6a aula Equinochococcus

Prévia do material em texto

6a aula Hidatidose 
Equinochococcus granulosus (Batsch 1786) - Hidatidose 
Equinochococcus granulosus 
• Morfologia: mede 5mm de comprimento, escólex globoso 
com 4 ventosas e um rostro com acúleos armando. O colo é 
curto e o estróbilo formado por 3 a 4 proglotes. 
Equinochococcus granulosus 
• Ovo:subesférico com 30 micrometros de diâmetro, com 
embrióforo e embrião hexacanto no seu interior. 
• Cisto hidático: no homem pode crescer 1-10cm em 10 
anos. Apresenta as estruturas membrana adventícia, 
membrana anista, membrana prolígera, vesícula 
prolígera, escolex e areia hidática. 
Equinochococcus granulosus 
• Habitat: o verme adulto vive no intestino delgado do cão 
(hospedeiro definitivo) e cisto hidático é encontrado no 
fígado e nos pulmões dos hospedeiros intermediários 
ovinos, bovinos, suínos, caprinos etc. 
• Ciclo biológico:os cães eliminam nas fezes, os ovos que 
contaminam o ambiente; os hospedeiros intermediários 
ingerem os ovos, a oncosfera do ovo é liberada no intestino 
delgado desses animais, penetra na parede intestinal e 
alcança a corrente sanguínea, aloja-se nos tecidos, 
desenvolve-se e transforma-se em cisto hidático. Os cães 
alimentam-se das vísceras desses animais, contendo o 
cisto com milhares de escólex que, no intestino delgado 
desenvaginam-se e desenvolvem-se em vermes adultos, 
em 2 meses, vivendo entre 3-4 meses. 
Equinochococcus granulosus 
• Ciclo biológico 
Equinochococcus granulosus 
• Ciclo biológico 
Equinochococcus granulosus 
• Transmissão: o cão se infecta ingerindo vísceras dos 
hospedeiros intermediários. No homem, assim como 
nos hospedeiros intermediários, desenvolve o cisto 
hidático, quando ele ingere os ovos eliminados pelas 
fezes dos cães parasitado com Echinococcus. 
Hidatidose 
• É a formação do cisto hidático 
• A Patogenia depende do número e o local em que se desenvolve o cisto. 
 As principais alterações são anatomopatológicas, compressões dos órgão, 
separação, ruptura do cisto, hidatidose secundária e óssea. 
• Diagnóstico: clínico, poucos sinais e sintomas 
 radiológico, útil na localização do cisto 
 imunológico, imunoeletroforese, hemaglutinação indireta, teste de Elisa; reação, 
intradérmica de Casoni (cisto fértil do carneiro). 
• Tratamento: irúrgico, com a extirpação do cisto, com risco de complicações 
 quimioterápico com Albendazol e Mebendazol. 
• Profilaxia: tratamento antihelmíntico 
 eliminação dos cães errantes 
 prevenir a reinfecção dos cães 
 campanha educativa 
 o cão tem importância na disseminação. 
Equinochococcus granulosus (Batsch 1786) – Hidatidose 
 
 
 
FIM