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Faculdade Estácio de Castanhal 
Campus Castanhal 
Enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teoria das Necessidades Humanas Básicas, Necessidades Fisiológicas: 
Sono 
 
 
 
Alba de Oliveira Nascimento 
Bruna Manoela Dos Santos Leal 
Evilly Lorena Cordeiro Paz 
Fernanda Thielle Soares Nascimento 
Ismar Cruz Monteiro 
Joana Darc dos Santos Souza 
Sinara Sousa Lima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Castanhal 
2018 
 
 
Alba de Oliveira Nascimento 
Bruna Manoela Dos Santos Leal 
Evilly Lorena Cordeiro Paz 
Fernanda Thielle Soares Nascimento 
Ismar Cruz Monteiro 
Joana Darc dos Santos Souza 
Sinara Sousa Lima 
 
 
 
 
 
Teoria das Necessidades Humanas Básicas, Necessidades Fisiológicas: Sono 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Castanhal 
2018 
Trabalho apresentado como 
requisito para obtenção de nota 
parcial do Av1 da disciplina 
Sistematização do Cuidar I, 
ministrada pela docente Vera 
Cecim. 
TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS BASICAS, NECESSIDADES 
FISIOLOGICAS: SONO 
 
Introdução 
O sono tem sido definido como um estado fisiológico complexo altamente 
regulado e controlado, em que ocorrem alterações dos processos fisiológicos e 
comportamentais, com mobilidade relativa e aumento do limiar de respostas aos 
estímulos(1). O sono era considerado uma experiência passiva até que os 
estudos na década de 1950 revelaram a existência de dois padrões 
fundamentais de sono: com movimentos oculares rápidos (REM) e sem 
movimentos oculares rápidos (NREM), sendo este último ainda composto por 
quatro etapas em grau crescente de profundidade - estágios I, II, III e IV. Um 
ciclo noturno previsível de 90 minutos, conhecido como ciclo vigília sono, marca 
a variação entre os quatro estágios do sono. . 
 
Objetivos 
 Explicar o efeito que o ciclo sono-vigília de 24 horas tem sobre a função 
biológica. 
 Discutir os mecanismos que regulam o sono. 
 Descrever as etapas de um ciclo de sono normal. 
 Explicar as funções do sono. 
 Comparar e constatar as necessidades de sono das diferentes faixas. 
 Identificar os fatores que normalmente promovem e interrompem o sono. 
 Discutir as características comuns dos distúrbios do sono. 
 Coletar a história de sono de um paciente. 
 Identificar as intervenções de enfermagem destinadas a promover ciclos 
de sono normais para pacientes de todas as idades. 
 Descrever maneiras de avaliar as terapias de sono. 
 
 
Base do Conhecimento Cientifico 
 
Fisiologia do Sono 
O sono é um processo fisiológico cíclico que se alterna com longos períodos de 
vigília. O ciclo sono-vigília influencia e regula a função fisiológica e as respostas 
comportamentais. 
 
 Ritmos Cardíacos: As pessoas experimentam ritmos cíclicos como parte de 
suas vidas cotidianas. O ritmo mais conhecido é o de 24 horas, o ciclo dia-noite 
conhecido como ritmo circadiano ou diurno (do latim: circa “acerca” e dies “dia”). 
As células nervosas do núcleo supraquiasmático (NSQ) do hipotálamo controlam 
o ritmo do ciclo sono-vigília e coordenam esse ciclo com outros ritmos 
circadianos (McCance et al, 2010). Os ritmos circadianos influenciam o padrão 
das principais funções biológicas e comportamentais. A mudança previsível de 
temperatura corporal, frequência cardíaca, pressão arterial, secreção hormonal, 
acuidade sensorial e humor depende da manutenção do ciclo circadiano de 24 
horas (Van der Zee al,2009). 
 
Regulação do Sono: 
O sono envolve uma sequência de estados fisiológicos mantidos por uma 
atividade altamente integrada do sistema nervoso central (SNC). Está associado 
a alterações nos sistemas nervoso periférico, endócrino, cardiovascular 
respiratório e muscular. Respostas fisiológicas especificas e padrões de 
atividade cerebral identificam cada sequência. Instrumentos como: 
Eletroencefalograma (EEG), que mede a atividade elétrica do córtex cerebral; 
Eletromiograma (EMG), que mede o tônus muscular; 
Eletroculografia (EOG), que mede o movimento dos olhos. 
Estes fornecem informações sobre alguns aspectos fisiológicos estruturais do 
sono. O principal centro do sono do corpo é o hipotálamo, que secreta 
hipocretinas (orexinas) que promovem a vigília e o sono de movimento rápido 
dos olhos. A prostaglandina D2, o L-triptofano e os fatores de crescimento 
controlam o sono. (McCance et al,2010) 
 
 Estágios do sono: 
A teoria atual sugere que o sono é um processo ativo multifásico. Diferentes 
ondas cerebrais, músculos e atividades dos olhos estão associados a diferentes 
fases do sono (Izac,2006). O sono normal envolve duas fases: 
Sono de movimento não rápido dos olhos (NREM). 
E movimento rápido dos olhos (REM) (Quadro 42-1). 
Durante o sono NREM, a pessoa passa por quatro estágios de um ciclo de sono 
típico de 90 minutos. 
A qualidade do sono do estágio 1 ao estágio 4 se torna cada vez mais profunda. 
O sono mais leve é característico dos estágios 1 e 2, durante os quais a pessoa 
é mais facilmente despertado. 
Os estágios 3 e 4 envolvem um sono mais profundo, chamado de sono de 
ondas lentas. O sono REM é a fase final de cada ciclo de sono. Diferentes 
fatores promovem ou interferem nas várias fases do ciclo do sono. 
 
Ciclo de Sono: 
O padrão de sono normal de um adulto começa com um período pré-sono em 
quem a pessoa está ciente apenas de uma sonolência que se desenvolve 
gradualmente. Este período normalmente dura de 10 a 30 minutos; no entanto, 
se a pessoa tem dificuldade para adormecer, dura 1 hora ou mais. 
Uma vez adormecida, a pessoa geralmente passa por quatro ou cinco estágios 
de sono NREM, seguido por uma inversão dos estágios 1 ao 4 para 3, para 2, 
terminando com um período de sono REM. As pessoas normalmente atingem o 
sono REM depois de cerca de 90 minutos do ciclo de sono. Por volta de 75%a 
80% do tempo de sono é gasto no sono NREM. 
 
A cada ciclo de sono sucessivo, os estágios 3 e 4 encurta-se, e o período de 
sono REM aumenta. O sono REM dura até 60 minutos durante o último ciclo de 
sono. Nem todas as pessoas progridem de forma consistente pelos estágios do 
sono. Por exemplo, alguns indivíduos recuam e avançam por intervalos curtos 
entre os estágios NREM 2,3 e 4 antes de entrar no estágio REM. A quantidade 
de tempo gasto em cada estágio varia ao longo da vida. 
Os recém-nascidos e as crianças passam mais tempo em sono profundo. O sono 
se torna mais fragmentado com o envelhecimento e a pessoa passa mais tempo 
nos estágios de sono mais leves (National Sleep Foundation, 2009). 
Mudanças de um estágio de sono para outro tendem a acompanhar os 
movimentos do corpo. Mudanças para o sono leve ou vigília tendem a ocorrer de 
repente, enquanto as mudanças para o sono profundo tendem a ser iguais. O 
número de ciclos de sono depende da quantidade total de tempo que a pessoa 
gasta dormindo. 
 
Funções do Sono 
A finalidade do sono permanece obscura. O sono contribui pra a restauração 
fisiológica e psicológica. O sono NREM contribui para a restauração do tecido 
corporal. Durante o sono NREM, as funções biológicas se desaceleram. A 
frequência cardíaca de um adulto normal saudável ao longo do dia varia de 70 a 
80 bpm ou menos, se a pessoa estiver em excelente condição física. No entanto, 
durante o sono, a frequência cardíaca cai para 60 bpm ou menos, o que beneficia 
a função cárdica. Outras funções biológicas reduzidas durante o sono são a 
frequência respiratória, pressão arterial e tônus muscular. 
O corpo precisa do sono para restaurar rotineiramente processos biológicos. 
Durante o sono profundo de ondas lentas (estagio 4 do sono NREM), o corpo 
libera o hormônio do crescimento humano para a reparação e renovaçãodas 
células epiteliais e especializadas, como as células do encéfalo. 
O sono NREM é especialmente importante em crianças, que experimentam um 
maior estágio 4 do sono. 
O sono REM é necessário para a restauração do tecido cerebral e parece ser 
importante para a recuperação cognitiva. Está associado a mudanças no fluxo 
sanguíneo cerebral, aumento da atividade cortical, maior consumo de oxigênio 
e liberação de epnefrina (adrenalina). Esta associação ajuda no armazenamento 
de memória e aprendizagem (McCance et al,2010). 
A perda do sono REM leva a sentimentos de confusão e desconfiança. Várias 
funções do corpo (p.ex., humor, desempenho motor, memoria e equilíbrio) são 
alteradas quando ocorre uma perda de sono prolongada. 
 
Sonhos 
Embora os sonhos ocorram tanto durante o sono NREM Como durante o REM, 
os sonhos do sono REM são mais vividos e elaborados; alguns acreditam que 
são fundamentalmente importantes para aprendizagem, processamento, 
memoria e adaptação ao estresse (kryger et all., 2011). Os sonhos do sono REM 
progridem em conteúdo durante a noite, passando de sonhos sobre eventos 
atuais a sonhos emocionais relacionados a infância ou ao passado. 
 
Doença física: 
Qualquer doença que cause dor, desconforto físico ou problema de humor, como 
ansiedade ou depressão, muitas vezes resulta em problemas do sono. Pessoas 
com estas alterações frequentemente tem problemas para dormir ou manter-se 
dormindo. As doenças também forçam os pacientes a dormir em posições 
estranhas. Por exemplo, é difícil para um paciente com um braço ou perna sob 
tração descansar confortavelmente. 
 
Distúrbios do Sono: 
Os distúrbios do sono são condições que, se não forem tratadas, geralmente 
causam sono noturno perturbado que resulta em um dos três problemas: insônia, 
movimentos ou sensações anormais durante o sono ou ao despertar durante a 
noite, ou sonolência diurna excessiva (kryger et al.,2011) 
 
Insônia: a insônia é um sintoma que os pacientes experimentam quando tem 
dificuldade crônica para adormecer, despertares frequentes do sono e/ou um 
sono curto ou não restaurador (kryger et all., 2010). É a queixa de sono mais 
comum. As pessoas com insônia experimentam sonolência diurna excessiva e 
quantidade e qualidade de sono insuficiente.no entanto, um paciente muita 
vezes fica com mais sono do que ele percebe.a insônia muitas vezes sinaliza um 
distúrbio físico ou psicológico subjacente.ocorre com maior frequência em 
mulheres e é o problema de sono mais comum entre elas 
 
Apneia do sono: É um distúrbio caracterizado pela ausência do fluxo de ar pelo 
nariz e boca por período de 10 segundos ou mais durante o sono. Existem três 
tipos de apneia do sono: central obstrutiva e mista. A forma mais comum é 
apneia obstrutiva do sono (AOS). (Adult Obstructive Sleep Apnea Task 
Force,2009). 
A AOS ocorre quando os músculos ou estruturas da cavidade oral ou garganta 
relaxam durante o sono. A via aérea superior se torna parcial ou completamente 
bloqueada, diminuindo (hipopneia) ou interrompendo (apneia) o fluxo de ar nasal 
por até 30 segundos (Kryger et al, 2011) 
A apneia obstrutiva provoca um sério declínio no nível de saturação de oxigênio 
arterial. 
A apneia central do sono (ACS) envolve uma disfunção no centro de controle 
respiratório do encéfalo. (Kryger et al., 2011) 
O tratamento inclui terapia para as complicações cardíacas ou respiratórias 
subjacentes e problemas emocionais que ocorrem como resultado dos sintomas 
deste distúrbio. 
 
Narcolepsia: A narcolepsia é uma disfunção dos mecanismos que regulam os 
estados de sono e vigília. A sonolência diurna excessiva é a queixa mais 
comumente associada a esse transtorno. Durante o dia, a pessoa de repente 
sente uma onda avassaladora de sonolência e adormece; o sono REM ocorre 
dentro de 15 minutos após adormecer. 
A cataplexia, ou fraqueza muscular súbita durante emoções intensas como raiva, 
tristeza ou riso, ocorre a qualquer momento durante o dia. Se a crise cataplética 
for grave, o paciente perde o controle muscular voluntário e cai no chão. (Ahmed 
e Thorpy, 2010). 
 A pessoa com narcolepsia adormece incontrolavelmente em momentos 
impróprios. Quando os outros não compreendem esse distúrbio, a crise de sono 
é facilmente confundida com preguiça, falta de interesse nas atividades ou 
embriaguez. Normalmente os primeiros sintomas começam a aparecer na 
adolescência e muitas vezes são confundidos com a SDE que comumente 
ocorre em adolescência. 
Os pacientes com narcolepsia são tratados com estimulantes ou agentes 
promotores da vigília, como oxibato de sódio, modafinil ou armodafinil, que 
apenas aumentam parcialmente a vigília e reduzem as crises de sono. (Kryger 
et all., 2011) 
 
Privação do sono: A privação do sono é um problema experimentado por 
muitos pacientes como resultado da dissonia. As causas incluem sintomas 
(p.ex., febre, dificuldade respiratória ou dor) causados por doenças, estresse 
emocional, fármacos, distúrbios ambientais (p.ex., cuidados de enfermagem 
frequentes) e variabilidade no tempo de sono por causa do trabalho em 
diferentes turnos. Médicos e enfermeiras estão particularmente propensos a 
privação de sono como resultado de períodos de trabalho longos e turnos 
rotativos. A privação crônica do sono está associada ao desenvolvimento de 
doenças cardiovascular, ganho de peso, diabetes tipo 2, memória fraca, 
depressão e problemas digestórios (Ohlmann e O`Sullivan, 2009)A resposta de 
um indivíduo à privação do sono é altamente variável. 
Parassonias: As parassonias são problemas de sono mais comuns em crianças 
do que em adultos. As parassonias que ocorrem entre crianças mais velhas 
incluem o sonambulismo (caminhar durante o sono), terror noturno, pesadelos, 
enurese noturna (urinar na cama), balançar o corpo, e bruxismo (ranger de 
dentes). Quando adultos tem esses problemas, muitas vezes indicam distúrbios 
mais graves. O tratamento específico varia. No entanto, em todos os casos é 
importante apoiar os pacientes e manter sua segurança. 
 
Base do Conhecimento de Enfermagem 
 
Sono e Repouso 
Quando as pessoas estão em repouso, geralmente se sentem mentalmente 
relaxadas, livres de ansiedade e fisicamente tranquilas. O repouso não implica 
inatividade, embora as pessoas muitas vezes pensem no repouso como sentar-
se em uma cadeira confortável ou deitar na cama. As pessoas têm seus próprios 
hábitos de descanso e podem encontrar formas de ajustar-se a novos ambientes 
ou condições que afetam a capacidade de repouso. Doenças e rotinas de 
cuidados de saúde desconhecidos afetam facilmente os padrões de sono e 
repouso usuais das pessoas que são internadas no hospital ou em uma outra 
instituição de saúde. A enfermeira deve sempre estar ciente da necessidade de 
repouso do paciente. A falta de repouso por longos períodos causa doenças ou 
o agravamento da condição preexistente. 
 
Necessidades e Padrões Normais de Sono 
A duração e a qualidade do sono variam entre as pessoas de diferentes faixas 
etárias. Por exemplo, alguns se sentem adequadamente descansados com 4 
horas de sono, enquanto outros precisam de 10 horas. As enfermeiras 
desempenham um papel importante na identificação de problemas de privação 
de sono tratáveis. 
Recém-nascidos: O recém- nascido de até 3 meses de idade dorme em média 
16 horas por dia, dormindo quase constantemente durante a primeira semana. 
O ciclo é de 40 a 50 minutos, com despertares a cada um a dois ciclos. 
 
Lactentes: As crianças costumam desenvolver um padrão de sono noturno aos 
3 meses de idade. Normalmente realizam várias sestas durante o dia, mas 
geralmente dormem em média de 8 a 10 horas durante a noite para um tempo 
total diário de sono de 15 horas. 
 
Crianças de 1 a 3 Anos (Toddler ou Infante): Por volta dos 2 anos, ascrianças 
geralmente dormem durante a noite e tiram sonecas durante o dia. A quantidade 
total de sono é de 12 horas por dia, em média. Após 3 anos de idade, as crianças 
muitas vezes não realizam os cochilos diurnos. É comum que as crianças de 1 
a 3 anos despertem durante a noite. 
 
Pré-escolares: Em média, uma criança em idade pré-escolar dorme cerca de 
12 horas por noite. Aos 5 anos, raramente cochila durante o dia, exceto nas 
culturas que tem o costume da sesta. O pré-escolar geralmente tem dificuldades 
em relaxar ou se acalmar depois de dias longos e ativos; tem medo de dormir, 
acorda durante a noite ou tem pesadelos. 
 
Crianças em Idade Escolar: A quantidade de sono necessária varia durante os 
anos escolares. A criança de 6 anos dorme em média 11 a 12 horas todas as 
noites, enquanto uma de 11 anos dorme cerca de 9 a 10 horas. A criança de 6 a 
7 anos normalmente vai para a cama com algum incentivo ou fazendo atividades 
tranquilas. A criança mais velha muita das vezes resiste em dormir porque não 
tem conhecimento da fadiga ou tem a necessidade de ser independente. 
(Hockenberry e Wilson, 2011). 
 
Adolescentes: Em média, os adolescentes dormem cerca de 7,5 horas por 
noite. O adolescente típico é sujeito a uma série de alterações, como exigências 
escolares, atividades sociais extracurriculares e empregos em tempo parcial, 
que reduzem o tempo em que passa dormindo. O tempo de sono reduzido muitas 
vezes resulta em SDE, o que frequentemente leva a um desempenho reduzido 
na escola, vulnerabilidade e acidentes, problemas de comportamento e humor e 
aumento no consumo de álcool. (Noland et al., 2009; Valido et al.,2009). 
 
Adultos jovens: A maioria dos adultos jovens dormem em média 6 a 8,5 horas 
por noite. Cerca de 20% do tempo de sono é do tipo REM, que permanece 
consistente ao longo da vida. É comum que as tensões do trabalho, relações 
familiares e atividades sociais muitas vezes levam à insônia e ao uso de 
medicação para dormir. A gravidez aumenta a necessidade de sono e repouso. 
(Kryger et al., 2011). 
 
Adultos de Meia-idade: Durante a meia-idade, o tempo total gasto dormindo à 
noite começa a declinar. A quantidade de estágio 4 do sono começa a cair, um 
declínio que continua com o avançar da idade. A insônia é particularmente 
comum, provavelmente por causa das mudanças e estresse da meia-idade. 
 
Idosos: As queixas de dificuldades para dormir aumentam com a idade. Mais de 
50% dos idosos relatam problemas com o sono. Os idosos apresentam ritmos 
circadianos frágeis e dessincronizados que alteram o ciclo sono-vigília. Os 
episódios de sono REM tendem a se encurtar. Há uma diminuição progressiva 
nos estágios 4, ou sono profundo. A tendência a cochilar parece aumentar 
progressivamente com a idade, por causa dos despertares frequentes 
vivenciados durante a noite. 
 
Fatores Que Influenciam o Sono: Diversos fatores afetam a quantidade e 
qualidade do sono. Muitas vezes, um único fator não é a causa exclusiva para 
um problema de sono. Fatores fisiológicos, psicológicos e ambientais muitas 
vezes alteram a qualidade e a quantidade do sono. 
 
Fármacos e Drogas Ilícitas: A sonolência, insônia e fadiga muitas vezes 
resultam em um efeito direto de medicamentos comumente prescritos. Esses 
fármacos alteram o sono e diminuem o estado de alerta durante o dia, o que é 
problemático. 
 
Estilo de Vida: A rotina diária da pessoa influencia os padrões de sono. As 
rotinas que perturbam o sono incluem; A realização de trabalhos pesados não 
usuais, engajar-se em atividades sociais tarde da noite e mudar o horário das 
refeições noturnas. 
 
Padrões Habituais de Sono: A sonolência se torna patológica quando ocorre 
em momentos em que as pessoas necessitam ou querem estar acordadas. 
Pessoas que sofrem de privação temporária de sono como resultado de 
compromissos sociais noturnos ou horários de trabalho estendido geralmente se 
sentem sonolentas no dia seguinte. No entanto, são capazes de superar esses 
sentimentos mesmo que tenham dificuldades para realizar tarefas e permanecer 
atentas. 
Estresse Emocional: A preocupação com problemas pessoais ou com uma 
situação muitas vezes interrompe o sono. O estresse emocional faz com que a 
pessoa fique tensa e muitas vezes leva a frustração quando não consegue 
dormir. O estresse também leva a pessoa a tentar dormir à força, acordar 
frequentemente durante o ciclo do sono ou dormir demais. 
 
Ambiente: O ambiente físico em que a pessoa dorme influência 
significativamente a capacidade de dormir e permanecer dormindo. Em hospitais 
e outros serviços de internação, o barulho cria um problema para os pacientes. 
 
Exercício e Fadiga: A pessoa que está moderadamente cansada geralmente 
atinge um sono restaurador, especialmente se a fadiga for decorrente de um 
trabalho agradável ou exercício. 
 
Alimentos e Ingestão Calórica: Manter bons hábitos alimentares é importante 
para um bom sono. Ingerir uma refeição grande e pesada e/ou picante à noite 
muitas vezes resulta em indigestão que interfere no sono (Kryger et al., 2011). 
 
Pensamento Crítico 
O pensamento crítico bem- sucedido requer uma síntese do conhecimento, 
incluindo informações obtidas do paciente, experiência, atitudes de pensamento 
crítico e padrões intelectuais e profissionais. Julgamentos clínicos exigem que a 
enfermeira antecipe as informações necessárias, analise os dados e tome 
decisões sobre os cuidados ao paciente. A enfermeira adapta o pensamento 
crítico à evolução das necessidades do paciente. 
No caso do sono, integre os conhecimentos de enfermagem e disciplinas como 
farmacologia e psicologia. A enfermeira usa atitudes de pensamento crítico como 
a perseverança, confiança e disciplina para realizar uma avaliação abrangente e 
desenvolver um plano de cuidados para fornecer um manejo bem-sucedido do 
problema de sono. 
 
Processos de Enfermagem 
O processo de enfermagem fornece uma abordagem pra a tomada de decisão 
clínica para a enfermeira desenvolver e implementar um plano de cuidado 
individualizado. 
 
Coleta de dados 
Durante o processo de avaliação, avalia-se cuidadosamente cada paciente e 
analisam-se criticamente os resultados para garantir que a enfermeira tome as 
decisões centradas no paciente necessárias para o cuidados de enfermagem. 
 
Sob o ponto de vista do paciente: Avalie os padrões é suficiente usando a 
história para reunir as informações sobre os fatores que normalmente 
influenciam o sono. O sono é uma experiência subjetiva. Apenas o paciente é 
capaz de informar se seu sono e suficiente e repousante ou não. Se o paciente 
estiver satisfeito com sua quantidade e qualidade de sono, a enfermeira 
considera os dados como sendo normais e a história da enfermagem é breve. 
Se o paciente admite ou suspeita e um problema de sono, a enfermeira precisa 
realizar uma história e avaliação detalhada. Se o paciente tem um problema de 
sono obvio considere perguntar se o parceiro que dorme próximo ao paciente 
pode ser consultado para a obtenção e dados de avaliação. 
 
Avaliação do Sono. A maioria das pessoas e capaz de fornecer uma estimativa 
razoavelmente precisa de seu padrão de sono, especialmente se tiverem 
observado alterações. Direcione sua avaliação para a compreensão das 
características do problema de sono o paciente e hábitos de sono usuais, para 
que você incorpore formas de promover o sono nos cuidados de enfermagem 
 
Fontes Para a Avaliação do Sono. Normalmente, o paciente é a melhor fonte 
para descrever os problemas de sono e como eles mudaram seus padrões de 
sono e vigília habituais. Muitas vezes, o paciente sabe a causa dos problemasde sono, como um ambiente barulhento ou preocupações com um 
relacionamento. 
 
Ferramentas Adotadas Na Avaliação do Sono: Duas medidas subjetivas 
eficazes para avaliar o sono são a escala de sonolência de Epworth e o 
Pittsburgh Sleep Quality lndex.. A escala de sonolência de Epworth avalia a 
gravidade da SDE o Pittsburg Sleep Quality Index avalia a quantidade e os 
padrões de sono. 
Outro método subjetivo rápido para avaliar o sono e uma escala numérica com 
uma classificação de sono de 0 a 10.Peça as pessoas que avaliem 
separadamente a quantidade e a qualidade de seu sono na escala. Instrua-as a 
indicar com um número entre 0 e 10 a sua quantidade e qualidade de sono, 
sendo 0 o pior sono e 10, o melhor. 
 
História do Sono: Quando um paciente relata ter um sono adequado, a 
história do sono costuma ser breve. A determinação da hora de dormir, rituais 
normais para dormir, ambiente preferido para dormir e que horas o paciente 
geralmente se levanta lhe dá informações para o planejamento de cuidados 
propícios para o sono. Quando suspeitar de um problema de sono, avalie a 
qualidade e as características do sono em maior profundidade, pedindo ao 
paciente para descrever o problema. 
 
Descrição dos Problemas Para Dormir: Conduza uma história mais 
detalhada quando o paciente tiver um problema de sono. Isso garante que a 
enfermeira preste cuidados terapêuticos adequados. Perguntas abertas ajudam 
o paciente a descrever um problema de forma mais completa. Uma descrição 
geral do problema, seguida de perguntas mais focadas, geralmente revela 
características especificas que são uteis para o planejamento de terapias. 
 
Padrão de Sono Habitual: Sono normal é difícil de definir porque as pessoas 
variam em sua percepção sobre a quantidade e qualidade adequadas de sono. 
No entanto, é importante que os pacientes descrevam o seu padrão de sono 
habitual para determinar a significância das mudanças causadas por um 
distúrbio do sono. A enfermeira deve fazer algumas perguntas para determinar 
o padrão de sono do paciente. 
 
Doenças Físicas e Psicológicas: Determine se o paciente tem problema de 
saúde preexistente que interferem no sono. Uma história de problemas 
psiquiátricos também é relevante. Por exemplo, um paciente com distúrbios 
bipolar dorme mais quando na fase deprimida do que na fase maníaca. 
Avalie também o histórico d medicação do paciente, incluindo uma descrição 
dos fármacos de venda livre e controlada. Avalie também a ingestão diária de 
cafeína do paciente. 
 
Eventos Atuais da Vida: Em sua avaliação, saiba se o paciente está sofrendo 
alterações no estilo de vida que perturbam o sono. A ocupação da pessoa muitas 
vezes oferece uma pista para a natureza do problema de sono. Alterações nas 
responsabilidades de trabalho, turnos rotativos ou prolongados contribuem para 
um distúrbio do sono. Perguntar sobre atividades sociais, viagens recentes ou 
horários das refeições ajuda a refinar a avaliação. 
 
Estados Emocional e Mental: Os estados mental e emocional do paciente 
afetam a capacidade de dormir. Por exemplo, se o paciente está sofrendo de 
ansiedade, estresse emocional relacionado a doença ou situações de crise. 
Quando um distúrbio do sono está relacionado a um problema emocional, a 
solução é tratar o problema principal; a sua resolução muitas vezes melhora o 
sono. Pacientes com doenças podem necessitar de sedação leve para o repouso 
adequado. Avalie a eficácia de todos os medicamentos e seu efeito na função 
durante o dia. 
 
Rotinas ao Deitar: Pergunte ao paciente o que ele faz para se preparar para o 
sono. Por exemplo, alguns pacientes bebem um copo de leite, tomam um 
comprimido para dormir, comem um lanche ou assistem à televisão. Avalie os 
hábitos que são benefícios em comparação com aqueles que perturbam o sono. 
 
Ambiente de sono: Durante a avaliação, peça ao paciente que descreva as 
condições preferenciais do quarto, incluindo as preferências de iluminação, ruído 
de música ou televisão em segundo plano ou a necessidade de manter a porta 
aberta ou fechada. Além disso algumas crianças precisam da companhia de um 
dos pais para dormir. Identifique os fatores a serem reduzidos ou controlados no 
ambiente. 
 
Comportamentos de Privação de Sono: Alguns pacientes não estão cientes 
de como os problemas do sono estão afetando seu comportamento. Observe 
comportamentos como irritabilidade, desorientação (semelhante a um estado de 
embriaguez), bocejos frequentes e fala arrastada. Se a privação do sono durou 
muito tempo, às vezes se desenvolve comportamentos psicótico, como 
alucinações e paranoia. Por exemplo, o paciente relata ver objetos estranhos ou 
cores no quarto, ou age com medo quando a enfermeira entra no quarto. 
 
 
Diagnóstico de Enfermagem 
Busca identificar dados relacionados, cujos incluem características definidoras 
de um distúrbio padrão de sono ou outro problema de saúde. Mediante a 
identificação de uma enfermeira, frente um problema de sono, especifique a 
condição como insônia ou privação do sono. Depois de uma identificação o 
diagnóstico do distúrbio do sono, a enfermeira é capaz de facilmente, realizar 
intervenções mais eficazes. Como por exemplo, a enfermeira escolhe 
tratamentos diferentes para pacientes com insônia que são incapazes de dormir 
do que aqueles com privação do sono. 
Um ambiente barulhento ou uma alta ingestão de bebidas com cafeína durante 
o período da noite, pode identificar o fator ligado ou causa provável de um 
distúrbio do sono. Visto que, se o paciente está com insônia proveniente de um 
lugar de cuidados à saúde ruidoso, é necessário a disponibilização de algumas 
recomendações básicas para ajudar na falta de sono, como controlar o ruído de 
equipamentos hospitalares e manter as portas fechadas. 
O problema relacionado ao sono afeta os pacientes de várias formas. Por 
exemplo, a enfermeira descobre que o paciente com apneia do sono tem 
problemas com um cônjuge que está cansado e frustrado com os roncos da 
pessoa. Além disso, o cônjuge está preocupado que o paciente está respirando 
de maneira inadequada e, portanto, está em perigo. O diagnóstico de 
enfermagem de enfrentamento familiar comprometido indica que a enfermeira 
precisa fornecer suporte ao paciente e ao cônjuge para que eles compreendam 
a apneia do sono e obtenham o tratamento médico necessário. Exemplos de 
diagnósticos de enfermagem para pacientes com problemas de sono incluem: 
 
 Ansiedade 
 Padrão respiratório ineficaz 
 Confusão aguda 
 Enfrentamento familiar comprometido 
 Enfrentamento ineficaz 
 Insônia 
 Fadiga 
 Privação do sono 
 Prontidão para dormir melhor 
 
Planejamento de Enfermagem 
 
Metas e Resultados: Durante o planejamento, a enfermeira novamente sintetiza 
informações de vários recursos para desenvolver um plano de cuidado 
individualizado. É especialmente importante considerar os padrões 
prof8issionais ao desenvolver um plano de cuidados. Esses padrões geralmente 
oferecem diretrizes baseadas nas evidências para intervenções de enfermagem 
eficazes. É importante que o plano de cuidados para a promoção do sono inclua 
estratégias adequadas às rotinas de sono, ambiente e estilo de vida do paciente. 
 
Estabelecendo Prioridades: Trabalhe com os pacientes para estabelecer os 
resultados e intervenções prioritárias. Frequentemente, os distúrbios do sono 
são decorrentes de outros problemas de saúde. Depois de aliviarmos os 
sintomas, foque nas terapias de sono. Os pacientes são uma fonte útil em 
determinar quais intervenções são prioritárias. 
 
Trabalho em Equipe e Colaboração: Trabalhe em conjunto com o paciente e 
parceira/o que dorme com ele/a para garantir quetodas as terapias, como a 
mudança no horário de sono ou alterações no quarto, são realistas e realizáveis. 
Outros membros da equipe precisam estar cientes do plano de cuidados para 
que possam agrupar as atividades em determinados moment5os para reduzir os 
despertares. 
Quando o paciente tem problemas de sono crônicos, o encaminhamento inicial 
do paciente muitas vezes é para uma clínica do sono para uma avaliação 
abrangente do problema. Se a enfermeira trabalha em um ambiente hospitalar e 
o paciente precisa de um encaminhamento para atendimento continuo após a 
alta, oferecer informações sobre o problema de sono é útil para o atendimento 
domiciliar do sono. O sucesso da terapia do sono depende de uma abordagem 
que se encaixe no estilo de vida do paciente e na natureza do distúrbio de sono. 
 
Implementação 
As intervenções de enfermagem destinadas a melhorar a qualidade do repouso 
e sono de um indivíduo são amplamente focadas na promoção da saúde. Os 
pacientes necessitam de sono e repouso adequados para manter um estilo de 
vida ativo e produtivo. 
 
Promoção a Saúde: Em ambientes de saúde comunitários e domiciliares, ajude 
o paciente a desenvolver comportamentos propícios ao descanso e relaxamento. 
 
Controle do Ambiente: Todos os pacientes necessitam de um ambiente de 
sono com uma temperatura ambiente confortável e ventilação adequada, fontes 
mínimas de ruídos, uma cama confortável e iluminação adequada (National 
Heart, Lung, and Blood Institute, 2009). 
 
Promovendo Rotinas Antes de Ir Para a Cama: As rotinas antes de ir para a 
cama relaxam os pacientes na preparação para dormir (bulechek, Butcher e 
Dochterman, 2008). 
 
Promovendo Segurança: para qualquer paciente propenso à confusão mental 
ou a quedas, segurança é essencial. 
 
Promovendo Conforto: As pessoas dormem somente após se sentirem 
confortáveis e relaxadas (bulechek, butcher e Dochterman, 2008). 
 
Estabelecendo Períodos de Sono e Repouso: Em casa, ajude a encorajar os 
pacientes a permanecerem fisicamente ativos durante o dia para que estejam 
mais propensos a dormir durante a noite. 
 
Redução do Estresse: a incapacidade de dormir por causa de estresse 
emocional também faz com que a pessoa se sinta irritada e tensa. 
 
Lanches ao Deitar: Alguns indivíduos gostam de lanchar na hora de dormir, ao 
passo que outros não conseguem dormir depois de comer. 
 
Abordagens Farmacológicas: A melatonina é um neuro-hormônio produzido 
no encéfalo que ajuda a controlar os ritmos circadianos e promover o sono 
(Kryger et al.,2011). 
 
Cuidados Agudos: Os pacientes em ambientes de cuidados agudos têm sua 
rotina de sono e repouso normal interrompida, o que geralmente leva a 
problemas de sono 
. 
Controle Ambiental: Em um hospital, a enfermeira controla o ambiente de 
várias maneiras. Feche as cortinas entre os pacientes em quartos semiprivativos. 
 
Promovendo o Conforte: Comparado com a cama de casa, o leito hospitalar 
muitas vezes é mais rígido e tem altura, comprimento ou largura diferente. 
 
Estabelecimento de Períodos de Sono e Repouso: Em um hospital ou 
unidade de cuidados prolongados, é difícil proporcionar aos pacientes o tempo 
necessário para o repouso e sono. 
 
Promovendo Segurança: Os pacientes com AOS estão em risco de 
complicações enquanto internados. A cirurgia e anestesia perturbam os padrões 
de sono normais. 
 
Redução do Estresse: os pacientes que estão internados para exames 
diagnostico extensivo muitas vezes tem dificuldade em descansar ou dormir por 
causa da incerteza sobre o seu estado de saúde. 
 
Cuidados de Restauração ou Manutenção: As intervenções de enfermagem 
implementadas no contexto de cuidados agudos também são usadas no 
ambiente de cuidados de restauração ou manutenção. 
 
Promovendo Conforto: Fornecer higiene pessoal melhora a sensação de 
conforto do paciente. Um banho ou ducha quente antes de dormir é relaxante. 
 
Controle dos distúrbios fisiológicos: A enfermeira aprenderá a controlar os 
sintomas da doença física que perturbam o sono. Por exemplo, um paciente com 
anormalidades respiratórias dorme com dois travesseiros ou em uma posição 
semissensata para facilitar o esforço respiratório. 
 
Abordagens farmacológicas: O uso liberal de fármacos para controlar a 
insônia é muito comum na cultura americana. Os estimulantes precisam ser 
usados com moderação e sob tratamento médico. 
 
Avaliação De Enfermagem 
 
Sob o ponto de vista do paciente: No que diz respeito a problemas com o 
sono, o paciente é a fonte para avaliação dos resultados. Cada paciente tem 
uma necessidade única de sono e repouso. O paciente é o único que sabe se os 
problemas do sono melhoraram e quais intervenções ou terapias foram mais 
bem-sucedidas na promoção do sono. 
 
Resultados do paciente: Determine se os resultados esperados foram 
atingidos. Use medidas de avaliação pouco depois de tentar uma terapia (p.ex., 
observar se o paciente adormece depois de reduzir os ruídos e escurecer o 
quarto). Utilize medidas de avaliação depois que o paciente despertar do sono. 
 
z 
 
 
Diagnostico de enfermagem: Insônia 
 Leva 1 hora para adormecer; 
 Vai para a cama 2 horas mais tarde do que o 
habitual; 
 Bebe duas a três xicaras de café após jantar; 
 Bebe vinho ao deitar para dormir. 
Intervenções 
 Pedir à paciente que mantenha um diário de 
sono por 1 semana; 
 Ensinar medidas de higiene do sono à 
paciente; 
 Ensinar técnicas de relaxamento à paciente a 
serem usadas para induzir o sono; 
 Incentivar a paciente a beber uma xicara de 
chá de camomila ou leite morno antes de 
dormir; 
Diagnostico de enfermagem: Estilo de vida 
sedentário 
 Interrompeu sua rotina de caminhadas 
diárias; 
 Não tem tempo para caminhar por causa das 
horas de trabalho adicionais. 
 
 
Intervenções 
 Ajudar a paciente a desenvolver um plano para 
realizar exercícios; 
 Orientar a paciente a manter um diário de 
exercícios; 
 Incentivar a paciente a pedir ajuda aos filhos com 
sua mãe para que ela possa caminhar à noite; 
 Fornecer reforço positivo para o aumento na 
realização de exercícios. 
MAPA CONCEITUAL 
Problema de saúde primário: Depressão, estresse situacional 
Avaliações prioritárias: História do sono, rotina antes de ir para 
cama, níveis de estresse, manifestações fisiológicas do estresse. 
Diagnostico de enfermagem: sobrecarga por 
estresse 
 Trabalha mais horas em um caso importante 
do trabalho 
 Cuidados com a mãe em casa 
 Tem menos paciência com os filhos 
 Relata dificuldade para dormir e sentimentos 
de fadiga 
Diagnostico de enfermagem: Fadiga 
 Relata sentir-se cansada ao acordar 
 Tem dificuldade de concentração no trabalho à 
 Tem olheiras sob os olhos 
 Boceja com frequência 
Intervenções 
 Ajudar a paciente a identificar situações que 
produzem ansiedade e estresse 
 Incentivar a paciente a definir um calendário com 
sua família para que eles possam prestar apoio e 
assistência nos cuidados com sua mãe 
 Usar a escuta ativa ao conversar com a paciente 
 Incentivar a paciente a verbalizar seus sentimentos 
 Incentivar a paciente a participar das atividades 
familiares 
Intervenções 
 Orientar a paciente a entrar em contato com o 
médico se a fadiga persistir após a melhora do 
sono 
 Encorajar cochilos curtos, se possível 
 Planejar períodos de descanso para 
contrabalancear com as atividades 
Conexão entre o diagnóstico médico e o diagnóstico de enfermagem - - - - - Conexão entre os diagnósticos de enfermagem 
 
Referências: 
 
Niedermeyer E. Historical aspects. In: Niedermeyer E, Silva 
FL, eds. Electroencephalography, basic principles,clinical 
Applications and related fields. 5thed. Baltimore: Lippincot 
Williams & Wilkins; 2005. p. 1-15 
 
POTTER, Patricia. PERRY, Anne. Fundamentos de enfermagem.8.ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

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