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APOSTILA DE INFORMÁTICA GPS

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INFORMÁTICA ...................................................................................................................................... 3 
HARDWARE E SOFTWARE ......................................................................................................................... 3 
SOFTWARE ............................................................................................................................................ 15 
INTERNET E INTRANET .................................................................................................................... 19 
CONCEITOS SOBRE SEGURANÇA. ................................................................................................ 26 
BACKUP .............................................................................................................................................. 31 
Vírus de computador e outros malwares: ...................................................................................... 31 
WINDOWS 7 ........................................................................................................................................ 36 
APLICATIVO OFFICE: ........................................................................................................................ 45 
PLANILHAS ELETRÔNICAS: ............................................................................................................ 47 
EDITORES DE TEXTO ....................................................................................................................... 60 
NAVEGADORES – WEB BROWSER – BROWSER ......................................................................... 83 
CLOUD COMPUTING ......................................................................................................................... 95 
QUESTÕES DE CONCURSOS .................................................................. Erro! Indicador não definido. 
 
 
 
 
3 INFORMÁTICA 
INFORMÁTICA 
HARDWARE E SOFTWARE 
 
Divisão: 
Hardware: todo o equipamento, suas peças, isto é, 
tudo o que "pode ser tocado", denomina-se hardware. 
Alguns equipamentos: monitor, teclado e mouse são 
também chamados de periféricos. Outros exemplos 
de hardware: memórias, processadores, gabinetes, 
disco rígido, etc. 
Software: consiste na parte que "não se pode tocar", 
ou seja, toda a parte virtual, onde estão incluídos os dri-
vers, os programas e o sistema operacional. 
Nota: 
Peopleware: são pessoas que trabalham diretamente, 
ou indiretamente, como área de processamento de da-
dos, ou mesmo com Sistema de Informação. O people-
ware é a parte humana que se utiliza das diversas fun-
cionalidades dos sistemas computacionais, seja este 
usuário um Analista de sistema ou, até mesmo, um sim-
ples cliente que faz uma consulta em um caixa eletrô-
nico da Rede Bancária, como também uma atendente 
de um Supermercado. 
 
Computadores podem ser classificados de acordo 
com a função que exercem ou pelas suas dimensões 
(capacidade de processamento).. 
 
Classificação: 
Quanto à Capacidade de Processamento 
 Microcomputador - Também chamado Computa-
dor pessoal ouainda Computador doméstico. 
 Mainframe - Um computador maior em tamanho e 
mais poderoso. 
 Supercomputador - Muito maior em dimensões, 
pesando algumas toneladas e capaz de, em alguns 
casos, efetuar cálculos que levariam 100 anos para 
serem calculados em um microcomputador. 
 
Quanto às suas Funções 
 Console ou videogame - Como dito não são com-
putadores propriamente ditos, mas atualmente con-
seguem realizar muitas, senão quase todas, as fun-
ções dos computadores pessoais. 
 Servidor (server) - Um computador 
que serve uma rede de computadores. São de di-
versos tipos. Tanto microcomputadores quanto ma-
inframes são usados como servidores. 
 Estação de trabalho (Workstation) - Serve um 
único usuário e tende a possuir hardware e sof-
tware não encontráveis em computadores pesso-
ais, embora externamente se pareçam muito com os 
computadores pessoais. Tanto microcomputadores 
quanto mainframes são usados como estações de 
trabalho. 
 Sistema embarcado, computador dedicado ou 
computador integrado (embedded computer) - De 
menores proporções, é parte integrante de uma má-
quina ou dispositivo. Por exemplo, uma unidade de 
comando da injeção eletrônica de um automóvel, 
que é específica para atuar no gerenciamento ele-
trônico do sistema de injeção de combustível e igni-
ção. Eles são chamados de dedicados, pois execu-
tam apenas a tarefa para a qual foram programados. 
Tendem a ter baixa capacidade de processamento, 
às vezes inferior aos microcomputadores. 
 
Um mainframe é um computador de grande porte, 
dedicado normalmente ao processamento de um vo-
lume grande de informações. Os mainframes são capa-
zes de oferecer serviços de processamento a milhares 
de usuários através de milhares de terminais conecta-
dos diretamente ou através de uma rede. 
Embora venham perdendo espaço para os servido-
res de arquitetura PC e servidores Unix, de custo bem 
menor, ainda são muito usados em ambientes comerci-
ais e grandes empresas (bancos, empresas de avia-
ção, universidades, etc.). 
Quase todos os mainframes têm a capacidade de 
executar múltiplos sistemas operacionais, e assim não 
operar como um único computador, mas como um nú-
mero de máquinas virtuais. Neste papel, um único ma-
inframe pode substituir dezenas ou mesmo centenas de 
servidores menores. Os mainframes surgiram com a 
necessidade das empresas em executar tarefas, que 
levavam dias para serem concluídas. Era preciso então 
criar um supercomputador capaz de executar estas ta-
refas em menos tempo e com mais precisão. 
 
 
Mainframe IBM. 
 
Estação de trabalho ( Workstation) era o nome ge-
nérico dado a computadores situados, em termos de 
potência de cálculo, entre o computador pessoal e o 
computador de grande porte, ou mainframe. Algumas 
destas máquinas eram vocacionadas para aplicações 
 
 
4 
com requisitos gráficos acima da média, podendo então 
ser referidas como Estação gráfica ou Estação gráfica 
de trabalho (Graphical Workstation). 
No início da década de 1980, os pioneiros nesta 
área foram Apollo Computer e Sun Microsystems, que 
criaram estações de trabalho rodando UNIX em plata-
formas baseadas no microprocessador 68000 da Moto-
rola. 
Hoje, devido ao poder de processamento muito 
maior dos PCs comuns, o termo às vezes é usado como 
sinônimo de computador pessoal. 
 
 
 
Bit e byte. 
Bit (simplificação para dígito binário, "BInary digiT" 
em inglês) é a menor unidade de informação que pode 
ser armazenada ou transmitida. Usada na Computa-
ção e na Teoria da Informação. Um bit pode assumir 
somente 2 valores, por exemplo: 0 ou 1, verdadeiro ou 
falso. 
Embora os computadores tenham instruções (ou co-
mandos) que possam testar e manipular bits, geral-
mente são idealizados para armazenar instruções em 
múltiplos de bits, chamados bytes. No princípio, byte ti-
nha tamanho variável, mas atualmente tem oito bits. 
Bytes de oito bits também são chamados de octetos. 
Existem também termos para referir-se a múltiplos de 
bits usando padrões prefixados, como quilobit (Kb), 
megabit (Mb), gigabit (Gb) e Terabit (Tb). De notar que 
a notação para bit utiliza um "b" minúsculo, em oposi-
ção à notação para byte que utiliza um "B" maiúsculo 
(kB, MB, GB, TB). 
 
Gabinete 
O gabinete é uma caixa metálica (e/ou com elemen-
tos de plástico) vertical ou horizontal, que guarda todos 
os componentes do computador (placas, HD, processa-
dor, etc). 
No gabinete, fica localizada também a fonte de ali-
mentação, que serve para converter corrente alternada 
em corrente contínuapara alimentar os componentes 
do computador. Assim, a placa-mãe, os drives, o HD e 
o cooler, devem ser ligados à fonte. As placas conecta-
das nos slots da placa-mãe recebem energia por esta, 
de modo que dificilmente precisam de um alimentador 
exclusivo. Gabinetes, fontes e placas-mãe precisam ser 
de um mesmo padrão, do contrário, acaba sendo prati-
camente impossível conectá-los. O padrão em uso atu-
almente é o ATX. 
As baias são aquelas "gavetinhas", no português 
vulgar, localizadas na parte frontal do gabinete. Nos es-
paços das baias é que drives de DVD e outros são en-
caixados. 
 
 
 
Placa-mãe 
Este componente também pode ser interpretado 
como a "espinha dorsal" do computador, afinal, é ele 
que interliga todos os dispositivos do equipamento. 
Para isso, a placa-mãe (ou, em inglês, motherboard) 
possui vários tipos de conectores. O processador é ins-
talado em seu socket, o HD é ligado nas portas IDE ou 
SATA, a placa de vídeo pode ser conectada nos 
slots AGP 8x ou PCI-Express 16x e as outras placas 
(placa de som, placa de rede, etc) pode serencaixada 
nos slots PCI ou, mais recentemente, em entradas PCI 
Express (essa tecnologia não serve apenas para co-
nectar placas de vídeo). Ainda há o conector da fonte, 
os encaixes das memórias, enfim. 
Todas as placas-mãe possuem BIOS (Basic In-
put Output System). Trata-se de um pequeno software 
de controle armazenado em um chip de memória ROM 
que guarda configurações do hardware e informações 
referentes à data e hora. Para manter as configurações 
do BIOS, em geral, uma bateria de níquel-cádmio ou 
lítio é utilizada. Dessa forma, mesmo com o computa-
dor desligado, é possível manter o relógio do sistema 
ativo, assim como as configurações de hardware. 
A imagem abaixo mostra um exemplo de placa-mãe. 
Em A ficam os conectores para o mouse, para o te-
clado, para o áudio, etc. Em B, o slot onde o processa-
dor deve ser encaixado. Em C ficam os slots onde os 
pentes de memória são inseridos. D mostra um conec-
tor IDE. Em E é possível ser os conectores SATA. Por 
fim, F mostra os slots de expansão (onde se pode adi-
cionar placas de som, placas de rede, entre outros), 
com destaque para o slot PCI Express 16xpara o en-
caixe da placa de vídeo. 
 
 
5 HARDWARE E SOFTWARE 
 
 
 
Processador 
Este é o grande pivô da história. O processador, ba-
sicamente, é o "cérebro" do computador. Praticamente 
tudo passa por ele, já que é o processador o responsá-
vel por executar todas as instruções necessárias. 
Quanto mais "poderoso" for o processador, mais rapi-
damente suas tarefas serão executadas. 
Todo processador deve ter um cooler (ou algum 
outro sistema de controle de temperatura). Essa peça 
(um tipo de ventilador) é a responsável por manter a 
temperatura do processador em níveis aceitáveis. 
Quanto menor for a temperatura, maior será a vida útil 
do chip. 
Vale ressaltar que cada processador tem um nú-
mero de pinos ou contatos. Por exemplo, o antigo 
Athlon XP tem 462 pinos (essa combinação é chamada 
Socket A) e, logo, é necessário fazer uso de uma placa-
mãe que aceite esse modelo (esse socket). Assim 
sendo, na montagem de um computador, a primeira de-
cisão a se tomar é qual processador comprar, pois a 
partir daí é que se escolhe a placa-mãe e, em seguida, 
o restante das peças. 
O mercado de processadores é dominado, essenci-
almente, por duas empresas: Intel e AMD. Eis alguns 
exemplos de seus processadores: Intel Core 2 Duo, In-
tel Core i7, Intel Atom (para dispositivos portáteis), AMD 
Athlon X2, AMD Phenom II e AMD Turion X2 (também 
para dispositivos portáteis). Abaixo, a foto de um pro-
cessador. 
 
 
 
Barramentos 
 
 
 
De maneira geral, os barramentos são responsáveis 
pela interligação e comunicação dos dispositivos em 
um computador. Note que, para o processador se co-
municar com a memória e o conjunto de dispositivos de 
entrada e saída, há três setas, isto é, barramentos: um 
se chama barramento de endereços (address bus); 
outro barramento de dados (data bus); o ter-
ceiro, barramento de controle (control bus). 
O barramento de endereços, basicamente, indica de 
onde os dados a serem processados devem ser retira-
dos ou para onde devem ser enviados. A comunicação 
por este meio é unidirecional, razão pela qual só há seta 
em uma das extremidades da linha no gráfico que re-
presenta a sua comunicação. 
Como o nome deixa claro, é pelo barramento de da-
dos que as informações transitam. Por sua vez, o bar-
ramento de controle faz a sincronização das referidas 
atividades, habilitando ou desabilitando o fluxo de da-
dos, por exemplo. 
 
Para você compreender melhor, imagine que o pro-
cessador necessita de um dado presente na memória. 
Pelo barramento de endereços, a CPU obtém a locali-
zação deste dado dentro da memória. Como precisa 
apenas acessar o dado, o processador indica pelo bar-
ramento de controle que esta é uma operação de lei-
tura. O dado é então localizado e inserido no barra-
mento de dados, por onde o processador, finalmente, o 
lê. 
 
Clock interno 
Em um computador, todas as atividades necessitam 
de sincronização. O clock interno (ou apenas clock) 
serve justamente a este fim, ou seja, basicamente, atua 
como um sinal para sincronismo. Quando os dispositi-
vos do computador recebem o sinal de executar suas 
atividades, dá-se a esse acontecimento o nome de 
 
 
6 
"pulso de clock". Em cada pulso, os dispositivos execu-
tam suas tarefas, param e vão para o próximo ciclo de 
clock. 
A medição do clock é feita em hertz (Hz), a unidade 
padrão de medidas de frequência, que indica o número 
de oscilações ou ciclos que ocorre dentro de uma de-
terminada medida de tempo, no caso, segundos. As-
sim, se um processador trabalha à 800 Hz, por exem-
plo, significa que ele é capaz de lidar com 800 opera-
ções de ciclos de clock por segundo. 
Repare que, para fins práticos, a palavra kilo-
hertz (KHz) é utilizada para indicar 1000 Hz, assim 
como o termo megahertz (MHz) é usado para refe-
renciar 1000 KHz (ou 1 milhão de hertz). De igual 
forma, gigahertz (GHz) é a denominação usada 
quando se tem 1000 MHz e assim por diante. Com isso, 
se um processador conta com, por exemplo, uma fre-
quência de 800 MHz, significa que pode trabalhar com 
800 milhões de ciclos por segundo. 
Neste ponto, você provavelmente deve ter enten-
dido que é daqui que vêm expressões como "processa-
dor Intel Core i5 de 2,8 GHz", por exemplo. 
 
FSB (Front Side Bus) 
Você já sabe: as frequências com as quais os pro-
cessadores trabalham são conhecidas como clock in-
terno. Mas, os processadores também contam com o 
que chamamos de clock externo ou Front Side Bus 
(FSB) ou, ainda, barramento frontal. 
O FSB existe porque, devido a limitações físicas, os 
processadores não podem se comunicar com o chipset 
e com a memória RAM - mais precisamente, com o con-
trolador da memória, que pode estar na ponte norte 
(northbridge) do chipset - utilizando a mesma veloci-
dade do clock interno. Assim, quando esta comunica-
ção é feita, o clock externo, de frequência mais baixa, é 
que entra em ação. 
Note que, para obter o clock interno, o processador faz 
uso de um procedimento de multiplicação do clock ex-
terno. Para entender melhor, suponha que um determi-
nado processador tenha clock externo de 100 MHz. 
Como o seu fabricante indica que este chip trabalha à 
1,6 GHz (ou seja, tem clock interno de 1,6 GHz), seu 
clock externo é multiplicado por 16: 100 x 16 = 1600 
MHz ou 1,6 GHz. 
 
Quickpath Interconnect (QPI) e Hypertransport 
Dependendo do processador, outra tecnologia pode 
ser utilizada no lugar do FSB. Um exemplo é oQuick-
Path Interconnect (QPI), utilizado nos chips mais re-
centes da Intel, e o Hypertransport, aplicadonas 
CPUs da AMD. 
Uma dessas mudanças diz respeito ao já mencio-
nado controlador de memória, circuito responsável por 
"intermediar" o uso da memória RAM pelo processador. 
Nas CPUs mais atuais da Intel e da AMD, o controlador 
está integrado ao próprio chip e não mais ao chipset 
localizado na placa-mãe. 
Com esta integração, os processadores passam a 
ter um barramento direto à memória. O QPI e o Hyper-
transport acabam então ficando livres para fazer a co-
municação com os recursos que ainda são intermedia-
dos pelo chipset, como dispositivos de entrada e saída. 
O interessante é que tanto o Quickpath quanto o 
Hypertransport trabalham com duas vias de comunica-
ção, de forma que o processador possa transmitir e re-
ceber dados ao mesmo tempo, já que cada atividade é 
direcionada a uma via, beneficiando o aspecto do de-
sempenho. No FSB isso não acontece, porque há ape-
nas uma única via para a comunicação. 
 
 
 
Cache 
De nada adianta ter um processador rápido se este 
tem o seu desempenho comprometido por causa da 
"lentidão" da memória. 
Uma solução para este problema seria equipar os 
computadores com um tipo de memória mais sofisti-
cado, como a SRAM (Static RAM). Esta se diferencia 
das memórias convencionais DRAM (Dynamic RAM) 
por serem muito rápidas. Por outro lado, são muito mais 
caras e não contam com o mesmo nível de miniaturiza-
ção, sendo, portanto, inviáveis. Apesar disso, a ideia 
não foi totalmente descartada, pois foi adaptada para o 
que conhecemos como memória cache. 
 
 
7 HARDWARE E SOFTWARE 
A memória cache consiste em uma pequena quanti-
dade de memória SRAM embutida no processador. 
Quando este precisa ler dados na memória RAM, um 
circuito especial chamado "controlador de cache" trans-
fere blocos de dados muito utilizados da RAM para a 
memória cache. Assim, no próximo acesso do proces-
sador, este consultará a memória cache, que é bem 
mais rápida, permitindo o processamento de dados de 
maneira mais eficiente. 
Se o dado estiver na memória cache, o processador 
a utiliza, do contrário, irá buscá-lo na memória RAM. 
Perceba que, com isso, a memória cache atua como 
um intermediário, isto é, faz com que o processador 
nem sempre necessite chegar à memória RAM para 
acessar os dados dos quais necessita. O trabalho da 
memória cache é tão importante que, sem ela, o de-
sempenho de um processador pode ser seriamente 
comprometido. 
Os processadores trabalham, basicamente, com 
dois tipos de cache: cache L1 (Level 1 - Nível 1) e ca-
che L2 (Level 2 - Nível 2). Este último é, geralmente 
mais simples, costuma ser ligeiramente maior em ter-
mos de capacidade, mas também um pouco mais lento. 
O cache L2 passou a ser utilizado quando o cache L1 
se mostrou insuficiente. 
Vale ressaltar que, dependendo da arquitetura do 
processador, é possível encontrar modelos que contam 
com um terceiro nível de cache (L3). O processador In-
tel Core i7 3770, por exemplo, possui caches L1 e L2 
relativamente pequenos para cada núcleo: 64 KB e 256 
KB, respectivamente. No entanto, o cache L3 é expres-
sivamente maior - 8 MB - e, ao mesmo tempo, compar-
tilhado por todos os seus quatros núcleos. 
 
Núcleos 
Quando um determinado valor de clock é alcançado, 
torna-se mais difícil desenvolver outro chip com clock 
maior. Limitações físicas e tecnológicas são os princi-
pais motivos para isso. Uma delas é a questão da tem-
peratura: teoricamente, quanto mais megahertz um pro-
cessador tiver, mais calor o dispositivo gerará. 
Uma das formas encontradas pelos fabricantes para 
lidar com esta limitação consiste em fabricar e disponi-
bilizar processadores com dois núcleos (dual core), 
quatro núcleos (quad core) ou mais (multi core). 
Nota: 
núcleo core, nucleus, kernel, center, heart 
Um exemplo disso é a tecnologia Turbo Boost, da 
Intel: se um processador quad core, por exemplo, tiver 
dois núcleos ociosos, os demais podem entrar automa-
ticamente em um modo "turbo" para que suas frequên-
cias sejam aumentadas, acelerando a execução do pro-
cesso em que trabalham. 
A imagem abaixo exibe uma montagem que ilustra 
o interior de um processador Intel Core 2 Extreme Quad 
Core.: 
 
Chipset 
O chipset é um dos principais componentes lógicos 
de uma placa-mãe, dividindo-se entre "ponte norte" 
(northbridge, controlador de memória, alta velocidade) 
e "ponte sul" (southbridge, controlador de periféricos, 
baixa velocidade). A ponte norte faz a comunicação 
do processador com asmemórias, e em alguns casos 
com os barramentos de alta velocidade AGP e PCI Ex-
press. Já a ponte sul, abriga os controladores 
de HDs (ATA/IDE eSATA),portas USB, para-
lela, PS/2, serial, os barramentos PCI e ISA, que já 
não é usado mais em placas-mãe modernas. 
 
 
Memória principal: 
 
Memória ROM 
As memórias ROM (Read-Only Memory - Me-
mória Somente de Leitura) recebem esse nome porque 
os dados são gravados nelas apenas uma vez. Depois 
disso, essas informações não podem ser apagadas ou 
alteradas, apenas lidas pelo computador, exceto por 
meio de procedimentos especiais. Outra característica 
das memórias ROM é que elas são do tipo não volátil, 
 
 
8 
isto é, os dados gravados não são perdidos na ausên-
cia de energia elétrica ao dispositivo. Eis os principais 
tipos de memória ROM: 
- PROM (Programmable Read-Only Memory): 
esse é um dos primeiros tipos de memória ROM. A gra-
vação de dados neste tipo é realizada por meio de apa-
relhos que trabalham através de uma reação física com 
elementos elétricos. Uma vez que isso ocorre, os dados 
gravados na memória PROM não podem ser apagados 
ou alterados; 
- EPROM (Erasable Programmable Read-Only 
Memory): as memórias EPROM têm como principal 
característica a capacidade de permitir que dados se-
jam regravados no dispositivo. Isso é feito com o auxílio 
de um componente que emite luz ultravioleta. Nesse 
processo, os dados gravados precisam ser apagados 
por completo. Somente depois disso é que uma nova 
gravação pode ser feita; 
- EEPROM (Electrically-Erasable Programma-
ble Read-Only Memory): este tipo de memória 
ROM também permite a regravação de dados, no en-
tanto, ao contrário do que acontece com as memórias 
EPROM, os processos para apagar e gravar dados são 
feitos eletricamente, fazendo com que não seja neces-
sário mover o dispositivo de seu lugar para um aparelho 
especial para que a regravação ocorra; 
- EAROM (Electrically-Alterable Programmable 
Read-Only Memory): as memórias EAROM podem 
ser vistas como um tipo de EEPROM. Sua principal ca-
racterística é o fato de que os dados gravados podem 
ser alterados aos poucos, razão pela qual esse tipo é 
geralmente utilizado em aplicações que exigem apenas 
reescrita parcial de informações; 
- Flash: as memórias Flash também podem ser vistas 
como um tipo de EEPROM, no entanto, o processo de 
gravação (e regravação) é muito mais rápido. Além 
disso, memórias Flash são mais duráveis e podem 
guardar um volume elevado de dados. 
- CD-ROM, DVD-ROM e afins: essa é uma categoria 
de discos ópticos onde os dados são gravados apenas 
uma vez, seja de fábrica, como os CDs de músicas, ou 
com dados próprios do usuário, quando o próprio efetua 
a gravação. Há também uma categoria que pode ser 
comparada ao tipo EEPROM, pois permite a regrava-
ção de dados: CD-RW e DVD-RW e afins. 
 
Memória RAM 
As memórias RAM (Random-Access Me-
mory - Memória de Acesso Aleatório) constituem uma 
das partes mais importantes dos computadores, pois 
são nelas que o processador armazena os dados com 
os quais está lidando. Esse tipo de memória tem um 
processo de gravação de dados extremamente rápido, 
se comparado aos vários tipos de memória ROM. No 
entanto, as informações gravadas se perdem quando 
não há mais energia elétrica, isto é,quando o compu-
tador é desligado, sendo, portanto, um tipo de memória 
volátil. 
Há dois tipos de tecnologia de memória RAM que 
são muitos utilizados: estático e dinâmico, isto é, SRAM 
e DRAM, respectivamente. Há também um tipo mais re-
cente chamado de MRAM. Eis uma breve explicação 
de cada tipo: 
- SRAM (Static Random-Access Memory - RAM 
Estática): esse tipo é muito mais rápido que as memó-
rias DRAM, porém armazena menos dado e possui 
preço elevado se considerar o custo por megabyte. Me-
mórias SRAM costumam ser utilizadas como cache 
(saiba mais sobre cache neste artigo sobre processa-
dores); 
- DRAM (Dynamic Random-Access Memory - 
RAM Dinâmica): memórias desse tipo possuem capaci-
dade alta, isto é, podem comportar grandes quantida-
des de dados. No entanto, o acesso a essas informa-
ções costuma ser mais lento que o acesso às memórias 
estáticas. Esse tipo também costuma ter preço bem 
menor quando comparado ao tipo estático; 
- MRAM (Magnetoresistive Random-Access 
Memory - RAM Magneto-resistiva): a memória MRAM 
vem sendo estudada há tempos, mas somente nos úl-
timos anos é que as primeiras unidades surgiram. 
Trata-se de um tipo de memória até certo ponto seme-
lhante à DRAM, mas que utiliza células magnéticas. 
Graças a isso, essas memórias consomem menor 
quantidade de energia, são mais rápidas e armazenam 
dados por um longo tempo, mesmo na ausência de 
energia elétrica. O problema das memórias MRAM é 
que elas armazenam pouca quantidade de dados e são 
muito caras, portanto, pouco provavelmente serão ado-
tadas em larga escala. 
 
 
 
Memórias secundárias, auxiliares ou de massa. 
 
Disco rígido 
Disco rígido ou disco duro, popularmente chamado 
também de HD (derivação de HDD do inglêshard disk 
drive) ou winchester (termo em desuso), "memória de 
massa" ou ainda de "memória secundária" é a parte 
do computador onde são armazenados os dados. O 
disco rígido é uma memória não-volátil, ou seja, as in-
formações não são perdidas quando o computador é 
desligado, sendo considerado o principal meio de arma-
zenamento de dados em massa. Por ser uma memória 
não-volátil, é um sistema necessário para se ter um 
meio de executar novamente programas e carregar ar-
quivos contendo os dados inseridos anteriormente 
 
 
9 HARDWARE E SOFTWARE 
quando ligamos o computador. Nos sistemas operati-
vos mais recentes, ele é também utilizado para expan-
dir a memória RAM, através da gestão de memória vir-
tual. Existem vários tipos de interfaces para discos rígi-
dos diferentes: IDE/ATA, Serial ATA, SCSI, Fibre 
channel, SAS. 
 
Discos 
 
 
Placa lógica do HD 
 
 
Solid-State Drive (SSD) 
Em aparelhos SSD, o armazenamento é feito em um 
ou mais chips de memória, dispensando totalmente o 
uso de sistemas mecânicos para o seu funcionamento. 
Como consequência dessa característica, unidades do 
tipo acabam sendo mais econômicas no consumo de 
energia, afinal, não precisam alimentar motores ou 
componentes semelhantes (note, no entanto, que há 
outras condições que podem elevar o consumo de 
energia, dependendo do produto). Essa característica 
também faz com que "discos" SSD (não se trata de um 
disco, portanto, o uso dessa denominação não é cor-
reto, mas é um termo muito utilizado) utilizem menos 
espaço físico, já que os dados são armazenados em 
chips especiais, de tamanho reduzido. Graças a isso, a 
tecnologia SSD começou a ser empregada de forma 
ampla em dispositivos portáteis, tais como netbooks, 
notebooks ultrafinos e tocadores de áudio (MP3-pla-
yer). 
 
 
As mídias de CD 
Existem dois tipos distintos de CD's (mídias) com os 
quais é possível gravar dados e música: CD-R (Com-
pactDisc Recordable) e CD-RW (Compact Disc Recor-
dable Rewritable). O primeiro permite que dados sejam 
gravados num CD somente uma única vez, não sendo 
possível alterar ou apagar informações. O segundo per-
mite gravar e regravar um CD, apagando e acrescen-
tando dados novamente. O que causa a diferença entre 
estes tipos de CD's é o material usado por eles. O CD-
R usa um tipo material que quando queimado pelo laser 
do gravador de CD sofre uma transformação que não 
permite mais alterá-lo, deixando a mídia como um CD-
ROM comum. Já o CD-RW usa um material do 
tipo phase-change (mudança de fase), que consiste 
numa espécie de partícula que sofre ação do laser do 
gravador para armazenar dados e depois pode sofrer 
outra ação para voltar ao estado original e permitir que 
informações sejam gravadas novamente. Abaixo, veja 
como são montados os CD-R's e os CD-RW's. 
 
Digital Versatile Disc ou Digital VideoDisc 
O DVD (Digital Versatile Disc ou Digital VideoDisc) tirou 
o lugar das tradicionais fitas VHS em aplicações de ví-
deo. 
:: DVD-ROM 
O DVD-ROM é o tipo mais comum, pois é usado, por 
exemplo, para armazenar filmes. Já vem com seu con-
teúdo gravado de fábrica. Não é possível apagar ou re-
gravar dados nesse tipo de DVD. 
:: DVD-RAM 
Este é um tipo de DVD gravável e regravável. Sua prin-
cipal vantagem em relação aos outros padrões é sua 
vida útil: um DVD-RAM suporta mais de 100 mil grava-
ções, sendo muito útil para backups (cópias de segu-
rança) periódicos. Além disso, esse tipo de DVD geral-
mente pode ser usado sem um programa de gravação, 
como se fosse um HD. 
:: DVD-R 
Este tipo é um dos que tem maior aceitação nos mais 
diversos aparelhos. É a melhor opção para a gravação 
de filmes, pois é aceito por praticamente todos os DVD-
players, com exceção para alguns dos primeiros mode-
los. O DVD-R, assim como o seu antecessor CD-R, só 
 
 
10 
aceita gravação uma única vez e, após isso, seus da-
dos não podem ser apagados. Sua capacidade de ar-
mazenamento padrão é de 4,7 GB. 
:: DVD+R 
Este tipo é equivalente ao DVD-R, inclusive na capaci-
dade de armazenamento, que é de 4,7 GB. O DVD+R 
também só pode ser gravado uma única vez e não per-
mite a eliminação de seus dados. O que o DVD-R tem 
de diferente do DVD+R, então? Pouca coisa, sendo a 
principal diferença o fato dos dados gravados em um 
DVD+R serem mais rapidamente acessados do que em 
um DVD-R, 
:: DVD-RW 
O DVD-RW é equivalente ao CD-RW, pois permite a 
gravação e a regravação de dados. 
:: DVD+RW 
Este formato tem quase as mesmas características do 
seu rival DVD-RW, inclusive na capacidade de armaze-
namento, cujo padrão também é de 4,7 GB. No 
DVD+RW também é necessário fechar a mídia para a 
execução de filmes em DVD-players. Na prática, sua 
diferença em relação ao DVD-RW está na velocidade 
de gravação ligeiramente maior e na possibilidade de 
uso de tecnologias como "Lossless linking" e "Mount 
Rainier" que permitem, respectivamente, interromper 
uma gravação sem causar erros e alterar dados de ape-
nas um setor sem necessidade de formatar o disco. 
 
Tecnologia Blu-ray 
O Blu-ray é um padrão de disco óptico criado para 
aplicações de vídeos e de armazenamento de dados 
em geral, assim como o é DVD. No entanto, possui ca-
racterísticas mais avançadas que as deste último, ra-
zão pela qual é considerado o seu substituto. A princi-
pal diferença está na capacidade de armazenamento: 
em sua versão mais simples, com uma camada, pode 
guardar até 25 GB de dados, contra 4,7 GB do DVD. 
Há também uma versão com dupla camada capaz de 
armazenar 50 GB de dados. Fabricantes ainda podem 
criar versões com capacidades diferentes destas, para 
fins específicos. Em abril de 2010, por exemplo, a in-
dústria apresentou discos Blu-ray que podem chegar a 
128 GB de capacidade. 
 
Memória Flash 
Os cartões de memória são, essencialmente, base-
ados na tecnologia Flash, um tipo de memória EPROM 
(Electrically-Erasable Programmable Read 
Only Memory) desenvolvido pela Toshiba nos anos1980. Os chips Flash são ligeiramente parecidos com 
a memória RAM (Random Access Memory) usada 
nos computadores, porém suas propriedades fazem 
com que os dados não sejam perdidos quando não há 
fornecimento de energia (por exemplo, quando a bate-
ria acaba ou o dispositivo é desligado). Fazendo uma 
comparação grosseira, o conceito de gravação de da-
dos em um chip Flash é semelhante ao processo de 
gravação de dados em mídias CD-RW: de acordo com 
a intensidade de energia aplicada (no caso do CD-RW, 
laser), há gravação ou eliminação de informações. 
A memória Flash consome pouca energia, ocupa 
pouquíssimo espaço físico (daí ser ideal aos dispositi-
vos portáteis) e costuma ser resistente, ou seja, bas-
tante durável. O grande problema da memória Flash é 
o seu preço elevado. Felizmente, a popularização desta 
tecnologia está fazendo com que os seus custos dimi-
nuam com o passar do tempo. 
A tecnologia Flash faz uso de chips de estado sólido 
(solid state) e que não possuem peças móveis, o que 
evita problemas de causa mecânica. Juntando esse fa-
tor a recursos de proteção, como ECC (Error Correc-
tion Code), a memória Flash se mostra bastante con-
fiável. 
 
Os diversos tipos de cartões de memória 
Embora sejam baseados na mesma tecnologia, con-
tamos atualmente com cerca de uma dezena de tipos 
de cartões de memória. Qual o motivo para tamanha 
quantidade? Ao contrário do que houve com outras tec-
nologias, como o USB e o CD, os fabricantes de me-
mória não entraram em um acordo para trabalhar em 
um padrão único de cartão. Como consequência, o 
mercado encontra hoje uma variedade de tipos deste 
dispositivo. Os mais comuns são abordados a seguir. 
 
Memória virtual 
Memória virtual é uma técnica que usa a memória 
secundária como uma cache para armazenamento se-
cundário. Houve duas motivações principais: permitir o 
compartilhamento seguro e eficiente da memória entre 
vários programas e remover os transtornos de progra-
mação de uma quantidade pequena e limitada na me-
mória principal. 
A memória virtual consiste em recursos 
de hardware e software com três funções básicas: 
 (i) realocação (ou recolocação), para assegurar 
que cada processo (aplicação) tenha o seu próprio 
espaço de endereçamento, começando em zero; 
 (ii) proteção, para impedir que um processo utilize 
um endereço de memória que não lhe pertença; 
 (iii) paginação (paging) ou troca (swapping), que 
possibilita a uma aplicação utilizar mais memória do 
que a fisicamente existente (essa é a função mais 
conhecida). 
 
 
 
11 HARDWARE E SOFTWARE 
Simplificadamente, um usuário ou programador vê 
um espaço de endereçamento virtual, que pode ser 
igual, maior ou menor que a memória física (normal-
mente chamada memória DRAM - Dynamic Random 
Access Memory). 
 
Memória buffer 
Em ciência da computação, buffer (retentor) é uma 
região de memória temporária utilizada para escrita e 
leitura de dados. Os dados podem ser originados de 
dispositivos (ou processos) externos ou internos ao sis-
tema. Os buffers podem ser implementados em sof-
tware (mais usado) ouhardware. Normalmente são uti-
lizados quando existe uma diferença entre a taxa em 
que os dados são recebidos e a taxa em que eles po-
dem ser processados, ou no caso em que essas taxas 
são variáveis. 
Os buffers são mecanismos muito utilizados em 
aplicações multimídia, em especial nas aplicações 
de streaming. 
Streaming (fluxo) é uma forma de distribuir informa-
ção multimídia numarede através de pacotes. Ela é fre-
qüentemente utilizada para distribuir conteúdo multimí-
dia através da Internet. 
 
 
 
 
12 
Periféricos 
Periféricos são aparelhos ou placas que enviam ou 
recebem informações do computador. Na informática, 
o termo "periférico" aplica-se a qualquer equipamento 
acessório que seja ligado à CPU (unidade central de 
processamento), ou, num sentido mais amplo, ao com-
putador. Os exemplosdeperiféricos: impressoras,digita-
lizadores, leitores e ou gravadores de CDs e DVDs, lei-
tores decartões e disquetes,mouses,teclados,câmeras 
de vídeo, entre outros. 
Cada periférico tem a sua função definida, desem-
penhada ao enviar tarefas ao computador, de acordo 
com sua função periférica. 
Existem vários tipos de periféricos: 
 De entrada: basicamente enviam informação para o 
computador (teclado, mouse, joystick, digitalizador); 
 De saída: transmitem informação do computador 
para o utilizador (monitor, impressora, caixa de 
som); 
 De processamento: processam a informação que a 
CPU (unidade central de processamento) enviou; 
 De entrada e saída (ou mistos): enviam/recebem in-
formação para/do computador (monitor touchs-
creen, drive de DVD, modem). Muitos destes perifé-
ricos dependem de uma placa específica: no caso 
das caixas de som, a placa de som. 
 De armazenamento: armazenam informações do 
computador e para o mesmo (pen drive, disco rígido, 
cartão de memória, etc). 
 
 Externos: equipamentos que são adicionados a um 
computador, equipamentos a parte que enviam e/ou 
recebem dados, acessórios que se conectam ao 
computador. 
 
Barramentos 
Barramentos (ou, em inglês, bus) são, em poucas 
palavras, padrões de comunicação utilizados em com-
putadores para a interconexão dos mais variados dis-
positivos. Exemplo: ISA, AGP, PCI, PCI Ex-
press e AMR. 
 
O barramento ISA é um padrão não mais utilizado, 
sendo encontrado apenas em computadores antigos. 
Seu aparecimento se deu na época do IBM PC e essa 
primeira versão trabalha com transferência de 8 bits por 
vez e clock de 8,33 MHz (na verdade, antes do surgi-
mento do IBM PC-XT, essa valor era de 4,77 MHz). 
O barramento PCI surgiu no início de 1990 pelas 
mãos da Intel. Suas principais características são a ca-
pacidade de transferir dados a 32 bits e clock de 33 
MHz, especificações estas que tornaram o padrão ca-
paz de transmitir dados a uma taxa de até 132 MB por 
segundo. Os slots PCI são menores que os slots ISA, 
assim como os seus dispositivos, obviamente. 
O PCI-X nada mais é do que uma evolução do PCI 
de 64 bits, sendo compatível com as especificações an-
teriores. A versão PCI-X 1.0 é capaz de operar nas fre-
quências de 100 MHz e 133 MHz. Nesta última, o pa-
drão pode atingir a taxa de transferência de dados de 
1.064 MB por segundo. O PCI-X 2.0, por sua vez, pode 
trabalhar também com as freqüências de 266 MHz e 
533 MHz. 
Para lidar com o volume crescente de dados gera-
dos pelos processadores gráficos, a Intel anunciou em 
meados de 1996 o padrão AGP, cujo slot serve exclu-
sivamente às placas de vídeo. O AGP também permite 
que a placa de vídeo faça uso de parte da memória 
RAM do computador como um incremento de sua pró-
pria memória, um recurso chamadoDirect Memory 
Execute. Em meados de 1998, a Intel lançou o AGP 
2.0, 
O padrão PCI Express (ou PCIe ou, ainda, PCI-EX) 
foi concebido pela Intel em 2004 e se destaca por subs-
tituir, ao mesmo tempo, os barramentos PCI e AGP. O 
PCI Express 16x, por exemplo, é capaz de trabalhar 
com taxa de transferência de cerca de 4 GB por se-
gundo, característica que o faz ser utilizado por placas 
de vídeo, um dos dispositivos que mais geram dados 
em um computador. Com o lançamento do PCI Express 
2.0, que aconteceu no início de 2007, as taxas de trans-
ferência da tecnologia praticamente dobraram. 
Os padrões AMR (Audio Modem Riser), CNR 
(Communications and Network Riser) e ACR 
(Advanced Communications Riser) são diferen-
tes entre si, mas compartilham da ideia de permitir a 
conexão à placa-mãe de dispositivos Host Signal 
Processing (HSP), isto é, dispositivos cujo controle é 
feito pelo processador do computador. Para isso, o 
chipset da placa-mãe precisaser compatível. Em geral, 
esses slots são usados por placas que exigem pouco 
processamento, como placas de som, placas de rede 
ou placas de modem simples. 
O slot AMR foi desenvolvido para ser usado especi-
almente para funções de modem e áudio. Seu projeto 
foi liderado pela Intel. 
 
ATA 
Um acrónimo para a expressão inglesa Advanced 
Technology Attachment, é um padrão para interli-
gar dispositivos de armazenamento, como discos rígi-
dos e drives de CD-ROMs, no interior de computadores 
pessoais. 
 
 
 
13 HARDWARE E SOFTWARE 
 
 
 
Serial ATA, SATA ou S-ATA 
(acrônimo para Serial AT Attachment) é uma tecno-
logia de transferência de dados entre um computador e 
dispositivos de armazenamento em massa (mass sto-
rage devices) como unidades de disco rígido e drives 
ópticos. 
É o sucessor da tecnologia ATA (acrônimo de AT 
Attachment, introduzido em 1984 pela IBM em seu 
computador AT. ATA, também conhecido 
como IDE ou Integrated Drive Electronics) que foi reno-
meada para PATA (Parallel ATA) para se diferenciar de 
SATA. 
Diferentemente dos discos rígidos IDE, que transmi-
tem os dados através de cabos de quarenta ou oitenta 
fios paralelos, o que resulta num cabo enorme, os dis-
cos rígidos SATA transferem os dados em série. Os ca-
bos Serial ATA são formados por dois pares de fios (um 
par para transmissão e outro par para recepção) 
usando transmissão diferencial, e mais três fios terra, 
totalizando 7 fios, o que permite usar cabos com menor 
diâmetro que não interferem na ventilação do gabinete. 
 
 
 
SCSI 
SCSI (pronuncia-se "scãzi"), sigla de Small Compu-
ter System Interface, é uma tecnologia que permite ao 
usuário conectar uma larga gama de periféricos, tais 
como discos rígidos, unidades CD-ROM, impresso-
ras e scanners. 
 
 
 
 
 
14 
Tecnologia USB 
Barramento serial universal (USB) 
Barramento externo que dá suporte à instalação 
Plug and Play. Com o USB, você pode conectar e des-
conectar dispositivos sem desligar ou reiniciar o com-
putador. É possível usar uma única porta USB para co-
nectar até 127 dispositivos periféricos, incluindo alto-fa-
lantes, telefones, unidades de CD-ROM, joysticks, uni-
dades de fita, teclados, scanners e câmeras. Uma porta 
USB localiza-se normalmente na parte traseira do com-
putador, próximo da porta serial ou da porta paralela. 
 
Plug and Play 
Conjunto de especificações desenvolvidas pela Intel 
para permitir que um computador detecte e configure 
automaticamente um dispositivo e instale os drivers de 
dispositivos apropriados. 
A tecnologia USB surgiu no ano de 1994 e, desde 
então, foi passando por várias revisões. As mais popu-
lares são as versões 1.1 e 2.0, sendo esta última ainda 
bastante utilizada. A primeira é capaz de alcançar, no 
máximo, taxas de transmissão de 12 Mb/s (mega-
bits por segundo), enquanto que a segunda pode ofe-
recer até 480 Mb/s. USB 3.0 permite velocidade de até 
4,8 Gb/s, que corresponde a cerca de 600 megabytes 
por segundo, dez vezes mais que a velocidade do USB 
2.0 
 
O que é Thunderbolt? 
Tendo a Intel como principal nome por trás de seu 
desenvolvimento, mas contando também com o apoio 
de companhias como Canon, Western Digital e Apple, 
o Thunderbolt é um novo padrão de comunicação entre 
dispositivos que, em parte, aproveita recursos tecnoló-
gicos já existentes. 
O Thunderbolt faz uso de protocolos de dois pa-
drões conhecidos pelo mercado: PCI Express e Dis-
playPort. O primeiro é um barramento já bastante utili-
zado para a conexão interna de dispositivos ao compu-
tador, como placas de vídeo ou placas Ethernet, por 
exemplo. O segundo, por sua vez, é muito utilizado pela 
Apple e é tido como um concorrente do HDMI, sendo 
uma tecnologia para a conexão de dispositivos de áudio 
e vídeo (como um monitor). 
O Thunderbolt pode atingir uma taxa de transferên-
cia de dados de até 10 Gb/s (gigabits por segundo), que 
equivale a 1,25 gigabytes por segundo, aproximada-
mente. Para efeitos comparativos, o USB 3.0 pode atin-
gir até 4,8 Gb/s, que corresponde a 600 megabytes por 
segundo, ou seja, metade, praticamente. 
O tráfego de dados pode ocorrer de maneira bidi-
recional, ou seja, é possível enviar e receber informa-
ções ao mesmo tempo, já que há um canal de 10 Gb/s 
para cada "sentido". 
Uma única porta Thunderbolt permite a transmissão 
de dados, de informações de áudio e vídeo e até 
mesmo de energia para alimentação dos dispositivos 
conectados, dispensando, muitas vezes, uma fonte de 
eletricidade exclusiva. 
 
Acesso direto à memória 
O DMA é uma característica essencial dos compu-
tadores modernos. Normalmente o único componente 
que acessa a memória RAM da máquina é o processa-
dor. O recurso DMA permite que outros componentes 
também acessem a memória RAM diretamente, como 
discos rígidos, o que aumenta o desempenho na trans-
ferência de grande quantidade de dados. De outra ma-
neira, a CPU teria que copiar todos os dados da fonte 
até o destino. Isto é tipicamente mais lento do que co-
piar blocos de dados dentro da memória, já que o 
acesso a dispositivo de I/O através de barramentos pe-
riféricos é mais lento que a RAM. Durante a cópia dos 
dados a CPU ficaria indisponível para outras tarefas. 
Uma transferência por DMA essencialmente copia 
um bloco de memória de um dispositivo para outro. A 
CPU inicia a transferência, mas não executa a transfe-
rência. Para os chamados third party DMA, como é uti-
lizado normalmente nos barramentos ISA, a transferên-
cia é realizada pelos controladores DMA que são tipica-
mente parte do chipset da placa mãe. Projetos mais 
avançados de barramento, como o PCI, tipicamente uti-
lizam bus-mastering DMA, onde o dispositivo toma o 
controle do barramento e realiza a transferência de 
forma independente. 
Um uso típico do DMA ocorre na cópia de blocos de 
memória da RAM do sistema para um buffer de dispo-
sitivo. Estas operações não bloqueiam o processador 
que fica livre para realizar outras tarefas. Existem 8 por-
tas de DMA Os 8 canais DMA são numerados de 0 a 
7, sendo nos canais de 0 a3 a transferência de dados 
feita a 8 bits e nos demais a 16 bits. O uso de palavras 
binárias de 8 bits pelos primeiros 4 canais de DMA visa 
manter compatibilidade com periféricos mais antigos. 
Justamente por serem muito lentos, os canais de 
DMA são utilizados apenas por periféricos lentos, como 
drives de disquete, placas de som e portas paralelas 
padrão ECP. Periféricos mais rápidos, como discos rí-
gidos, utilizam o Bus Mastering, uma espécie de DMA 
melhorado. O Canal 2 de DMA é nativamente usado 
pela controladora de disquetes. Uma placa de som ge-
ralmente precisa de dois canais de DMA, um de 8 e ou-
tro de 16 bits, usando geralmente o DMA 1 e 5. O DMA 
4 é reservado à placa mãe. Ficamos então com os ca-
nais 3, 6 e 7 livres. Caso a porta paralela do micro seja 
configurada no Setup para operar em modo ECP, pre-
cisará também de um DMA, podemos então configurá-
la para usar o canal 3, 
 
Pedido de interrupção 
Um pedido de interrupção (abreviação IRQ (em in-
glês)) é a forma pela qual componentes de hardware 
requisitam tempo computacional da CPU. Um IRQ é a 
sinalização de um pedido de interrupção de hardware. 
Os computadores modernos compatíveis com o IBM 
PC possuem 16 designações de IRQ (0-15), cada uma 
delas representando uma peça física (ou virtual) 
de hardware. Por exemplo, o IRQ0 é reservado para o 
temporizador do sistema, enquanto o IRQ1 é reservada 
 
 
15 SOFTWARE 
para o teclado. Quanto menor for o número do IRQ, 
mais prioridade ela terá para ser processada. 
 
Conexão de periféricos 
Sobre o PS / 2 
Nomeado em honra do IBM PS / 2 estas tomadas 
hoje são amplamente utilizados como interfaces padrãopara o teclado e o mouse. Para a ligação do teclado 
utiliza-se tomada de cor violeta. Para a ligação do 
mouse utiliza-se tomada de cor verde. 
 
 
A interface serial ou porta serial, também conhe-
cida como RS-232 é uma porta decomunicação utili-
zada para conectar pendrives ,modems, mouses (ra-
tos), algumasimpressoras, scanners e outros equipa-
mentos de hardware. Na interface serial, os bits são-
transferidos em fila, ou seja, um bit de dados de cada 
vez. 
 
 
 
Video Graphics Array (VGA) é um padrão de grá-
ficos de computadores introduzido em 1987 pela IBM, 
sendo também usado vulgarmente para designar o co-
nector associado ao padrão. 
 
 
 
A porta paralela éuma interfacede comunica-
ção entre um computador e um periférico. Quando 
a IBM criou seu primeiro PC("Personal Computer" ou 
"Computador Pessoal"), a idéia era conectar a essa 
porta a uma impressora, mas atualmente, são vários os 
periféricos que se podem utilizar desta conexão 
para enviar e receber dados para o computador (exem-
plos:scanners, câmeras de vídeo, unidade de disco re-
movível entre outros). 
 
 
 
Porta USB 
Entre os mais conhecidos dispositivos que utilizam-
se da interface USB estão: 
 Webcam 
 Teclado 
 Mouse 
 Unidades de armazenamento (HD, Pen-
drive, CD-ROM) 
 Joystick 
 Gamepad 
 PDA 
 Câmera digital 
 Impressora 
 Placa-de-Som 
 Modem 
 MP3 Player 
 Celular (em Geral) 
 
Símbolo do USB. 
SOFTWARE 
 
Software é uma seqüência de instruções a serem 
seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecio-
namento ou modificação de um dado/informação ou 
acontecimento. Software também é o nome dado ao 
comportamento exibido por essa seqüência de instru-
ções quando executada em um computador ou má-
quina semelhante além de um produto desenvolvido 
pela Engenharia de software, e inclui não só o pro-
grama de computador propriamente dito, mas também 
manuais e especificações. 
Quando um software está representado como ins-
truções que podem ser executadas diretamente por 
um processador dizemos que está escrito em lingua-
gem de máquina. A execução de um software também 
pode ser intermediada por um programa interpretador, 
responsável por interpretar e executar cada uma de 
suas instruções. Uma categoria especial e notável de 
 
 
16 
interpretadores são as máquinas virtuais, como amá-
quina virtual Java (JVM), que simulam um computa-
dor inteiro, real ou imaginado. 
O dispositivo mais conhecido que dispõe de um pro-
cessador é o computador. Atualmente, com o baratea-
mento dos microprocessadores, existem outras máqui-
nas programáveis, como telefone celular, máquinas 
de automação industrial, calculadora etc 
Eles podem ser classificados em duas grandes ca-
tegorias:[8] 
1. Software de sistema que incluiu o firmware ( 
O BIOS dos computadores pessoais, por exem-
plo), drivers de dispositivos, o sistema operacio-
nal e tipicamente uma interface gráfica que, em con-
junto, permitem ao usuário interagir com o computa-
dor e seus periféricos. 
2. Software aplicativo, que permite ao usuário fazer 
uma ou mais tarefas específicas. Aplicativos podem 
ter uma abrangência de uso de larga escala, muitas 
vezes em AM––bito mundial; nestes casos, os pro-
gramas tendem a ser mais robustos e mais padroni-
zados. Programas escritos para um pequeno mer-
cado têm um nível de padronização menor. 
 
Ainda é possível usar a categoria Software embu-
tido ou software embarcado, indicando sof-
tware destinado a funcionar dentro de uma máquina 
que não é um computador de uso geral e normalmente 
com um destino muito específico. 
 
Sistema operacional 
É um programa ou um conjunto de programas cuja 
função é gerenciar os recursos do sistema (definir qual 
programa recebe atenção do processador, gerenciar 
memória, criar um sistema de arquivos, etc.), forne-
cendo uma interface entre o computador e o usuário. 
Embora possa ser executado imediatamente após a 
máquina ser ligada, a maioria dos computadores pes-
soais de hoje o executa através de outro programa ar-
mazenado em uma memória não-volátil ROM chamado 
BIOS num processo chamado "bootstrapping", conceito 
em inglês usado para designar processos auto-susten-
táveis, ou seja, capazes de prosseguirem sem ajuda 
externa. Após executar testes e iniciar os componentes 
da máquina (monitores, discos, etc), o BIOS procura 
pelo sistema operacional em alguma unidade de arma-
zenamento, geralmente o Disco Rígido, e a partir daí, o 
sistema operacional "toma" o controle da máquina. O 
sistema operacional reveza sua execução com a de ou-
tros programas, como se estivesse vigiando, contro-
lando e orquestrando todo o processo computacional. 
 
Principais sistemas operacionais: 
O Windows XP é uma família de sistemas operaci-
onais de 32 e 64-bits produzido pela Microsoft, para 
uso em computadores pessoais, incluindo computado-
res residenciais e de escritórios,notebooks e media 
centers. O nome "XP" deriva de eXPerience, Windows 
7 é a mais recente versão do Microsoft Windows, uma 
série de sistemas operativos produzidos pela Micro-
soft para uso em computadores pessoais, incluindo 
computadores domésticos e empresariais, laptops e 
PC's de centros de mídia, entre outros. Windows 7 foi 
lançado para empresas no dia 22 de julho de 2009, e 
começou a ser vendido livremente para usuários co-
muns às 00:00 horas do dia 22 de outubro de 2009, 
menos de 3 anos depois do lançamento de seu prede-
cessor, Windows Vista. 
 
O Windows 8 é um sistema operativo / operacio-
nal da Microsoft para computadores pessoais, portá-
teis, netbooks e tablets. É o sucessor do Windows 7. 
A Microsoft lançou o Windows 8 Developer Preview, pri-
meiro a beta para o público, no dia13 de setem-
bro de 2011, sendo seguida pela versão Consumer Pre-
view no dia 29 de fevereiro de 2012. No dia 31 de 
maio de 2012, foi liberada para download a versão Win-
dows 8 Release Preview. A versão final foi lançada 
mundialmente em 26 de outubro de 2012. 
 
O Windows 8.1 (cujo codinome é Windows Blue ) é 
um sistema operacional posterior ao Windows 8 (da sé-
rie Windows, desenvolvida pela empresa americana Mi-
crosoft), que foi anunciado no dia 14 de maio de 2013. 
A sua versão final foi lançada e disponibilizada para 
consumidores e para o público em geral em 17 de ou-
tubro de 2013. 
A versão mobile do Windows 8.1 (Windows Phone 
8.1) está disponível para smartphones Nokia Lu-
mia, Samsung, HTC, Blu e etc. O Windows Phone 
8.1 utiliza um kernel semelhante ao do Windows 8.1. 
Alguns aplicativos da loja são universais, rodando na 
versão 8.1 de PCs e smartphones. A atualização é gra-
tuita para dispositivos com Windows Phone 8. 
 
 
Linux é um termo popularmente utilizado para se 
referirsistemas operacionais que utilizem o núcleo Li-
nux. O núcleo Linux foi desenvolvido pelo programa-
dor finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema Mi-
nix. O seu código fonte está disponível sob a li-
cença GPL (versão 2) para que qualquer pessoa o 
possa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente 
de acordo com os termos da licença. 
 
Drivers 
São pequenos programas que fazem a comunica-
ção entre o Sistema Operacional de sua máquina e o 
Hardware. Temos como exemplos de Hardware (im-
pressora, mouse, placas de vídeo e rede,som, monitor, 
pen-drives, etc...) e exemplos de Sistemas Operacio-
nais (Windows, Linux, MS-DOS, Unix, FreeBSD, OSX, 
etc...). O Sistema Operacional na sua máquina recebe 
as instruções contidas no driver, processa-as e, a partir 
daí, sabe como fazer para se comunicar com o 
Hardware. Tendo como exemplo a impressora, ao ins-
talar o Driver (etapa em que vemos em outro artigo), 
seu Sistema Operacional passa a saber em que porta17 SOFTWARE 
ela se localiza, se ela está ou não ligada, se possui pa-
pel, de que forma os dados a serem impressos chega-
rão até ela, se a impressão é em preto ou colorida, entre 
outras coisas. Então, podemos afirmar que sem o Dri-
ver, nenhum Hardware poderá funcionar, pois sem ele 
não haveria comunicação entre os equipamentos. 
BIOS, em computaçãoBasic Input/Output System 
(Sistema Básico de Entrada/Saída). O BIOS é um pro-
grama de computador pré-gravado em memória perma-
nente (firmware) executado por um computador quando 
ligado. Ele é responsável pelo suporte básico de 
acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do 
sistema operacional. 
Ao ligar o computador, o primeiro software que você 
vê a ser lido é o do BIOS. Durante a seqüência de inici-
alização (boot), o BIOS faz uma grande quantidade de 
operações para deixar o computador pronto a ser 
usado. Depois de verificar a configuração na CMOS e 
carregar os manipuladores de interrupção, o BIOS de-
termina se a placa gráfica está operacional. Em se-
guida, o BIOS verifica se trata de uma primeira iniciali-
zação(cold boot) ou de uma reinicialização (reboot). 
Esta verifica as portas PS/2 ou portas USB à procura 
de um teclado ou um rato (mouse). Procura igualmente 
por um barramento PCI (Peripheral Component Inter-
connect) e, caso encontre algum, verifica todas as pla-
cas PCI instaladas. Se o BIOS encontrar algum erro du-
rante o início (POST), haverá uma notificação ao utili-
zador em forma de bipes e mensagens. 
Após tudo isto são apresentados detalhes sobre o 
sistema: 
 Processador 
 Unidades (drives) de disco flexível e disco rígido 
 Memória 
 Versão e data do BIOS 
Software Aplicativo (normalmente referido como 
apenas Software) é um software que permite ao usuario 
realizar uma tarefa especifica. Podemos citar vários 
exemplos como o Microsoft Office,Internet Explo-
rer, Adobe Photoshop e etc. 
 
Licenças e tipos de distribuição de software 
 
 Freeware: Freewares são softwares gratuitos, geral-
mente para pessoas físicas, havendo uma versão 
paga para uso corporativo. Geralmente propagan-
das ou patrocinadores mantém o projeto vivo. 
 Shareware: São softwares que apenas funcionam 
por um determinado período de tempo (chamado 
período de avaliação) e depois o usuário deve deci-
dir se adquire ou não o produto. 
 Demo e Trial: Versões demo e trials são versões li-
mitadas. As versões demo são relacionadas a jogos 
e geralmente são versões incompletas, mais curtas 
do jogo para que o jogador veja se gosta do jogo, do 
seu universo e jogabilidade. Versões trial funcionam 
quase da mesma maneira, os programas funcionam 
mas não de maneira completa, geralmente não sal-
vando ou exportando os trabalhos realizados por 
completo, para utilizar todo o seu potencial o usuário 
deve comprar o software completo ou apenas a sua 
licença. 
 Beta: Versões ainda em desenvolvimento ou em de-
senvolvimento constante (como o Gmail e outras 
aplicações do Google). Após a versão beta é lan-
çada uma versão RC (Release Candidate) que é a 
última versão antes do lançamento oficial do sof-
tware. 
 Adware: São programas que vem junto com outros 
programas, como banners e barras de pesquisa. O 
adware pode ser uma limitação de um programa 
shareware, exibindo propagandas e outros tipos de 
anúncio para sustentar o projeto. O banner é remo-
vido depois de comprada a licença 
 Opensource, GPL e GNU: É uma distribuição livre, 
de código-fonte aberto e disponível gratuitamente 
para download. O usuário tem total liberdade para 
fazer suas próprias alterações e posteriormente os 
desenvolvedores poderão utilizar esse código no 
projeto seguindo o mesmo padrão GPL (GNU Public 
License) que é o formato padrão Open-source. 
 Malware: Do inglês, Malicious Software. O termo é 
utilizado para designar programas que tem como 
objetivo invadir e danificar sistemas como vírs e ca-
valos-de-tróia. 
 Spyware: Software que tem como objetivo monito-
rar as atividades do usuário e coletar suas informa-
ções. 
. 
 
Aplicativos 
LIBREOFFICE é uma suíte de aplicativos li-
vre multiplataforma paraescritório disponível para 
Windows, Unix, Solaris, Linux e Mac OS X. O LI-
BREOFFICE surgiu a partir da versão 3.3 trazendo to-
das as características presentes no OpenOffice.org 3.3, 
além de outras tantas exclusivas do projeto LIBREOF-
FICE. 
 
 
É composto dos seguintes aplicativos: 
 Writer - Editor de Texto 
 Calc - Planilha 
 Impress - Editor de apresentação 
 Draw - Editor de Desenho 
 Math - Editor de Fórmulas 
 Base - Banco de Dados 
 
BROFFICE era o nome adotado no Brasil da suíte 
para escritório gratuita e de código abertoLibreOffice. 
A Microsoft Office é uma suíte de aplicativos para 
escritório que contém programas como processador de 
texto, planilha de cálculo, banco de dados (Também co-
nhecido como DB "Data Base"), apresentação gráfica e 
gerenciador de tarefas, de e-mails e contatos. 
 
 
18 
Em 2002, constatou-se que a suíte era líder de mer-
cado, com pouco mais de 90% de market share(Krazit, 
2002). 
Microsoft Office 2010 é a mais recente versão do 
sistema Microsoft Office. Foi lançada em fase beta 
em 2006, e em 2007 foi disponibilizada para alguns cli-
entes, ao exemplo do que aconteceu com o Windows 
Vista. 
O Office 2007 inclui uma série de novas funcionali-
dades, a mais notável é a interface gráfica de usuário, 
completamente nova, chamada de Fluent User Inter-
face, (inicialmente designada a Ribbon UI). O Office 
2007 requer o Windows XP com Service Pack 2 ou su-
perior, Windows Server 2003 com Service Pack 1 ou 
superior, Windows Vista, ou Linux com a camada de 
compatibilidade CrossOverinstalada. 
O Office 2007 também inclui novas aplicações e fer-
ramentas do lado do servidor. Entre estas está Groove, 
uma suite de colaboração e comunicação para peque-
nas empresas, que foi originalmente desenvolvido pela 
Groove Networks antes de ser adquirida pela Microsoft 
em 2005. Também é incluído Office SharePoint Server 
2007, uma importante revisão para a plataforma de ser-
vidor de aplicativos do Office, que suporta "Excel Servi-
ces", uma arquitetura cliente-servidor para apoiar Excel 
que são compartilhados em tempo real entre várias má-
quinas, e também são visíveis e editáveis através de 
uma página web 
 
 
 
 
 
19 INTERNET E INTRANET 
INTERNET E INTRANET 
Introdução 
A Internet é o maior conglomerado de redes de co-
municações em escala mundiale dispõe milhões 
de computadoresinterligados pelo protocolo de comuni-
cação TCP/IP que permite o acesso a informações e 
todo tipo de transferência de dados. 
A Internet distribui, através de seus servidores, uma 
grande variedade de documentos, entre os quais estão 
os que formam a arquitetura World Wide Web. Trata-se 
de uma infinita quantidade de documentos hipermídia 
(hipertexto e multimídia) que qualquer usuário da rede 
pode acessar para consulta e que, normalmente, tem 
ligação com outros serviços da Internet. Estes docu-
mentos são os que têm facilitado a utilização em larga 
escala da Internet em todo mundo, visto que por meio 
deles qualquer usuário com um mínimo de conheci-
mento de informática, pode acessar à rede. 
Para poder navegar na Internet ou "surfar", como é 
moda atualmente, é necessário dispor de um navega-
dor (browser). Existem diversos programas deste tipo, 
sendo os mais conhecidos na atualidade, o Microsoft 
Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome, den-
tre outros. Os navegadores permitem, portanto, que os 
usuários da rede acessem páginas WEB de qualquer 
parte do mundo e que enviem ou recebam mensagens 
do correio eletrônico. Existem também na rede disposi-
tivos especiais de localizaçãode informações indispen-
sáveis atualmente, devido à magnitude que a rede al-
cançou. Os mais conhecidos são o Goo-
gle, Yahoo! e Ask.com. Há também outros serviços dis-
poníveis na rede, como transferência de arquivos entre 
usuários (download), teleconferência múltipla em 
tempo real (videoconferência), etc. 
 
No Brasil existe o Comitê Gestor da Internet e um 
órgão para o registro de domínios (FAPESP - Fundação 
de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).[10] No 
Brasil há cerca de 20 mil domínios registrados.[11] No 
final de 1997, o Comitê Gestor liberou novos domínios 
de primeiro nível, ou seja[12]: 
1. .art - artes, música, pintura, folclore. etc. 
2. .esp - esportes em geral; 
3. .ind - provedores de informações; 
4. .psi - provedores de serviços Internet; 
5. .rec - atividades de entretenimento, diversão, jogos, 
etc; 
6. .etc - atividades não enquadráveis nas demais cate-
gorias; 
7. .tmp - eventos de duração limitada ou temporária. 
 
Antes desses só tínhamos dois domínios: 
1. .com - uso geral; 
2. .org - para instituições governamentais. 
 
De forma resumida, uma pessoa que possui um mi-
cro computador com um aparelho chamado "modem", 
utiliza a linha telefônica para conectar-se a um Prove-
dor de Acesso (Oi, GVT, Net, dentre outros), que possui 
um "link" de alta velocidade com as companhias telefô-
nicas. Estas companhias se comunicam via satélite ou 
outro meio. Desta forma, se dá a conexão entre dois 
usuários ou mais, que podem ser empresas, institui-
ções ou particulares. 
 
 
Protocolos 
Para o funcionamento da Internet existem três ca-
madas de protocolos. Na camada mais baixa está 
o Protocolo de Internet (Internet Protocol), que define 
datagramas ou pacotes que carregam blocos de dados 
de um nó da rede para outro. A maior parte da Internet 
atual utiliza a IPv4, quarta versão do protocolo, apesar 
de o IPv6 já estar padronizado, sendo usado em algu-
mas redes específicas somente. Independentemente 
da arquitetura de computador usada, dois computado-
res podem se comunicar entre si na Internet, desde que 
compreendam o protocolo de Internet. Isso permite que 
diferentes tipos de máquinas e sistemas possam co-
nectar-se à grande rede, seja um PDA conectando-se 
a um servidor WWW ou um computador pessoal exe-
cutando Microsoft Windows conectando-se a outro 
computador pessoal executando Linux. 
Na camada média está o TCP, UDP e ICMP. Esses 
são protocolos no qual os dados são transmitidos. O 
TCP é capaz de realizar uma conexão virtual, forne-
cendo certo grau de garantia na comunicação de da-
dos. 
Na camada mais alta estão os protocolos de aplica-
ção, que definem mensagens específicas e formatos di-
gitais comunicados por aplicações. Alguns dos protoco-
los de aplicação mais usados incluem DNS (informa-
ções sobre domínio), POP3 (recebimento de e-
mail), IMAP (acesso de e-mail), SMTP (envio de e-
mail), HTTP (documentos da WWW) e FTP (transfe-
rência de dados). Todos os serviços da Internet fazem 
uso dos protocolos de aplicação, sendo o correio ele-
trônico e a World Wide Web os mais conhecidos. A par-
tir desses protocolos é possível criar aplicações como 
listas de discussão ou blogs. 
 
Conexão: 
Os meios de acesso direto à Internet são a cone-
xão dial-up, a banda larga (em cabos coaxiais, fibras 
ópticas ou cabos metálicos), Wi-Fi, satélites e tele-
fones celulares com tecnologia 3G. 
 
Backbone 
No contexto de redes de computadores, o back-
bone (backbone traduzindo para português, espinha 
dorsal, embora no contexto de redes, backbone signifi-
que rede de transporte) designa o esquema de ligações 
 
 
20 
centrais de um sistema mais amplo, tipicamente de ele-
vado desempenho. 
Por exemplo, os operadores de telecomunica-
ções mantêm sistemas internos de elevadíssimo de-
sempenho para comutar os diferentes tipos e fluxos 
de dados (voz, imagem, texto, etc). Na Internet, 
numa rede de escala planetária, podem-se encontrar 
hierarquicamente divididos, vários backbones: os de li-
gação intercontinental, que derivam nos backbones in-
ternacionais, que por sua vez derivam nos backbones 
nacionais. Neste nível encontram-se, tipicamente, vá-
rias empresas que exploram o acesso à telecomunica-
ção — são, portanto, consideradas a periferia do back-
bone nacional. 
Dos protocolos tipicamente utilizados destacaram-
se o ATM e Frame Relay, e em termos de hardware, 
a fibra óptica e a comunicação sem fios, como transfe-
rências por microondas ou laser. 
 
Modem 
A palavra Modem vem da junção das palavras mo-
dulador e demodulador. É um dispositivo eletrô-
nico que modula um sinal digital numa onda analógica, 
pronta a ser transmitida pela linha telefónica, e que de-
modula o sinal analógico e reconverte-o para o for-
mato digital original. Utilizado para conexão à Internet 
Os modems para acesso discado geralmente são 
instalados internamente no computador (em slots PCI) 
ou ligados em uma porta serial, enquanto os mo-
dems para acesso em banda larga podem ser USB, Wi-
Fi ou Ethernet. Os modems ADSL diferem dos mo-
dems para acesso discado porque não precisam con-
verter o sinal de digital para analógico e de analógico 
para digital porque o sinal é sempre digital (ADSL - 
Asymmetric DigitalSubscriber Line). 
 
Intranet 
A intranet é uma rede de computadores privada que 
assenta sobre a suite de protocolos da Internet, porém, 
de uso exclusivo de um determinado local, como, por 
exemplo, a rede de uma empresa, que só pode ser 
acessada por seus usuários internos. 
 
GATEWAY 
Dispositivo conectado a várias redes TCP/IP físicas 
capaz de efetuar roteamento ou remessa de pacotes IP 
entre elas. Um gateway faz conversões entre protoco-
los de transporte ou formatos de dados diferentes (por 
exemplo, IPX e IP) e geralmente é adicionado a uma 
rede principalmente por sua capacidade de conversão. 
 
Extranet 
Apesar de ser considerada uma rede interna, a in-
tranet, permite que microcomputadores localizados em 
uma filial, se conectados à internet, acessem conteúdos 
que estejam em sua matriz, o que caracteriza a forma-
ção de uma rede extranet. Ela cria um canal de comu-
nicação direto entre a empresa e seus funcionários, 
tendo um ganho significativo em termos de segurança. 
 
Diferenças entre termos comuns 
LAN: É uma rede local onde dois ou mais computado-
res se conectam ou até mesmo dividem o mesmo 
acesso à internet. Neste tipo de rede, os host's se co-
municam entre si e com o resto do mundo sem "ne-
nhum" tipo de restrição. 
 
Internet: É um conglomerado de redes locais, interco-
nectadas e espalhadas pelo mundo inteiro, através 
doprotocolo de internet. Sem dúvidas ela é uma das 
melhores formas de pesquisa encontradas até hoje, 
pois facilita o fluxo de informações espalhadas por todo 
o globo terrestre. 
 
Intranet: É uma rede interna, frequentemente utilizada 
por empresas. Neste tipo de conexão, o acesso ao con-
teúdo é geralmente restrito, assim, somente é possível 
acessá-lo localmente (ex.: sistemas de bancos, super-
mercados, etc). A intranet é uma versão particular da 
internet, podendo ou não estar conectada à ela. 
 
Extranet: É uma abrangência da intranet, ou seja, ela 
é estendida à usuários externos, como representantes 
ou clientes de uma empresa. Outro uso comum do 
termo extranet ocorre na designação da "parte privada" 
de um site, onde apenas os usuários registrados (pre-
viamente autenticados por seu login e senha) podem 
navegar. Diferentemente da intranet, a extranet precisa 
de conexão com a internet para existir. 
 
Rede de computadores 
Uma rede de computadores consiste em 2 ou 
mais computadores e outros dispositivos interligados 
entre si de modoa poderem compartilhar recursos físi-
cos e lógicos, estes podem ser do tipo: dados, impres-
soras, mensagens (e-mails),entre outros. 
Num primeiro momento, os computadores eram in-
terconectados nos departamentos da empresa. Sendo 
assim, a distância entre os computadores era pequena, 
limitada a um mesmo local. Por esse motivo as redes 
passaram a ser conhecidas como redes locais. 
 
LAN 
Em computação, rede de área local (ou LAN, acrô-
nimo de local area network) é uma rede de computador 
utilizada na interconexão de computadores, equipa-
mentos processadores com a finalidade de troca de da-
dos. Tais redes são denominadas locais por cobrirem 
apenas uma área limitada (10 Km no máximo, quando 
passam a ser denominadas MANs), visto que, fisica-
mente, quanto maior a distância de um nó da rede ao 
outro, maior a taxa de erros que ocorrerão devido à de-
gradação do sinal. 
As LANs são utilizadas para conectar estações, ser-
vidores, periféricos e outros dispositivos que possuam 
capacidade de processamento em uma casa, escritório, 
escola e edifícios próximos. 
 
 
 
21 INTERNET E INTRANET 
MAN 
Os MAN (Metropolitan Area Network, redes metro-
politanas) interligam vários LAN geograficamente próxi-
mos (no máximo, a algumas dezenas de quilômetros) 
com débitos importantes. Assim, um MAN permite a 
dois nós distantes comunicar como se fizessem parte 
de uma mesma rede local. 
 
WAN 
A Wide Area Network (WAN), Rede de área alar-
gada ou Rede de longa distância, também conhecida 
como Rede geograficamente distribuída, é uma rede de 
computadores que abrange uma grande área geográ-
fica, com freqüência um país ou continente. 
 
WLAN 
Wireless LAN ou WLAN (Wireless Local Area 
Network) é uma rede local que usa ondas de rádio para 
fazer uma conexão Internet ou entre uma rede, ao con-
trário da rede fixa ADSL ou conexão-TV, que geral-
mente usa cabos. 
 
WMAN 
É uma rede sem fio de maior alcance em relação a 
WLAN, isto é, cobre cidades inteiras ou grandes regi-
ões metropolitanas e centros urbanos. A WMAN é uma 
rede sem fio que tem um alcance de dezenas de quilô-
metros. Podendo interligar, por exemplo, diversos es-
critórios regionais, ou diversos setores de um campus 
universitário, sem a necessidade de uma estrutura ba-
seada em fibra óptica que elevaria o custo da rede. 
 
WWAN 
É uma rede sem fio de maior alcance em relação a 
WAN, isto é, pode cobrir diversos países atingindo mi-
lhares de quilômetros de distancia. Para que isso seja 
possível existe a necessidade de utilização de antenas 
potentes para retransmissão do sinal. 
Um exemplo de WWAN se refere a rede de celulares 
que cobre as diversas regiões do globo. A distância al-
cançada é limitada apenas pela tecnologia de transmis-
são utilizada, uma vez que o nível do sinal vai depender 
dos equipamentos de transmissão e recepção. 
 
SAN 
Uma SAN (Storage Area Network) é uma rede des-
tinada exclusivamente a armazenar dados. 
 
 
PAN 
Uma PAN (Personal Area Network) é uma rede do-
méstica que liga recursos diversos ao longo de uma re-
sidência. Através da tecnologia Bluetooth obtém-se 
uma rede PAN. 
 
GAN 
Uma GAN (Global Area Network), é uma coleção de 
redes de longa distância ao longo do globo. 
 
CAN 
Uma CAN (Campus Area Network), é uma ligação 
entre vários computadores de vários edifícios numa de-
terminada área (EX. Universidades, Escolas, …); 
 
Os tipos de rede podem-se classificar como: 
Peer-to-Peer: Neste tipo de arquitetura os computa-
dores não necessitam de qualquer tipo de sistema ope-
rativo, e os computadores não necessitam de ter 
grande capacidade quer de memória como de proces-
samento; 
Client/Server: Neste tipo de arquitetura existem 
computadores dedicados, ou seja, têm recursos a que 
os outros computadores (manejados pelos clientes) vão 
aceder, estes tipos de computadores, são quase como 
super computadores, ou seja, computadores com muita 
memória e de grande quantidade de processamento, e 
usam sistemas operativos de rede (EX. Windows 2000 
server). 
 
Endereço de acesso a internet 
 
Uniform Resource Locator 
Um URL (de Uniform Resource Locator), em portu-
guês Localizador-Padrão de Recursos, é o endereço 
de um recurso (um arquivo, uma impressora etc.), dis-
ponível em uma rede; seja a Internet, ou uma rede cor-
porativa, uma intranet. Uma URL tem a seguinte estru-
tura: 
 
http://www.facebook.com.br 
 
protocolo://serviço.sub-domínio.domínio.país 
 
augustojams1@gmail.com 
 
caixa postal @ servidor . domínio 
 
nota: 
http://www.youtube.com/ 
(quando não exibe país trata-se de Estados Unidos da 
América) 
 
http://www.unb.br/ 
(quando não exibe domínio trata-se de área educacio-
nal) 
 
Obs.: nem todo endereço inicia com http. 
ftp://ftp.datasus.gov.br/cnes/ 
 
Endereço IP 
 Para que o seu computador seja encontrado e 
possa fazer parte da rede mundial de computadores, 
necessita ter um endereço único. 
O endereço IP é uma sequência de números com-
posta de 32 bits. Esse valor consiste em um conjunto 
 
 
22 
de quatro sequências de 8 bits. Cada uma destas é se-
parada por um ponto e recebe o nome de octeto ou sim-
plesmente byte, já que um byte é formado por 8 bits. O 
número 172.31.110.10 é um exemplo. Repare que cada 
octeto é formado por números que podem ir de 0 a 255, 
não mais do que isso. 
A divisão de um IP em quatro partes facilita a orga-
nização da rede os dois primeiros octetos de um ende-
reço IP podem ser utilizados para identificar a rede, por 
exemplo: em uma escola que tem, por exemplo, uma 
rede para alunos e outra para professores, pode-se ter 
172.31.x.x para uma rede e 172.32.x.x para a outra, 
sendo que os dois últimos octetos são usados na iden-
tificação de computadores. 
Para que seja possível termos tanto IPs para uso em 
redes locais quanto para utilização na internet, conta-
mos com um esquema de distribuição estabelecido pe-
las entidades IANA (Internet Assigned Numbers Au-
thority) e ICANN (Internet Corporation for Assigned Na-
mes and Numbers) que, basicamente, divide os ende-
reços em três classes principais e mais duas comple-
mentares. São elas: 
Classe A: 0.0.0.0 até 127.255.255.255 - permite até 
128 redes, cada uma com até 16.777.214 dispositivos 
conectados; 
 
Classe B: 128.0.0.0 até 191.255.255.255 - permite até 
16.384 redes, cada uma com até 65.536 dispositivos; 
 
Classe C: 192.0.0.0 até 223.255.255.255 - permite até 
2.097.152 redes, cada uma com até 254 dispositivos; 
 
Classe D: 224.0.0.0 até 239.255.255.255 - multicast; 
 
Classe E: 240.0.0.0 até 255.255.255.255 - multicast re-
servado. 
 
As três primeiras classes são assim divididas para 
atender às seguintes necessidades: 
- Os endereços IP da classe A são usados em locais 
onde são necessárias poucas redes, mas uma grande 
quantidade de máquinas nelas. Para isso, o primeiro 
byte é utilizado como identificador da rede e os demais 
servem como identificador dos dispositivos conectados 
(PCs, impressoras, etc); 
- Os endereços IP da classe B são usados nos ca-
sos onde a quantidade de redes é equivalente ou se-
melhante à quantidade de dispositivos. Para isso, 
usam-se os dois primeiros bytes do endereço IP para 
identificar a rede e os restantes para identificar os dis-
positivos; 
- Os endereços IP da classe C são usados em locais 
que requerem grande quantidade de redes, mas com 
poucos dispositivos em cada uma. Assim, os três pri-
meiros bytes são usados para identificar a rede e o úl-
timo é utilizado para identificar as máquinas. 
Quanto às classes D e E, elas existem por motivos 
especiais: a primeira

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