrevista clínica, é utilizado um roteiro, temos alguns roteiros disponíveis, tanto na 
internet, quanto no próprio conselho de Fisioterapia (Crefito/Coffito) (Prontuário de Acordo com a 
RESOLUÇÃO COFFITO N o. 414/12).
Será disponibilizado um roteiro, no entanto, nada impede de cada profissional adaptar, criar 
o seu da maneira mais personalizada/individualizado, colocado algumas informações pertinentes 
dos casos.
Nesta entrevista, será informado os sinais e sintomas e a sua história, no entanto, cabe 
ao profissional, Fisioterapeuta nortear a entrevista com perguntas estratégicas para entender 
melhor o caso, vendo o objetivo do paciente criando o raciocínio terapêutico.
Resumidamente, neste momento, são as informações pessoais, as suas queixas, o que ele 
vem sentindo, o porquê estar ali, os seus problemas. 
Avaliação Objetiva
Após ter uma análise da ótica do paciente, o Fisioterapeuta irá para o próximo passo, 
fazendo uma avaliação mais técnica.
Após estas informações pessoais do paciente, o terapeuta criará o raciocínio clinico, dis-
secando a hipótese de diagnóstico, todas as informações trazidas auxiliarão para um direciona-
mento, no entanto, será necessária uma avaliação física e análise dos exames complementares. 
 Avaliação
Após a avaliação subjetiva e avaliação objetiva, o fisioterapeuta irá realizar uma avaliação 
mais detalhada e precisa, analisando as informações colhidas para nortear a sua avaliação.
Tudo que foi relatado, sinais e sintomas, suas queixas e suas necessidades serão analisa-
das para desenvolver um protocolo mais direcionado.
Algumas informações adicionais como: (comorbidades,Kendall foram: 
Linha ou Fio de Prumo: a linha é suspensa a partir de uma barra acima da cabeça, e o 
peso de chumbo é fixado em conformidade com a prancha de postura que indica o ponto de base 
padrão (anterior ao maléolo lateral na vista lateral, a meio caminho entre os calcanhares na vista 
posterior)
Caneta Marcadora: é utilizada para marcar os processos espinhosos para se observar a 
posição da coluna vertebral em casos de desvio lateral 
Fita Métrica: pode ser utilizada para se mensurar o comprimento do membro inferior e a 
inclinação anterior ao tocar as polpas digitais nos dedos dos pés ou além deles 
Vestimenta Adequada: vestimentas como biquíni para meninas ou sunga para meninos 
devem ser utilizadas para a avaliação postural. Esse tipo de exame para crianças em idade es-
colar é insatisfatório quando elas usam roupas de ginástica comuns.
49
Em clínicas, camisolas ou outras vestimentas adequadas devem ser providenciadas (Ken-
dall, 2007).
EQUIPAMENTOS PARA A AVALIAÇÃO POSTURAL
FIGURA 18 - EQUIPAMENTOS PRA A AVALIAÇÃO POSTURAL
Fonte: (Kendall, 2007, p. 87).
50
RECURSOS UTILIZADOS
Materiais de consumo: 
Descrição Observação 
Maca Material a ser fornecido pelo aluno.
Cadeira Material a ser fornecido pelo aluno.
Colchonete Material a ser fornecido pelo aluno.
Goniômetro Material a ser fornecido pelo aluno.
Fita Métrica Material a ser fornecido pelo aluno.
Lápis demográfico (Preferencia Vermelho) Material a ser fornecido pelo aluno.
Roupa Adequada Material a ser fornecido pelo aluno.
Fio de Prumo (Opcional) Material a ser fornecido pelo aluno.
Simetrografo Material a ser fornecido pelo aluno.
51
ATENÇÃO: SAÚDE E SEGURANÇA
Ao realizar a prática, tenha o cuidado de ter um espaço mínimo necessário de pelo menos 
3 metros quadrados que possibilite que você tenha uma visão global do seu cliente/paciente.
Ao utilizar o lápis dermográfico, cuidado para não utilizar de maneira que gere alguma lesão 
na pele, por isto faz se necessário o uso leve da forca, apenas fazendo uma marcação como 
ponto de referência.
Faz-se necessário vestimentas adequadas para melhor análise. 
 
A orientação que venha com o mínimo de roupa possível para avaliação, podendo ser ex:
Roupas de piscina (Maiô, Bikini, sunga, calção), diante dessas impossibilidades, também 
pode ser roupas de ginastica (Shorts e Top, e bermudas). 
52
O QUE PRECISO FAZER NESSA ATIVIDADE PRÁTICA
Neste momento você terapeuta irá avaliar não apenas uma avaliação postural e sim, 
todo o contexto desta avaliação.
Será muito importante você analisar de maneira pormenorizada os principais pontos 
avaliados, ter uma visão como um todo de seu paciente/cliente.
Mas o foco principal será para o aluno praticar. Como irá se portar na avaliação, posi-
cionamento paciente, posição terapeuta, e anotando, marcando os principais pontos a serem 
analisados.
Avaliação Postural 
 
Avaliador se posiciona para avaliar as etapas 
 
1. Selecionar o local (Amplo Aprox. 3 m2); 
 
2. Simetrografo; 
 
3. Orientar o paciente (Orientações de posicionamento e passo a passo); 
 
4. Posicionar o paciente no centro do Simetrografo; 
 
5. Escolher o plano da avalição (Frontal, Lateral D/E, Posterior); 
 
6. Avaliador se posiciona para avaliar as etapas da avaliação (frente paciente); 
 
7. Iniciando o processo de avaliação por seguimentos;
8.Inferior para superior (pés a Cabeça); 
9. Articulação Tornozelo; 
10. Joelho; 
11. Quadril; 
12. Cintura Escapular; 
13. Ombros; 
14. Cabeças; 
15. Membros Superiores;
16. Plano Frontal vista posterior; 
17. Mesmo sistema, inferior para superior; 
53
18. Pés; 
19. Tornozelo; 
20. Quadril; 
21. Cintura escapular; 
22. Ombros; 
23. Escapulas; 
24. Cabeça; 
25. Coluna Vertebral (Alinhamento); 
26. Desde Coluna Cervical até Região Sacral. 
27. Plano Sagital Lateral direita; 
28. Observando Membro Inferior;
29. Pés; 
30. Pernas; 
31. Joelho; 
32. Quadril; 
33. Cintura Escapular; 
34. Ombros; 
35. Alinhamento da Cabeça. 
 
36. Plano Sagital Lateral Esquerda 
37. Pés; 
38. Tornozelo; 
39. Quadril; 
40. Cintura escapular; 
41. Ombros; 
42. Membro superior; 
43. Coluna cervical; 
44. Cabeça.
 
45. Avaliação postural com inclinação anterior; 
46. Avaliação dos membros inferiores; 
47. Coluna vertebral; 
48. Cabeça; 
49. Pés; 
50. Joelhos; 
51. Quadril; 
52. Cabeça. 
PS. Analisando e anotando as variações. 
 
Avaliação da Prova da Função Muscular 
54
 
1. Selecionar o local (Amplo Aprox. 3 m2) 
 
2. Posicionar o Paciente 
3. Exemplo na Posição sentada; 
4. Orientar o Paciente o que será avaliado e o que será feito; 
5. Escolhendo o músculo a ser avaliado; 
6. Exemplo Musculo Deltoide Fibras Média; 
7. Posicionar o membro de acordo com o músculo a ser avaliado; 
8. Solicitar uma contração isométrica (Abdução do membro e sustentação 90º); 
9. Terapeuta posiciona as mãos fazendo um movimento contrário a contração. 
 
10. Posicionar o paciente de acordo com o músculo a ser avaliado 
11. Paciente posicionado na Maca deitado em decúbito Dorsal (Podendo ser 
feito sentado) avaliar melhor posição; 
12. Orientar o paciente quanto a região que será avaliada; 
13. Exemplo Tríceps Braquial; 
14. Posicionar o membro do paciente a ser avaliado; 
15. Flexão de braço mantendo a posição em 90º; 
16. Solicitar uma forca para manter o membro da posição colocada; 
17. Manter o braço estendido; 
18. Terapeuta faz um movimento contrário (Forçando o movimento contrário 
(Fletindo o antebraço, no entanto, o paciente devera sustentar está contra resistência). 
 
 Ambos os casos, Avaliação Postural / Avaliação da Prova da Força Muscular, o Aluno deve-
rá registrar (foto) as etapas ali realizadas, afim de acompanharmos o passo a passo executado. 
 Afim de demonstrar uma análise completa; Ex. Prova da Força Muscular (Realize nos 
demais músculos) para melhor compreensão e pratica, assim o aluno terá uma análise mais 
completa das estruturas avaliada. 
Vídeos Teoria e Prática
https://www.youtube.com/playlist?list=PLMygX6qaUk9IbmKXgo6_M50QuNLd4ZaX6
https://www.youtube.com/playlist?list=PLMygX6qaUk9IbmKXgo6_M50QuNLd4ZaX6
https://www.youtube.com/playlist?list=PLMygX6qaUk9IbmKXgo6_M50QuNLd4ZaX6
55
RELATÓRIO
Caro aluno (a),
Você deverá entregar o Relatório tipo Apresentação Simples (Power point). Para isso, 
faça o download do template, disponibilizado junto a este roteiro, e siga as instruções contidas 
no mesmo.
MATERIAISMATERIAIS COMPLEMENTARES COMPLEMENTARES
https://www.researchgate.net/publication/279484922_Avaliacao_ergonomica_Revisao_dos_me-
todos_para_avaliacao_postural
https://www.scielo.br/j/fm/a/Rz76SXYDwwCHDfT56pHjLFS/?format=pdf
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-20092006-142252/publico/elizabethag-
ferreira.pdf
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_silvia_helena_
dias_pereira.pdf 
https://www.researchgate.net/publication/279484922_Avaliacao_ergonomica_Revisao_dos_metodos_para_ava
https://www.researchgate.net/publication/279484922_Avaliacao_ergonomica_Revisao_dos_metodos_para_ava
https://www.scielo.br/j/fm/a/Rz76SXYDwwCHDfT56pHjLFS/?format=pdf
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-20092006-142252/publico/elizabethagferreira.pd
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-20092006-142252/publico/elizabethagferreira.pd
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_silvia_helena_dias_per
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_silvia_helena_dias_per
56
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
KENDALL, Florence P. Músculos: provas e funções. 5. ed. São Paulo, Editora Manole, 2007. 
KAPANDJI, A. I. O que é Biomecânica. Barueri, SP: Manole, 2013.
KENDALL, Florence P. Músculos: provas e funções. 5. ed. São Paulo, Editora Manole, 2007. 
MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
O’SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J.; FULK, George D. Fisioterapia: avaliação e trata-
mento 6a ed. São Paulo, Editora Manole, 2018. 
PALMER,M. L.; EPLER, M. E. Fundamentos das técnicas de avaliação musculoesquelética. 2. 
ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.doenças relacionadas, ou doenças 
que poderão comprometer o protocolo de tratamento), será confrontada aqui. 
Neste momento, o Fisioterapeuta, irá utilizar todos os seus conhecimentos, suas técnicas, 
meios e métodos necessários para identificar o fator causal e qual será o tratamento, no entanto, 
isso vai além de apenas um tratamento, não obstante, deve ser analisado, as condições físicas 
do paciente, estado emocional (psicológica). 
8
Plano
Depois de fazer uma lista, relacionando problemas, o Fisioterapeuta analisará de maneira 
muito particular o que será proposto terapeuticamente para este paciente, o que será utilizado, 
as técnicas, e recursos indicados. 
FIGURA 3 - AVALIAÇÃO POSTURAL
Fonte: https://clinicapinheirofranco.com.br/fisioterapia/avaliacao-cinetico-funcional/
Elementos Objetivastes
As Técnicas de Avaliação Funcional, irão sempre objetivar a identificar os principais déficits, 
perda da função (força, movimento e o equilíbrio), diante disto, serão traçados fatores para corri-
gir exatamente o que está faltando, para dar função novamente naquilo que foi perdido. 
Não obstante, trata-se de um tema muito importante que devemos estar colocando. Nós 
Fisioterapeutas temos que analisar as necessidades, os objetivos do paciente.
Temos que ter cuidado, pois não cabe a nós definir o que queremos no resultado final e sim 
o objetivo final do paciente/cliente, explico:
Caso hipotético
Sr. Thiago Alberto Cavazzani, 39 anos de idade, sedentário, tem aproximadamente 1,76 
de altura pensando 74 quilos, profissão – professor, não tem nenhuma comorbidade e nenhuma 
doença adicional.
Rompeu o Ligamento Cruzado Anterior (L.C.A.), ao descer do carro, onde, enroscou o seu 
pé, entre o carro e o meio fio, rodando a perna externamente, no entanto, como o pé ficou preso, 
o joelho não acompanhou o movimento, gerando a lesão, em que foi identificado pelo teste de 
gaveta anterior/Teste de Lachman e exames complementares (ressonância magnética).
Após passar por um ortopedista, foi sugerido uma cirurgia de reconstrução do Ligamento 
Cruzado Anterior (L.C.A.) retirando um tira 1/3 da porção medial do tendão infra patelar.
https://clinicapinheirofranco.com.br/fisioterapia/avaliacao-cinetico-funcional/
https://clinicapinheirofranco.com.br/fisioterapia/avaliacao-cinetico-funcional/
9
Após a realização do procedimento cirúrgico, que foi bem-sucedido, ele procura você, 
Fisioterapeuta para acompanhar toda a reabilitação. 
Iniciando o tratamento 3 dias após a cirurgia, você avalia o paciente (T.A.C.) para passar o 
protocolo de tratamento, o plano de tratamento e os objetivos.
Na ótica do Fisioterapeuta, indiretamente, quer reabilitar ele para jogar bola, voltar a ativi-
dade física, condicionar a estrutura para um “atleta”. No entanto, o objetivo do paciente (T.A.C.) é 
voltar a sua vida anterior, continuar sedentário e apenas trabalhar com as suas funções (A.V.D.) 
atividade de vida diária, que não são dinâmicas fisicamente. 
Observe, neste caso hipotético os objetivos ali apresentados do Fisioterapeuta em confronto 
com os objetivos apresentados do paciente, são divergentes, neste caso, deverá ser considerado 
os objetivos do paciente. 
O Fisioterapeuta irá, na sua Avaliação Funcional dar a Função para o paciente, no entanto, 
esta função é o que o paciente necessita. Qual os elementos objetivastes do paciente. Diante 
disto, serão adaptadas da melhor forma possível para o paciente, com isto, cada caso é um caso, 
cada objetivo será um objetivo, um diferente do outro, não podendo ter protocolos padronizados, 
aquela “receita de bolo” para todos os pacientes, pois cada um tem uma necessidade e um 
objetivo diferente.
Recursos Complementares na Avaliação Funcional
Para uma boa avaliação, alguns componentes, recursos, elementos irão auxiliar para uma 
Avaliação Funcional mais completa, vejamos.
Acesso a área
Para uma melhor análise, o acesso a área é essencial, mas para isto, o paciente deverá ter 
a área avaliada exposta, explico.
É muito comum o paciente ir para uma avaliação fisioterápica com roupas normais, no 
entanto, faz-se necessário que a área avaliada esteja despida. Sem nada, ou com o mínimo 
possível para se ter uma avaliação mais precisa. 
Exemplo, imaginemos a seguinte situação hipotética: Thiago Alberto Cavazzani vai na sua 
Clínica Fisioterápica para que seja feito uma avaliação postural, no entanto, ele vai com calça 
jeans e camisa, o terapeuta não solicita para o paciente retirar a roupa, fazendo uma avaliação 
por cima da roupa de T.A.C. bizarro, não tem como você conseguir analisar nada desta forma. 
Sendo totalmente inapropriado tal avaliação.
No mesmo diapasão, existe pacientes que são tímidos, inibidos, introvertidos, não ficando 
há vontade de se despir na frente do profissional. Não obstante, o Fisioterapeuta deve se mostrar 
o profissionalismo e orientar o paciente dos métodos avaliativos mínimo necessários. 
10
A Avaliação Cinesiológica Funcional avalia os níveis de capacidade de uma pessoa por 
meio de testes de tarefas específicas, que envolve todo o corpo versus o teste de uma simples 
articulação. Não se limita a avaliar a articulação, o músculo ou uma parte do corpo.
Consiste na aplicação individualizada de testes específicos, tais como aqueles relacionados 
à força muscular, amplitude articular, análise postural, dores e sinais inflamatórios com objetivo 
de quantificar objetivamente os ganhos de força, trabalho, potência e resistência de grupos mus-
culares ao longo do processo de reabilitação ou do déficit funcional. 
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
A avaliação fisioterapêutica é o eixo mestre da ação terapêutica. A escolha do recurso 
fisioterapêutico ocorre em função dos resultados da avaliação, ou seja, o fisioterapeuta deve 
avaliar com eficiência e elaborar um plano de tratamento apropriado, com base nos achados da 
avaliação.
A avaliação fisioterapêutica compreende: Coleta de dados qualitativos e quantitativos; Ob-
servação sistemática e descrição das disfunções.
A partir da avaliação, o fisioterapeuta irá definir o diagnóstico cinesiofuncional, os objetivos 
do tratamento, selecionar métodos terapêuticos a serem postos em prática (conduta) e o prog-
nóstico.
A reavaliação sistemática do paciente permite uma análise do desempenho do paciente e 
da eficácia do tratamento proposto.
FIGURA 4 - FLUXOGRAMA
Fonte: https://edisciplinas.usp.br
https://edisciplinas.usp.br
11
Dissecando a avaliação fisioterápica, iremos abordar uma dela vejamos:
Avaliação da Força Muscular
A avaliação da Força Muscular, avaliaremos diversos tipos de musculaturas. Temos como 
exemplo, Músculos Classe I (Monoarticulares), Classe II (Biarticulares e poliarticulares, Classe 
III (Biarticulares), Classe IV (biarticulares ou poliarticulares).
No entanto, fica confuso expor desta forma, portanto, vamos diferenciar cada um:
Classe I – esta classe de teste da forca muscular eles encurtam ativamente (contração 
concêntrica) – Ex. Peitoral maior;
Classe II – Esta classe de teste de forca muscular em que há um encurtamento ativo sobre 
ambas e ou todas as articulações conjuntamente – Ex. tibiais anterior;
Classe III – esta classe de teste da forca muscular percebemos um encurtamento sobre 
uma articulação e alongamento sobre a outra – Ex. gastrocnêmio.
Classe IV - esta classe de teste da forca muscular atuando em uma direção, no entanto, os 
músculos sinérgicos impedem de se encurtarem totalmente – Ex. m. bíceps braquial. 
Mais um critério avaliado pelo Fisioterapeuta é a função dos músculos, ou seja, a sua 
capacidade de transmitir força e gerar movimento em uma ou mais articulações. Esta geração de 
força pode ser medida pelo teste muscular, que é parte integrante do exame físico. Ele fornece 
informações, não obtidas por meio de outros procedimentos, que são úteis no diagnóstico dife-
rencial, no prognóstico e no tratamento de distúrbios neuromusculares e musculoesqueléticos.
A ciência exige atenção rigorosa a todos os detalhes que podem afetar a precisãodo teste 
muscular. Achados somente são úteis quando são acurados, dependem do conhecimento, da 
habilidade e da experiência do examinador, que não deve trair, pela falta de cuidado ou habili-
dade, a confiança que outros depositam acertadamente nesse procedimento (KENDALL, 2007).
Muitas condições neuromusculares são caracterizadas pela fraqueza muscular, sendo que 
algumas apresentam padrões precisos de envolvimento muscular, outras fraquezas irregulares, 
sem padrão aparente. Em alguns casos, a fraqueza é simétrica (bilateral), em outros, assimétrica. 
As condições musculoesqueléticas frequentemente mostram padrões de desequilíbrio muscular 
e alguns deles estão associados à dominância manual, outros à postura habitualmente ruim. 
O desequilíbrio muscular também pode ser decorrente de atividades ocupacionais ou re-
creacionais nas quais há uso persistente de determinados músculos sem exercício adequado 
dos seus oponentes. O desequilíbrio que afeta o alinhamento corporal é um fator considerável 
em muitas condições posturais dolorosas e a fraqueza muscular deve ser tratada segundo sua 
causa básica.
12
Quando é devida a falta de uso, indica-se o exercício, quando é devida ao trabalho exces-
sivo e à fadiga, indica-se o repouso ou a compensação, e já quando devido ao alongamento e à 
tensão, é realizado o alívio de ambos no músculo fraco antes do estresse do exercício adicional 
(KENDALL, 2007).
Todo músculo é um movedor principal em alguma ação específica, não existem dois múscu-
los no corpo que possuem exatamente a mesma função. Quando qualquer músculo é paralisado, 
a estabilidade do segmento é comprometida ou algum movimento preciso é perdido (KENDALL, 
2007). 
O teste de força do músculo é utilizado para determinar a capacidade de músculos ou de 
grupos musculares de atuarem no movimento e sua capacidade de prover estabilidade e supor-
te. Vale ressaltar que, este teste não é a única forma de verificar a quantidade de força que um 
músculo possui na execução daquele movimento. Há formas mais quantificáveis ou fidedignas 
(confiáveis), como por exemplo um dinamômetro isocinético, uma eletromiografia, porém, seu 
alto custo e tempo de abordagem são um empecilho. 
Da mesma forma, como ferramentas, nossas mãos são os instrumentos mais sensíveis, 
uma mão do examinador posiciona e estabiliza a parte adjacente à parte que está sendo testada. 
A outra mão determina a ADM indolor, guia do segmento avaliado até a posição de teste precisa 
e fornece a quantidade adequada de pressão para determinar a força. Este instrumento que cha-
mamos de mão é conectado ao mais maravilhoso computador jamais criado, a mente humana, 
que armazena informações valiosas e úteis a partir das quais podem ser realizados julgamentos 
sobre a avaliação e o tratamento. Essas informações contêm dados objetivos, sem sacrificar a 
arte e a ciência do teste manual à demanda de objetividade (KENDALL, 2007).
Alguns princípios segundo Kendal (2007) devem ser respeitados para que a confiabilidade 
das medidas no teste muscular manual seja alta. Vamos a eles:
- Colocar o indivíduo em uma posição que ofereça a melhor fixação do corpo;
- Estabilizar a porção proximal da parte testada ou, no caso da mão, a porção adjacente à 
parte testada. A estabilização é necessária para a especificidade do teste;
- Sempre que for adequado, colocar a parte a ser testada na posição de teste antigravitacio-
nal exata, para ajudar a desencadear a ação muscular desejada e auxiliar na graduação;
- Utilizar movimentos de teste no plano horizontal ao testar músculos que são muito fracos 
para funcionar contra a força da gravidade. Empregar movimentos de teste em posições anti-
gravitacionais para a maior parte dos testes de músculos do tronco, nos quais o peso corporal 
oferece resistência suficiente;
- Aplicar pressão diretamente oposta à linha de tração do músculo ou de segmento muscu-
lar que estiver sendo testado. Como na posição antigravitacional, a direção da pressão ajuda a 
desencadear a ação muscular desejada;
- Aplicar pressão de forma gradual, mas não muito lentamente, permitindo ao indivíduo 
preparar-se e manter a posição. Aplicar pressão uniforme. Evitar a pressão localizada que possa 
causar desconforto;
13
- Utilizar uma alavanca longa sempre que possível, exceto quando houver contraindicação. 
Seu comprimento é determinado pela localização da pressão ao longo do braço de alavanca. 
Para discriminar melhor a força com objetivos de graduação, usar uma alavanca longa;
- Utilizar uma alavanca curta quando os músculos intervenientes não provêm fixação sufi-
ciente para o uso de uma alavanca longa.
A ordem de execução de um teste muscular manual deve ser respeitada insistentemente, 
sendo iniciada com a orientação e explicação do teste ao paciente, seguida do posicionamento 
deste de forma que fique estável e que permita um movimento com o mínimo de compensações 
possível. Alguma fixação, na maioria das vezes, é necessária e usualmente, aplica-se uma mão 
do examinador em região do corpo com este fim. 
A seguir, solicita-se o movimento, seguido de uma contração mantida de forma isométrica e 
por fim o examinador aplica uma pressão no sentido contrário a força isométrica a qual o paciente 
executa com o intuito de verificar se aquele músculo tem a capacidade de contrair-se ao ponto 
de manter aquela posição, mesmo com uma resistência aplicada externamente. Há exceções, 
como por exemplo nos testes de força do tronco (reto abdominal fibra superiores, por exemplo), 
sendo necessário que o movimento ocorra durante a resistência externa, no caso o próprio peso 
do tronco, cabeça e membros superiores.
A partir deste teste o examinador consegue verificar e quantificar a força daquele músculo, 
ou seja, graduá-lo. Frequentemente usamos aquela que considera 6 possibilidades, de 0 a 5 
(KENDALL 2007):
- O grau normal (ou 5) significa que o musculo consegue manter a posição de teste contra 
uma pressão forte do examinador. Esse grau não pretende indicar a força máxima do indivíduo, 
mas, ao contrário, a pressão máxima que o examinador aplica para obter o que poderia ser 
denominado força total do músculo. Em ternos de julgamento, ela poderia ser definida como a 
força adequada para atividades funcionais comuns;
- Já o grau bom (ou 4) significa que o músculo consegue manter a posição do teste contra 
uma pressão moderada;
- O grau regular (ou 3) indica que um músculo consegue manter a parte na posição de teste 
contra a resistência da gravidade, mas não consegue mantê-la quando uma pressão, mesmo 
que mínima, é adicionada;
- O grau ruim (ou 2) indica a capacidade de mover por um arco parcial de movimento no 
plano horizontal. Ou seja, aquele músculo não é capaz de vencer a resistência da gravidade, 
por isso é necessário modificar a posição original do teste a fim de verificar se aquele músculo 
realiza o movimento quando a resistência da gravidade não mais incide dificultando; 
- O grau vestigial (ou 1) significa que uma contração fraca pode ser sentida em um músculo 
que pode ser palpado ou que o tendão se torne discretamente proeminente, no entanto, nenhum 
movimento da parte é visível, nem mesmo quando não incide resistência da gravidade;
- Já o grau zero ocorre quando não há evidências visíveis ou palpáveis de qualquer contra-
ção muscular, ou seja, há uma paralisia daquele músculo.
14
REGRAS BÁSICAS DE PROCEDIMENTOS QUE SE APLICAM AO TESTE DE FORÇA MUSCULAR
Segundo Kendall (2007), temos critérios, regras para execução do procedimento para apli-
car o teste de força muscular vejamos:
 Posicionamento do indivíduo, com isto iremos obter uma melhor fixação, posicionamento 
o indivíduo nos diversos posicionamento (Sentado, Decúbitos – ventral, dorsal, lateral)
 Além do mais temos a questão de estabilização das estruturas, com apoios especí-
ficos até mesmo para evitar quaisquer tipos de compensação. 
Faz-se necessário posicionar a parte que será avaliação em um posicionamento antigravi-
tacional, assim obtendo uma melhoravaliação e auxilio na graduação. 
Qual o terapeuta for avaliar, deverá atribuir uma força manual, para avaliar a forca do mús-
culo e ou deixar com que a gravidade haja, para análise da força muscular. 
Esta força empregada acima, deverá ser executada de maneira gradativa, respeitando as 
fases de 0-5 e obtendo informações que o paciente/cliente irá informar e o terapeuta observará.
O braço de alavanca deverá ser utilizado para avaliação da estrutura como um todo ou 
em parte, com isto, deverá julgar o que será avaliado e com isto observar o que estava sendo 
avaliado. (Observar o tamanho do músculo)
Exemplo de Músculo Poliarticular: Se ele atuasse em uma direção flexionando o pu-
nho e os dedos das mãos simultaneamente, os músculos flexores e extensores dos 
dedos iriam se encurtar de forma excessiva e se tornariam insuficientes ativamente. 
Entretanto, a natureza evita que isso ocorra. Na flexão forçada dos dedos das mãos, 
por exemplo, ao cerrar o punho, os flexores se encurtam sobre as articulações dos 
dedos das mãos, mas são impedidos de se encurtar sobre toda a sua extensão pela 
ação sinérgica dos extensores do punho que mantêm este em extensão moderada 
e, consequentemente, alongam os músculos flexores sobre a articulação do punho 
para que eles se encurtem forçadamente sobre as articulações dos dedos das mãos 
(KENDALL, 2007, p. 14).
A sequência a ser avaliada deverá ser organizada pelo terapeuta. No entanto, deverá se-
guir um raciocínio sequencial. Aproveitando o posicionamento do paciente para evitar diversas 
mudanças de decúbito. E partindo do princípio Centro para extremidade, Músculos Curtos para 
Músculos Longos. 
Vídeos Teoria e Prática
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TERMOS UTILIZADOS NA DESCRIÇÃO DOS TESTES DE FORÇA MUSCULAR 
Paciente 
De acordo com Kendall (2007), o posicionamento do paciente é um tema muito importante. 
Devendo respeitar a praticidade, o seu posicionamento e o músculo que será testado, sendo 
sugerido sempre posicionar de forma antigravitacional.
Estabilizando as estruturas analisando detalhadamente, faz-se necessário o conforto do 
seu paciente, que fique de maneira confortável e estabilizando as estruturas para não haver 
compensações. Lembrando que, para os músculos biarticulares, deverá ser isolado as articula-
ções para a sua melhor avaliação. 
Fixação 
Indo além, o autor Kendall (2007) abre um tema em que o local que será avaliado não 
poderá absorver a pressão, suavizando, cedendo, com isto prejudicando a análise, podendo 
acontecer com a espuma da maca se for muito expeça. 
Portanto, deveremos cuidar com as mesas/macas que poderá absorver o peso corporal ou 
a forca gerada pelo examinador. 
 
Teste de força
Muito se confunde nos Testes de Força, fraqueza muscular, com rigidez articular, rigidez 
ligamentar, tendínea ou podendo ter casos como frouxidão ligamentar, tendíneas, alterando as 
análises. 
Com isto, o terapeuta deve estar atendo a todas essas variáveis, pois esses mecanismos 
compensatórios, poderá alterar os resultados avaliados. 
Posição de Teste
Neste item vale ressaltar assim como Kendall (2007) o posicionamento do examinador.
Este item é muito importante, pois o examinador irá sempre se portar de maneira correta, 
objetiva para avaliar.
Deverá ficar atendo com o posicionamento do paciente e também evitar as compensações. 
O terapeuta observará o grau de esforço do paciente e mensurara a graduação. O apoio 
das mãos nas articulações isolando ou analisando de maneira completa digo: Monoarticulares 
ou Bi ou Poliarticulares.
16
Movimento de Teste
O movimento a ser testado, seria o direcionamento em que o músculo irá direcionar, o 
arco de movimento que irá fazer, com isto deveremos saber o momento muscular, mas ou além, 
deveremos saber a inserção/origem do músculo e o direcionamento das fibras muscular e os 
movimentos articulares.
Pressão e Resistência
Esta terminologia, o autor Kendall (2007) faz diversos tipos de referência, no entanto, pode-
mos ser um pouco mais objetivo vejamos:
Concordam comigo que é subjetivo um pouco a questão de pressão e resistência, para um 
é de um jeito e para outra é diferente, no entanto, devemos utilizar de maneira média, não tão 
forte nem tão fraco. 
O posicionamento, a direção e a quantidade de pressão são fatores importantes durante o 
teste de força acima do grau regular como veremos abaixo a descrição detalhada de (KENDALL, 
2007). 
Nas descrições de testes musculares, a pressão é especificada como contra ou 
na direção de. Contra refere-se à posição da mão do examinador em relação ao 
paciente; na direção descreve a direção da força que é aplicada diretamente em 
oposição à linha de tração do músculo ou de seu tendão (KENDALL, 2007, p. 16).
 
Neste momento teremos a combinação de pressão + alavanca, por isto, sempre devemos 
respeitar o posicionamento manual na parte periferia/distal ou melhor nas extremidades, onde 
KENDALL, 2007, faz um detalhamento das alavancas.
Tanto o comprimento da alavanca quanto a quantidade de pressão estão estreita-
mente relacionados no que concerne à graduação acima do regular. A utilização de 
uma alavanca longa provê ao examinador uma vantagem mecânica e permite uma 
graduação mais sensível da força muscular (KENDALL, 2007, p. 16).
Por isso, reforço que, o examinador deverá sempre iniciar do 0-5 a força muscular, para que 
você acompanhe a evolução e o desenvolvimento do teste. 
17
Substituição
Neste momento, devemos ter ciência dos músculos que desempenha movimentos con-
juntos abaixo KENDALL 2007, faz uma explanação sobre compensação, músculos principais e 
músculos acessórios.
A substituição resulta de um ou mais músculos que tentam compensar a falta de 
força de um outro músculo ou grupo de músculos. A substituição é uma boa indica-
ção de que o músculo testado é fraco, de que a fixação adequada não foi aplicada 
ou de que o indivíduo não foi instruído adequadamente em relação ao modo como 
o teste é realizado. Músculos que, com frequência, atuam concomitantemente em 
determinados movimentos podem atuar na substituição. Eles incluem músculos de 
fixação, agonistas e antagonistas (KENDALL, 2007, p. 17).
 
Pois podemos ter um músculo testado fraco, porém, músculos acessórios ou secundários 
auxiliam no movimento, gerando uma melhora no seu desempenho, no entanto, ficando claro 
que é um mecanismo compensatório, e não, o músculo primário avaliado. 
Fraqueza, Encurtamento e Contratura
 Devemos ter em consideração cada um deles, explico:
O que é discutido quando se perde o movimento quando se tem encurtamento e a contra-
tura muscular. 
 Não obstante, fraqueza é um temos amplo em que se perde a capacidade de movimentar, 
no entanto, pode perder da sua força de sustentação do membro, com isto, não conseguindo 
contrair de maneira eficaz para manter a amplitude do movimento.
 Quando tempos uma contratura e ou encurtamento, temos perda do movimento, no en-
tanto, por perda da capacidade de alongar a estrutura, perde-se o movimento, porém, por não 
ter a capacidade de movimentar, parece 
ORDEM SUGERIDA PARA OS TESTES MUSCULARES
1. Decúbito Dorsal
Extensores do hálux;
Flexores do hálux;
Tibial anterior;
Tibial posterior; 
Fibulares;
Tensor da fáscia lata; 
Sartório Iliopsoas; 
18
Abdominais; 
Flexores do pescoço; 
Flexores dos dedos;
Extensores dos dedos; 
Músculos do polegar;
Extensores do punho; 
Flexores do punho; 
Supinadores; 
Pronadores; 
Bíceps; 
Braquiorradial;
Tríceps (teste supino); 
Peitoral maior, porção superior Peitoral menor, porção inferior; 
Peitoral maior; 
Rotadores mediais do ombro (teste supino);
Redondo menor e infraespinal; 
Rotadores laterais do ombro (teste supino); 
Serrátil anterior; 
Deltóide anterior (teste supino).
2. Decúbito Lateral
Glúteo médio;
Glúteo mínimo; 
Adutores do quadril; 
Abdominaislaterais.
3. Decúbito Ventral
Gastrocnêmio e plantares; 
Sóleo; 
Posteriores da coxa, mediais e laterais; 
Glúteo máximo; 
Extensores do pescoço; 
Extensores do dorso; 
Quadrado lombar; 
Grande dorsal; 
Trapézio, parte inferior; 
Trapézio, parte média; 
19
Romboide; 
Deltoide posterior (teste prono); 
Tríceps (teste prono); 
Redondo maior; 
Rotadores mediais do ombro (teste prono); 
Rotadores laterais do ombro (teste prono).
4. Posição Sentada
Quadríceps; 
Rotadores mediais do quadril; 
Rotadores laterais do quadril; 
Flexores do quadril (teste de grupo); 
Deltoide, anterior, médio e posterior; 
Coracobraquial; 
Trapézio, parte superior Serrátil anterior (teste preferido).
5. Posição em Pé
Serrátil anterior; 
Flexores plantares do tornozelo (KENDALL, 2007, p. 18).
GRADUAÇÃO
Neste momento, dissecaremos de uma maneira pormenorizada a forma de graduação do 
Teste da Força Muscular, no entanto, o texto original fica um pouco confuso, pois acaba que 
Kendall fragmenta, subdivide a graduação. Indo além, na doutrina bibliográfica, você, aluno (a) 
irá encontrar diversas graduações, não quer dizer que um está certo ou o outro, são questões 
referenciais.
O Teste que iremos analisar a força muscular, será executada de forma para avaliarmos a 
capacidade dos músculos e ou dos seus respectivos grupos musculares que irá dar o movimento
Iremos dissecar a graduação analógica da forca muscular vejamos:
0: nula, nenhum esboço, ausência do estimulo contrátil (terapeuta não visualiza); 
1: esboço, não gera movimento, no entanto tem a capacidade contrátil, o terapeuta visualiza 
a contração leve, porem incapaz de gerar o moimento
2: fraco, consegue gerar o movimento, no entanto, a favor da gravidade, não consegue 
vencer a gravidade; 
20
3: regular, já temos uma capacidade de vencer a gravidade, no entanto, não vence a resis-
tência manual; 
4: bom, vence a gravidade + Resistência manual;
5: normal, completa, em que o paciente tem todos os elementos, mais vence a resistência 
atribuída pelo terapeuta. Mantendo a estabilização articular. 
Meus caros alunos (as), irei disponibilizar um material de apoio mais completo, tratando do 
tema de maneira mais aprofundada, porém, neste momento faz-se necessário ser mais didático, 
iremos direto ao ponto, para melhor compreensão. 
SÍMBOLOS DE GRADUAÇÃO
O médico Robert W. Lovett, introduziu um método de teste e de graduação da força mus-
cular utilizando a força da gravidade como resistência. Uma descrição do sistema de Lovett foi 
publicada em 1932 e apresentava as seguintes definições: 
Ausente - nenhuma contração é sentida. 
Vestigial - é possível sentir o músculo se contrair, mas ele não consegue produzir movi-
mento.Ruim - produz movimento com a eliminação da força da gravidade, mas não consegue 
funcionar contra esta.Regular - pode elevar a parte contra a força da gravidade.Bom - pode 
elevar a parte contra a resistência exterior e também contra a força da gravidade.Normal - pode 
superar uma quantidade de resistência maior que um músculo bom (KENDALL, 2007, p. 22).
21
ATENÇÃO: SAÚDE E SEGURANÇA
Ao realizar a prática, tenha o cuidado de ter um espaço mínimo necessário de pelo menos 
3 metros quadrados que possibilite que você tenha uma visão global do seu cliente/paciente.
Ao utilizar o lápis demográfico, cuidado para não utilizar de maneira que gere alguma lesão 
na pele, por isto faz-se necessário o uso leve da forca, apenas fazendo uma marcação como 
ponto de referência.
Faz-se necessário vestimentas adequadas para melhor análise. A orientação que venha 
com o mínimo de roupa possível para avaliação, podendo ser ex: Roupas de piscina (Maiô, 
Bikini, sunga, calção), diante dessas impossibilidades, também pode ser roupas de ginastica 
(Shorts e Top, e bermudas) 
22
O QUE PRECISO FAZER NESSA ATIVIDADE PRÁTICA
Procedimento 1: Avaliação da Função Muscular
Neste momento você terapeuta irá avaliar não apenas uma avaliação funcional e sim, uma 
espécie desta avaliação que será a Prova da Avaliação Muscular, irá graduar a forca da exercida 
pelo músculo, se apresenta alguma limitação. Mas o principal foco é você, aluno (a), praticar;
Como irá realizar esta avaliação, posição paciente, posição terapeuta.
23
RELATÓRIO
Caro aluno (a),
Você deverá entregar o Relatório tipo Apresentação Simples (Power point). Para isso, faça 
o download do template, disponibilizado junto a este roteiro, e siga as instruções contidas no 
mesmo.
24
MATERIAISMATERIAIS COMPLEMENTARES COMPLEMENTARES
https://www.youtube.com/watch?v=lv3ckkzBoxw
https://www.youtube.com/watch?v=aUMyDWYUjWY
https://www.youtube.com/watch?v=nWnd2b13RLI
https://www.scielo.br/j/fm/a/DxYRhkCHppR9sbzzGgNxHSm/
https://www.scielo.br/j/rbme/a/nbtmpJgrw85r7yC6w8dGQxB/?format=pdf
http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2011/anais/arquivos/0590_0595_01.pdf
https://rpcd.fade.up.pt/_arquivo/artigos_soltos/vol.1_nr.2/03.pdf
https://bdm.unb.br/bitstream/10483/20966/1/2018_AndrezaMenezesDasChagas_Wemer-
sonRodriguesDeSouza_tcc.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=lv3ckkzBoxw
https://www.youtube.com/watch?v=aUMyDWYUjWY
https://www.youtube.com/watch?v=nWnd2b13RLI
https://www.scielo.br/j/fm/a/DxYRhkCHppR9sbzzGgNxHSm/
https://www.scielo.br/j/rbme/a/nbtmpJgrw85r7yC6w8dGQxB/?format=pdf
http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2011/anais/arquivos/0590_0595_01.pdf
https://rpcd.fade.up.pt/_arquivo/artigos_soltos/vol.1_nr.2/03.pdf
https://bdm.unb.br/bitstream/10483/20966/1/2018_AndrezaMenezesDasChagas_WemersonRodriguesDeSouza_tcc
https://bdm.unb.br/bitstream/10483/20966/1/2018_AndrezaMenezesDasChagas_WemersonRodriguesDeSouza_tcc
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POR QUE PRECISO APRENDER ISSO ?
AVALIAÇÃO POSTURAL
Dando continuidade meus caros alunos (as), vendo a necessidade e a importância da disci-
plina na formação profissional preparamos um material de apoio complementar para que possa 
auxiliar você estudante e oferecer o conhecimento necessário para o profissional do movimento 
vejamos: 
A Disciplina de Cinesiologia e Biomecânica é um marco na vida do profissional do movi-
mento, visto que, rompe totalmente o que já foi visto de maneira introdutória e avançamos para 
um nível mais avançado. No entanto, preciso que você, aluno (a) além de estudar teoricamente, 
tenha uma visão mais ampla, que comece a correlacionar todos esses conhecimentos introdutó-
rios de maneira prática mais abrangente. 
 Para isto, iremos lhe proporcionar a melhor formação, e oferecer mais conhecimentos da 
área e iremos adaptar de maneira prática Ex: 
Casos clínicos correlatos para formar um raciocínio terapêutico especifico e especializado. 
 Neste diapasão teremos que correlacionar a teoria com a prática. 
 
Para com isto, teremos alguns elementos objetivantes: 
1. Conhecer e aplicar as práticas relacionadas à teoria aprendida; 
2. Entender/compreender as Avaliações terapêuticas (Avaliação Postural); 
3. Capacitar o aluno a realizar Avaliação Postural.
26
AMBIENTE NA PRÁTICA
Agora, na segunda etapa das práticas, você dará continuidade ao que foi realizado na 
primeira etapa.
Nessa atividade prática você deve se deslocar até uma clínica, ambulatório ou consultório 
que disponha de todos os meios e métodos necessários para a realização de uma avaliação 
postural adequada. No local, deverá colher informações diretamente com o fisioterapeuta res-
ponsável pelo atendimento na clínica. 
Para a execução da atividade, é indispensável que o aluno tenha um modelo disponível, ou 
seja, uma pessoa que possibilite a aplicação das técnicas de avaliação
27
EMBASAMENTO TEÓRICO
Meus queridos alunos (as), tenho certeza que este material vai fazer toda a diferença na 
sua vida pratica profissional, preparamos com muito carinho este Projeto Integrador para com-
plementar os seus conhecimentos Cinesiológicos.
A avaliação terapêutica, e um dos elementos mais importantes tanto para colher as infor-
mações iniciais (Amnesie), quando para traçar um protocolo de tratamento.
Neste material, explanamos a Avaliação Funcional dente ela, a Prova da Função Muscu-lar, onde graduamos à forca que o musculo exerce em sua capacidade contrátil, manutenção, e 
de movimentação. Este assunto dissecamos na primeira parte do nosso Projeto Integrador.
Logo após, demos continuidade, e trouxemos a Avaliação Postural, dentre analises es-
truturais, e suas principais elementos a serem observadas. Expomos as disfunções que podem 
ocasionar as alterações posturais. Esta parte este em sequência neste material de apoio do nos-
so Projeto Integrador, na parte Avaliação Postural. 
Vejam e revejam este material de apoio, iremos deixar também disponível um material 
com mais informações para vocês, com outros exemplos, e disfunções. 
Procedimento para a Avaliação Postural 
INTRODUÇÃO
Agora iremos apresentar a você a postura humana como critérios de avaliação também 
pontos importantes na função deste. 
A avaliação da postura nada mais é do que verificar o alinhamento de vários segmentos 
corporais do indivíduo com o intuito de saber se estes estão ou não na posição que se considera 
como normal. Por exemplo, a coluna vertebral numa vista anterior e posterior deve ser retilínea, 
sem curvaturas ou rotações.
De acordo com Kendall (2007), a boa postura são bons hábitos que irão contribuir para 
bem-estar do indivíduo. No entanto, todos estes conjuntos irão prover um potencial atingindo a 
boa postura.
Neste diapasão, a má postura ou maus hábitos poderão estar vinculado a defeitos ou al-
terações posturais que poderá ser consequências do isso incorreto das atividades de vida diária
28
Estéticos estará intimamente vinculado a aparência, logo, defeitos posturais poderá ter 
consequências como dor, podendo levar até a incapacidades.
A boa postura é um bom hábito que contribui para o bem-estar do indivíduo, a estrutura e 
a função do corpo provêm o potencial para se atingir e se manter uma boa postura. Entretanto, 
uma má postura é um mau hábito e, infelizmente, é muito comum, e efeitos ou alterações pos-
turais têm sua origem no uso incorreto das capacidades providas pelo corpo, não na estrutura e 
função do corpo normal (Magee, 2010).
Se a postura defeituosa for um problema meramente estético, as preocupações podem 
ser limitadas àquelas relacionadas à aparência. Entretanto, defeitos posturais persistentes po-
dem dar origem ao desconforto, à dor ou à incapacidade, estando frequentemente relacionados 
à gravidade e à persistência dos defeitos.
Há uma alta incidência de defeitos posturais em crianças, adolescentes e adultos, sendo 
que isto se relaciona a variados fatores. Nos adultos congrega relação com a tendência de uma 
atividade laborativa altamente especializada ou de padrão repetitivo. Nas crianças e adolescen-
tes, os maus hábitos posturais podem se iniciar na fase de crescimento (estirão de crescimento), 
idade escolar (em que o mobiliário pode não se adequar exatamente ao crescimento musculoes-
quelético individual), sendo esse a idade em que a maturação sexual se apresenta e com esta 
alterações hormonais, volumes diferentes no corpo que podem provocar alterações compensa-
tórias, entre outras.
Vale ressaltar a importância de uma boa postura se desenvolver na criança e no adoles-
cente, visto que se vícios e erros posturais se mantiverem até a idade adulta, a probabilidade de 
aparecimento de várias apresentações e patologias clínicas é maior.
Inerentes ao conceito da boa mecânica corporal encontram-se as qualidades inseparáveis 
de alinhamento e equilíbrio muscular. O exame e os procedimentos terapêuticos são direciona-
dos para a restauração e a preservação de uma boa mecânica corporal na postura e no movi-
mento. Exercícios terapêuticos para fortalecer músculos fracos e alongar músculos contraídos 
são os principais meios pelos quais o equilíbrio muscular é restaurado (Magee, 2010).
Várias definições de postura têm sido instituídas ao longo dos anos, o Comitê de Postura 
da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos definiu: A postura é o arranjo relativo das 
partes do corpo, então, considera-se que boa postura é aquele estado de equilíbrio muscular e 
esquelético que protege as estruturas de suporte do corpo contra lesão ou deformidade progres-
siva, independentemente da posição (ereta, decúbito, agachada ou flexão anterior) no qual es-
sas estruturas estão trabalhando ou repousando. Sob tais condições, os músculos funcionarão 
29
mais eficazmente e serão permitidas as posições ideais para os órgãos abdominais e torácicos. 
E a má postura é uma relação defeituosa das várias partes do corpo que produz aumento da 
tensão sobre as estruturas de suporte e na qual existe um desequilíbrio menos eficaz do corpo 
sobre sua base de suporte (Magee, 2010).
A relação entre dor e alteração postural é constantemente estudada por pesquisas cien-
tíficas, para compreender a dor em relação à postura defeituosa é fundamental o conceito de 
que os efeitos cumulativos de pequenos estresses constantes ou repetidos durante um longo 
período podem dar origem ao mesmo tipo de dificuldades que surge com o estresse súbito e 
intenso. Casos de dor postural são extremamente variáveis no que concerne ao seu início e à 
gravidade dos sintomas, em algumas situações, apenas se manifestam sintomas agudos, geral-
mente como consequência de estresse ou de lesão não usual. Em outras, o início é agudo e há 
sintomas dolorosos crônicos. Outros ainda apresentam sintomas crônicos que se tornam agudos 
posteriormente (Magee, 2010).
Alguns princípios do alinhamento das articulações e dos músculos merecem destaque 
(Magee, 2010):
- O alinhamento defeituoso é resultante do estresse e da tensão indevidos sobre ossos, 
articulações, ligamentos e músculos;
- Posições da articulação indicam quais músculos parecem estar alongados excessiva-
mente e quais parecem estar encurtados;
- Existe uma relação entre o alinhamento muscular e os resultados de testes musculares, 
se a postura for habitual;
- O encurtamento muscular mantém a origem e a inserção do músculo muito próximas;
- O encurtamento adaptativo pode desenvolver-se em músculos que permanecem em 
uma posição encurtada;
- A fraqueza muscular permite a separação da origem e da inserção do músculo;
- A fraqueza muscular com alongamento pode ocorrer em músculos monoarticulares (que 
atravessam uma articulação) que permanecem numa condição alongada.
A avaliação da postura propriamente dita baseia-se em todo este contexto e também é 
pautada numa posição base, nos planos anatômicos, como a goniômetria e a avaliação da força 
muscular. Isto porque a postura normal é reconhecida através de uma posição que adotamos 
como padrão. Esta posição inicial, muito parecida com a anatômica, é chamada de posição zero 
e se difere da anatômica apenas pelo fato de que as mãos ficarem direcionadas para o corpo e 
30
os antebraços ficarem a meio caminho entre a supinação e a pronação.
O alinhamento esquelético ideal ou padrão envolve uma quantidade mínima de estresse e 
de tensão e é favorável à eficiência máxima do corpo. É essencial que o padrão satisfaça esses 
requisitos para que todo o sistema de treinamento postural elaborado em torno dele seja eficien-
te (Magee, 2010). 
Na posição padrão, a coluna vertebral apresenta as curvas normais, e os ossos dos mem-
bros inferiores estão em alinhamento ideal para a sustentação de peso. A posição neutra da pel-
ve é favorável ao bom alinhamento do abdome e do tronco e das extremidades abaixo. O tórax 
e o dorso estão numa posição que favorece a função ideal dos órgãos respiratórios, a cabeça 
permanece ereta e numa posição bem equilibrada que minimiza o estresse sobre a musculatura 
do pescoço (Kapandji, 2013).
A interseção entre o plano sagital e o coronal do corpo forma uma linha análoga à linha de 
gravidade. É em torno desta linha que o corpo está hipoteticamente numa posição equilibrada, já 
que ela implica em distribuição balanceada do peso e estável de cada articulação.
Quanto a verificação da postura do indivíduo, felizmente,exames posturais precisos po-
dem ser realizados com equipamentos simples e de custo mínimo. Por exemplo, na posição 
ortostática uma linha ou fio de prumo é utilizada como linha de referência, pois representa a linha 
de gravidade, o centro da ação da lei da gravidade da natureza.
A posição em pé pode ser considerada como um alinhamento composto de um indivíduo 
a partir de quatro vistas: anterior, lateral direita, lateral esquerda e posterior. Desta forma, a 
avaliação postural é realizada na seguinte sequência: orientação e explicação para o paciente; 
retirada de roupas e adornos que poderiam influenciar nas vistas; escolha de um local plano e 
iluminado para a verificação; orientação para que o paciente se posicione no local; utilização de 
uma parede branca próxima ou de um simetrógrafo (instrumento quadriculado que pode ficar 
na frente ou atrás do paciente e permitirá maior precisão nas verificações; escolha de uma vista 
para iniciar (por exemplo a vista anterior); verificar todas as regiões do corpo; passando para as 
demais vistas.
É importante salientar que, a orientação para que o paciente fique em posição ortostática 
deve ser muito cuidadosa e não se deve orientar que ele permaneça numa postura reta, estica-
da, corrigida, mas sim numa postura usual, do dia a dia dele, permanecendo com os dois pés 
apoiados e o peso sendo equilibrado em ambos.
Quando o paciente está em pé e de frente para você (vista anterior), a linha de referência 
31
padrão representa uma projeção da linha de gravidade no plano sagital médio (Figura 2). Come-
çando em um ponto equidistante entre os calcanhares, ela se estende para cima entre os mem-
bros inferiores, por meio da linha média da pelve, da coluna vertebral, do esterno e do crânio. 
As metades direita e esquerda das estruturas esqueléticas são (ou devem ser) essencialmente 
simétricas e, hipoteticamente, as duas metades do corpo contrabalançam-se exatamente. O que 
se espera é uma simetria entre os lados, tanto de tronco, de membros superiores e inferiores. 
Portanto, qualquer estrutura que estiver desalinhada, assimétrica, ou seja, diferente de um lado 
para outro, deverá ser anotada, pois possivelmente apresenta-se com alteração na postura.
Devemos verificar a posição dos pés, joelhos, e membros inferiores. Observem as posi-
ções dos dedos dos pés, a aparência do arco longitudinal medial, o alinhamento em relação à 
pronação e à supinação, a rotação do fêmur, a posição da patela, o desvio em valgo ou varo dos 
joelhos ou o arqueamento dos membros inferiores. Qualquer rotação da cabeça ou aparência 
anormal das costelas também deve ser observada, os achados são anotados.
Na vista posterior não é diferente, porém é nesta vista que alguns dos critérios mais rele-
vantes são pesquisados. A coluna vertebral, por exemplo é sede de várias patologias posturais 
e torna-se necessário verificar se ela se apresenta ereta, que é o que se espera como normal ou 
se há algum desvio (escoliose, por exemplo) (Figura 1).
FIGURA 1 - VISTA POSTERIOR MOSTRANDO UMA COLUNA ALINHADA NESTE PLANO E UMA 
COM ESCOLIOSE
Fonte: https://escoliosebrasil.com.br
Nesta vista posterior, com a linha de prumo alinhada com um ponto a meio caminho entre 
os calcanhares, a relação entre o corpo ou partes dele e a linha de prumo é expressa como boa 
32
ou como desvio para a direita ou para a esquerda. Do ponto de vista do alinhamento segmentar, 
deve-se observar o alinhamento do tendão do calcâneo, a adução ou abdução postural dos qua-
dris, a altura relativa das espinhas ilíacas póstero superiores, a inclinação pélvica lateral, desvios 
laterais da coluna vertebral e posições dos ombros e das escápulas.
Já nas vistas laterais, a linha de referência padrão representa uma projeção da linha da 
gravidade no plano coronal e hipoteticamente, esse plano divide o corpo nas regiões anterior e 
posterior, de peso igual. Diferentemente do que acontece nas vistas anterior e posterior, estas 
seções não são simétricas e não existe uma linha de divisão evidente baseada em estruturas 
anatômicas.
 É nesta vista que é possível verificar as curvaturas fisiológicas da coluna vertebral, por 
exemplo. Sabemos que ela apresenta curvaturas primárias (cifose torácica e sacral) e curvaturas 
secundárias, ou seja, ao contrário das primeiras (lordose cervical e lombar). Desta forma, ela 
não deve ser retilínea neste plano/vista, as alterações surgem quando se visualiza aumento das 
curvaturas (chamadas de hiper) e diminuição (chamadas de retificação, no sentido de estar mais 
reto do que o normal mesmo). Por isso é que na literatura há tanto estudo sobre as hiper cifoses, 
hiperlordoses e retificação dorsal.
Desta forma, nas vistas laterais (Figura 2), com a linha de prumo em conformidade com 
um ponto logo à frente do maléolo lateral a relação entre o corpo e a linha de prumo é observada 
e anotada. A observação necessita ser realizada em ambos os lados, com o intuito de verificar 
possíveis alterações rotacionais. Defeitos de alinhamento segmentares podem ser observados 
com ou sem linha de prumo. Veja se os joelhos estão em um bom alinhamento, hiperestendidos 
(recurvatum) ou flexionados (antecurvatum). Observe a posição da pelve vista de lado e se as 
curvas ânteroposteriores da coluna vertebral são normais ou exageradas. Além disso, verifique 
as posições da cabeça (para frente ou inclinada, para cima ou para baixo) e do tórax (normal, 
deprimido ou elevado), e o contorno da parede abdominal.
33
FIGURA 2 - VISTA LATERAL MOSTRANDO UMA COLUNA ALINHADA NESTE PLANO E ALGUNS 
EXEMPLOS DE ALTERAÇÃO
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/14034772/
O padrão da avaliação da postura é na posição ortostática, conforme aprendemos aqui, 
porém, se for relevante, o Fisioterapeuta pode objetivar avaliar a postura em outras posições, 
como em máxima flexão anterior do tronco ou na posição sentada, por exemplo, o que pode tra-
zer mais informações que embasem o tratamento. 
Vale ressaltar aqui que esta metodologia de avaliação postural é a que chamamos de 
qualitativa, ou seja, que permite verificações mais simples, sem resultados numéricos. Desta for-
ma, ela depende da experiência do fisioterapeuta que a está realizando, apesar de ser absoluta-
mente treinável e ser utilizada na prática clínica, visto ser ágil, prática e barata, há metodologias 
quantitativas já descritas na literatura.
Com o desenvolvimento tecnológico, cada vez surgem mais programas capazes de anali-
sar biomecanicamente uma postura, ou seja, avaliar a postura de forma quantificada, com resul-
tados numéricos. Isto permite uma verificação mais fidedigna, e mais do que isto, uma reavalia-
ção pautada nos mesmos critérios que pode ser comparada facilmente com a avaliação.
Podemos listar algumas alterações mais comuns da postura conforme define Magge 
(2010), sendo:
- Cabeça anteriorizada ou hiperlordose cervical: quando é visualizada a cabeça mais para 
frente do que o normal na vista lateral, estando o pavilhão auricular a frente do fio de prumo;
- Retificação cervical, que também pode ser vista na vista lateral, sendo o contrário da 
hiperlordose cervical;
34
- Ombros anteriorizados: podem ser vistos na vista lateral, quando eles se encontram 
mais para a frente do que o fio de prumo, normalmente devido a retração do músculo peitoral 
menor. Esta alteração é relevante para muitos casos clínicos que o fisioterapeuta atende, inclu-
sive de disfunções de ombro;
- Hiper cifose torácica, também pode ser verificada na vista lateral, quando há aumento da 
curvatura da cifose na coluna torácica;
- Retificação torácica, também verificado na vista lateral, sendo o contrário da hiper cifose. 
É quando não há a cifose, ou seja, as vértebras da coluna torácica estão mais retas do que o 
normal, daí o nome retificação;
- Alteração no formato do tórax anterior, sendo pectus excavatum (quando o osso esterno 
é afundado) ou pectus carinatum (quando ele é aumentadopara frente, também chamado peito 
de pombo). É melhor visto em vista anterior;
- Hiperlordose lombar: alteração que pode ser visualizada na vista lateral, sendo um au-
mento da curvatura lordótica da lombar. Normalmente associa-se a anterioridade da pelve (tam-
bém chamada de inclinação pélvica anterior e antigamente chamada de anteroversão pélvica);
- Inclinação pélvica anterior, quando a sínfise púbica fica localizada num plano abaixo das 
espinhas ilíacas anterossuperiores;
- Inclinação pélvica posterior, quando as espinhas ilíacas anterossuperiores ficam locali-
zadas abaixo da sínfise púbica;
- Retificação lombar, possível visualização em vista lateral, sendo esta região mais reta 
do que o normal;
- Joelho recurvatum (ou hiperestendido), quando em vista lateral visualiza-se uma curva-
tura para trás, ou seja, quando ele fica mais esticado do que o normal;
- Joelho antecurvatum (ou em flexo residual), quando em vista lateral é possível observar 
que o joelho não fica completamente estendido. É mais comum ser unilateral devido a diferença 
de comprimento de membro inferior;
- Nos tornozelos e pés, alteração seria visualizar uma postura antero ou póstero projetada, 
ou seja, quando na vista lateral vislumbra-se que a descarga de peso é mais anterior ou poste-
rior, respectivamente;
- Um desabamento do arco longitudinal medial do pé, quando não se visualiza o arco, ou 
seja, o pé plano;
- Um aumento do arco longitudinal medial do pé, quando se visualiza o arco maior do que 
35
o normal, o pé cavo;
- Escápulas assimétricas, ou seja, na vista posterior, estando uma mais alta do que a ou-
tra, ou mais lateral (abduzida) ou rodada externamente do que a outra;
- Joelho valgo (ou geno valgo), quando se visualiza numa vista anterior e posterior que os 
joelhos se juntam antes dos pés;
- Joelho varo (ou geno varo), quando na vista anterior e posterior os pés se juntam antes 
dos joelhos;
- Escoliose Patologia ortopédica muito comum que é possível ser observada principal-
mente em vista posterior, ocorre quando houver um desvio do eixo vertebral. Inicialmente, a es-
coliose era pensada como um desvio apenas lateral do eixo vertebral. Sabe-se hoje que ela pode 
ser tridimensional, ou seja, ocorrer nos três planos, sendo que o eixo ou a vértebra se desvia 
para a lateral (no plano frontal ou coronal), para a frente ou trás (no plano sagital) e em rotação 
(no plano transverso). No caso de observar uma escoliose na pessoa, é necessário a continuida-
de da avaliação postural solicitando a flexão anterior do tronco. Pede-se, desta forma, para que 
estando em posição ortostática o indivíduo dobre a coluna e tente ao máximo chegar suas mãos 
próximas ao chão, enquanto o Fisioterapeuta observa-a estando atrás do paciente. Quando a 
curvatura se retifica, ou seja, volta a estar no eixo vertebral normal, esta escoliose é chamada 
de funcional, enquanto a curvatura que não se retifica, permanece escoliótica, é denominada 
estrutural. A escoliose funcional é causada por desequilíbrios musculares secundários a uma 
postura defeituosa ou a uma doença (exemplo, uma paralisia cerebral), não sendo progressiva. 
Já a estrutural é progressiva por causa das deformidades ósseas (Palmer; Epler, 2013). 
Além disso, quando há uma escoliose rotacional ou estrutural, há a presença no movimen-
to de flexão anterior do tronco da giba ou gibosidade, um aumento de volume na região torácica 
unilateral devido a alteração de posição das costelas, consequente a rotação vertebral. A esco-
liose é a patologia postural (ou deformidade postural) mais grave, acometendo frequentemente 
crianças e adultos. 
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FIGURA 3 - GIBOSIDADE TORÁCICA DEVIDO A UMA ESCOLIOSE
Fonte: https://www.colunar.com.br/problemas/escoliose/escoliose_03/
 
FUNDAMENTOS DA POSTURA
POSTURA PADRÃO
Nesta celeuma, temos que ter em mente o alinhamento postural, o que é padrão, normal, 
e consequentemente, aquilo que diverge do padrão/normal, será considerado anormal. 
Essa desestruturação, levará, a alterações músculos-esqueléticas, com sobrecargas das 
estruturas e descompensações e podendo levar a deformidades, como podemos visualizar men-
ção de Kendall (2007):
Na posição padrão, a coluna vertebral apresenta as curvas normais, e os ossos 
dos membros inferiores estão em alinhamento ideal para a sustentação de peso. A 
posição “neutra” da pelve é favorável ao bom alinhamento do abdome e do tronco 
e das extremidades abaixo. O tórax e o dorso estão numa posição que favorece a 
função ideal dos órgãos respiratórios. A cabeça permanece ereta e numa posição 
bem equilibrada que minimiza o estresse sobre a musculatura do pescoço (Kendall, 
2007, p. 59).
Temos que utilizar todos os planos e eixos a serem avaliados, como recurso que irá auxi-
liar na avaliação, temos o simetrografo, e também podemos utilizar o fio de prumo. 
O fio de prumo, é uma linha que cruzará o corpo nas suas estruturas, anteriores, laterais 
e posteriores, com isto, demonstrará o alinhamento dos pontos fornecidos. Deverá o terapeuta 
observar e analisar a postura padrão. Alguns pontos de referência serão estratégicos para este 
auxilio, Ex. linha Alba, Esternal, Maléolos, processo espinhoso, coluna vertebral.
37
ALINHAMENTO IDEAL DA LINHA DE PRUMO COM O CORPO: VISTA LATERA
FIGURA 4 - VISTA LATERAL
Fonte: (Kendall, 2007, p. 60).
Observamos a linearidade da linha, repartindo o corpo em 2 partes, anterior e posterior.
ALINHAMENTO IDEAL DA LINHA DE PRUMO COM O CORPO: VISTA POSTERIOR
FIGURA 5 - VISTA POSTERIOR
Fonte: (Kendall, 2007, p. 60).
38
Na vista posterior, observamos a passagem do eixo, calcanhares, linha media quadril, e 
coluna, fazendo uma repartição lado direito e lado esquerdo simetricamente.
CABEÇA E PESCOÇO
O terapeuta deverá observar alguns elementos da estrutura, o alinhamento do pescoço, 
adotando uma posição equilibrada, em que não haverá sobrecarga das estruturas.
Lateralmente observaremos como ponto de referência Lobo inferior da orelha e a curva-
tura cervical.
Posteriormente, teremos como ponto de referência linha media da cabeça, processos es-
pinhosos da coluna vertebral (cervical).
Inclinações, lateralizarão e rotação da cabeça, deverão ser observados nas posições, até 
mesmo podendo estar visualizando retrações de região mentoniana (queixo).
A parte torácica, tem uma intima relação direta com a parte da cabeça e pescoço, no qual 
qualquer tipo de desestruturação poderá acarretar de desalinhamento de um para com outro, 
explico.
Uma desestruturação torácica, tórax arrendado, levara uma alteração compensatória na 
cabeça e do pescoço consequentemente, forçando o organismo a manter uma posição mais 
funcional possível, mesmo que não seja uma postura normal. 
O bom alinhamento da região torácica é essencial para o bom alinhamento da cabeça 
e do pescoço; o alinhamento defeituoso desta região afeta de modo adverso o da cabeça e do 
pescoço. Se a região torácica arredondar na posição sentada ou em pé, ocorrerá uma alteração 
compensatória na posição da cabeça e do pescoço (Kendall, 2007).
Na anteriorização da cabeça, teremos musculaturas descompensadas, assim como, mus-
culaturas encurtadas (fortes), e musculaturas alongadas teoricamente fracas, esses mecanis-
mos são adaptativos. 
REGIÃO TORÁCICA
Na estrutura que devemos considerar ideal, na região torácica teremos uma curvatura 
normal (cifose) que seria o deslocamento da estrutura posteriormente
Qualquer alteração das curvaturas acima (cervical) ou abaixo do tórax a curvatura lombar, 
39
irá desestruturar a curvatura torácica, podendo ter um aumento – Hiper cifose, ou uma diminui-
ção da sua curvatura.
Essas alterações, são tecnicamente adaptações, pois, o nosso organismo tentará adotar 
a posição que gere menos gosto de energia, e que será funcional, mesmo que não seja uma 
postura ideal.
Na posição sentado, em que o indivíduo adota uma posição relaxada, (sway-back), irá 
haver uma descompensação, um aumento da curvaturado tórax com um desvio da pelve ante-
riormente.
OMBRO
Neste ponto, haverá uma divisão da articulação, logo, deveremos observar as escapulas, 
pois possíveis anteriorizações poderá alterar na avaliação. 
PELVE E REGIÃO LOMBAR
Na estrutura do quadril irá ter uma intima relação com as articulações da pelve e com a 
estrutura lombar, logo, teremos como referência a articulação do quadril, sendo especifico, irá 
fazer uma intersecção nos níveis de acetábulos, no entanto, deveremos nos atentar a outros 
pontos referenciais.
Alguns elementos deverão ser utilizados para uma melhor avaliação, em que: espinhas 
ilíacas anterossuperiores irão estar no mesmo plano horizontal e as espinhas ilíacas anterossu-
periores conjuntamente com a sínfise púbica, devendo estar no mesmo plano vertical.
QUADRIS E JOELHOS
A linha referencial na vista lateral, irá passar pelos membros inferiores, localizado especi-
ficadamente entre a articulação do quadril região central, e no eixo da articulação do joelho, na 
sua porção a frente. 
40
TORNOZELO
Devemos observar como referência padrão para analise a linha que irá passar na frente 
do maléolo lateral conjuntamente próximo ao arco indicado pela articulação calcaneocubóide. 
PÉS
Devemos observar nos pés alguns detalhes em relação ao seu posicionamento, assim 
como, os calcanhares deverão ter uma separação de aproximadamente 7,5 centímetros conse-
quentemente a parte anterior dos pés com uma angulação de 10° da linha medial de cada pé 
somatizando 20° total
O paciente/cliente deverá estar consequentemente descalços, para melhor analise.
Ao posicionar, e avaliar, observar quaisquer tipos de compensação, ao posicionar, poderá 
haver uma compensação com uma rotação lateral do joelho, logo, o terapeuta deverá ficar aten-
do a este mecanismo compensatório. 
ALINHAMENTO POSTURAL
FIGURA 6 - ALINHAMENTO POSTURAL
Fonte: (Kendall, 2007, p. 64).
41
TIPOS DE ALINHAMENTO POSTURAL
A nossa coluna vertebra existe curvaturas novais, na região cervical, existe uma curvatura 
(lordose cervical) em que a curva convexa anteriormente,
Na região do tórax, tem uma curvatura (cifose torácica), no qual eu tenho uma concavida-
de anteriormente.
Na região lombar, temos uma (lordose lombar) que observamos uma curvatura convexa 
anteriormente que é demonstrado nesta região.
ALINHAMENTO SEGMENTAR IDEAL: VISTA LATERAL
FIGURA 7 - VISTA LATERAL
Fonte: (Kendall, 2007, p. 65).
Cabeça: posição neutra, não inclinada para frente ou para trás. (Discretamente para fren-
te na fotografia.) 
Coluna Cervical: curva normal, discretamente convexa anteriormente.
 Escápulas: como visto na fotografia, parecem estar em bom alinhamento, apoiadas so-
bre a região dorsal.
Coluna Torácica: curva normal, discretamente convexa posteriormente. 
Coluna Lombar: curva normal, discretamente convexa anteriormente. 
42
Pelve: posição neutra, espinhas anterossuperioras no mesmo plano vertical que a sínfise 
púbica. 
Juntas do Quadril: posição neutra, nem flexionadas nem estendidas. 
Juntas do Joelho: posição neutra, nem flexionadas nem estendidas.
Juntas do Tornozelo: posição neutra, perna vertical e em ângulo reto com a planta do pé 
(Kendall, 2007, p. 65).
FIGURA 8 - ALINHAMENTO IDEAL VISTA LATERAL
Fonte: (KendalL, 2007, p. 65).
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ALINHAMENTO IDEAL: VISTA POSTERIOR
FIGURA 9 - ALINHAMENTO IDEAL: VISTA POSTERIOR
Fonte: (Kendall, 2007, p. 73).
Cabeça: posição neutra, nem inclinada nem rodada. (Na fotografia, discretamente inclina-
da para a direita.)Coluna Cervical: reta no desenho. (Na fotografia, discretamente flexionada 
lateralmente para a direita.)Ombros: nivelados, nem elevados nem deprimidos. 
Escápulas: posição neutra, bordas mediais basicamente paralelas e afastadas cerca de 
7,5 a 10 cm entre si. 
Colunas Torácica e Lombar: retas.Pelve: nivelada, ambas as espinhas ilíacas póstero-su-
periores no mesmo plano transverso.Juntas do Quadril: posição neutra, nem abduzidas nem 
aduzidas.
Membros Inferiores: retos, nem arqueados nem desviados.Pés: paralelos ou com discreto 
desvio lateral. O maléolo lateral e a margem lateral da planta do pé estão no mesmo plano 
vertical, de modo que o pé não se encontra em pro-nação nem supinação. O tendão do calcâneo 
deve estar vertical quando visto posteriormente (Kendall, 2007).
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FIGURA 10 - ALINHAMENTO IDEAL: VISTA POSTERIOR
Fonte: (Kendall, 2007, p. 73).
OMBROS E ESCÁPULAS
FIGURA 11 - OMBROS E ESCÁPULAS EM BOA POSIÇÃO
Fonte: (Kendall, 2007, p. 78).
Ombros e Escápulas em Boa Posição: segundo Kendall (2007) a figura acima estará 
ilustrando uma boa posição dos ombros e das escápulas.
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POSTURAS BOA DOS PÉS E JOELHOS
FIGURA 12 - BOM ALINHAMENTO DOS PÉS E JOELHOS
Fonte: (Kendall, 2007, p. 80).
Bom Alinhamento dos Pés e Joelhos: as patelas estão direcionadas diretamente para 
frente, e os pés não se encontram em pronação nem supinação (Kendall, 2007).
POSTURAS BOA DOS PÉS, JOELHOS E MEMBROS INFERIORES
FIGURA 13 - BOM ALINHAMENTO DOS JOELHOS
Fonte: (Kendall, 2007, p. 81).
Bom Alinhamento dos Joelhos: no bom alinhamento dos joelhos, como nesta vista lateral, 
a linha de prumo passa discretamente anterior ao eixo da junta do joelho.
46
FIGURA 14 - BOM ALINHAMENTO DOS MEMBROS INFERIORES E PÉS
Fonte: (Kendall, 2007, p. 81).
BOM ALINHAMENTO DOS MEMBROS INFERIORES E PÉS
FIGURA 15 - ALINHAMENTO IDEAL
Fonte: (Kendall, 2007, p. 82).
Alinhamento Ideal: Na definição de Kendall (2007) as partes inferiores alinhadas estarão 
quadris em posição neutra. Os pés estarão em um alinhamento ideal.
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RADIOGRAFIAS DOS MEMBROS INFERIORES EM ALINHAMENTOS BOM
FIGURA 16 - RADIOGRAFIA - BOM ALINHAMENTO
Fonte: (Kendall, 2007, p. 84).
Para a figura acima, uma linha de prumo foi suspensa ao lado do indivíduo quando a ra-
diografia foi realizada. Dois filmes radiográficos estavam em posição para a exposição simples. 
A ilustração acima mostra a relação entre a linha de prumo e os ossos do pé e da perna, 
com o indivíduo em pé em uma posição de bom alinhamento (Kendall, 2007).
POSTURA NA POSIÇÃO SENTADA
FIGURA 17 - POSTURA SENTADA
Fonte: (Kendall, 2007, p. 85).
Diante da figura acima, Kendall (2007) faz uma comparação interessante, cujo observa-
mos as seguintes exemplificações.
A Figura (17) A (lado esquerdo) mostra um bom alinhamento, requerendo o mínimo con-
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sumo de energia muscular. A Figura (17) B (centro da imagem) mostra uma lordose na região 
lombar. Essa postura é erroneamente considerada uma posição correta. Em razão do esforço 
necessário para mantê-la, os músculos da região apresentam fadiga. A Figura (17) C (lado direito 
da imagem acima) é uma posição familiar, que acarreta tensão proveniente da falta de suporte 
da região lombar e posições muito defeituosas da região dorsal, do pescoço e da cabeça, assim 
como podemos observar a referência da estrutura da cadeira abaixo. 
Não existe uma cadeira correta. Sua altura e profundidade devem ser adequadas 
ao indivíduo. A cadeira deve possuir uma altura que permita aos pés repousarem 
confortavelmente no chão e, conseqüentemente, evite a pressão sobre a região 
posterior das coxas. Numa cadeira muito profunda, as costas do indivíduo não fica-
rão apoiadas ou uma pressão indevida será exercida contra a perna. Os quadris e 
joelhos devem estar a um ângulo de aproximadamente 90° e o encosto da cadeira 
deve apresentar uma inclinação de aproximadamente 10°. A posição sentada pode 
ser confortável se a cadeira e suportes adicionais mantiverem o corpo em bom ali-
nhamento (Kendall, 2007, p. 85).
Devemos observar alguns importantes elementos estruturais da cadeira explico.
Cadeiras que só tem o apoio lombar, tem uma tendência de aumentar a curvatura lombar. 
Pessoas que ficam sentando por um período muito grande, tendem a levar um desequilíbrio na 
lombar e conjuntamente da cabeça. 
Se a cadeira tiver o apoio de braço muito alto, irá levar uma sobrecarga nos ombros. 
SEÇÃO III: AVALIAÇÃO POSTURAL
EQUIPAMENTOS Os equipamentos utilizados pelos

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