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O IAS 1 determina a base de apresentação das demonstrações financeiras

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Aplicação retrospectiva: representa a aplicação de uma nova prática contábil a transações, outros eventos e condições, como se essa prática estivesse sempre em uso. 
Ajuste retrospectivo: refere-se à correção do registro inicial, da valoração ou da divulgação de elementos das demonstrações financeiras como se o erro não houvesse sido cometido.
O IAS 1 determina a base de apresentação das demonstrações financeiras, 
Objetivo garantir a comparabilidade com as informações financeiras de períodos anteriores de uma mesma entidade e entre entidades diferentes. / estabelece requisitos de apresentação das demonstrações financeiras, / além de determinar as diretrizes para a sua estrutura e requisitos mínimos para o seu conteúdo.
fornecer os seguintes dados acerca de uma entidade: ativo, passivo, patrimônio líquido, receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas, contribuições de proprietários e distribuição aos proprietários, na sua posição de proprietários e fluxos de caixa
seguintes relatórios compõem o conjunto completo de demonstrações financeiras:
a)demonstração da posição financeira no final do período; b)demonstração do resultado abrangente para o período; c)demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período; d) demonstração dos fluxos de caixa para o período; e) Notas explicativas, contendo um resumo das principais políticas contábeis e outras informações; f) demonstração da posição financeira no início do período comparativo mais antigo em que a entidade aplique uma política contábil retrospectivamente efetue uma representação retrospectiva ou quando reclassifique itens em suas demonstrações financeiras. 
A IAS 1 trata de alguns princípios gerais relativos às políticas contábeis, enquanto a IAS 8 discute o detalhe da escolha e aplicação de políticas contábeis individuais e sua divulgação. 
O objetivo do IAS 8 é melhorar a relevância e a confiabilidade das demonstrações financeiras de uma entidade e a sua comparabilidade ao longo do tempo e com as demonstrações financeiras de outras entidades
As entidades apresentam ainda fora das demonstrações financeiras, relatórios e demonstrações, como relatórios ambientais e demonstrações do valor adicionado (DVA), principalmente em setores que o fator ambiental é significativo ou ainda quando os empregados são considerados como importante grupo de usuários. 
Ressalta-se, porém, que esses relatórios estão fora do alcance das IFRS. No Brasil, o CPC 26 (R1) inclui a DVA no conjunto completo de demonstrações contábeis, destacando que essa demonstração pode ser exigida legalmente ou por órgão regulador. A Lei das Sociedades por Ações obriga as sociedades de capital aberto apresentarem a DVA em seu conjunto de demonstrações contábeis. 
	IFRS
	CPC
	Não tem relatório 
	DVA / ALÉM DAS DEMONSTRAÇÕES
	
	
	IASB
	BRASIL
	POSIÇÃO FINANCEIRA
	BALANÇO PATRIMONIAL
	FAZ DESTINÇÃO ENTRE ATIVO E PASSIVO CORRENTE E NÃO CORRENTE da duração do ciclo operacional da entidade
	ATIVO E PASSIVO utiliza-se os termos circulante e não circulante 
	em ordem de liquidez quando isso se constituir em informações confiáveis e mais relevantes
	adota-se uma ordem decrescente de liquidez para apresentação do Balanço Patrimonial.
	Permite mudança na nomenclatura
	Não permite
	A IAS 1 permite que se prepare demonstrações financeiras para períodos quebrados, por exemplo, 52 semanas.
	Não permite
	Destaca-se, todavia, que a IAS 1 e o CPC 26 (R1) mencionam que períodos superiores e inferiores a 12 meses são permitidos, 
	e no Brasil isso só ocorre quando há mudança da data de encerramento do exercício social, desde que se divulgue e justifique as razões para tanto.
	DVA Essa demonstração financeira não é requerida pela IAS 1.
	a DVA é obrigatória para as companhias abertas.
	A IAS 1 não prescreve ordem ou formato em que a entidade apresenta as informações
	o CPC 26 (R1) difere da IAS 1, que não prescreve ordem ou formato para a apresentação das contas patrimoniais.
A IAS 1 não prescreve ordem ou formato em que a entidade apresenta as informações, apenas relaciona rubricas que são suficientemente diferentes de natureza ou função e, por este motivo, devem ser impreterivelmente incluídas na demonstração da posição financeira:
a)Imobilizado; b)Propriedade para investimento; c)Ativos intangíveis; d)Ativos financeiros (excluindo os valores demonstrados em (e), (h) e (i)); e) Investimentos contabilizados pelo método de equivalência patrimonial; f) Ativos biológicos; g) Estoques; h) Contas a receber de clientes e outros recebíveis; i) Caixa de equivalentes de caixa;
j) O total de ativos classificados como mantidos para venda e ativos incluídos em grupo de alienação classificados como mantidos para venda, de acordo com a IFRS 5;
k)Contas a pagar a fornecedores e outros; l) Provisões; m)Passivo financeiros (excluindo os valores demonstrados em (k) e (l); n)Passivos e ativos relativos à tributação corrente, conforme definido na IAS 2; o)Impostos diferidos passivos e ativos, conforme definidos no IAS 12; p)Passivos incluídos em grupo de alienação classificados como mantidos para venda, de acordo com a IFRS 5; q)Participação de acionistas não controladores, apresentada dentro do patrimônio líquido, e; r)Capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis a proprietários da entidade controladora
A IAS 1 requer que a apresentação da demonstração das mutações no patrimônio líquido exiba no corpo da demonstração: 
b)para cada componente do patrimônio líquido, as consequências das mudanças nas políticas contábeis e as correções dos erros reconhecidos de acordo com a IAS 8; e,
c)para cada componente do patrimônio líquido, uma reconciliação entre o saldo acumulado no início e no final do período, mostrando separadamente as mudanças resultantes de:(i)lucro ou prejuízo;(ii) cada item de outro resultado abrangente;(iii) transações com proprietários, em sua função como proprietários, mostrando separadamente contribuições de e para eles e mudanças na participação em subsidiárias que não resultem em perda de controle. 
Destaca-se que o CPC 26 (R1) detalha que o patrimônio líquido deve apresentar: capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria, prejuízos acumulados ou lucros acumulados (se legalmente admitido) e as demais contas exigidas pelos pronunciamentos emitidos pelo CPC.
Demonstração dos Fluxos de Caixa 
A IAS 1 esclarece que as informações do fluxos de caixa fornecem aos usuários de demonstrações financeiras uma base para avaliar a capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de utilização desses fluxos de caixa. Ressalta-se que as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa são classificadas em três atividades: atividade operacional, atividade de investimento e atividade de financiamento. 
A atividade operacional pode ser detalhada pelo método direto ou pelo método indireto. Os requisitos para apresentação e divulgação das informações de fluxos de caixa são estabelecidos pelo IAS 7.
A IAS 1 exige que a apresentação das notas às demonstrações financeiras:a) apresente informações sobre os fundamentos da preparação das demonstrações financeiras e as políticas contábeis específicas utilizadas;b) divulgue as informações exigidas pelas IFRSs (IAS) que não constem do corpo da demonstração da posição financeira, da demonstração do resultado abrangente, da demonstração das mutações no patrimônio líquido ou da demonstração de fluxos de caixa; e 
c) forneça informações adicionais que não constem em qualquer outra peça das demonstrações financeiras, mas que sejam relevantes a compreensão de qualquer uma dessas demonstrações.
Geralmente, com a finalidade de auxiliar os usuários a compreenderem as demonstrações financeiras e compará-las com as demonstrações financeiras de outras entidades, as notas são apresentadas na seguinte ordem:a) uma declaração de conformidade com as IFRSs; b) um resumo das políticas contábeis significativasaplicadas, indicando: (i) a(s) base(s) de mensuração usada na preparação das demonstrações financeiras, e;(ii) as demais políticas contábeis utilizadas, que sejam relevantes para o entendimento das demonstrações financeiras; c) informação auxiliar aos itens apresentados no corpo da demonstração da posição financeira, da demonstração do resultado abrangente, da demonstração de resultado (se apresentada separadamente), da demonstração das mutações no patrimônio líquido e da demonstração de fluxos de caixa, na ordem em que estiverem apresentados cada demonstração e cada item (linha); e d) outras divulgações, incluindo: (i) passivos contingentes e compromissos contratuais não reconhecidos, e; (ii) divulgações não financeiras, como por exemplo as políticas e os objetivos da gestão de risco financeiro da entidade
As demonstrações financeiras, exceto as informações de fluxo de caixa, serão elaboradas utilizando a contabilização pelo regime de competência
Como as demonstrações financeiras são resultado do processamento de grande carga de transações ou outros eventos e esses são agregados em classes, de acordo com a natureza e função, segundo a IAS 1, a entidade deverá apresentar separadamente cada classe relevante de itens similares e também itens de natureza e função diferente, exceto se não for relevante
Anualmente, no mínimo, um conjunto completo de demonstrações financeiras deve ser apresentado. Caso haja alteração de periodicidade dos relatórios, deve ser divulgado o motivo da alteração e salientando o fato de que os resultados apresentados em ambas as demonstrações são totalmente comparáveis.
A IAS 1 também determina que a entidade divulgue informação comparativa com respeito ao período anterior em todos os montantes apresentados nas demonstrações financeiras do período corrente. Quando houver mudança na apresentação ou classificação dos itens das demonstrações financeiras, será necessário reclassificar os valores comparativos, a menos que seja impraticável
Serão mantidas a apresentação e classificação dos itens das demonstrações financeiras de um período para outro, de acordo com a norma, exceto quando houver uma mudança de prática contábil ou um nova norma for editada. Destaca-se, contudo, que não se pode alterar a todo momento as bases de apresentação e classificação dos itens das demonstrações financeiras.
A seguir, o CPC 26 lista os componentes dos outros resultados abrangentes que diferem um pouco dos equivalentes listados pela IAS 1, por estarem adaptados a` nossa realidade e que são: a) variações na reserva de reavaliação quando permitidas legalmente; b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido reconhecidos conforme item 93A do Pronunciamento Técnico CPC 33 - Benefícios a Empregados; c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior (ver Pronunciamento Técnico CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis); d) ajuste de avaliação patrimonial relativo aos ganhos e perdas na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda (ver Pronunciamento Técnico CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração); e) ajuste de avaliação patrimonial relativo à efetiva parcela de ganhos ou perdas de instrumentos de hedge em hedge de fluxo de caixa.
Políticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Retificação de Erros (IAS 8)
Políticas contábeis: são os procedimentos, as convenções, as regras e práticas específicas adotadas por uma entidade na elaboração e apresentação de suas demonstrações contábeis. 
Mudanças em estimativas contábeis: são ajustes nos saldos contábeis de ativos ou de passivos ou do montante de consumo periódico de um ativo, que decorre da avaliação da situação atual e dos benefícios futuros esperados e das obrigações associadas com ativos e passivos. Mudanças nas estimativas contábeis decorrem de novas informações ou de novos desenvolvimentos e não são correções de erros. 
Omissões materiais ou divulgações incorretas materiais: São consideradas materiais se elas puderem, individual ou coletivamente, influenciar as decisões econômicas dos usuários das demonstrações financeiras. A materialidade depende do tamanho e da natureza da omissão ou da informação incorreta avaliada de acordo com as circunstâncias que a geraram. O tamanho e a natureza do item, ou uma combinação dos dois, pode ser o fator determinante
Erros de períodos anteriores: são omissões ou distorções contidas nas demonstrações contábeis de um ou mais períodos anteriores, resultantes de falhas no uso ou do uso errôneo de informações confiáveis que: a) estavam disponíveis quando as demonstrações contábeis de períodos anteriores foram elaboradas; b) seria razoável concluir que poderiam ter sido conhecidas e levadas em consideração por ocasião da elaboração e divulgação daquelas demonstrações contábeis. 
Uma mudança na estimativa contábil é um ajuste da quantia escriturada de um ativo ou de um passivo, ou da quantia do consumo periódico de um ativo, que deriva da avaliação da situação atual dos ativos e passivos e das supostas obrigações e benefícios futuros associados aos ativos e passivos. As mudanças nas estimativas contábeis resultam de novas informações ou novos acontecimentos e, consequentemente, não são correções de erros. Os exemplos fornecidos pelo IASB são as estimativas de devedores duvidosos e a vida útil estimada de um ativo depreciável.
A norma também ressalta que correções de erros deverão ser distintas de mudanças nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis, por sua própria natureza, são aproximações que podem demandar revisão conforme informações adicionais passam a ser conhecidas. Por exemplo, o ganho ou perda reconhecido pelo resultado de uma contingência não constitui correção de erro.
Políticas Contábeis
(...)a administração da empresa deverá usar seu próprio julgamento quando do desenvolvimento e aplicação de uma política contábil que resulte em informações que sejam:
a) relevantes às necessidades de tomada de decisão dos usuários para questões econômicas; e b) confiáveis, e que as demonstrações financeiras: (i) representem fielmente a situação financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da entidade; (ii) reflitam o conteúdo econômico de transações, outros eventos e situações, e não apenas o teor jurídico; (iii) sejam neutras, ou seja, não apresentem viés; (iv) sejam prudentes; e (v) sejam completas em todas as questões materiais. 
Ao fazer seu julgamento, a administração da empresa deverá referir-se às seguintes fontes e considerar a sua aplicabilidade: a) exigências e orientações das normas e interpretações quanto a questões semelhantes e relacionadas; e b) definições, critérios de reconhecimento e conceitos de mensuração para ativos, passivos, receita e despesas na Estrutura Conceitual.
IAS 8 apenas permite uma mudança nas políticas contábeis caso a mudança: a) seja exigida por uma norma ou por uma interpretação; ou b) resulte em demonstrações contábeis que forneçam informações confiáveis e mais relevantes acerca dos efeitos das transações, outros eventos ou condições na situação financeira, desempenho financeiro ou fluxos de caixa da entidade.
A IAS 8 trata de mudanças de política contábil provenientes de três fontes:a) aplicação inicial de uma norma ou interpretação que contenha provisões de transição específicas; b) aplicação inicial de uma norma ou interpretação que não contenha provisões de transição específicas; e c) mudanças voluntárias na política contábil.
Ressalta-se que há situações que o IASB oferece opções para a empresa em relação às políticas contábeis, como o estoque, que pode ser avaliado pelo método PEPS ou pela média ponderada móvel. Nessa situação, o gestor quem exercerá o julgamento para modificação da política contábil referente ao estoque
A norma prossegue explicando que a aplicação retrospectiva exige ajuste do saldo de abertura de cada componente impactado do patrimônio líquido no período anteriormais remoto apresentado, e das outras quantias comparativas divulgadas para cada período anterior apresentado como se a nova política contábil sempre tivesse sido aplicada. A IAS 8 também esclarece que qualquer outra informação sobre períodos anteriores, tais como resumos históricos de dados financeiros, também deverá ser ajustada
(...) Consequentemente, a aplicação retrospectiva de uma mudança na política contábil não será exigida na medida em que for impraticável determinar os efeitos específicos 
Quando uma IFRS* tiver sido emitida, porém ainda não tiver entrado em vigor, e ainda não tenha sido aplicada pela entidade, ela deverá divulgar esse fato, informações conhecidas ou razoavelmente estimáveis pertinentes para a avaliação do possível impacto que a aplicação da nova IFRS* terá.
* as IFRS já estão sendo substituídas pelos IAS, pela terminologia ser a mais adequada.
* ao ler IFRS, entenda IAS (trocar IFRS por IAS nesse slide)
Mudanças para estimativa contábil 
A norma fornece os seguintes exemplos de estimativas: provisão para devedores duvidosos (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA); obsolescência de inventário; valor justo de ativos financeiros ou passivos financeiros; vida útil estimada de um ativo depreciável, e; obrigações de garantia. 
As estimativas precisarão de revisão, pois podem ocorrer mudanças nas circunstâncias em que elas estão baseadas ou ainda como resultado de uma nova informação ou de mais experiência. A norma observa que, por sua própria natureza, a revisão de uma estimativa não está relacionada a períodos anteriores e tampouco representa a correção de um erro. 
Erros
Os potenciais erros do período corrente, descobertos nesse período, são corrigidos antes das demonstrações financeiras serem autorizadas para emissão. Contudo, erros relevantes, às vezes, não são descobertos até um período subsequente esses erros são corrigidos nas informações comparativas apresentadas nas demonstrações financeiras para esse período corrente. 
Quando se descobrem erros materiais de períodos anteriores, a IAS 8 exige que eles sejam corrigidos na primeira demonstração financeira preparada após a descoberta. A correção deverá ser excluída do lucro ou prejuízo do período no qual o erro foi descoberto.
De preferência, qualquer informação apresentada sobre períodos anteriores (incluindo quaisquer resumos históricos ou dados financeiros) deverá ser reformulada desde um período tão anterior quanto seja possível. Isso deverá ser feito por meio de: a) ajuste dos saldos comparativos do(s) período(s) anterior(es) apresentados nos quais o erro tenha ocorrido, ou; b) caso o erro tenha ocorrido antes do período mais recente apresentado, ajuste dos saldos de abertura dos ativos, passivos e do patrimônio líquido do período mais recente apresentado. 
Quando for impraticável determinar o efeito acumulado de um erro em todos os períodos anteriores, a entidade representará as informações comparativas para corrigir o erro prospectivamente, a partir da data mais antiga praticável.
IFRS 8 O relatório de informações por segmento permite o usuário das demonstrações financeiras analisar o desempenho operacional de cada segmento, / analisar projeções de lucratividade,/ projetar possíveis problemas futuros, /prever tendências de crescimento,/ analisar produtos ou serviços oferecidos em cada mercado
aplicada a: a) Demonstrações financeiras separadas ou individuais de uma entidade: cujos instrumentos da dívida ou de patrimônio sejam negociados em um mercado público; que registre suas demonstrações financeiras junto a uma comissão de valores mobiliários ou outra organização reguladora para a finalidade de emitir qualquer classe de instrumentos em um mercado público; 
b) Demonstrações financeiras consolidadas de um grupo com uma controladora: idem ao exposto acima
Segmentos Operacionais
A IFRS 8 especifica como a empresa deve reportar e exige que uma empresa relate informações sobre seus segmentos operacionais nas demonstrações financeiras anuais em relatórios financeiros interinos. Também define os requisitos das respectivas divulgações sobre produtos e serviços, áreas geográficas e principais clientes
Um segmento operacional é uma componente de uma empresa: a) que desenvolve atividades de negócio de que obtém receitas e pelas quais incorre em gastos (incluindo receitas e gastos relacionados com transações realizadas com áreas de negócio da mesma empresa); 
b) cujos resultados operacionais são regularmente revisados pelo executivo responsável pela tomada de decisões operacionais da empresa para efeitos da tomada de decisões sobre a alocação de recursos ao segmento e da avaliação do seu desempenho; e c) Sobre a qual esteja disponível informação financeira diferenciada.
Segmentos Reportáveis
Uma empresa deve relatar separadamente as informações sobre cada segmento operacional que tiver sido identificado de acordo com as características já citadas ou que resulte da agregação de dois ou mais desses segmentos ou que supere os patamares quantitativos que serão explicados a seguir. Dois ou mais segmentos operacionais podem ser agregados em um único segmento operacional se a agregação for consistente com o princípio básico da IFRS, os segmentos tiverem características comuns em cada um dos seguintes aspectos: a) A natureza dos produtos ou serviços; b) A natureza dos processos de produção; c) O tipo ou classe do cliente;d) Os métodos utilizados para distribuir seus produtos ou fornecer seus serviços, e) Se aplicável, a natureza do ambiente regulatório, por exemplo, seguros.
Contudo, uma entidade apresentará informações separadamente sobre um segmento operacional que atingir qualquer um dos seguintes limites quantitativos:
A receita informada (incluindo as vendas a clientes externos e as venda sou transferências entre segmentos) for 10% ou mais da receita combinada, interna ou externa, de todos os segmentos operacionais; Quando o lucro ou prejuízo apurado for superior a 10% do lucro acumulados entre os segmentos que apresentaram lucros ou 10% do prejuízo acumulado entre os segmentos que apresentaram prejuízo, ou; Se os ativos forem 10% ou mais dos ativos totais de todos os segmentos operacionais.
IAS 36 – redução ao valor recuperável (CPC1) 
Definir procedimentos visando a assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda;
Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso;
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa.
 Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.
Como reconhecer?
Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, uma entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
Fontes externas de informação 
durante o período, o valor de mercado de um ativo diminuiu sensivelmente, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal; mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado; as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto usada no cálculo do valor em uso de um ativo em uso e diminuirão significativamente o valor recuperável do ativo; o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado;
Fontes internas de informação
evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo;mudançassignificativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro próximo, na medida ou maneira em que um ativo é ou será usado. Essas mudanças incluem o ativo que se torna inativo, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos para baixa de um ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de um ativo como finita ao invés de indefinida; eevidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado.
Reconhecimento e Mensuração de uma Perda por Desvalorização
Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for menor do que seu valor contábil, o valor contábil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma perda por desvalorização do ativo; deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período; a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo
Reversão de uma Perda por Desvalorização A perda por desvalorização reconhecida em anos anteriores para um ativo, exceto o ágio decorrente de expectativa de rentabilidade futura (goodwill), somente deve ser revertida se, e somente se, tiver havido uma mudança nas estimativas usadas para determinar o seu valor recuperável desde a data em que a última desvalorização foi reconhecida.
IFRS 13 VALOR JUSTO CPC 46
o objetivo da mensuração do valor justo em ambos os casos é o mesmo – estimar o preço pelo qual uma transação não forçada para vender o ativo ou para transferir o passivo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração sob condições correntes de mercado;
Valor justo no reconhecimento inicial Quando o ativo é adquirido ou o passivo assumido em transação de troca para esse ativo ou passivo, o preço da transação é o preço pago para adquirir o ativo ou recebido para assumir o passivo (um preço de entrada). Por outro lado, o valor justo do ativo ou passivo é o preço que seria recebido para vender o ativo ou pago para transferir o passivo (um preço de saída). As entidades não necessariamente vendem ativos pelos preços pagos para adquiri-los. Similarmente, as entidades não necessariamente transferem passivos pelos preços recebidos para assumi-los
Hierarquia de valor justo Informações de Nível 1 são preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idêntico; Informações de Nível 2 são informações que são observáveis para o ativo ou passivo, seja direta ou indiretamente, exceto preços cotados incluídos no Nível 1; Nível 3 - são dados não observáveis para o ativo ou passivo. dados não observáveis refletem as premissas que os participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo, incluindo premissas sobre risco. 
Imobilizado (IAS 16) e Arrendamento (IAS 17) CPC’s 27 e 6 respectivamente -
Reconhecimento – imobilizado O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se: for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e o custo do item puder ser mensurado confiavelmente
Mensuração no reconhecimento :Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado pelo seu custo
seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período. 
Classificação do arrendamento mercantil 
Um arrendamento mercantil deve ser classificado como financeiro se ele transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. Um arrendamento mercantil deve ser classificado como operacional se ele não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. 
Arrendamento mercantil nas demonstrações contábeis do arrendatário - FINANCEIRO
No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil. A taxa de desconto a ser utilizada no cálculo do valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil deve ser a taxa de juros implícita no arrendamento mercantil, se for praticável determinar essa taxa; se não for, deve ser usada a taxa incremental de financiamento do arrendatário. Quaisquer custos diretos iniciais do arrendatário devem ser adicionados à quantia reconhecida como ativo. 
Operacional Os pagamentos da prestação do arrendamento mercantil segundo um arrendamento mercantil operacional devem ser reconhecidos como despesa na base da linha reta durante o prazo do arrendamento mercantil, exceto se outra base sistemática for mais representativa do padrão temporal do benefício do usuário. 
Arrendamento mercantil nas demonstrações contábeis do arrendador 
Arrendamento mercantil financeiro 
Os arrendadores devem reconhecer os ativos mantidos por arrendamento mercantil financeiro nos seus balanços e apresentá-los como conta a receber por valor igual ao investimento líquido no arrendamento mercantil
O reconhecimento da receita financeira deve basear-se no padrão que reflita a taxa de retorno periódica constante sobre o investimento líquido do arrendador no arrendamento mercantil financeiro
Operacional
Os arrendadores devem apresentar os ativos sujeitos a arrendamentos mercantis operacionais nos seus balanços de acordo com a natureza do ativo. A receita de arrendamento mercantil proveniente de arrendamentos mercantis operacionais deve ser reconhecida no resultado na base da linha reta durante o prazo do arrendamento mercantil

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