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1 Objetivos e Critérios da Análise de Balanços 1 2 Objetivos e Critérios da Análise de Balanços 2 Demonstrações contábeis > informações > posição econômica e financeira. Ex.: ‐ Atratividade de investir nas ações da empresa; ‐ Capacidade de pagamento (liquidez) está em equilíbrio ou insolvência; ‐ Atividade operacional oferece uma rentabilidade que satisfaça a expectativa dos proprietários de capital. 3 Objetivos e conteúdo da análise de balanços 3 ‐ Posição econômico‐financeira atual ‐ Causas que determinam a evolução apresentada ‐ Tendências futuras Pela análise de balanços extraem‐se informações sobre a posição passada, presente e futura (projetada) de uma empresa. 4 Objetivos e conteúdo da análise de balanços 4 ‐ A maneira com que os indicadores de análise são utilizados é particular de quem faz a análise. ‐ Sobressai‐se além do conhecimento técnico, a experiência e a própria intuição técnica do analista. ‐ Para obter conclusões ou tomar decisões, a análise de balanços é fundamentalmente dependente da qualidade das informações. Ex.: Exatidão dos valores e rigor nos lançamentos. 5 Objetivos e conteúdo da análise de balanços 5 A “análise de balanços” permite que se extraia, dos demonstrativos contábeis apurados e divulgados por uma empresa, informações úteis sobre o seu desempenho econômico e financeiro, podendo atender aos objetivos de análise dos investidores, credores, concorrentes, empregados, governo etc. 6 Insumos da análise de balanços 6 ‐ Relatórios contábeis: obrigatórios e não obrigatórios ‐ Relatórios obrigatórios: são aqueles definidos pela legislação societária, sendo mais conhecidos por “demonstrações contábeis” ou “demonstrações financeiras”. ‐ Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76 e complementos e atualizações). A Lei nº 11.638/07 e a Lei nº 11.941/09, sancionadas em 2008 e 2009, modificaram a Lei das Sociedades por Ações vigente. 7 Insumos da análise de balanços 7 Ao final de cada exercício social (12 meses), toda empresa deve apurar, com base nos fatos registrados pela contabilidade, as seguintes demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstrações dos Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do Valor Adicionado (companhias abertas). 8 Insumos da análise de balanços 8 As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior. Apuração e publicação das companhias de capital aberto. Relatórios não obrigatórios: não fazem parte da estrutura básica de exigências para divulgação, sendo normalmente destinados ao uso gerencial interno. Ex.: projeções de vendas e desempenho por produto. 9 Insumos da análise de balanços 9 Complementos às demonstrações financeiras obrigatórias para as empresas de capital aberto: ‐ Relatório de diretoria: informações de caráter bem gerais da empresa. Ex.: dados estatísticos diversos, política de RH, programas de exportação, projeções financeiras, perspectiva do mercado e da empresa etc. ‐ Notas explicativas: esclarecer informações não detalhadas. Ex.: composição do capital social, detalhamento das dívidas de longo prazo; participação acionária da empresa em outras empresas etc. ‐ Parecer dos auditores: indicam se as demonstrações financeiras representam adequadamente a situação econômico‐financeira da empresa, se há uniformidade em relação aos relatórios de exercícios anteriores, se foram seguidos os princípios contábeis. 10 Metodologia de Análise 10 Aplicações técnicas <‐>Sensibilidade e experiência do analista. Com intuito de colaborar na formação de uma rotina metodológica, Assaf Neto (2012) propôs um esquema básico de avaliação: a. A EMPRESA E O MERCADO: conhecer detalhadamente a empresa e seu mercado de atuação. Avaliar os potenciais atual e futuro do mercado consumidor, nível e tamanho da concorrência, dependência tecnológica, os fornecedores, a política de preços adotada para o setor etc. b. RELATÓRIOS FINANCEIROS: engloba todas as demonstrações contábeis elaboradas pela empresa e que servirão de fonte de informação para a análise econômico‐financeira. 11 Metodologia de Análise 11 c. ANÁLISE HORIZONTAL (AH) E VERTICAL (AV): avaliação dos demonstrativos contábeis pela evolução de seus valores ao longo do tempo e a participação de cada valor em relação a um total. d. ANÁLISE DE LIQUIDEZ: conhecer a capacidade de pagamento da empresa. e. ANÁLISE DE ENDIVIDAMENTO: avalia a proporção de recursos próprios e de terceiros mantidos pela empresa, dependência no curto prazo, a natureza das exigibilidades e o risco financeiro. 12 Metodologia de Análise 12 f. ANALISE DE RENTABILIDADE E LUCRATIVIDADE: análise do desempenho da empresa, dimensionando o retorno sobre os investimentos realizados e a lucratividade apresentada pelas vendas. g. ANÁLISE DE VALOR: capacidade da empresa não gerar somente lucro líquido, mas também valor econômico aos seus acionistas. h. CONCLUSÕES: apresentar sucintamente a efetiva situação econômico‐financeira da empresa e suas perspectivas de desempenho. 13 Usuários da análise de balanços 13 Fornecedores: consultam a capacidade de pagamento da empresa (liquidez) em conjunto com o nível de endividamento e rentabilidade da empresa compradora. Clientes: forte dependência de certos fornecedores. Consultam a capacidade física instalada de produção, existência de projetos de expansão, investimento em P&D, condições financeiras a curto e longo prazo. Intermediários financeiros: basicamente bancos comerciais e de investimento. Conhecimento da posição de curto e longo prazo da empresa. 14 Usuários da análise de balanços 14 Acionistas: procuram identificar o retorno de seus investimentos. Capacidade da empresa gerar lucro e remunerar os recursos próprios aportados. Concorrentes: comparar o posicionamento em relação a seu setor de atividade, possibilitando uma auto avaliação. Governo: seu interesse é explicado em processos de concorrência pública, em que o desempenho empresarial é fator importante no processo de seleção. Próprios administradores: instrumento de acompanhamento e avaliação das demonstrações financeiras tomadas pela empresa. 15 Técnicas de análise de balanços 15 1. Análise horizontal: identifica a evolução dos diversos elementos patrimoniais e de resultados ao longo de determinado período de tempo. 2. Análise vertical: objetiva o estudo das tendências da empresa. Complementa as informações horizontais permitindo conhecer a participação relativa de cada elemento patrimonial e de resultados. 3. Indicadores Econômico‐Financeiros: procuram relacionar elementos afins das demonstrações contábeis de forma a melhor extrair conclusões sobre a situação da empresa. Ex.: liquidez, rentabilidade, endividamento, operacional, estrutura. 4. Diagrama de Índices: utilizado quando se estuda a rentabilidade da empresa, sendo o modelo ROI (Retorno sobre o Investimento Operacional) amplamente conhecido pelos analistas. 16 Comparações 16 A análise de balanços é fundamentalmente comparativa. • Avaliação de itens isoladamente; • Evolução ao longo dos anos; • Concorrentes e padrões de mercado. → Temporal – envolvendo resultados de períodos anteriores. → Interempresarial – relacionando o desempenho de uma empresa com o setor de atividade e o mercado em geral. Sem nome
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