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TIPOS DE ACESSO VENOSOS IARA

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Tipos de Acesso Venoso
Cateter venoso periférico: Usualmente inserido em veias nos membros superiores; é o dispositivo vascular de curta duração mais utilizado;
Cateter arterial periférico: Para uso de curta duração; comumente utilizado para monitorizar o estado hemodinâmico e análises gasométricas em pacientes críticos;
Cateter Venoso Central: Inserido percutaneamente em veias centrais (jugulares internas, femorais ou subclávias); é o tipo de CVC mais utilizado;
Cateter de artéria pulmonar (Swan-Ganz): É introduzido pela veia subclávia ou jugular interna, atravessa as valvas tricúspide e pulmonar, chegando na artéria pulmonar para monitorar condições hemodinâmicas do paciente, permanecendo em média somente três dias.
Cateter Central de Inserção Periférica (PICC): Cateter periférico que é inserido nas veias cefálica, basílica ou braquial e atinge a veia cava superior;
Cateter umbilical: Inserido na veia ou artéria umbilical; tem taxas de infecção semelhantes entre veia e artéria umbilical;
CVC totalmente implantado: Cirurgicamente implantado tunelizado abaixo da pele, tem uma bolsa subcutânea (“Port”) com membrana auto selante que pode ser acessada por agulha inserida através da pele. Usualmente é implantado nas veias jugular ou subclávia e é retirado via procedimento cirúrgico;
Flebotomia: É o procedimento cirúrgico de implantação de cateter vascular em veias periféricas para inserção de cateteres centrais. Normalmente este procedimento é realizado somente na impossibilidade de acesso venoso central em urgência. É uma opção de curta duração (usualmente 4 a 5 dias em populações adultas) e alto risco de complicações infecciosas.
Cuidados de enfermagem na prevenção de infecção primária de corrente sanguínea
A presença de infecção em paciente na unidade de cuidados críticos desponta-se como um desafio de intervenção para a equipe de enfermagem, pois os cuidados desses profissionais devem visar à prevenção, considerando o agravante das cepas bacterianas multirresistentes presentes nesses ambientes, as quais dificultam a terapêutica e geram maior tempo de permanência do paciente nessas unidades.
Os acessos vasculares centrais são classificados em cateter venoso central (CVC), tunelizado ou não; totalmente implantado (Port-a-Cath); cateter central de inserção periférica (PICC); e os arteriais, como o de artéria pulmonar (Swan-Ganz). Como esse tipo de dispositivo tem acesso à circulação sanguínea, aumentam-se os riscos de disseminação de microrganismo, o que em consequência pode evoluir para uma infecção primária de corrente sanguínea (IPCS).
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa (2010), a IPCS é caracterizada como infecção de consequência sistêmica grave, bacteremia ou sepse, sem foco primário identificável. Para o seu diagnóstico são seguidos os critérios de identificação laboratorial, o qual apresenta uma ou mais hemoculturas positivas, associados a sinais clínicos de hipertermia (>38°C), tremores, oligúria (volume urinário<20 ml/h), hipotensão (pressão sistólica<90mmHg), sem a relação com outro foco infeccioso ou apenas por um dos sinais clínicos, associados a ausência de infecção em outro sítio aparente, e início de terapia antimicrobiana para manejo de sepse.
Diante disso, o IHI (Institute for Health care Improvement) propõe o uso de “Bundles”, conjunto de boas práticas que resulta na melhoria dos cuidados para os pacientes com cateter venoso, os quais são determinados a partir de evidências científicas que visam estabelecer padronização do cuidado. O Bundle para acesso central inclui cinco cuidados, a saber:
BUNDLE 1 - Lavagem das mãos
A lavagem das mãos é um importante cuidado que deve ser incorporado a nossa prática assistencial, devido ao seu grande impacto no controle de infecções hospitalares. Ela deve ser realizada, principalmente, antes do auxílio no procedimento de inserção do cateter (CVC) e nas manipulações do cateter no momento de administração de medicamentos ou troca de curativo.
BUNDLE 2 - Precaução máxima de barreira
Todos os profissionais de saúde envolvidos no procedimento de inserção do cateter central devem utilizar máscara, gorro, avental e luvas, e cobrir o paciente com campo estéril, minimizando assim as chances de contaminação dos materiais e do cateter (APECIH,2008).
BUNDLE 3 - Antissepsia da pele com Clorexedina
Estudos comprovaram que o uso de Clorexedina é mais eficaz que outras soluções antissépticas, tais como o Iodopovidine. Por isso, no momento da inserção do cateter a pele deve ser preparada com a apresentação alcoólica da solução, por meio da realização de fricção por 30 segundos, após deve-se deixar a pele secar, por aproximadamente dois minutos, antes de iniciara punção.
BUNDLE 4 - Sitio de inserção adequado
Estudos comprovam que o uso da veia subclávia está associado a menor risco de infecção, e a femoral possui risco aumentado, além de maior chance de ocorrer TVP (trombose venosa profunda), portanto, podemos considerar como veias padrão para punção a subclávia, a jugular e por último afemoral.
BUNDLE 5 - Reavaliação diária da necessidade de manutenção do cateter
 	O uso de cateter central está associado a riscos de complicações, por isso a equipe multiprofissional deve avaliar diariamente se é necessário manter o uso desse dispositivo no paciente crítico, removendo-o sempre que possível.
Vários estudos têm relatado o impacto positivo desses cuidados na redução da taxa de infecção primária de corrente sanguínea, associados às ações educativas e ao uso de check-list como um instrumento de registro da adesão aos cuidados pelo médico, no momento da inserção do cateter, de avaliação diária do local de inserção, realizado pelo enfermeiro, e também serve para verificar se a equipe de enfermagem está aderindo aos cuidados. 
REFERÊNCIAS:
5 MILLION LIVES CAMPAING. Programa Brasileiro de Segurança do Paciente. Kit inicial: Prevenindo infecções em cateter central. 2008. Disponível em: <http://www.segurancadopaciente.com/pbsp/img_up/01311363903.pdf> Acesso em: 25 abr. 2018.
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DEINFECÇÃO HOSPITALAR. Um compêndio de estratégias para prevenção de infecção relacionada a assistência à saúde em hospitais de cuidados agudos. São Paulo,2008. Disponível em: <http://www.apecih.org.br/arquivos/Revista_APECIH.pdf> Acesso em: 25 abr. 2018.
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Orientações para Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea. Brasília,2010 Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/correntesanguinea.pdf> Acesso: em: 25 abr. 2018.

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