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Slides das Aulas 1 a 6 Contabilidade Custos

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Cont Custos Gerencial_Aula_01_nova.pdf
CONTABILIDADE DE CUSTOS EGERENCIAL
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
Contabilidade de Custos eGerencial
Objetivos
ESTRUTURA DOCONTEÚDO
1
AVALIAÇÃO
3
PRÓXIMOS 
PASSOS
ASPECTOSMETODOLÓGICOS
2
BIBLIOGRAFIABÁSICA
4
BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR
5
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
Contabilidade de Custos eGerencial
Estrutura do Conteúdo
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
Contextualização
- O contador é um gerente que fornece importantes informações para a tomada de decisão
- O papel da Contabilidade na gestão de empresas é, cada vez, mais relevante:
• Fornecimento de informações tempestivas e adequadas sobre as mutações patrimoniais;
• Composição do resultado econômico das organizações –possibilidade de tomada de 
decisão e de avaliação do desempenho por parte dosgestores;
Contabilidade de Custos eGerencial
Estrutura do Conteúdo
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
Contextualização
- No atual contexto, onde a competitividade acirrada exige novos modelos de negócios, a
contabilidade de custos e gerencial deve suprir as organizações de informações que garantam sua
perenidade neste mercado. Seu vínculo com a estratégia é essencial para que as organizações
logrem êxito, dado que, de uma maneira bastante simples, os preços neste contexto dependem do
mercado, uma maneira de maximizar as margens de lucros é reduzindo os custos. Observa-se que
o lucro é máximo quando o custo é mínimo.
- O aluno, nesta disciplina, deverá conhecer e aplicar os conceitos de custeamento dos estoques,
das terminologias aplicadas na contabilidade de custos, dos critérios mais usuais de rateio dos
custos indiretos, as abordagens de precificação, bem como analisar a relação do custo da
produção versus o seu volume na apuração do resultado do exercício na visão contábil e gerencial.
Contabilidade de Custos eGerencial
Estrutura do Conteúdo
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
Ementa
o Contextualização da Contabilidade de Custos e Gerencial;
o Terminologia e propósitos decustos;
o Classificação e fluxo dos custos;
o Apuração do resultado na visão contábil egerencial;
o Alocação de custos;
o Custeio porAbsorção;
o Departamentalização;
o Custeio Baseado em Atividades;
o Custeio Variável ou Direto;
o Margem de Contribuição;
o Análise de Custo X Volume XLucro;
o Alavancagem Operacional;
o Precificação.
Contabilidade de Custos eGerencial
Estrutura do Conteúdo
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
Objetivo Geral
Desenvolver habilidades e competências necessárias ao profissional de Administração e de áreas 
correlatas para fins de apuração e divulgação de informações de custos relacionadas à gestão das
organizações.
Contabilidade de Custos eGerencial
Estrutura do Conteúdo
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
ObjetivosEspecíficos
o Diferenciar a Contabilidade de Custos da Contabilidade Gerencial;
o Reconhecer a terminologia básica de custos bem como suas categorizações;
o Classificar os custos quanto à forma de alocação e de volume de atividades;
o Usar a metodologia do Custeio por Absorção, do Custeio Baseado em Atividades e do Custeio 
Variável para a apuração dos custos de bens e serviços de uma organização;
o Determinar o Ponto de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro em unidades evalor;
o Aplicar as técnicas para a apuração da margem de segurança e do Grau de Alavancagem
Operacional;
o Converter as informações contábeis e gerenciais em apoio aos gestores na tomada de decisão;
o Empregar o processo de precificação de bens e serviços com vistas ao adequado retorno dos 
investimentos.
Contabilidade de Custos eGerencial
Estrutura do Conteúdo
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
UNIDADE 1 - Contextualização da Contabilidade deCustos à ContabilidadeGerencial
1. Contabilidade de Custos X Contabilidade Gerencial X Contabilidade Financeira
2. Terminologia contábil de custos
3. Categorização dos custos
4. Contabilidade Gerencial e processo de tomada de decisão
UNIDADE 2 - Custos paraavaliação deestoques:CusteioporAbsorção
1. Custos Diretos e Indiretos
2. Aplicação de custos aos produtos
3. Custeio por Absorção
4. Análise dos critérios de rateio dos CustosIndiretos
5. Aplicação do Custeio por Absorção
6. Inventário de materiais
Contabilidade de Custos eGerencial
Estrutura do Conteúdo
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
UNIDADE 3 - CusteioporAbsorção com departamentalização e cuidadocom os 
Custos Indiretos deFabricação
1. Aplicação dos Custos Indiretos de Fabricação
2. Conceito de departamento e suaclassificação
3. Centros de custos
4. Custeio por Absorção comdepartamentalização
UNIDADE 4 -CusteioBaseadoemAtividades (ABC)
1. Apuração dos custos das atividades
2. Alocação dos custos das atividades aos produtos
3. Exemplo de aplicação do ABC
Contabilidade de Custos eGerencial
Estrutura do Conteúdo
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
UNIDADE 5 - CusteioVariável
1. Conceito de Margem deContribuição
2. Custeio Variável
3. Exemplo de aplicação do Custeio Variável com uso da Margem de Contribuição
4. Distinção entre Custeio por Absorção e CusteioVariável
UNIDADE 6 -RelaçãoCusto X VolumeX Lucro
1. Ponto de Equilíbrio Contábil
2. Ponto de Equilíbrio Econômico
3. Ponto de Equilíbrio Financeiro
4. Conceito de Custo deOportunidade
5. Margem de segurança (valor, quantidade e percentual)
6. Alavancagem Operacional
Contabilidade de Custos eGerencial
Estrutura do Conteúdo
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
UNIDADE 7-Auxílio ao gestorna tomadade decisão
1. Pedido especial
2. Comprar ou fazer
3. Retirar ou adicionar um produto delinha
4. Margem de Contribuição por fator limitativo
5. Mix deprodução
UNIDADE 8 -Precificação
1. Abordagens para formação do Preço de Venda
2. Markup multiplicador edivisor
3. Preço de Venda à vista e a prazo
Contabilidade de Custos eGerencial
Aspectos Metodológicos
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
Procedimentos deEnsino
o Orientações para o professor
• Desenvolver aulas interativas com a participação dos estudantes em debates, em
exposições, em apresentações e na resolução de casos;
• Disponibilizar no ambiente online material sobre o assunto a ser tratado naaula;
• Postar materiais de apoio para as turmas nesseambiente;
• Apresentar artigos que evidenciem a importância do correto registro contábil para a
interpretação dos indicadores;
• Informar aos alunos quanto às diversas possibilidades proporcionadas pela Estácio
• Cursos de extensão no Você Aprende Mais;
• Palestras em datas informadas pela coordenação.
Contabilidade de Custos eGerencial
Aspectos Metodológicos
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
Procedimentos deEnsino
o Orientações para o aluno
• Ler, antes de cada aula, os Planos de Aula disponibilizados no SIA e os materiais postados no
ambiente online;
• Realizar os exercícios propostos nos Planos de Aula;
• Usar o tempo em sala de aula para sanar suasdúvidas.
Contabilidade de Custos eGerencial
Avaliação
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
Para aprovação na disciplina, o aluno deverá:
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0 – cálculo a partir da média aritmética entre osgraus
das avaliações
• Consideração apenas das duas maiores notas entre
as três etapas de avaliação 
(AV1, AV2 e AV3);
• Média aritmética = grau final do aluno nadisciplina;
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações;
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
Contabilidade de Custos eGerencial
BibliografiaBásica
BORNIA, A. C. Análise gerencial de custos. 3.ed. 
São Paulo: Atlas, 2010.
BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Gestão de custos e 
formação de preços. 6. ed. São Paulo:Atlas, 
2012.
RIBEIRO, O. M. Contabilidade de Custos. 3.ed.
São Paulo: Saraiva, 2013.
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
Contabilidade de Custos eGerencial
BibliografiaComplementar
CREPALDI, S. A. Curso básico de Contabilidade de 
Custos. 5. ed. São Paulo: Atlas,2010.
FERREIRA, J. A. S. Contabilidade de Custos.São
Paulo: Pearson, 2010.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 10.ed. 
São Paulo: Atlas, 2010.
PADOVEZE, C. L.; TAKAKURA JUNIOR, F. K.Custos
e preços de serviços. São Paulo: Atlas,2013.
PEREZ JUNIOR, J. H.; OLIVEIRA, L. M. de.
ContabilidadedeCustos para não contadores.5.
ed. São Paulo: Atlas, 2012.
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Requisitos Básicos
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
- Contabilidade Básica;
- Conhecimento da Estrutura das Demonstrações Contábeis – Lei 11.638/07;
a) Balanço Patrimonial 
b) Demonstração de Resultados
- Princípios de Contabilidade – Com as alterações da Resolução CFC 1.282/2010;
- Noções de Matemática Financeira
Contabilidade de Custos eGerencial
Requisitos Básicos
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
Ativo Circulante
Ativo Não Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
PASSIVO
Passivo Circulante
Passivo Não Circulante
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Contabilidade de Custos eGerencial
Demonstração de Resultados Completa
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Vendas de Produtos
Vendas de Mercadorias
Prestação de Serviços
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Devoluções de Vendas
Abatimentos
Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas
= RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
(-) CUSTOS DAS VENDAS
Custo dos Produtos Vendidos
Custo das Mercadorias
Custo dos Serviços Prestados
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas Com Vendas
Despesas Administrativas
(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS
Despesas Financeiras
(-) Receitas Financeiras
Variações Monetárias e Cambiais Passivas
(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas
OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
Resultado da Equivalência Patrimonial
Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante
= RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE 
O LUCRO
(-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro
= LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES
(-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistência e 
Previdência para Empregados
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Contabilidade de Custos eGerencial
Demonstração de Resultados Simplificada
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
 Receita Bruta
(-) Deduções e abatimentos
(=) Receita Líquida
(-) CMV (Custos de mercadorias vendidas)
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas com Vendas
(-) Despesas Administrativas
(-) Despesas Financeiras
(=) Resultado Antes IRPJ CSLL
(-) Provisões IRPJ E CSLL
(=) Resultado Líquido
Contabilidade de Custos e Gerencial
Princípios de Contabilidade
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
I) ENTIDADE;
II) CONTINUIDADE;
III) OPORTUNIDADE;
IV) REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V) COMPETÊNCIA; e
VI) PRUDÊNCIA.
a) O princípio da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA foi revogado pela Res. CFC1.282/2010;
b) A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão, sendo condição de 
legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).
Contabilidade de Custos e Gerencial
Princípios de Contabilidade
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia
patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios
existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade
ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos, ou seja, o Patrimônio não
se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição;
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto,
a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância;
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes
patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
Contabilidade de Custos e Gerencial
Princípios de Contabilidade
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas
e de despesas correlatas.
O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do
maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a
quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio liquido.
Contabilidade de Custos e Gerencial
Princípios de Contabilidade – Caso Particular
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
 O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem
ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer
variações decorrentes dos seguintes fatores:
a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no
período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou
no período das demonstrações contábeis;
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em
caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
Continuação:
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada
líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que
se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e
e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.
Contabilidade de Custos e Gerencial
Princípios de Contabilidade – Caso Particular
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
1) Qual o valor do juro correspondente a um empréstimo de R$ 600,00 pelo prazo de 15 meses, com 
uma taxa de 3% ao mês?
02) A que taxa o capital de R$ 8000,00 rende R$ 2.400,00 em 6 meses?
03) Em quantos meses um capital de R$ 3.000,00 rendeu de juros R$ 900,00 à taxa de 24% ao ano?
Contabilidade de Custos e Gerencial
Juros Simples
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
1) Qual o valor do juro correspondente a um empréstimo de R$ 600,00 pelo prazo de 15 meses, com 
uma taxa de 3% ao mês?
02) A que taxa o capital de R$ 8000,00 rende R$ 2.400,00 em 6 meses?
03) Em quantos meses um capital de R$ 3.000,00 rendeu de juros R$ 900,00 à taxa de 24% ao ano?
04) Um capital de R$ 16.000,00, aplicado durante 8 meses, rendeu de juros R$ 1920,00. Determine a 
taxa anual.
Contabilidade de Custos e Gerencial
Juros Simples
AULA 1: APRESENTAÇÃO DO PLANO DEENSINO
1) Pedro aplicou R$ 300,00 num banco que paga juros compostos de 3% ao mês. Qual será seu 
montante após o período de 6 meses?
2) Calcule o montante de um capital de R$ 12.000,00 aplicado durante 3 anos em um banco que paga 
no regime de juros compostos uma taxa de 1,5% a.a.
3) Calcule o montante de um capital de R$6.000,00, aplicado a juros compostos, durante 12 ano, à 
taxa de 3,5% a.a.
Contabilidade de Custos e Gerencial
Juros Compostos
COANssTuEnÚtDoOsDdAa
PpRróÓxXiImMaAaAuUlaLA:
Contextualização da Contabilidade de 
Custos à Contabilidade Gerencial;
Objetivos da Contabilidade de Custos;
Princípios de Contabilidade aplicados 
à Contabilidade de Custos.
Cont Custos Gerencial_Aula_02_nova.pdf
CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE
GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
Conteúdo Desta Aula
1. Contextualização da Contabilidade de
Custos à Contabilidade Gerencial;
2. Objetivos da Contabilidade de Custos;
3. Os Princípios de Contabilidade
aplicados à Contabilidade de Custos.
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
Histórico da Contabilidade de Custos
1. Antes da Revolução Industrial: Empresas basicamente comerciais; Bens fabricados por pessoas
ou grupos de pessoas;
2. Período Pós-Revolução Industrial: Multiplicação das empresas industriais; Necessidades de
mensurar o valor dos estoques industriais;
3. Período Pós-Grande Depressão: Surgimento da auditoria independente; Padronização dos
demonstrativos adotados pelo Fisco e pelos auditores;
4. Período Pós-II Guerra: Tecnologia de guerra transportada para o campo empresarial; Uso da
Contabilidade de Custos para fins gerenciais; Surgimento da Contabilidade Gerencial;
5. Período Pós-Crise do Petróleo: Globalização econômica; Novas tecnologias de produção;
Contabilidade Estratégica.
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
Contabilidade Financeira x Contabilidade Custos x Contabilidade Gerencial
CUSTOS GERENCIALFINANCEIRA
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
As diferenças entre a Contabilidade Financeira, Contabilidade Gerencial e Contabilidade de Custos não
são quantitativas, mas, sim, qualitativas e comportamentais.
Contabilidade Gerencial - mede e relata informações financeiras e não-financeiras que ajudam os
administradores a tomar decisões para alcançar objetivos de uma organização para fins estratégicos se
baseando em demonstrativos internos;
Contabilidade Financeira - concentra-se em demonstrativos para grupos externos, baseando-se nos
princípios contábeis. Os são responsáveis pelos demonstrativos financeiros emitidos para investidores,
órgãos reguladores do governo e outros interessados externos a organização.
Contabilidade de Custos – foco na mensuração monetária dos estoques e do resultado e, não a de um
instrumento de administração passou a mesma a ser vista como uma eficiente forma de auxílio no
desempenho gerencial. Fornece informações tanto para a contabilidade gerencial quanto para a
financeira.
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
Contabilidade Financeira x Contabilidade Custos x Contabilidade Gerencial
Contabilidade de Custos - tem duas funções relevantes: o auxílio ao Controle fornecendo dados
para o estabelecimento de padrões, orçamentos e demais previsões e acompanhamento efetivo
para comparabilidade e, a ajuda às tomadas de decisões sobre medidas de introdução ou corte de
produtos, administração de preços de venda, opção de compra ou produção etc.
Sistema de Informações Gerenciais - contém as informações necessárias para que o gestor ou o
administrador da empresa possa tomar decisão. É formado por informações provenientes das
contabilidades financeira, Custos, Gerencial e pelo controle orçamentário. Esses quatro tipos de
fonte de informação se interagem, um fornece informações ou bases para o outro, eles se
complementam.
Podemos assim concluir que administrar custos constitui parte integral das estratégias de
administração e sua implementação colocada em ação.
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
Contabilidade Financeira x Contabilidade Custos x Contabilidade Gerencial
1 - Inventariar e ativar os produtos fabricados e vendidos - conhecer o valor final dos produtos 
acabados e em processamento; confeccionar demonstrativos do custo de produção de cada produto 
fabricado; elaborar demonstrativos do CPV (Custo dos Produtos Vendidos), CMV (Custo da 
Mercadoria Vendida) e ainda o custo dos Serviços Prestados e; elaborar demonstrativos de 
resultados;
2 - Planejar e controlar as atividades econômicas - analisar o comportamento dos custos, seja por 
meio de análise vertical quanto de análise horizontal; promover orçamentos empresariais com base 
no custo de fabricação; estabelecer o custo padrão de fabricação; definir as responsabilidades no 
processo de produção; decidir sobre o preço de venda de cada item de produção e; determinar o 
volume da produção (além do ponto de equilíbrio, porém dentro da capacidade física da empresa);
3) Servir como instrumento para tomada de decisão - eliminar, criar, aumentar ou diminuir a linha 
de produção de certos produtos; produzir ou adquirir já pronto no mercado; formar preço de venda 
ou pricing; aceitar ou não encomendas e; alugar ou comprar, terceirizar ou produzir.
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
O Papel da Contabilidade de Custos
O objetivo de mensurar estoques e resultado da empresa não deixou de ser um dos
focos da Contabilidade de Custos. Porém, a função de controle e auxílio à tomada de
decisão passaram a ser fatores determinantes para a eficácia de um sistema de custos
no que tange a satisfação das necessidades dos usuários da Contabilidade
Com relação ao processo de contabilidade de custos, apesar de todo o avanço
encontrado na Contabilidade
de Custos, pode ser observado que o processo básico,
para chegar aos objetivos almejados por esta contabilidade, não foram modificados,
mas sim otimizados.
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
O Papel da Contabilidade de Custos
1. Coleta dos dados;
2. Acumulação dos dados;
3. Organização dos dados;
4. Processamento dos dados;
5. Análise dos dados;
6. Interpretação das informações geradas;
7. Apresentação das informações e do resultado.
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
O Papel da Contabilidade de Custos - Resumo
A Contabilidade de Custos é o ramo da Contabilidade que utiliza técnicas
específicas para identificar, classificar e registrar os custos ligados
diretamente à produção de bens e/ou serviços. Aplica-se ao departamento
de produção das empresas, tendo como objetivo controlar os gastos
envolvidos na fabricação dos produtos, auxiliando os gestores no processo
de tomada de decisões.
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
O Papel da Contabilidade de Custos - Resumo
Contabilidade de Custos e Gerencial
Contabilidade Financeira - Resumo
 Condicionada às imposições legais e requisitos
fiscais. (BRUNI; FAMÁ, 2011);
 Considerada como ciência social tendo por objeto o
Patrimônio de todas as entidades, sejam públicas ou
particulares, tenham ou não finalidade econômica.
(RIBEIRO, 2013);
 Tem por objetivo controlar o Patrimônio das
empresas e apurar o resultado (variação do
patrimônio). (NEVES; VICECONTI, 2013).
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
Contabilidade Gerencial - Resumo
 Voltada à administração de empresas, não se
condiciona às imposições legais, tem o objetivo de
gerar informações úteis para a tomada de decisões.
(BRUNI; FAMÁ, 2011);
 A meta principal é auxiliar a administração nas
tomadas de decisões de planejamento e controle.
(RIBEIRO ,2013);
 Fornecer informações extraídas dos dados
contábeis, que ajudem os administradores das
empresas no processo de tomada de decisão.
(NEVES; VICECONTI, 2013).
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
Contabilidade de Custos -
Resumo
 Voltada à análise dos gastos realizados pela entidade
no decorrer de suas operações. (BRUNI;FAMÁ, 2011);
 É um ramo da Contabilidade Financeira que se aplica
às empresas industriais. (RIBEIRO,2013);
 Tem como intuito determinar os custos dos produtos
fabricados. (BORNIA, 2010);
 É um ramo da Contabilidade que controla os gastos
com a Produção. (NEVES; VICECONTI, 2013).
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
Objetivos da Contabilidade de Custos (Visão Econômica)
• Obter dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão;
• Acompanhar os gastos efetivamente ocorridos e compará-los com os valores anteriormente
definidos;
• Estabelecer preços de vendas compatíveis com o mercado em que atua;
• Conhecer a lucratividade de cada produto.
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
Objetivos da Contabilidade de Custos (Visão Gerencial)
• Decidir sobre corte de produtos: opção de compra ou de fabricação;
• Reduzir custos;
• Determinar o Ponto de Equilíbrio;
• Avaliar o desempenho.
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
Os Princípios de Contabilidade Aplicados à Contabilidade de Custos
• Princípio do Registro pelo Valor Original
I - Base do Enunciado – CFC 1.282/10 - Art. 7º
“Determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores
originais das transações, expressos em moeda nacional”.
• Princípio da Competência
I - Base do Enunciado – CFC 1.282/10- Art. 9º
“Determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a
que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento”.
• Princípio da Prudência
I - Base do Enunciado – CFC 1.282/10- Art. 10º
“Pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às
estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam
superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior
confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais”.
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
Exercício 01
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade de Custos e Gerencial
Exercício 02
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
A empresa EcoMad que tinha 10 mesas que custaram 50$ cada uma. Comprou mais 4 mesas a 50$ cada uma e 
ficou no estoque final com 3 mesas. Qual o custo da mercadoria vendida? Qual a Demonstração de Resultados da 
EcoMad se cada mesa é vendida a R$70? 
Contabilidade de Custos e Gerencial
Exercício 03
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
CMV: 
Contabilidade de Custos e Gerencial
Exercício 03
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS: 
Contabilidade de Custos e Gerencial
Exercício 02
AULA 2: CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL
1- O que é contabilidade de Custos?
2 - Quais os principais objetivos básicos da Contabilidade de Custos?
3 - Qual a relação entre os princípios da competência, prudência e uniformidade com a
contabilidade de custos?
4 - A partir de que século a Contabilidade de Custos teve um grande desenvolvimento?
5- A contabilidade de custos só tem aplicabilidade as fábricas – Certo / Errado
6 - Por que é necessário que as empresas tenham um bom sistema de Custos?
COANssTuEnÚtDoOs DdAa PpRróÓxXiImMaAaAuUlaLA:
Terminologia e propósitos de Custos;
Diferença entre Custos e Despesas.
Cont Custos Gerencial_Aula_03_nova.pdf
CONTABILIDADE DE CUSTOS EGERENCIAL
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DECUSTOS
Contabilidade de Custos eGerencial
Conteúdo DestaAula
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
1. Terminologia e propósitos deCustos;
2. 2. Diferença entre Custos e Despesas.
Contabilidade de Custos eGerencial
Terminologia Aplicada à Contabilidade deCustos
 A Contabilidade de Custos, assim como a 
Contabilidade Financeira, utiliza terminologia 
própria, cujos termos muitas vezes são usados com 
diferentes significados;
 Assim, torna-se necessário definir as diferentes 
terminologias de custos, permitindo uma 
uniformização de conceitos.
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos eGerencial
Definição da PalavraCustos
 A palavra Custos possui significado muito 
abrangente. Ex.: custo das mercadorias vendidas 
(CMV), custo dos produtos vendidos (CPV), custo do 
serviço prestado(CSP) etc.( RIBEIRO, 2013);
 Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na 
produção de outros bens ou serviços. (MARTINS, 
2010).
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS
DE CUSTOS
Contabilidade de Custos eGerencial
Gasto
 É o sacrifício que a entidade arca para obter um 
produto ou serviço qualquer, sacrifício esse 
representado por entrega ou promessa de entrega de 
ativos (normalmente dinheiro).;
 Somente é considerado gasto no momento emque 
existe o reconhecimento contábil da dívida ou da 
redução do ativo dado empagamento;
 Gasto é termo genérico que pode representar tanto
um custo, uma despesa ou um investimento.
Exemplos: Gastos com a compra de matérias-primas, 
gastoscom salários, gastoscom comissões sobrevendas.
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Separação dos Custos dasDespesas
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
o Custo: é o gasto com a fabricação do produto (processo produtivo). Ocusto só afetará o resultado
da parcela do gastoque correspondeaos produtos vendidos;
o Despesa: é o gasto que não está relacionado ao processo produtivo. São todos os demais fatores
consumidos nas áreas administrativas, financeiras e relativas às vendas, que reduzem a receita. A
despesa afetará diretamente o resultadodo exercício.
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Custos
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
o Sãoos gastos relativos a bens ou serviçosutilizadosna produçãodeoutros bens ou serviços. 
(CREPALDI,2010);
o Ele também é um gasto, só que reconhecido como custono momento da fabricaçãodeum
produto ou execução de um serviço.(CREPALDI, 2010);
o Os custos estão relacionados com a fabricação dos produtos, sendo normalmente divididos em 
matéria-prima (MP), mão de obra direta (MOD) e custos indiretos de fabricação (CIF). (BORNIA,
2010);
Exemplos: Matéria-primaconsumida,mão deobra direta utilizadana produção.
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Despesas
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
o Sãogastos com bens e serviços não utilizadosnas atividades produtivas econsumidos direta ou 
indiretamente paraa obtençãodereceitas,que provocam redução do patrimônio;
Exemplos: Comissões sobre as vendas;honorários advocatícios.
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Classificação dasDespesas
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
o As despesas surgem da necessidade da empresa obter receitas, ou simplesmente pela 
necessidade de funcionar;
o São classificadas em funçãodas áreas epodem variar ou não em relação ao volume de receitas
do período,classificando-se,assim, em fixas evariáveis.
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Classificação dasDespesas
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
o São 4 os principais tiposdedespesas operacionais:
• Administrativas: Deum modo geral, são relativasàs áreas de apoio da empresa
(administração geral, finanças, contabilidade, recursos humanos etc.);
• Comerciais: Surgem pela necessidade de criar receitas, como propaganda e publicidade, 
telefone, ou em função de vendas já efetuadas, como comissões, fretes de entregas etc.;
• Financeiras: São decorrentes da insuficiência de capital de giro próprio da empresa, queé
obrigada a buscar e a remunerar capitais deterceiros;
• Tributárias: Encargos devidos à administração pública em relação aos impostos.
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Investimentos
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o Sãotodos osgastos ativados em função da utilidade futurade bens ou serviçosobtidos;
o Os investimentos em função da época do retorno se classificamem:
• Circulantes: estoques de matérias-primas e produtos para revenda;
• Não circulantes: máquinas, equipamentos einstalações.
Exemplos:
aquisição dematéria-prima, compra de máquina paraa fábrica, ações deoutras empresas.
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Desembolso
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o É o resultante da aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada 
da utilidade comprada. Éa saída financeira da empresa, entrega deativos;
o Pode ocorrer concomitantemente ao gasto (pagamento à vista) ou depois deste
(pagamento a prazo);
Exemplo:Pagamento deuma fatura. Na compra a prazo, o gastoocorre imediatamente, mas o
desembolso sóacontecerá no pagamento.
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Perdas
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o São bens ou serviçosconsumidos de forma anormais e involuntários. Sãogastos não intencionais 
decorrentes de fatores externos, fortuitos ou da atividade produtiva normal daempresa;
Exemplos: Gasto com mão de obra durante um período degreveé uma perda, não um custode 
produção;perdas com estoquesdeteriorados,incêndios.
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Investimento X Custos XDespesas
GASTOS
PRODUZIR ADMINISTRAR EVENDER BENEFÍCIOS FUTUROS
CUSTOS DESPESAS INVESTIMENTOS
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
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Custos
São três os elementos do custo de 
fabricação:
· Materiais
· Mão de Obra
· Gastos Gerais de Fabricação (GGF)
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Definição da Palavra Custos
- Custos de Fabricação ou Custos de Produção - compreende todos os gastos
relativos aos bens e serviços (recursos) consumidos na produção de outros bens.
Ou, em outras palavras, todos os gastos incorridos no processo produtivo que são
classificados, pela Contabilidade, como custos HERNANDEZ (2005). É o custo
identificado com o processo produtivo, sendo composto pela soma dos custos de
materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação. Custo de Fabricação:
Materiais + MO + GGF
Ex.:matérias-primas consumidas, materiais auxiliares, mão de obra produtiva,
custos gerais de fabricação (depreciação, energia, água, etc)
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Custos
Materiais são objetos utilizados no processo de fabricação, podendo ou não entrar na
composição do produto.
· Matéria-Prima: é o principal material que entra na composição do produto final,
sofrendo transformação no processo de fabricação. Ex.: tecidos na fabricação de
roupas, madeira na produção de mesas, farinha na fabricação de massas alimentícias;
· Material Secundário: materiais que complementam a matéria-prima na fabricação
do produto. São os materiais aplicados na fabricação em menores quantidades que a
matéria-prima. Ex. botões, zíperes, linha nas roupas em uma indústria de confecções,
já para uma indústria de móveis de madeira são o prego, a cola, o verniz; para a
indústria de massas alimentícias, são os ovos, a manteiga, o fermento, o açúcar, sal,
etc.;
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Custos
· Materiais de embalagens: destinados para embalar ou acondicionar os produtos
antes de saírem da produção. Ex. podem ser as caixas de papelão para uma indústria
de móveis, sacos plásticos para uma indústria de confecções, em uma indústria de
massas alimentícias, podem ser também as caixas de papelão, os sacos plásticos, etc.
· Materiais auxiliares: são todos os materiais que, embora necessários ao processo de
fabricação, não entram na composição dos produtos. Ex. para uma indústria de
móveis de madeira são as lixas, as estopas, os pincéis, a graxa; para uma indústria de
confecções são as facas utilizadas para o corte dos tecidos, o produto de limpeza de
acabamento; em uma indústria de massas alimentícias são a manteiga utilizada para
untar as assadeiras, as
toalhas de papel, etc.
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Contabilidade de Custos eGerencial
Custos
· Existem outras denominações para grupos de materiais, como:
materiais de acessórios, material de acabamento etc. O
detalhamento dependerá d os interesses da empresa ou até
mesmo das características que envolvam cada processo de
fabricação
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Custos
· Custo de aquisição das matérias-primas e materiais de consumo
O custo de aquisição das matérias-primas, embalagens e outros
materiais diretos devem estar incluídos todos os gastos
necessários para que esse materiais estejam em condições de
utilização na produção. Logo, devem ser computados os gastos
com fretes, seguros, impostos de importação, etc. Somente não
entrarão no computo do custo de aquisição os impostos
recuperáveis. Na atividade industrial os impostos recuperáveis são
o ICMS e IPI.
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Contabilidade de Custos eGerencial
Custos
Mão de Obra - é o esforço do homem aplicado na fabricação dos produtos. Compreende
não só os gastos com salários, mas também com os benefícios a que os empregados têm
direito, como cestas básicas, vale-transporte, vale-refeição e outros. Acrescentam-se
ainda à mão de obra os encargos sociais de obrigação da empresa, como previdência
Social (INSS) da parte patronal e o Fundo de Garantia do tempo de Serviço (FGTS).
Mão-de-Obra Direta: os gastos com pessoal que trabalha diretamente na fabricação dos
produtos. Pode ser facilmente identificada em relação aos produtos, já que dispomos de
meios para equacionar o tempo consumido na elaboração de determinado produto,
mediante apontamento, relógio de ponto, etc., não precisando se efetuar qualquer
rateio (critério de divisão arbitrário).
Para o cálculo da mão-de-obra direta - MOD - além do valor da hora trabalhada serão
considerados os encargos sociais (INSS), o 13º salário, férias, etc.
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Custos
Mão-de-Obra Indireta: os gastos com o pessoal que trabalha dando assistência e supervisão a 
vários setores de na área de produção. Seus trabalhos, portanto, beneficiam toda a produção 
de um período, o que dificulta a identificação com esse ou aquele produto. Podemos citar com 
exemplo de Mao de obra indireta os salários e encargos dos chefes de seção e dos 
supervisores da fábrica.
A mão-de-obra pode ser tratada como indireta por sua natureza (quando de fato não pode ser 
identificada em relação ao produto) ou por conveniência, em razão da dificuldade na sua 
identificação, do elevado custo na manutenção de seu controle ou mesmo do pequeno valor 
do custo envolvido, sendo, portanto rateada entre os produtos por critério de rateio.
· Outros gastos incorridos pela empresa, mas relacionados com a mão-de-obra, como por 
exemplo: vale-refeição, vale-transporte, assistência médica e outros, por não influenciarem o 
volume produzido e terem valores fixos serão classificados como custo indireto de fabricação 
para posterior rateio entre os produtos.
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Contabilidade de Custos eGerencial
Custos
Os encargos e contribuições previdenciárias e trabalhistas relativos à
mão-de-obra recebem o mesmo tratamento desta: se a mão-de-obra é
direta, os encargos e contribuições são custos diretos; se a mão-de-obra
é indireta, os encargos e contribuições são custos indiretos.
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Custos
- Gastos Gerais de Fabricação - são os demais gastos necessários para a fabricação dos
produtos, os quais, pela sua própria natureza, não se enquadram como materiais ou como
mão de obra e serão apropriados aos produtos por meio de um processo de rateio, que
consiste em uma divisão proporcional dos valores consumidos junto aos produtos. Ex.: mão
de obra indireta, seguros e aluguéis da fabrica, materiais indiretos, energia elétrica,
depreciação das máquinas.
- Custos Indiretos de Fabricação (CIF), também conhecido como Gastos Gerais de
Fabricação (GGF) são aqueles de difícil identificação com o produto. Há também o custo
apropriado como indireto por sua irrelevância dificuldade de identificação, etc. Se a
identificação de um custo como indireto for muito onerosa, talvez seja mais conveniente
apropriá-lo, por meio de rateio, como custo indireto. Leva-se em consideração a relação
custo e benefício. O rateio dos CIF é um processo empregado para alocar ou apropriar os
custos indiretos aos produtos ou departamentos.
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Custos
Outras Nomenclaturas de Custos
- Custo Primário: compreende a soma da matéria-prima consumida com a 
mão-de-obra direta aplicada:
CPr: MP+ MOD 
Os Custos Primários não são a mesma coisa que Custos Diretos, já que nos 
primários só estão incluídos aqueles dois itens. Assim a embalagem é um 
Custo Direto, mas não Primário.
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Custos
Outras Nomenclaturas de Custos
- Custo Transformação ou Conversão: compreende a soma da mão-de-obra direta
com os gastos gerais de fabricação (GGF) ou Custos Indiretos de Fabricação (CIF):
CTr: MOD + CIF
Assim o custo de transformação é a soma de todos os custos de Produção, EXCETO
os relativos a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem
nenhuma modificação pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens
compradas etc. Representam o esforço da própria empresa no processo de
elaboração de um determinado item (mão de obra direta e indireta, energia,
materiais de consumo industrial, etc).
Classifiqueos gastos em custose despesas e calculeo valor de cada
montante:
a) Comissão de vendedores: 100.000
b) Material de consumo e luz consumidos na Administração:
10.000
c) Depreciação das instalações da fabricação: 8.000
d) Matéria-prima consumida: 500.000
e) Salários do pessoal da fábrica: 150.000
f) Salários do pessoal da administração: 80.000
g) Gastos financeiros/tributários: 30.000
h) Energia e luz da produção: 65.000
i) Manutenção de máquinas da produção: 50.000
j) Correios, telefone (administração): 15.000
k) Seguro das máquinas, instalações e equip. da produção: 9.000
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Contabilidade de Custos eGerencial
Exercício 01
Classifique os gastosem custose despesas e calcule o valor de cadamontante:
a) Comissão de vendedores: 100.000
b) Material de consumo e luz consumidos na Administração:10.000
c) Depreciação das instalações da fabricação: 8.000
d) Matéria-prima consumida: 500.000
e) Salários do pessoal da fábrica: 150.000
f) Salários do pessoal da administração:80.000
g) Gastos financeiros/tributários: 30.000
h) Energia e luz da produção: 65.000
i) Manutenção de máquinas da produção: 50.000
j) Correios, telefone (administração): 15.000
k) Seguro das máquinas, instalações e equip. da produção: 9.000
Total de Custos: 782.000,00 /Total de Despesas: 235.000,00
Atenção: Gastos de departamentos administrativos, comerciais ou financeiros
são DESPESAS. gastos fabris, produtivos ou industriais sãoCUSTOS.
Contabilidade de Custos eGerencial
Exercício01
G D
A. D
B. C
A C
R C
I D
T D
O C
: C
D
C
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Assinalar Falso (F) ou Verdadeiro(V):
( ) Ao comprar matéria-prima, há umadespesa.
( ) O custo é ocorrido no momento da utilização, consumo outransformação dos fatores de produção.
( ) Cada
componente do processo de produção é uma despesa que, no momento da venda, 
transforma-se emperda.
( ) Não se confunde os conceitos de perda e despesa, uma vez que a primeira envolve os conceitos de 
imprevisibilidade e voluntariedade.
( ) Gastos com folha de salários da mão de obra, durante um período degreve
prolongada são custos de produção do período contábil emquestão.
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos eGerencial
Exercício 02
AssinalarFalso (F) ouVerdadeiro (V):
( ) Ao comprar matéria-prima, há uma despesa. INVESTIMENTO
( ) O custo é ocorrido no momento da utilização, consumo outransformação
dos fatores deprodução.
( ) Cada componente do processo de produção é uma despesa que,no
momento da venda, transforma-se em perda.CUSTO/RECEITA
( ) Não se confunde os conceitos de perda e despesa, uma vez que a primeira
envolve os conceitos de imprevisibilidade e voluntariedade.
( ) Gastos com folha de salários da mão de obra, durante um período degreve
prolongada são custos de produção do período contábil em questão.PERDA
Contabilidade de Custos eGerencial
Exercício02
V
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
V
F
G F
A 
B
A
R
I F
T 
O
:
1) Na terminologia de custos, são custos de conversão ou de transformação:
a) matéria Prima, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação.
b) custos primários e custos de fabricação fixos.
c) mão-de-obra direta e indireta.
d) mão-de-obra direta e materiais diretos.
e) mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação
2) O principal material aplicado na fabricação, e que entra na composição do produto de 
forma preponderante em relação aos demais, denomina-se:
a) matéria-prima
b) materiais secundários
c) material de embalagem
d) material de acabamento
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos eGerencial
3) Os materiais aplicados na fabricação, que entram na composição dos produtos em 
menores quantidades que a matéria-prima, denominam-se:
a) matéria-prima
b) materiais secundários
c) material de embalagem
d) material de acabamento
e) material de consumo
4) Os materiais utilizados para acondicionar e embalar os produtos antes que eles saiam da 
área de produção denominam-se:
a) matéria-prima
b) materiais secundários
c) material de embalagem
d) material de acabamento
e) material de consumo
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos eGerencial
Respostas:
AULA 3: TERMINOLOGIA E PROPÓSITOS DE CUSTOS
Contabilidade de Custos eGerencial
1. E
2. A
3. B
4. C
Cont Custos Gerencial_Aula_04_nova.pdf
CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL
AULA 4: CATEGORIZAÇÃO DOS CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
Conteúdo Desta Aula
1. Componentes básicos dos custos –
materiais, mão de obra e custos
indiretos de fabricação;
2. Equação básica do custo de produção;
3. Aspectos relacionados ao custo de
produção;
4. Classificação dos custos.
AULA 4: CATEGORIZAÇÃO DOS CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
AULA 4: CATEGORIZAÇÃO DOS CUSTOS
A Industria X Ltda. adquiriu matérias-primas para serem utilizadas na fabricação de seus produtos no mês
de agosto. A nota fiscal dessa compra espelhou os seguintes dados:
Quantidade 500 unidades, Preço unitário R$ 8,00, IPI 10%, ICMS 17%, Despesas acessórias/fretes R$
240,00 (Nota: o frete não é restituível)
No mês de agosto a empresa utilizou 60% desse material na produção. Com base nas informações
fornecidas e sabendo-se que a empresa é contribuinte tanto do IPI como do ICMS, assinale o lançamento
correto para contabilizar a apropriação de matéria-prima ao produto (desconsiderar históricos).
a) Produtos em Processo
a Matéria-Prima R$ 1.896,00
b) Produtos Acabados
a Matéria-Prima R$ 1.896,00
c) Produtos em Processo
a Matéria-Prima R$ 2.376,00
d) Produtos em Processo
a Matéria-Prima R$ 2.136,00
Contabilidade de Custos e Gerencial
AULA 4: CATEGORIZAÇÃO DOS CUSTOS
Resposta:
500 * 8,00 = 4.000,00
IPI - 10% = 400,00
Frete = 240,00
ICMS já incluído - 17% = 680,00
Total da nota = 4.640,00 (4.000 + 240)
Custo de aquisição = 4.640,00 - 400,00(IPI) - 680,00(ICMS) = 3.560,00
Houve requisição de 60 % dos materiais, ao custo de 3.560,00 * 60% = 2.136,00
Resposta correta: Letra D
Contabilidade de Custos e Gerencial
Componentes Básicos dos Custos
Elementos que sofrerão alteração ou agregação.Materiais
Elemento que atua sobre a matéria-prima para transformá-la.Mão de obra
Todos os demais elementos não classificados como matéria-
prima ou mão de obra.
Gastos Gerais
de Fabricação
AULA 4: CATEGORIZAÇÃO DOS CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
Equação Básica dos Custos de Produção
Gastos
Gerais de
Fabricação
++Custos deProdução =
Mão de
obra
Materiais
• Os materiais podem ser classificados em: matéria-prima, materiais secundários, materiais
auxiliares e materiais de embalagens;
• Acrescentam-se à mão de obra os encargos sociais da empresa, como a Previdência Social da
parte patronal (INSS) e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ( FGTS);
• Os Gastos Gerais de Fabricação (GGF) ou Custos Indiretos de Fabricação (CIF) são os gastos com
aluguéis, energia elétrica, manutenção da fábrica, depreciação da fábrica etc.
AULA 4: CATEGORIZAÇÃO DOS CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
Aspectos Relacionados aos Custos de Produção
• OBJETO DE CUSTO
Qualquer coisa para a qual se deseja fazer uma mensuração de custo;
• APROPRIAÇÃO DE CUSTO
Atribuição de valores a um determinado objeto de custo. Pode ser direta ou indiretamente
(por rateio);
• RATEIO
Divisão proporcional de custos de acordo com um critério escolhido para fins de atribuição a um
objeto de custo.
AULA 4: CATEGORIZAÇÃO DOS CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
Classificação dos Custos de Produção
AULA 4: CATEGORIZAÇÃO DOS CUSTOS
Custos Semivariáveis ou Semifixos
Custos VariáveisCustos Fixos
II - Quanto à Atividade
Custos IndiretosCustos Diretos
I - Quanto à Apropriação aos Produtos
C
in
á ne
cri
cá
Ex
Contabilidade de Custos e Gerencial
Classificação dos Custos de Produção - Quanto à Forma de Apropriação
Custos Diretos: Podem ser
apropriados diretamente aos
produtos fabricados, porque h
uma medida objetiva de seu
consumo na fabricação.
ustos Indiretos: Para serem
corporados aos produtos,
cessitam da utilização de algum
tério de rateio. Como fazer o
lculo dos rateios?
Ex.: matéria-prima e mão de
obra direta.
.: mão de obra indireta e aluguel.
AULA 4: CATEGORIZAÇÃO DOS CUSTOS
l C 
o pr 
pr
Ex
Contabilidade de Custos e Gerencial
Classificação dos Custos de Produção - Quanto às Atividades
Custos Fixos: Aqueles cujo tota ustos Variáveis: Variam
não varia proporcionalmente a oporcionalmente ao volume
volume produzido. oduzido.
Ex.: aluguel, seguros,
depreciação.
.: matéria‐prima, energia elétrica.
AULA 4: CATEGORIZAÇÃO DOS CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
Exemplo Prático – Classificação dos Custos
• DIRETOS FIXOS:
Aluguel de fábrica
onde só se produz um produto;
• INDIRETOS FIXOS:
Aluguel de fábrica onde são produzidos diversos produtos;
• DIRETOS VARIÁVEIS:
Energia consumida por máquina que produz um só produto;
• INDIRETOS VARIÁVEIS:
Energia consumida por máquina que produz simultaneamente diversos produtos.
AULA 4: CATEGORIZAÇÃO DOS CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
Classificação dos Custos – Mistos
• SEMIFIXOS:
Custos fixos que possuem uma parcela variável: Energia elétrica;
• SEMIVARIÁVEIS:
Custos variáveis que possuem uma parcela fixa: mão de obra;
Obs.: É importante destacar que a classificação de custos em fixos e variáveis leva em consideração
a unidade de tempo, o valor total de custos com um item nessa unidade de tempo e o volume de
atividade.
AULA 4: CATEGORIZAÇÃO DOS CUSTOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
Exercício 01
AULA 4: CATEGORIZAÇÃO DOS CUSTOS
Em uma indústria metalúrgica que fabrica vários produtos, verifica-se a 
ocorrência dos seguintes eventos em determinado período:
Eventos U.M. Classif.
Consumo de energia diretamente proporcional ao volume 400
Matéria-prima transformada em produtos acabados 500
Gastos com pessoal do faturamento (salários e encargos sociais) 300
Depreciação de máquinas de produção comuns (linha reta) 200
Honorários da administração da Produção 600
Depreciação do equipamento de processamento de dados da 100
Contabilidade
Pede-se calcular o valor dos: Custos Diretos (CD), Custos Indiretos (CI), Custos
Fixos (CF), Custos Variáveis (CV).
Contabilidade de Custos e Gerencial
Exercício 01
B
I
AULA 4: CATEGORIZAÇÃO DOS CUSTOS
Contabilidade
G CV
A CD
A D
R CF
T CF
O
: D
Em uma indústria metalúrgica que fabrica vários produtos, verifica-se a 
ocorrência dos seguintes eventos em determinado período:
Eventos U.M. Classif.
Consumo de energia diretamente proporcional ao volume 400
Matéria-prima transformada em produtos acabados 500
Gastos com pessoal do faturamento (salários e encargos sociais) 300
Depreciação de máquinas de produção comuns (linha reta) 200
Honorários da administração da Produção 600
Depreciação do equipamento de processamento de dados da 100
Pede-se calcular o valor dos: Custos Diretos (CD), Custos Indiretos (CI), Custos
Fixos (CF), Custos Variáveis (CV).
COANssTuEnÚtDoOs DdAa PpRróÓxXiImMaAaAuUlaLA:
Apuração do custo total e dos custos
unitários;
Análise dos custos fixos x custos
variáveis;
Representação gráfica dos custos
totais
Cont Custos Gerencial_Aula_05_nova.pdf
CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Conteúdo Desta Aula
1. Apuração do Custo de Produção Total e
dos Custos Unitários;
2. Análise dos Custos Fixos x Custos
Variáveis;
3. Representação gráfica dos custos totais.
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Exercício –Alocar os CIF, utilizando todos os critérios de rateios possíveis com base nos dados 
abaixo:
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Interpretação dos Custos Fixos Totais e Unitários - Exercícios
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Interpretação dos Custos Fixos Totais e Unitários - Exercícios
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Interpretação dos Custos Fixos Totais e Unitários - Exercícios
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Apuração do Custo de Produção Total e do Unitário
CUSTO UNITÁRIOCUSTO TOTAL (CT)
Custo para fabricar uma unidade
do produto.
Custo para fabricar um conjunto de
unidades do produto.
CT = Custo Fixo (CF) + Custo Variável (CV)
CUSTO TOTAL
CUSTO UNITÁRIO =
UNIDADES PRODUZIDAS
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Apuração do Custo de Produção Total e do Unitário
CUSTO UNITÁRIOCUSTO TOTAL (CT)
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
O custo fixo pode ser:
· Repetitivo: quando seu valor é igual em vários períodos.
Ex. depreciação linear dos equipamentos;
· Não-repetitivo: quando seu valor é diferente em cada período, muito embora não dependa
da quantidade produzida.
Ex. conta do telefone da fábrica pode ter seu valor diferente em cada mês, mas não é um
custo variável, pois seu montante não está variando em função do volume de produtos
fabricados.
Despesa Fixa: salário do gestor; aluguéis; seguros, etc.
Despesa Variável: comissão dos vendedores com base nas vendas; impostos sobre 
faturamento, fretes, etc.
Contabilidade de Custos e Gerencial
Interpretação dos Custos Fixos Totais e Unitários
• Departamento X – Empresa XYZ: Análise da variação do custo dos seguros dos equipamentos
diante da variação da quantidade de horas trabalhadas, no Departamento X, no período de
janeiro a junho de determinado exercício.
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Meses Horas Trabalhadas Custo total de Seguros ($) Custo unitário de 
seguros ($)
Janeiro 2.000 20.000 10.00
Fevereiro 2.050 20.000 9.76
Março 1.800 20.000 11.11
Abril 1.700 20.000 11.76
Maio 1.900 20.000 10.53
Junho 2.100 20.000 9.52
Contabilidade de Custos e Gerencial
Interpretação dos Custos Fixos Totais e Unitários
• Departamento X – Empresa XYZ: Análise da variação do custo de material de escritório diante da
variação da quantidade de horas trabalhadas, no Departamento X, no período de janeiro a junho
de determinado exercício.
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Meses Horas Trabalhadas Custo total de Custo unitário de material ($)
material ($)
Janeiro 2.000 4.000 2.00
Fevereiro 2.050 4.100 2.00
Março 1.800 3.600 2.00
Abril 1.700 3.400 2.00
Maio 1.900 3.800 2.00
Junho 2.100
4.200 2.00
Contabilidade de Custos e Gerencial
Representação Gráfica dos Custos Totais e Unitários
Fonte: (BORNIA,2010)
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Representação Gráfica dos Custos Totais e Unitários
ESPÉCIE DE CUSTO
DA PRODUÇÃO
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO À VARIAÇÃO DO VOLUME
Fixo total Não varia
Fixo unitário Varia inversamente 
Variável total constante Varia proporcionalmente 
Variável unitário constante Não varia
Total global Varia proporcionalmente
Total por unidade Varia inversamente
Contabilidade de Custos e Gerencial
Exercício
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
1 A Indústria ABC fabrica um artigo que vende por R$ 10,00/un; Custo 
Fixo: R$ 150.000,00 ao ano; Custo Variável: R$ 4,00/un; Volume anual 
de produção/venda: 40.000/un; Planeja um aumento nas saídas de 
produção/venda de 50.000/um, ou seja, um acréscimo de 25% 
(10.000 un /40.000 un).
Pede-se :
a) Qual será o impacto nos custos totais do aumento planejado nas
saídas de produção?
b) Qual o impacto no lucro?
c) Como os custos unitários se comportaram?
Contabilidade de Custos e Gerencial
Resolução
Receita de Vendas
(PV x qtd.)
400.000,00 10,00 500.000,00 10,00 Aumento de 25%
unitariamente
No total constante,
porém unitariamente
reduziram.
C. Fixo (150.000,00) 3,75 (150.000,00) 3,00
(310.000,00) 7,75 (350.000,00) 7,00
CF) dos custos fixos totais.
Aumento na
lucratividade
Lucro Bruto 90.000,00 2,25 150.000,00 3,00
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Custo Total (CV + Redução pela diluição
Aumento de 25% no
C. Variável (160.000,00) 4,00 (200.000,00) 4,00 total, mas 
permaneceu linear.
Volume 40.000 un vendidas 50.000 un vendidas
Análise
Total (R$) Unidade (R$) Total (R$) Unidade (R$)
Contabilidade de Custos e Gerencial
Interpretação dos Custos Fixos Totais e Unitários - Exercícios
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Conclusão 1:
- O custo fixo total é constante!
- Nos dois casos é R$ 150.000,00.
Conclusão 2:
- O custo fixo unitário diminui quando o 
volume aumenta! Custo fixo unitário é 
variável/oscila em função do volume!
- Custo fixo unitário para um nível de 
produção de 40.000 unidades vendidas ó 
R$ 3,75
- Custo fixo unitário para um nível de 
produção de 50.000 unidades vendidas ó 
R$ 3,00
Conclusão 3:
- Custo Variável Total é variável!
- Custo variável para um nível de produção de
40.000 unidades vendidas ó R$ 160.000,00
- Custo variável para um nível de produção de
50.000 unidades vendidas (acréscimo de 25%) ó
R$ 200.000,00
- A diferença (R$ 40.000,00) equivale a 25% de
aumento de produção.
- A análise mostra que os custos variáveis
aumentam proporcionalmente com o volume
produzido!
Conclusão 4:
E o custo variável unitário?
- Observe que, em ambos os casos, é constante/
linear! R$ 4,00/um.
- O custo variável unitário é constante!
Contabilidade de Custos e Gerencial
Interpretação dos Custos Fixos Totais e Unitários - Exercícios
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
1. Em relação a custos, é correto afirmar que:
a) os custos fixos totais mantêm-se estáveis, independentemente do volume da atividade fabril;
b) os custos variáveis da produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em razão
inversa;
c) os custos fixos unitários decrescem à medida que a quantidade produzida diminui;
d) os custos variáveis unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade
produzida;
e) o custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende afastar-se do custo variável
unitário, à medida que o volume da produção aumenta.
2. Uma empresa restringiu a sua linha de produção a um único produto. Assim sendo, a energia
elétrica gasta na sua fábrica será considerada:
a) custo indireto variável;
b) custo indireto fixo;
c) custo direto fixo;
d) custo direto variável;
e) despesa operacional.
Contabilidade de Custos e Gerencial
Interpretação dos Custos Fixos Totais e Unitários - Exercícios
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
3. Uma empresa para fabricar 1.000 unidades mensais de um determinado produto, realiza
os seguintes gastos:
- Matéria-Prima R$ 400.000,00
- Mão-de-Obra Direta R$ 300.000,0
- Mão de Obra Indireta R$ 100.000,00
- Custos Fixos R$ 200.000,00
Se a empresa produzir 1.200 unidades, desse produto, por mês, com as mesmas instalações
e com a mesma mão-de-obra, o custo por unidade produzida corresponderá a:
a) R$ 900,00
b) R$ 833,33
c) R$ 1.000,00
d) R$ 966,66
e) R$ 950,00
Contabilidade de Custos e Gerencial
Interpretação dos Custos Fixos Totais e Unitários - Exercícios
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
4. Indique se as afirmações estão certas ou erradas.
( ) Os custos variáveis totais variam de acordo com a quantidade produzida,
proporcionalmente e em razão direta.
( ) Se a produção for aumentada ou diminuída em 5%, os custos variáveis totais serão
aumentados ou diminuídos em 5%.
( ) A matéria-prima utilizada na produção é custo fixo.
( ) A mão-de-obra direta aplicada à produção é custo variável.
( ) A energia elétrica consumida na fábrica é custo variável.
5. Indique se as afirmações estão certas ou erradas.
( ) São fixos os custos cujos valores totais independem da quantidade produzida, ou seja,
não sofrem variações em razão do volume de produção.
( ) A mão-de-obra direta é custo fixo.
( ) Os materiais indiretos utilizados na produção são custos fixos.
( ) O seguro da fábrica é custo fixo
Contabilidade de Custos e Gerencial
Interpretação dos Custos Fixos Totais e Unitários - Exercícios
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
6) Uma indústria adquiriu 2.000 componentes eletrônicos para fabricação de seus
produtos, pagando por eles R$ 6.600,00. O frete de R$ 800,00 foi pago pelo
vendedor. Na Nota Fiscal de compra, observa-se que compõem o valor pago de R$
6.600,00 o valor de IPI no montante de R$ 600,00 e o valor de ICMS no montante de
R$ 1.080,00. O custo unitário de aquisição de cada componente é:
a) R$ 2,86
b) R$ 2,46
c) R$ 3,30
d) R$ 2,06
e) R$ 3,45
Contabilidade de Custos e Gerencial
Interpretação dos Custos Fixos Totais e Unitários - Exercícios
AULA 05: CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
Respostas:
1 32 4 5 6
A D E V, V, F, V,V V, F, F, V B
COANssTuEnÚtDoOs DdAa PpRróÓxXiImMaAaAuUlaLA:
Descrever as categorias de estoques
encontradas em empresas de
produção;
Fluxo dos Custos de Produção –
Sistema de Custeio por Absorção;
Custos Primários e Custos de
Transformação.
Cont Custos Gerencial_Aula_06_nova.pdf
CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Contabilidade de Custos
e Gerencial
Conteúdo Desta Aula
1. Descrever as categorias de estoques
encontradas em empresas de produção;
2. Fluxo dos Custos de Produção – Sistema
de Custeio por Absorção;
3. Custos Primários e Custos de
Transformação.
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Métodos de Custeamento
TRADICIONAIS
•
•
Custeio por absorção;
Custeio variável.
CONTEMPORÂNEO (FOCO DA CONTABILIDADE GERENCIAL)
• Custeio ABC.
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Métodos de Custeamento
• Custeio por absorção: método pelo qual se apropriam aos produtos fabricados, em
determinado período, todos os custos incorridos, sejam fixos ou variáveis. As despesas são
levadas ao resultado do exercício;
• Custeio variável: método pelo qual se apropriam aos produtos fabricados em determinado
período somente os custos variáveis. Os custos fixos e as despesas são levados ao resultado do
exercício;
• Custeio ABC: método que atribui, inicialmente, os custos dos recursos às atividades executadas
pelas empresas. O custo de um produto ou serviço compreende a soma dos custos das
atividades por eles consumidos.
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Características do Custeio por Absorção
• As empresas industriais, tipicamente, têm um ou mais dos seguintes estoques:
1.
2.
3.
Estoque de Materiais Diretos;
Estoque de Produtos em Processo (em elaboração);
Estoque de Produtos Acabados (finalizados).
C u s t o s
V e n d a s
D e s p e s a sD i r e t o s I n d i r e t o s
P r o d u t o A P r o d u t o B P r o d u t o C E s t o q u e
C P V
R e s u l t a d o
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Exemplo do Fluxo de Produção
A Bicicletas Praianas teve $ 50 mil de estoque de materiais diretos no início do período.
As compras durante o período montam em $180 mil e o estoque final é de $ 30 mil.
Quanto de materiais diretos foi usado?
$ 50 000 + $ 180 000 – $ 30 000 = $ 200 000
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Exemplo do Fluxo de Produção
Custos de mão de obra direta incorridos de $ 105 500.
Custos indiretos de fabricação de $ 194 500.
Quais são os custos de fabricação totais incorridos (CPP)?
Materiais diretos utilizados $ 200 000 
Mão de obra direta $ 105 500 
Custos indiretos de fabricação $ 194 500 
Custos de fabricação totais $ 500 000
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Exemplo do Fluxo de Produção
Suponha que o estoque de produtos em processo, no início do período, seja de $ 30 mil,
e de $ 35 mil no final do período.
Qual é o custo dos produtos fabricados (CPA) ?
Produtos em processos iniciais $ 30 000
Custos de produtos totais $ 500 000
Produtos em processos finais $ 35 000
Custo dos produtos fabricados $ 495 000
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Exemplo do Fluxo de Produção
Suponha que o estoque de produtos acabados, no início do período, fosse $ 10 mil,
e $ 15 mil no final do período.
Qual seria o custo dos produtos vendidos (CPV) ?
Produtos acabados iniciais $ 10 000
Custo dos produtos fabricados $ 495 000
Produtos acabados finais $ 15 000
Custo dos produtos vendidos $ 490 000
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Em Síntese: Fluxo de Produção
• 1º etapa: Custo de Produção do Período – CPP: é a soma dos custos incorridos no período dentro
da fábrica, ou seja , o somatório dos gastos com Materiais Diretos (MD) com a Mão de Obra Direta
(MOD) e os Custos Indiretos de Fabricação (CIF).
CPP = MD + MOD + CIF
• 2º etapa: Custo da Produção Acabada - CPA: é a soma dos custos contidos na Produção Acabada
no Período. Tal somatório irá englobar o Custo de Produção do Período (CPP) adicionado com os
Estoque iniciais de Produtos em Elaboração ( EIPE) menos os Estoques Finais de Produtos em
Elaboração (EFPE).
CPA = CPP + EIPE - EFPE
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Em Síntese: Fluxo de Produção
• 3º etapa: Custo dos Produtos Vendidos - CPV: é a soma dos custos incorridos na produção dos
bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Assim, o Custo dos Produtos Vendidos
compreenderá o Custo dos Produtos Acabados adicionados aos Estoque Iniciais de Produtos
Acabados ( EIPA) menos os Estoques Finais de Produtos Acabados (EFPA).
CPV = CPA + EIPA - EFPA
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
PRIMÁRIOS
Contabilidade de Custos e Gerencial
Outras Classificações dos Custos
CUSTOS
CUSTOS PRIMÁRIOS MD + MOD
CUSTOS DE
PRODUÇÃO
CUSTOS CONVERSÃO OU
TRANSFORMAÇÃO
MOD + CIF
MD
MOD
Materiais 
indiretos
Outros
Mão de obra
Indireta (MOI)
CIF
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
+
+
Contabilidade de Custos e Gerencial
Custos Primários
Quais são os custos primários para a Bicicletas Praianas?
Materiais diretos utilizados $ 200 000
Mão de obra direta $ 105 000
Total $ 305 000
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Custos de Conversão ou Transformação
Quais são os custos de conversão para a Bicicletas Praianas?
Mão de obra direta $ 105 500
Custos indiretos de fabricação $ 194 500
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Total $ 300 000
Contabilidade de Custos e Gerencial
Métodos de Custeamento
Custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos Princípios de Contabilidade.
Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de
produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os
produtos ou serviços realizados.
- A regra no custeio por absorção é: Apropriar TODOS os custos de produção (sejam eles
fixo, variáveis, diretos ou indiretos), e somente estes aos produtos. Ou seja, tudo que for
classificado como custo fará parte do custo da produção, portanto NÃO inclui as DESPESAS
(ou os gastos relativos para obtenção de receitas). Portanto, quando da apuração do CPV
serão apropriados aos produtos: MP, MOD devidamente utilizada na produção e todos os
CIF.
- O custeio por absorção obedece ao regime de competência do exercício e é aceito pela 
legislação do imposto de renda, já que, os custos de produção (apropriados aos produtos) 
só serão transferidos para o resultado quando estes produtos forem vendidos.
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Contabilidade de Custos e Gerencial
Métodos de Custeamento
Custeio por absorção para empresas comerciais:
As empresas comerciais compram e depois, então, vendem produtos tangíveis sem
modificar suas formas básicas e mantêm apenas um tipo de estoque o produto em sua
forma original de compra, ou seja, estoque de produtos acabados, mas a expressão
utilizada no comércio é estoque de Mercadorias. Vale lembrar que no comércio o Custo das
Mercadorias Vendidas (CMV) é encontrado conforme, a saber:
CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final
ou, abreviadamente:
AULA 06: CUSTEIO POR ABSORÇÃO
CMV = Ei + Co - Ef
Contabilidade de Custos e Gerencial
Métodos de Custeamento
Custeio por absorção nas empresas de serviços: oferecem serviços ou produtos
intangíveis para seus clientes. A mão de obra é a categoria mais significativa.
O registro dos encargos financeiros é tratado na Contabilidade como despesas e
não como custo. Os encargos financeiros não são custos de produção, mesmo que
facilmente identificados com financiamentos para aquisição de matérias-primas
ou outros

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