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DIREITO CIVIL 1 CASO 1 A) SIM. Porque traduz-se como verdadeira janela deixada pelo legislador civil em razão do dinamismo da vida, como técnica legislativa que conforma o meio hábil para permitir o ingresso no ordenamento codificado, de princípios valorat ivos ainda não expressos legislativamente, como standarts de comportamento, de deveres de conduta não previstos legislativamente B)Princípio da Eticidade que deve sempre orientar o magistrado na interpretação das cláusulas gerais. Questão objetiva 1)C CASO 2 A)Como Mariza nasceu com vida, embora tenha falecido pouco depois do parto, adquiriu personalidade e consequentemente a capacidade de direito. P orém, a capacidade para suceder é conferida ao nascituro sob a forma de expectativa de direitos e por isso Mariza integrou a cadeia sucessória do seu pai que já era falecido quando a mesma nasceu. Dessa forma, Mariza incorporo u ao seu patrimônio a herança d eixada por seu p ai e c omo faleceu logo em seguida, a referida herança passará a sua mãe que é sua ascendente viva. Se Mariza fosse natimorta não teria adquirido pe rsonalidade n em capacid ade de direito e assim não teria herdado de seu pai e tampouco transferido a sua mãe a referi da herança. Questão objetiva 1) A CASO 3 A)Não, no caso em tela, evidencia-se o Domicílio pl úrimo previsto nos artigos 71 e 72. Serão considerados domicílios todos eles cada um para as relações que lhe corresponderem. B)O médico trabalha na Universidade Rual (pública); os filhos do médicos, por serem incapazes também têm domicílio necessário na forma do artigo 73 caput e parágrafo único Questão objetiva 1) D CASO 4 A) Trata-se da COMORIÊNCIA prevista no art. 8° do CC, que é a presunção de morte simultânea de herdeiros recíprocos, ou seja, herdeiros que se sucedem entre si, um é herdeiro do outro reciprocamente, qu ando não s e pode, por perícia médica, precisar quem morreu primeiro. Dest a forma a regra da comori ência só interessa a he rdeiros diretos e não para quaisquer pessoas que venha a falecer sem s e precisar quem faleceu primeiro, uma vez que não são herdeiras uma das outras. B) A comoriência possui grande relevância no direito sucessório, pois obede cerá a O rdem da Vocação hereditária l evando em consideração que, entre comorientes, n ão há transmissão de bens. Sendo assim, aquele que seria beneficiado com a morte do outro, não mais o será porque entre comorientes não ocorre a transmissão. Os bens (de quem tinha bens), serão transmitidos aos herdeiros sobreviventes, aquele herdeiro morto simultaneamente, não receberá bens e, desta forma, não terá o que transmitir aos seus herdeiros. Questão objetiva 1) D CASO 5 A) Não. Roberto não poderá vender um de seus rins ao Flávio. Porque a lei n. 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, art. 9º estabelece que é permitida a disposição GRATUITAMENTE de tecidos , órgãos e partes do próprio corpo vivo para fins terapêuticos ou para transplant es, desde que o ato não r epresente risco para a integridade física e me ntal e não cause mutilação ou deformação inaceitável. B) Formalmente a indisponi bilidade é absoluta, pois não podem os seus titulares, dele dispor transmitindo-os a terceiros, renunciando seu ou abandonando-os, poi s nascem e se extinguem com eles. En tretanto, o direito da personalidade não é assim tão indisponível. Existe a dispo nibilidade relativa dos direitos de personalidade que reside na possibilidade na cessão de uso de alguns desses direitos, ou de licença ou permissão. De acordo com o negócio, a cessão de uso pode, inclusive, ser onerosa. Questão objetiva 1)B CASO 6 A)De acordo com o art. 50, CC, a desconsideração da personalidade jurídica é um instrumento que inibir a fraude e o a buso no emprego de sua personalidade por parte de seus sócios, levantando o véu societário e rompendo com sua autonomia patrimonial para, consequentemente, responsabilizar seus dirigentes pelo dano financeiro causado. Ainda o art. 50, CC, contemplando a teoria maior, estabelece que a desconsideração será feita sempre que houv er abus o da person alidade da pe ssoa jurídica, caracterizada pela confusão patrimonial ou pelo desvio de finalidade. Doutrina e jurisprudência consideram que também a fraude à lei e a fraude ao contrato são hipóteses que autorizam a desconsideração. B)Não. É firme o entendimento segundo o qual mero inadimplemento, sem indícios de fraude, não é sufici ente para a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. O enunciado da questão é claro ao diz er que não houve abuso da personali dade, de maneira que, pelo princípio da autonomia patrimonial, é a própria sociedade que responde pelas obrigações contraídas (art. 43, CC). Questão objetiva 1) E CASO 7 A)Trata-se de bem imóvel e indivisível . A indivisibilidade do terreno decorre de imposição legal. B) Não. Há lei impondo área mínima para lotea mento, de maneira que se o bem for fracionado, ficará com área infe rior à p ermitida na lei. Dessa m aneira, correta a atitude do Cartório em negar o registro de divisão. Questão objetiva 1) E CASO 8 A)Os bens acessórios que aparecem na situação em comento são: - conserto das infiltrações: benfeitorias necessárias, pois destina -se à conservação do bem. - forno a lenha: benfeitora útil, pois trará maior facilidade para utilização do bem. - pape de parede: benfeitoria voluptuária, pois serve para deixar os quartos mais belos. B) O casal pode exigir que as benfeitorias necessárias e úteis sejam indenizadas e que possa ser levantada a benfeitoria voluptuária, desde que iss o não implique destruição da coisa principal. Cabe, sim , direito de retenção, mas ape nas com relação às infiltrações e ao forno a lenha. As benf eitorias voluptuárias não estão sujeitas nem à retenção, ne m à indenização, podendo, no máximo, Otávio e Thalita levantarem o papel de parede, desde que disso não resulte prejuízo a Pedro Questão objetiva 1) C CASO 9 A)Trata-se de um ato jurídico em sentido estrito B)Não. No ato jurídico em sentido estrito o agente não tem autonomia para estipular os efeitos do ato, devendo s ujeitar-se aos regramentos legais. Demais diss o, o direito ao nome é direito de personalidade e, por isso, Augusto não pode dispor do nome de Ana. Questão objetiva 1) B CASO 10 A)O aluno deve inicialmente analisar os requisitos de validade deste negócio, quais sejam, a capacidade d as partes, o objeto e a forma prescrita ou não defesa em lei, e concluir que, no plano da validade, não há qualquer irregularidade. Depois, deve examinar o pl ano de eficácia, entrando no estudo das modalidades d os negócios jurídicos para concluir qu e sobre esta cláusula quint a incide uma condição suspensiva, pois submete a produção dos efeitos (repartição dos lu cros) a um evento futuro e incerto (venda do pass e do jogador). O aluno deve identificar que esta é uma condição puramente potestativa, pois traduz uma relação de poder do São Paulo, já que dep ende única e exclusivamente dele a venda do passe do jogador, ficando o Ituano completamente à mercê da conduta do São Paulo. As condições puramente potestativas são consideradas ilícitas no direito civil brasileiro e, por força do art. 123, CC/2002, invalidam o próprio negócio jurídico – as condições, diferentedos outros elementos acidentais do negócio jurídico (termo e encargo), não são anexas, e sim inexas, possuindo o condão d e ex trapolar o plano de eficácia para interferir na própria validade do negócio juríd ico. Desta man eira, tendo em vist a a ilicitude da condição inserida na cláusula quinta do contrato, a irresignação do Ituano tem fundamento jurídico. Obs: o acórdão do STJ neste caso foi favorável ao Ituano, condenando o Sã o Paulo a fazer a repartição dos lucros com o percentual de 50%. Vide STJ , REsp 291.631. Questão objetiva 1) B CASO 11 A)Trata-se de hipótese de dolo praticada po r Cecílio (art. 145, CC). O aluno deve identificar que Maria Sofia foi induzida ardilosamente a erro por Cecílio e, por isso, a vontade encontra-se vici ada. Deve ainda identificar qu e o analfabetismo não é hipótese de incapacidade, de maneira que o analfabetismo em si não anula o ato. O negócio, porém, pode ser anulado por conta do dolo. Questão objetiva 1)B CASO 12 A)Não. A situação caracteriza estado de necessidade (art. 156, CC). B)Não. Apenas a exigência de caução é inválida, mas as despesas atinentes aos serviços efetivamente prestados pelo hospital devem ser pagas por José Roberto. Questão objetiva 1) E CASO 13 A)A decisão foi acertada porque João poderia provar o contrário do que estava sendo alegado pela parte autora e não o fazendo, o juízo deve decidir com base na presunção que é meio de prova admitido em direito. Podendo provar o contrário e não o fazendo presumem-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor. Questão objetiva 1) C CASO 14 A)Um ano. CC, Art. 206. Prescreve: § 1o Em um ano: I - a p retensão dos hospedeiros ou fornecedores de vívere s destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos; B)Não. A pr escrição foi interrompida pelo p agamento espontâneo. CC, Art. 202. A interrupção d a prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: (...) V I - por qualquer ato inequívo co, ainda que ex trajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor. Questão objetiva 1) C CASO 15 A)Sim. A hipótese é de responsabilidade civil em decorrência do ato i lí cito praticado, tendo como consequência a ampl a reparação danosa, seja o dano material, seja o dano moral, conforme art. 186 c/c art. 927 do CC. Questão objetiva 1)B CASO 16 (REVISÃO DE MATERIA) 1)D - 2)E - 3)D - 4)C - 5)A - 6) - 7)C - 8)C - 9)C - 10)C - 11)B- 12)C - 13)C - 14)D - 15)C - 16)B - 17)C 18)F,F,F
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