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Plano de Aula 1 – Caso Concreto A expressão não escrita do direito das gentes conforma o costume internacional como prática reiterada e uniforme de conduta, que, incorporada com convicção jurídica, distingue-se de meros usos ou mesmo de práticas de cortesia internacional Plano de Aula 7 – Caso Concreto Para esta teoria, é evidente que a sociedade internacional já não tem mais nos entes estatais e nos o rganismos internacionais seus únicos atores relevantes. Com isso, uma doutrina mais recente vem admitindo a existência de outros sujeitos de Direito Internacional, que são o indivíduo, as empresas e as organizações- não -governamentais (ONGs), que podem invocar normas internacionais e que devem cumpri-las, dispondo, ademais, da faculdade de recorrer a certos foros internacionais. Entretanto, cabe destacar que nenhuma das novas pessoas internacionais detém todas as prerrogativas dos Estados e organismos internacionais, como a capacidade de celebrar tratados, contando, outros sim, com possibilidades muito restritas de recorrer a mecanismos internacionais de solução de controvérsias. P or conta dessas limitações, parte da d outrina classifi ca os indivíduos, empresas e ONGs como “sujeitos fragmentários 1”do Direito das Gentes e, pelos mesmos motivos, h á quem não reconheça sua personalidade internacional. Em qualquer caso, os sujeitos de Direito Internacional não se co nfundem com seus órgãos, meras unidades dos respectivos arcabouços institucionais internos, encarregados de manifestar a vontade das entidades que representam. Exemplos de órgãos: Ministério das Relações Exteriores, Conselho de Segurança das Naçoes Unidas etc.
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