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CADEIA DE FABRICAÇÃO DOS PNEUS E FLUXOGRAMA

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FACULDADE MARIO SCHENBERG
CURSO SUPERIOR TECNOLOGIA EM LOGISTICA
Jefferson dos Santos de Sá
Fluxo da cadeia de fabricação e cadeia reversa do Pneu
Cotia – SP
2018
INTRODUÇÃO
A utilidade do pneu pela sociedade está se tornando cada vez maior, no entanto, a sua produção desde sempre é um grande problema para o meio ambiente, tendo em vista que depois de atingir seu desgaste total o mesmo precisa de um longo período para completar a sua decomposição, e nesse processo se não for armazenado corretamente, torna-se criadouros de insetos ameaçadores da saúde humana.
Com o aumento das frotas de carros pelas vias de todo o mundo, em consequência a produção e o descarte de pneus aumenta respectivamente, sendo hoje essa uma das grandes preocupações para as autoridades de todos os países. Com isso, criaram-se diversos projetos de reutilização e reciclagem para esse material que vem ameaçando com seu aumento o meio ambiente e o bem-estar de muitos cidadãos.
Este trabalho tem o objetivo de retratar de forma compreensível a cadeia reversa em que se envolvem os pneus, explicando as suas diversas destinações, desde seu objetivo principal até o processo de reciclagens. 
CADEIA DE FABRICAÇÃO DE PNEUS
Para detalhar a cadeia de fabricação de pneus precisamos primeiro conhecer a matéria prima chamada LATEX e de onde ela é extraída.
Para fazer a extração do látex da seringueira, o profissional sangra a árvore, fazendo talhos, e coloca sobre a sangria uma cuia ou bacia para aparar o líquido. Depois o látex é defumado, para ser endurecido e transformado em bolas, chamadas pélas, que chegam a pesar até 40 quilos. Atualmente, já existem muitas técnicas de produção da borracha industrialmente, que elimina as impurezas da matéria-prima e tem como produto final uma borracha resistente e imperecível. As Seringueiras se encontram no meio de florestas e matas, sempre em lugares de difícil acesso, portanto o seringueiro deve sempre conhecer bem a região e as características da árvore. 
Essa matéria prima é vendida e transportada para as indústrias destinada a fabricação desde de pneus a utensílios da cozinha diversos e derivados da borracha. 
Processo produtivo do pneu na indústria são efetuados em sete etapas:
1- Mistura:
pigmentos, químicos e até 30 tipos diferentes de borracha são misturados em equipamentos imensos, que funcionam a temperaturas e pressão extremamente altas. As substâncias são misturadas até que se forme uma massa preta e pegajosa, que será laminada diversas vezes.
.2- Processamento ou corte:
quando a borracha estiver esfriada, é transformada em placas, para seguirem ao corte. As máquinas de corte deixam a borracha em tiras, que serão usadas nos flancos e nos pisos dos pneus. Há outro tipo de borracha que vai revestir o tecido rayon, nylon ou poliéster que será utilizado na carcaça do pneu.
3- Talão:
a próxima parte do processo de fabricação de um pneu consiste em encaixar o talão, que possui formato de aro, no pneu, responsável por fixá-lo na jante do veículo.
4- Lonas ou tecido: 
nessa hora, são adicionadas duas camadas de tecido, as telas, e mais um par de tiras de revestimento, que impedem o desgaste do pneu que ocorre devido à fricção da jante.
5- Piso: 
em seguida são colocadas as cintas de aço que resistem aos furos e mantêm o piso na estrada. Essa é a última parte adicionada, porque depois os cilindros automáticos comprimirem todas as partes bem juntas.
6- Vulcanização:
a prensa de vulcanização dá ao pneu o seu formato final e o modelo do piso, através de moldes quentes, que possuem o modelo do piso, as marcas do fabricante e as marcas exigidas por lei que serão aplicadas no flanco. As temperaturas dessa etapa alcançam mais de 300 graus, durante 12 a 25 minutos.
7- Inspeção:
qualquer problema encontrado é motivo para descartar o pneu. Ele é inspecionado manualmente por inspetores e por máquinas especializadas. Além da sua superfície, é inspecionado o seu interior através de raios-X e alguns pneus são escolhidos aleatoriamente para serem cortados e estudados detalhadamente.
Após esse processo os pneus são disponibilizados para ser realizados os processos logísticos e transportados até os Revendedores do Fabricante, os revendedores vendem os pneus para os varejistas e os varejistas e lojas especializadas disponibilizam a mercadoria para o consumidor final, finalizando o processo de fabricação do mesmo.
CADEIA REVERSA NO CICLO DO PNEU
A cadeira reversa é o momento mais importante no ciclo do pneu porque a partir desse momento que o meio ambiente sofre dependendo da forma que for descartado e reutilizado. 
Quando falamos de pneus, somente no Brasil são fabricados anualmente cerca de 70 milhões de unidades. Pela resolução do CONAMA nº 258/99, os fabricantes e importadores de pneus devem coletar e dar destinação final aos pneus. Além disso, os distribuidores, revendedores, reformadores e consumidores finais são corresponsáveis pela coleta dos pneus usados. Sendo assim, as oficinas que fazem a venda de pneus devem recolher os pneus que os consumidores estiverem trocando.
Os pneus são um dos principais produtos a serem inseridos no sistema de logística reversa para o CONAMA, pois são grandes poluidores do meio ambiente quando descartados em rios e terrenos.
No processo de descarte os pneus são enviados para os postos de coleta específicos onde serão retirados pelo fabricante. Após serem recolhidos pelos fabricantes, podem ser levados até as empresas de trituração e picotagem cadastradas. Os fragmentos de pneu são reutilizados como combustível alternativo nas indústrias de cimento, matéria-prima na confecção de pisos, blocos e guias em substituição à brita, confecção de solados de calçados, borracha para vedação, peças de reposição para indústria automobilística, entre outras maneiras.
No segmento de recapagem, as empresas reformam pneus e destinam corretamente o pó de borracha, um dos principais resíduos do processo de reforma. Este pó é utilizado como fonte de energia alternativa e também usado em quadras poliesportivas.
Para cada uma das finalidades acima, o pneu sofre um processo diferente de reaproveitamento, além da possibilidade de reutilização em novos pneus, chamados recauchutados.
Segue um fluxograma da cadeia reversa dos pneus para melhor visualização:
Para chegarmos nas considerações finais, podemos concluir que atualmente e impossível viver esse tipo de produto, pois aqui contamos a trajetória do pneu deixando bem claro as outras utilidades com a mesma matéria-prima LATEX e a sua composição muito utilizada em outros produtos. 
O essencial no nosso país seria um maior investimento na parte de reciclagem e logística reversa do mesmo, pois se trata de um produto que demora a se decompor por conta própria prejudicando muito o meio ambiente, se juntarmos o útil ao agradável o pneu é extremamente reutilizável numa ampla aba de opções ajudando o meio ambiente, gerando empregos e preservando a natureza por não seria necessária tanta extração para suprir a demanda.

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