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Água Potável e Abastecimento de água (Saneamento no Estado do Rio de Janeiro). AGENDA 2030 : OBJETIVO 6. ASSEGURAR A DISPONIBILIDADE E GESTÃO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA E SANEAMENTO PARA TODAS E TODOS. 6.1 Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo à água potável e segura para todos; 6.2 Até 2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos, e acabar com a defecação a céu aberto, com especial atenção para as necessidades das mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade; 6.3 Até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejos e minimizando a liberação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando substancialmente a reciclagem e reutilização segura globalmente; 6.4 Até 2030, aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos os setores e assegurar retiradas sustentáveis e o abastecimento de água doce para enfrentar a escassez de água, e reduzir substancialmente o número de pessoas que sofrem com a escassez de água; 6.5 Até 2030, implementar a gestão integrada dos recursos hídricos em todos os níveis, inclusive via cooperação transfronteiriça, conforme apropriado; 6.6 Até 2030, proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água, incluindo montanhas, florestas, zonas úmidas, rios, aquíferos e lagos; 6.a Até 2030, ampliar a cooperação internacional e o apoio à capacitação para todos os países em desenvolvimento em atividades e programas relacionados à água e saneamento, incluindo a coleta de água, a dessalinização, a eficiência no uso da água, o tratamento de efluentes, a reciclagem e as tecnologias de reuso; 6.b Até 2030, Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais, para melhorar a gestão da água e do saneamento. Saneamento básico é o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável; esgotamento sanitário; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; drenagem e manejo de águas pluviais. (1) No estado do Rio de Janeiro, o quadro não é diferente: em 2015, 1,2 milhão de cidadãos fluminenses não possuíam acesso à rede de abastecimento de água e havia 5,6 milhões sem coleta de esgoto (7,4% e 33,6% da população, respectivamente). Além disso, 65,8% do volume produzido de esgotos não eram tratados. (2) (1) Brasil, Lei nº 11.445/2007. (2) Elaboração do Sistema FIRJAN, com base em dados do Sistema Nacional de Saneamento Básico (SNIS). Graus de cobertura – Abastecimento de água Em relação ao abastecimento de água, 92,6% da população analisada possuíam acesso ao serviço. Um município registrou 50% ou menos de cobertura (Sumidouro), dezesseis entre 50% e 80% e cinquenta e três entre 80% e 100%. Barra do Piraí, Niterói e Quatis apresentaram os maiores níveis de atendimento, com 100% de cobertura. A relação de municípios e seus respectivos níveis de serviço está disponível no anexo 1. INDICADORES: Número de municípios, total e os com serviço de abastecimento de água por rede geral de distribuição, por natureza jurídica das entidades prestadoras de serviço o; (MAPA 1) Número de municípios, total e os que possuem órgão municipal gestor do serviço de abastecimento de água, por característica do órgão municipal gestor; ( MAPA 2) Número de municípios, total e os que possuem instrumento legal regulador do serviço de manejo de águas pluviais, por tipo de instrumento legal regulador; ( MAPA 3) MAPA 1 – Número de municípios, total e os com serviço de abastecimento de água por rede geral de distribuição, por natureza jurídica das entidades prestadoras de Serviço - TOTAL MAPA 1 – Número de municípios, total e os com serviço de abastecimento de água por rede geral de distribuição, por natureza jurídica das entidades prestadoras de Serviço - Administração direta do poder público. MAPA 1 – Número de municípios, total e os com serviço de abastecimento de água por rede geral de distribuição, por natureza jurídica das entidades prestadoras de Serviço - Autarquia. MAPA 1 – Número de municípios, total e os com serviço de abastecimento de água por rede geral de distribuição, por natureza jurídica das entidades prestadoras de Serviço – Empresa pública. MAPA 1 – Número de municípios, total e os com serviço de abastecimento de água por rede geral de distribuição, por natureza jurídica das entidades prestadoras de Serviço – Sociedade de economia mista. MAPA 1 – Número de municípios, total e os com serviço de abastecimento de água por rede geral de distribuição, por natureza jurídica das entidades prestadoras de Serviço – Consórcio público. MAPA 1 – Número de municípios, total e os com serviço de abastecimento de água por rede geral de distribuição, por natureza jurídica das entidades prestadoras de Serviço – Empresa privada. MAPA 1 – Número de municípios, total e os com serviço de abastecimento de água por rede geral de distribuição, por natureza jurídica das entidades prestadoras de Serviço – Associação. * Não existem dados para georreferenciamento de Fundação e outra. MAPA 2 – CARACTERÍSTICA DO ÓRGÃO MUNICIPAL GESTOR - TOTAL MAPA 2 – SECRETARIA MUNICIPAL EXCLUSIVA DE SANEAMENTO BÁSICO MAPA 2 – SECRETARIA MUNICIPAL EM CONJUNTO COM OUTRA POLÍTICA MAPA 2 – SETOR SUBORDINADO A OUTRA SECRETARIA MAPA 2 – SETOR SUBORDINADO DIRETAMENTE À CHEFIA DO EXECUTIVO MAPA 2 – FUNDAÇÃO PÚBLICA / AUTARQUIA MAPA 2 - OUTRO MAPA 2 – TOTAL GERAL DE MUNICÍPIOS MAPA 3 – TOTAL GERAL DE MUNICÍPIOS MAPA 3 - Número de municípios que possuem instrumento legal regulador do serviço de manejo de águas pluviais - TOTAL MAPA 3 - Número de municípios que possuem instrumento legal regulador do serviço de manejo de águas pluviais - Plano diretor de manejo de águas pluviais MAPA 3 - Número de municípios que possuem instrumento legal regulador do serviço de manejo de águas pluviais - Plano diretor de desenvolvimento urbano MAPA 3 - Número de municípios que possuem instrumento legal regulador do serviço de manejo de águas pluviais - Plano diretor de recursos hídricos MAPA 3 - Número de municípios que possuem instrumento legal regulador do serviço de manejo de águas pluviais - Plano diretor integrado de saneamento básico MAPA 3 - Número de municípios que possuem instrumento legal regulador do serviço de manejo de águas pluviais - Outro Graus de cobertura – Coleta de esgoto Quanto à cobertura de coleta de esgoto, 66,4% da população fluminense analisada contavam com acesso ao serviço. Trinta e três municípios apresentaram 50% ou menos de cobertura; vinte entre 50% e 80% e dezessete entre 80% e 100%. Pinheiral e Quatis registraram os maiores níveis de atendimento do estado, com 100% de cobertura. São Francisco de Itabapoana apresentou o menor percentual, com 1,2%. INDICADORES: Número de municípios, total e os com manejo de resíduos sólidos, por existência de catadores nas unidades de disposição de resíduos no solo; (MAPA 1) Número de catadores de lixo na zona urbana, por grupos de idade ; (MAPA 2) Número de municípios, total e sem rede coletora de esgoto, por principal solução alternativa para o esgotamento sanitário; ( MAPA 3) MAPA 1 - Número de municípios com manejo de resíduos sólidos -TOTAL GERAL DE MUNÍCÍPIOS MAPA 1 – - Número de municípios com manejo de resíduos sólidos - EXISTEM CATADORES MAPA 1 - Número de municípios com manejo de resíduos sólidos - NÃO EXISTEM CATADORES MAPA 2 – Número de catadores de lixo na zona urbana, por grupos de idade - GRUPO DE IDADE TOTAL MAPA 2 – Número de catadores de lixo na zona urbana, por grupos de idade - ACIMA DE 14 ANOS MAPA 2 – Número de catadores de lixo na zona urbana, por grupos de idade - ATÉ 14 ANOS MAPA 3 – Número de municípios, total e sem rede coletora de esgoto, por principal solução alternativa para o esgotamento sanitário – TOTAL GERALDE MUNICÍPIOS MAPA 3 – Número de municípios, total e sem rede coletora de esgoto, por principal solução alternativa para o esgotamento sanitário – TOTAL DE MUNICÍPIOS SEM REDE COLETORA DE ESGOTO MAPA 3 – Número de municípios, total e sem rede coletora de esgoto, por principal solução alternativa para o esgotamento sanitário – FOSSAS SÉPTICAS E SUMIDOUROS * NÃO EXISTEM DADOS PARA GEORREFERENCIAMENTO DE FOSSAS SECAS, VALAS À CÉU ABERTO, LANÇAMENTO EM CORPOS D`ÁGUA E OUTRAS. MAPA 3 – Número de municípios, total e sem rede coletora de esgoto, por principal solução alternativa para o esgotamento sanitário – FOSSAS RUDIMENTARES Graus de cobertura – Tratamento de esgoto O percentual de tratamento do esgoto produzido no estado foi ainda menor. Apenas 34,2% do total analisado foram tratados, com cinquenta e cinco municípios registrando 50% ou menos, oito entre 50% e 80% e sete entre 80% e 100%. Cabo Frio e Niterói registraram os maiores níveis de atendimento, com 100% de tratamento. Trinta municípios apresentaram 0% de tratamento. INDICADORES: Número de municípios, total e os com serviço de esgotamento sanitário, por existência de legislação municipal que exige aprovação e implantação de sistema de esgotamento sanitário para loteamentos novos; (MAPA 1) Número de municípios com rede coletora de esgoto, por existência e forma de cobrança do serviço de esgotamento sanitário; (MAPA 2) Volume de esgoto coletado e tratado por dia. (MAPA 3) MAPA 1 – POR EXISTÊNCIA DE LEGISLAÇÃO MINUCIPAL QUE EXIGE APROVAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO PARA LOTEAMENTOS NOVOS – TOTAL. MAPA 1 – POR EXISTÊNCIA DE LEGISLAÇÃO MINUCIPAL QUE EXIGE APROVAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO PARA LOTEAMENTOS NOVOS – EXISTE. MAPA 1 – POR EXISTÊNCIA DE LEGISLAÇÃO MINUCIPAL QUE EXIGE APROVAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO PARA LOTEAMENTOS NOVOS – NÃO EXISTE. MAPA 2 - Número de municípios com rede coletora de esgoto, por existência e forma de cobrança do serviço de esgotamento sanitário - Total de municípios com rede coletora de esgotamento sanitário MAPA 2 - Número de municípios com rede coletora de esgoto, por existência e forma de cobrança do serviço de esgotamento sanitário - TOTAL MAPA 2 - Número de municípios com rede coletora de esgoto, por existência e forma de cobrança do serviço de esgotamento sanitário – PROPORCIONAL AO VALOR DA CONTA DE ÁGUA – ATÉ 50%. MAPA 2 - Número de municípios com rede coletora de esgoto, por existência e forma de cobrança do serviço de esgotamento sanitário – PROPORCIONAL AO VALOR DA CONTA DE ÁGUA – DE 50% ATÉ 75%. MAPA 2 - Número de municípios com rede coletora de esgoto, por existência e forma de cobrança do serviço de esgotamento sanitário – PROPORCIONAL AO VALOR DA CONTA DE ÁGUA – DE 75% ATÉ 100%. MAPA 2 - Número de municípios com rede coletora de esgoto, por existência e forma de cobrança do serviço de esgotamento sanitário – TAXA DE ESGOTO. MAPA 2 - Número de municípios com rede coletora de esgoto, por existência e forma de cobrança do serviço de esgotamento sanitário – OUTRA FORMA. MAPA 2 - Número de municípios com rede coletora de esgoto, por existência e forma de cobrança do serviço de esgotamento sanitário – NÃO HÁ COBRANÇA. MAPA 3 – Volume de esgoto coletado por dia (m3) MAPA 3 – Volume de esgoto tratado por dia (m3) Conclusão: Concluo, portanto, com base na plataforma do IBGE e metodologia de extração de dados por parte dos órgãos competentes envolvidos que é muito importante que as metas para o futuro (da Agenda 2030) sejam arrojadas e incentivem os municípios a fazerem o máximo para atingí-las: se organizarem politicamente, se estruturarem institucionalmente e invistam recursos públicos. Os indicadores sociais como ferramenta de pesquisas servem tanto para extração de dados para pesquisas (para diversos fins) como para que o cidadão ou diversos órgãos competentes os utilizem como meio de acompanhamento do cumprimento das metas da Agenda 2030. vale ressaltar que, podemos ter uma noção do que foi feito e do que ainda se fará em doze anos, o restante para 2030. Cabe à todos o monitoramento e engajamento a cerca dos resultados obtidos. Trata-se de uma rica ferramenta visual, de possível compreensão e acessível à todos. Os cartogramas selecionados, suas variáveis e indicadores deste trabalho nos mostram que ainda existe muito trabalho a ser feito e que alguns municípios ainda se encontram longe das metas da Agenda 2030 e das ODS. Temos que intensificar os trabalhos realizados a fim de obtermos o bom cumprimento das metas. A coleta e uso de dados de qualidade serve como eixo fundamental da implementação dos ODS. Além do desafio de obter dados atuais, com boa qualidade e desagregados, é extremamente importante que estes dados estejam disponíveis a todos os setores da sociedade e que as desigualdades de capacidade de produção de dados entre os países, e mesmo no nível subnacional, sejam reduzidas. O desafio é como aproveitar este desenvolvimento tecnológico e o potencial individual de colaboração dos cidadãos com o desenvolvimento sustentável e a Agenda 2030. Quando usados corretamente, os dados podem ajudar a definir prioridades governamentais, direcionar recursos e envolver a sociedade civil na tomada de decisões. A maneira por meio da qual os dados são apresentados também é muito importante, pois ajuda a definir as percepções e tomadas de decisão. É claro que, no caso do Brasil, a fim de monitorar com sucesso o progresso dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e, consequentemente, adaptar as políticas públicas para sua execução, será necessário olhar para as fontes de dados para além do Censo Demográfico nacional. O desenvolvimento de indicadores adequados à mensuração dos objetivos e metas propostos pela Agenda 2030 deve ser buscado pelos diferentes entes de governo envolvidos, sempre em diálogo com a sociedade civil e o setor privado. Assim, o desafio da coleta de dados deve ser assumido por todos aqueles que estejam comprometidos com o processo. O engajamento cidadão, inclusive, é um diferencial para o cumprimento da agenda – tanto no sentido de fiscalização e monitoramento, quanto por conta do potencial que os cidadãos têm de fornecerem dados e informações para tornar possível este monitoramento. A confiança entre cidadãos, empresas e governos de que os dados gerados serão anonimizados e utilizados para finalidade específica, neste sentido, é fundamental para a colaboração e o engajamento. https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/pnsb/tabelas http://www.estatgeo.ibge.gov.br/EstatGeo2016/mapa/ https://www.ibge.gov.br/ Referências – Sites visitados (dados extraídos – cartogramas). Referências – Sites visitados (dados extraídos – conclusão do tema e acréscimo de informações). https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/pnsb/tabelas https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/ Obrigada! UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ | CAMPUS OSCAR NIEMEYER | CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CCE0337 – PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS EM ARQUITETURA E URBANISMO EXERCÍCIO 2: INDICADORES SOCIAIS COMO FERRAMENTA DE PESQUISA Turma 3002 – Turno: Noite Professora. Ana Pinheiro Aluna: Aline Bragança da Costa Matrícula: 201702419801
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