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APS Concreto

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universidade palista
Edson aparecido barbosa de souza
Concreto:
Como confeccionar o concreto.
Campinas
2016
Edson Aparecido barbosa de souza
concreto
Como confeccionar o concreto.
Está APS tem como objetivo, aprensentar todas as fases de como confeccionar o concreto, sua história, origem, como é feita sua dosagem, quais normas serem aplicadas, como atingir o fCK ideal e tipo de traços utilizados na construção civil.
Orientadora: Profª drª maria alice a. G. venturini
Campinas
2016
Resumo
No capítulo 1 encontra-se o objetivo geral, que através de uma visita técnica a usina de concreto, onde é mostrado como é feito e a importância do concreto para humanidade. No objetivo específico, a história, evolução e utilização em edificações antepassadas até hoje, o processo de execução, testes aplicados e como é feito esses testes, entender a classificação e utilização de agregados. Metodologia onde foi feita todas as pesquisas e visita técnica. Justificativa de conhecimentos técnicos e aplicações. No capítulo 2, está definição da história, onde é mostrado toda história do concreto dos tempos antigos até os dias de hoje. O concreto no Brasil, história de onde inciou a utilização do concreto, os tipos de concreto, que mostra as diversas classificações do mesmo. Os agregados que, está os tipos e a maneira de como utilizar. Água de amassamento e uma breve explicação técnica. No cápitulo 3, O FCK, que é uma parte muito importante para confecção do concreto, a maneira de como utilizá-lo e aplicá-lo. No cápitulo 4 é mostrado através de visita técnica a Concreteira Concrelongo, breve história da Empresa, todos os processos de confecção do concreto, os tipos de agregados, como é na prática a aplicação dos traços de fck, os testes e como são executados.
Palavras-chave: FCK. Concreto. Engenharia Civil.
Lista de Tabelas
QUADRO 1 - Categorias do concreto	9
QUADRO 2 - Classes fck do concreto	11
Listas de Figuras
FIGURA 1 - Localização da Concrelongo Paulínia / SP	13
FIGURA 2 - Painel de comandos	14
FIGURA 3 - Controle de produção do concreto	14
FIGURA 4 - Balança P4	15
FIGURA 5 - Moldes para confecção corpo de prova 	16
FIGURA 6 - Tipos de cimentos usados pela Concrelongo 	16
FIGURA 7 - Areia de quartzo	17
FIGURA 8 - Brita 0 e brita 1	18
FIGURA 9 - Processo de cura dos corpos de prova	18
FIGURA 10 - Prensa de ruptura dos corpos de prova	19
FIGURA 11 - Ruptura do corpo de prova	19
FIGURA 12 - Esclerômetro(para ensaios não destrutivos)	20
FIGURA 13 - Teste de Slump	20
FIGURA 14 - Resultado do teste de Slump	21
FIGURA 15 - Esteira de transporte de agregados	22
FIGURA 16 - Abastecimento dos caminhões betoneiras	22
FIGURA 17 - Equipes de pesquisadores e tecnicos	23
Sumário
1 INTRODUÇÃO	6
1.1 Objetivo Geral	6
1.2 Objetivo específico 	6
1.3 Metodologia 	6
1.4 Justificativa 	6
2 FUNDAÇÃO TEÓRICA	7
2.1 Definição de concreto e história 	7
2.2 O concreto no Brasil 	9
2.3 Os tipos de concreto	9
2.4 Os agregados	10
2.5 Água de amassamento	10
3 TRAÇOS DE FCK	11
4 VISITA TÉCNICA	13
4.1 A Empresa	13
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	24
Referências	25
apêndice	26
introdução
Nesta pesquisa encontra-se a história do concreto dos tempos antigos até os dias de hoje. Os tipos de concretos e suas aplicações. Agregados mostrando suas importâncias e forma de utilizá-los no concreto, fck, os traços, normas de utilização e como é aplicado em várias áreas da construção civil. Em visita técnica, mostra as maneiras de como confeccionar o concreto, testes necessários, como é feito a junção de agregados, água, cimento para atingir o fkc necessário.
Objetivo Geral
Observar em visita técnica, a uma usina de concreto e em pesquisas como produzir o concreto, à importância deste para humanidade e a utilidade para grandes construções mundiais. 
Objetivo Específico 
Estudar a história e evolução do concreto e a utilização do mesmo em edificações antepassadas e nos dias atuais e a sua importância.
Verificar o processo de execução do concreto, testes aplicados e a maneira que é feito esses testes.
Entender a utilização e classificação de todos agregados utilizado no concreto.
Metodologia 
Trabalho realizado a partir de conhecimentos obtidos em livros, teses, revistas, aulas ministradas ao decorrer do semestre e a visita técnica ocorrida na Concreteira Concrelongo no município de Paulínia, SP. 
Justificativa 
Obter conhecimentos técnicos, desde a fabricação, aplicação do concreto, proporcionando uma visão mais ampla sobre o tema a ser abordado.
fundação teórica
Adquirir conhecimentos e definir o conceito de como deve ser feito o concreto e seus processos de produção.
Definição de Concreto sua e história 
O concreto é uma pedra artificial com substâncias simples, embora muito importante para surgimento das civilizações, e o principal componente de quase tudo, desde estradas, edifícios e pontes. Cada ingrediente é fundamental para o concreto, mas ele só é possível através de composição química do cimento que torna possível o concreto(MONNIG; LEONHARDT, 1972). 
O concreto é uma mistura homogênea de cimento, agregados miúdos e graúdos, com ou sem a incorporação de componentes minoritários(aditivos químicos e adições), que desenvolve suas propriedades pelo endurecimento da pasta de cimento, define Inês Battagin, superintendente do CB-18 da Associação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT)(IBRACON, 2009)1BATTAGIN, Inês. Superintendente do CB-18 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), exibido pela IBRACON, 2009.
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O concreto passou por uma grande evolução até chegar aos dias atuais. Há séculos, o desenvolvimento do concreto vem permitindo tantos avanços, e este teve início bem a.C.(CARVALHO, 2008). 
De acordo com Neville(1997) o surgimento deste, teve inicio na pré-história quando o homem abandonou a caverna para construir abrigos, eles usavam lama e gesso para preencher espaços entre pedras e se isolar do vento e do frio. Mas tarde os Sírios e os Babilônios usavam argila com palhas, as palhas proporcionavam uma espécie de esqueleto, permitindo a sua moldagem. Já os egípcios, usavam calcários e pedriscos, para fazer blocos pequenos que usavam em seus monumentos. 
A mais antiga aplicação da cal como aglomerante foi encontrada na Sérvia, ex-Iugoslávia, nas ruínas de uma casa datada de 5600 a.C., com o piso feito de uma cal vermelha, areia, e pedregulho, mas o produto começa a aparecer com freqüência nas construções a partir da civilização egípcia(CARVALHO, 2008).	
Os romanos construíram estruturas de notável durabilidade. O concreto dos romanos era desenvolvido através de cinzas vulcânicas conhecidas como pozolona, ótima para a produção do concreto, pois é um material que permanece consistente sob a água. Através desse mineral, os romanos construíram o Panteão de 30m de altura com uma cúpula de 45m de diâmetro e que tem mais de 2000 anos, com essas informações já se é muito bem notável a evolução da engenharia romana e que por sinal, conseguiram muito bem utilizar o concreto(CARVALHO, 2008). Como citado por Neville(1997):
Algumas estruturas romanas, nas quais a alvenaria de pedra era ligada com argamassa, como o coliseu, em Roma,e a ponte Du Gard, próximo de Nîmes, e estruturas de concreto como o Panteo, em Roma, resistente até hoje, com o aglomerante ainda firme e resistente(NEVILLE, 1997).
Embora ainda existam bons exemplos da arquitetura romana, todo esse conhecimento dos romanos desapareceu quando o império caiu no esquecimento da história(PINHEIRO, 2015)2PINHEIRO, Gustavo. Professor das Disciplinas MCC e GOC. Nota de aula, Universidade Paulista- (Unip-Swift, Campinas), em dia 13 de março de 2015.
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Um químico britânico Jonh Smeaton trouxe uma descoberta. Em 1756 ele foi incumbido para reconstruir o farol de Eddystone, para isso ele experimentou queimar minério de calcário e argila, que chegou a um material chamado de calcário hidráulico, em que
foi utilizado para o farol, que funcionou sob a água(CARVALHO, 2008).
Em 1824, um inglês Joseph Aspdin, ao fazer experimentos, queimou calcário e argila até ter pedaços grandes e depois moídos e reduzidos a pó, misturando com água e areia formou uma potente argamassa que se endurecia na água, que ficou conhecido como Portland, que viria a definir a indústria do concreto. Mas nos 50 anos seguintes, uma série de desenvolvimentos iriam mudar a utilização do concreto(CARVALHO, 2008).
Hoje em dia, o cimento tem como início na pedreira, grandes pedaços de rochas são fragmentados em cascalho, que vai para as fabricas, e é moído até virar um pó fino de calcário, em seguida, é misturado com cálcio, silício, alumínio e ferro. Este material está pronto para o forno de calcinação em uma caldeira, e é aquecido a uma temperatura em média de 1500ºC, que derretem-se parcialmente, com isso as moléculas se quebram e se recombinam formando um componente marmorizado chamado clínquer, logo após, é misturado com gesso para regular seu tempo de pega(início de cura), resultando assim o cimento Portland comercial, largamente usado em todo o mundo(NEVILLE, 1997).
Quando misturados "água e cimento", dá-se o início ao processo de hidratação, e as propriedades mudam de líquido plástico para o estado sólido, nesse processo, combina-se tudo em uma massa consistente, que é essencial a civilização moderna, embora antigo(BOTELHO, 2005).
O Concreto no Brasil 
Pouco se conhece sobre o inicio efetivo do concreto no Brasil. A mais antiga noticia sobre a utilização de concreto é em 1904, documentada no curso do professor Antonio de Paula Freitas, na "Escola Polytechnica do Rio de Janeiro". Em uma publicação de "construções de cimento armado", menciona que as primeiras aplicações de concreto foram em casas de habitação em Copacabana. A execução foi do Engenheiro Carlos Poma, que obtivera em 1892 a patente, que não passava de uma variante de Monier. Poma chegou a executar varias obras em concreto armado como: prédios, sobrados, escadas, fundações, soalhos e muros. 
No Rio de Janeiro, segundo informações contidas em "a arquitetura moderna e suas raízes" de Paulo F. Santos em 1908, Echevarria teria construído uma ponte de 9m de comprimento com cálculos feitos na França por Hennebique(CARVALHO, 2008).
Os tipos de Concreto
De acordo com Almeida(2002), o concreto endurecido é classificado de acordo com a sua massa específica nas seguintes categorias representadas no quadro a seguir:
QUADRO 1- Categorias do concreto.
	Concreto
	Peso específico
	Pesado
	2,8 a 5,0 tf/m³
	Normal
	2,0 a 2,8 tf/m³
	Leve
	1,2 a 2,0 tf/m³
	Leve para isolamento térmico
	0,7 a 1,6 tf/m³
Fonte: Almeida, 2015.
Os agregados
Grande parte dos concretos, consiste em seus agregados, que pode ser classificados, em dois tipos, o natural: a areia e brita, e artificial: argila expandida ou sintetizada, no qual ocupam de 60 a 80% do concreto por ter um menor custo que o cimento, portanto é mais econômico usar o concreto com mais agregados e menos cimento possível(PINHEIRO,2015)3PINHEIRO, Gustavo. Professor das Disciplinas MCC e GOC. Nota de aula Universidade Paulista (Unip-Swift, Campinas), em dia 13 de março de 2015.
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Como pelo menos três quartas parte do volume do concreto é ocupado pelos agregados, não surpreende que a sua qualidade seja de considerável importância. O agregado não só pode influenciar na resistência do concreto, pois agregados com a propriedades indesejáveis podem não apenas produzir um concreto pouco resistente e também pode comprometer a durabilidade e o desempenho do concreto (NEVILLE, 1997). 
Como agregados podem ser utilizados materiais naturais e artificiais, que apresentem resistência suficiente e que não afetem o endurecimento do concreto. Os agregados devem por isso ser isentos de impurezas(terra, argila, húmus) e de componentes prejudiciais(no máximo 0,02% de cloretos e 1% de sulfatos). O açúcar é especialmente perigoso, porque impede a pega do cimento. 
A forma dos grãos e a conformação superficial influenciam muito na trabalhabilidade e as propriedades de aderência do concreto: agregados redondos e lisos facilitam a mistura e o adensamento do concreto; agregados com superfícies ásperas aumentam a resistência à tração(MONNIG; LEONHARDT, 1972).
Água de Amassamento
Quase todas as águas naturais são apropriadas para amassamento(mixing water) é necessário precaução quanto ao uso de água de pântano e de rejeito industrial. A água do mar é inadequada para estruturas de concreto armado e protendido devido a corrosão provocada pelo teor do sal(MONNIG; LEONHARDT, 1972).
traços de fck
O fck é a resistência média estática do concreto, f vem da palavra em inglês force, c é indicativo do concreto e k indica valor médio característico(estatístico) (BOTELHO, 2005).
Geralmente a resistência do concreto é considerada como a propriedade mais importante, embora, em muitos casos práticos, outras características, como a durabilidade e a permeabilidade sejam, de fato, mais importante. Não obstante, a resistência da uma idéia geral da qualidade do concreto, pois ela está diretamente relacionada com a estrutura da pasta do cimento hidratada. Além disso, a resistência é, quase invariavelmente, um elemento essencial do projeto estrutural sendo especificada para fins de aceitação(NEVILLE, 1997).
Quando o concreto está plenamente adensado, considera-se uma resistência como inversamente proporcional à relação água/cimento. Esta relação foi precedida pela denominada "lei", mas, na realidade uma regra, estabelecida por Duff Abrams em 1919(NEVILLE, 1997).
Como dito, uma das mais importantes características do concreto é sua resistência à compressão. Normalmente o concreto costuma ter as seguintes resistências à compressão demonstrado a seguir(classes fck do concreto):
QUADRO 2- Classes fck do concreto.
	Concreto
	kgf/cm²
	MPa
	Muito usado no passado;
	100
	10
	Mínima resistência aceitável para um concreto estrutural, e hoje só pode ser usada em fundações;
	
150
	
15
	Resistência mínima estrutural do concreto a partir da nova norma de concreto NBR 6118, de 2007;
	
200
	
20
	Concretos especiais chamados de CAD, concreto de alto desempenho ou mais, (BOTELHO, 2005).
	
500
	
50
Fonte: Almeida, 2015.
Segundo Botelho(2005) cada resistência do concreto exige uma determinada mistura dos componentes e depende das características dos componentes. Para se alcançar a resistência desejada há que se descobrir a mistura(dosagem) correta. Uma dosagem muito usada é a relação volumétrica: Cimento : Areia : Pedra, ou seja, 1 : 2 : 2,5, para um volume de cimento mistura se dois volumes de areia e dois e meio volumes de pedra. A expressão 200 kg/cm² é equivalente a 20 MPa, unidade mais moderna em termos de expressão, ou seja, 10 kg/cm² equivale a 1 MPa.
Como citado por BOTELHO(2015):
O concreto que é feito na obra por mistura manual, ou em pequenas betoneiras, seja comprado de usina, tem grande variabilidade na sua resistência a compressão. Face a isso, criou-se o conceito de fck, que é uma medida estatística da resistência a compressão do concreto (BOTELHO, 2005). 
O concreto seja feito na obra por mistura manual, ou em pequenas betoneiras, seja comprado de usina, tem grande variabilidade na sua resistência a compressão. Face a isso, criou-se o conceito de fck, que é uma medida estatística da resistência a compressão do concreto(BOTELHO, 2005). 
Segundo BOTELHO(2005) vários fatores influenciam o fck de um lote de concreto, mas os mais importantes são:
	Teor de cimento por m³ do concreto;
	Relação água-cimento da mistura.
De acordo com BOTELHO(2005) um adequado estudo da mistura produz:
	Um concreto econômico;
	Um concreto razoavelmente plástico e adequado para ser colocado nas fôrmas, evitando a ocorrência de bicheiras(vázios);
	Um concreto resistente(alto fck).
visita técnica
Visita técnica realizada na Concreteira Concrelongo no município de Paulínia-
SP, na Rua São Bento, nº 1.180, Bairro José Paulino Nogueira, CEP: 13.140-000, Fone:(19) 3874-9046, e-mail: paulínia@concrelongo.com.br(FIGURA 1).
FIGURA 1 - Localização da Concrelongo Paulínia / SP.
Fonte: Souza, 2015.
A Empresa
A Concrelongo surgiu em 2000, para prestação de serviços de concreto usinado, para as cidades do interior de São Paulo, nos anos seguintes, expandiu suas operações para as regiões do Sul de Minas Gerais, Pernambuco e Mato Grosso do Sul.
O atendimento, atualmente, é feito por usinas de concreto estrategicamente posicionadas, consistindo em instalar centrais fixas ou móveis em canteiros de obras, com acesso mais restrito, conforme a necessidade do cliente, podendo estar em qualquer lugar do Brasil.
Nesta visita técnica, foram tiradas várias imagens de todos os equipamentos, matéria-primas, formas de se fazer os testes, processos de produção.
Na Figura 2, mostra o equipamento responsável pelos comandos automáticos e manuais da balança P4.
FIGURA 2 - Painel de comandos.
Fonte: Souza, 2015.
A produção do concreto na Concrelongo é feita por automação. Na Figura 3 mostra o computador responsável por enviar informações de como deve ser feito o concreto, selecionando a quantidade de brita, areia, água e cimento seguindo o traço de fck exgido pelo cliente, com erro de 0,5%. Nele também mostra os possíveis problemas com a balança P4.
FIGURA 3 - Controle de produção do concreto.
Fonte: Souza, 2015.
Na Figura 4 mostra a balança P4, local onde é feito o abastecimento dos agregados do concreto, apartir dessa é feito pela pesagem dos agregados e abastecimento dos caminhões betoneiras através de uma esteira.
FIGURA 4 - Balança P4.
Fonte: Souza, 2015.
Os moldes utilizados para a confecção dos corpos de provas, para testes de fck em laboratório, orientada pela Normas Brasileiras de Regulamentadoras(NBR) 5738, que possui dimensões de 100 mm de diâmentro e altura de 200 mm(Figura 5).
Por esse motivo, o molde deve estar em um local plano, em seguida é posto a primeira quantidade de concreto, cerca de 1/3 da carga e golpeado 12 vezes para andensamento manual através de uma haste de compactação, que deve ser reta, feita de aço ou material adequado com diâmetro de 16mm comprimento de 60 cm e extremidades arredondas, após é feito uma breve vibração para a saída de bolhas, em seguida é compledata a forma e golpeada mais 12 vezes e feita o rasamento para proporcionar um melhor acabamento através de uma colher de pedreiro. O molde é recolhido após 24 horas. Na Concreteira é feito uma preparação após a retirada do corpo de prova do molde, ele é colocado em uma máquina para que possa ser feita a retífica necessária para deixar nas dimensões para o teste final. 
Pela norma deve ser feito a cada 50 m³, mas na Concreiteira Concrelongo utiliza a prática de fazer(para manter uma eficácia do fck e garantia de qualidade do seu concreto) a cada 30 m³.
FIGURA 5 - Moldes para confecção corpo de prova.
Fonte: Souza, 2015.
As amostras de cimentos utilizados, são enviado para os clientes, essas permanecem armazenadas caso tenha algum problema, os mesmos seram usados para testes posteriores e também eles são utilizados em testes feito em laboratório, que comprova estar em condição de uso(FIGURA 6).
FIGURA 6 - Tipos de cimentos usados pela Concrelongo. 
Fonte: Souza, 2015.
Na Figura 7 mostra a areia de quartzo, muito utilizada na construção civil para diversos tipos de serviços, também é utilizada pela Concreteira Concrelongo para confecção do concreto, é um dos principais agregados do concreto, por ser responsável de eliminar os vázios entre as britas e fazer o equilíbrio da quantidade do cimento usado, para que o concreto não apresente fissuras, devido excesso de cimento. A areia também faz com que o concreto tenha um menor custo benefício para o cliente.
FIGURA 7 - Areia de quartzo.
Fonte: Souza, 2015.
As diferentes britas usadas pela Concrelongo, a brita 0(mão esquerda), com diametro aproximado de 12 mm, e brita 1(mão direita) de 19 mm(FIGURA 8). Essa diferença tem uma grande importância em projetos. A brita 0 é utilizada em fabricação de pré-moldados onde os espaços entre as malhas de aço são pequenos, podendo passar por elas e se moldarem sem deixar espaços vazios ou bicheiras, nas vigas, lajes entre outros, possibilitando uma peça mais resistente. Já a brita 1 é muito utilizada na construção civil, sendo usada tanto na construção de pequena resistência à edificações de grande porte. A brita é responsável em dar grande resistência ao concreto, ela é quem sofre o maior impacto das forças que são aplicadas, devido seu formato, através dele, é feita a distribuição por toda a sua extenção, para que assim seja equilibrada e não haja colápso da estrutura e matendo integra toda a construção.
FIGURA 8 - Brita 0 e brita 1.
Fonte: Souza, 2015.
Corpos de provas aguardando o teste de ruptura(FIGURA 9), estes corpos de provas estão sendo preparados para o testes feitos em 3, 7 e 28 dias para comprovar que o mesmo está com fck correto, exigido por norma e clientes, como para provar que o concreto feito na Concreteira Concrelongo está dentro dos padrões exigidos. 
FIGURA 9 - Processo de cura dos corpos de prova.
Fonte: Souza, 2015.
Na Figura 10, é a prensa utilizada para o teste de ruptura.
FIGURA 10 - Prensa de ruptura dos corpos de prova.
Fonte: Souza, 2015.
Na Figura 11 mostra o corpo de prova rompido, que apartir do momento que é feito o rompimento, é collhida informações em um computador, que faz os calculos que mostram o resultado final do fck.
FIGURA 11 - Ruptura do corpo de prova.
Fonte: Souza, 2015.
Na Figura 12, é um Esclerometro, aparelho usado para fazer o ensaio não destrutivo, mas os resultados são imprecisos, por não atingir a parte interna da viga.
FIGURA 12 - Esclerômetro(para ensaios não destrutivos).
Fonte: Souza, 2015.
A Figura 13 apresenta mais um teste muito usado, esse teste é conhecido como Teste de Slump(Slump-Test), feito para verificar a trabalhabilidade do concreto e se o mesmo apresenta a mistura ideal de dosagem, quantidade de água e agregados.
FIGURA 13 - Teste de Slump.
Fonte: Souza, 2015.
O Teste de Slump é feito de maneira metódica e deve seguir a normas vigentes, ele é feito em um cone de metal apoiado sobre uma chapa de metal. 
Desta maneira é colocado o concreto dentro do cone(por volta de 1/3 do cone), após isto, com uma haste(também de metal), é dado 25 golpes para adensar o concreto(não havendo contato com o cone e a chapa de metal), novamente é colocado concreto(até completar 2/3 do cone), novamente é dado mais 25 golpes e por fim é completado o cone com concreto e novamente golpeado mais 25 vezes, após feito todo esse processo, retira-se o funil de metal(necessáro para colocar o concreto no cone) da entrada do cone, para assim fazer o nivelamento do concreto(sobreçalente) com a entrada do funil sem adensa-lo, após ter feito todo o processo, retira-se o cone verticamente e em velocidade constante, dentro do tempo de 5 segundos. Após a retirada do cone(que forma um pequeno monte sobre a chapa de metal) e com auxílio de uma trena métrica e apoiando a entrada do cone sobre a chapa de metal e a haste de metal sob o fundo do cone, é feita a medição da altura do concreto(medindo a parte superior do concreto e a parte inferior apoiada no cone), compara-se a altura do cone com o monte formado, assim tendo o resultado em cm, que mostra qual a medida utilizada para o calculo do Slump, sendo assim , será confirmado a trabalhabilibade e se o concreto está adequado.
A Figura 14 é a forma que deve realizar o Teste de Slump, para que não tenha problemas futuros com o concreto.
FIGURA 14 - Resultado do teste de Slump.
Fonte: Souza, 2015.
A esteira de transporte de materiais da balança P4, nela é jogado os agregados, logo após, para os caminhões betoneiras(FIGURA 15).
FIGURA 15 - Esteira de transporte de agregados.
Fonte: Souza, 2015.
A Figura 16 mostra os silos
de cimentos e o final de linha da balança P4, onde é feito a mistura de todos os agregados, cimento, água e abastecimento dos caminhões betoneiras.
FIGURA 16 - Abastecimento dos caminhões betoneiras.
Fonte: Souza, 2015.
Na Figura 17 estão os membros do grupo de pesquisadores juntos aos técnicos da Concrelongo(Jean Gabriel e Kaio Bernardes,Técnicos Laboratorista).
FIGURA 17 - Equipes de pesquisadores e tecnicos.
Fonte: Souza, 2015.
Considerações finais
Conclui-se através desta pesquisa, a importância dela e como deve ser feita e onde buscar tais conhecimentos, aprender sobre a história e origem do concreto, suas aplicações e como confeccioná-lo, a utilização dos agregados, cimento e água, para atingir o traço de fck ideal.
Em visita técnica a Concreteira Concrelongo,foi mostrado todos os processos, tipos e como é feito o concreto. Nesta visita foi mostrada de maneira interessante e objetiva, os processos utilizados, como é feito a dosagem de agregados, cimentos, água e traço fck, que é explicada sua importância. 
A Empresa Concrelongo, foi muito interessada em mostrar todos os passos utilizados no concreto, de como funciona a máquina responsável por toda pesagem dos agregados, cimento e água, como também, todos os testes aplicados, as maneiras de fazê-los, os testes foram feitos por técnicos com grande conhecimento, conclusivos e grande interação com os pesquisadores, mostrando como são feitos os traços de fck, o funcionamento da máquina responsável para abastecer os caminhões betoneiras, os testes feitos em uma prensa(responsável em fazer os testes de ruptura dos corpos de prova), necessário para indicar se o concreto está dentro do fck exigido pelo cliente.
Apesar da dificuldade de encontrar a Concreteira Concrelongo, a mesmo mostrou-se de grande interesse e objetividade, sua experiência, organização e corpo técnico, muito bem treinado e com bom conhecimento de como confeccionar o concreto, seguindo normas e exigências de seus clientes.
Com tudo que foi verificado, essa empresa pode ser indicada para ser utilizado seus serviços em obras civis no futuro, pois mostrou-se de grande profissioanalismo e responsabilidade.
Por fim, conclui-se a grande importância de vivenciar todas essas experiências, pois assim foi mostrado que, tanto a pesquisa literária, quanto a visita técnica, mostraram todos os conhecimentos necessários para serem utilizados no futuro.
Referências
AMEILDA, P. M.(2002). CONCRETO. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. p. 4. Disponível em: <http://www.fec.unicamp.br/~almeida/au405/Concr
eto.pdf>.Acessado em: 26 fevereiro de 2015.
BOTELHO, M. H. CONCRETO ARMADO EU TE AMO: PARA ARQUITETOS. 2 ed. São Paulo: Blucher, 2011.
CARVALHO, J. D.(2008). A PRÉ-HISTÓRIA DO CONCRETO: SOBRE AS ORIGENS E DESENVOLVIMENTO DO CONCRETO. Universidade Estadual de Maringá, p. 25. Disponível em:<http://eduem.uem.br/ojs/index.php/RevTecnol/article/
download/8169/5163>. Acesso em 26 fevereiro de 2015.
IBRACON. CONCRETO E CONSTRUÇÃO. n. 15, 2009. Disponível em: <ibracon.or
g.br/publicacoes/revistas_ibracon/rev_construcao/pdf/Revista_Concreto_53.pdf>. Acesso em: 06 março 2015.
LEONHARDT, F.; MONNIG, E. CONSTRUÇÕES DE CONCRETO: PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO. 1 ed. São Paulo: interciência, 1972.
NEVILLE, M. A. PROPRIEDADES DO CONCRETO. 2 ed. São Paulo: Ed. Pini Ltda, 1997.
PINHEIRO, G. PROFESSOR DAS DISCIPLINAS MATERIAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E GERENCIAMENTO DE CIVIL. Nota de aula Universidade Paulista – Unip, em Campinas – Swift, em 13 de março de 2015.
apêndice
Apêndice 1 – Croqui da Concreteira Concrelongo, unidade em Paulínea, São Paulo.

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