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AUDITORIA BASEADA EM EVIDÊNCIAS AULA 2 Prof. Célio Luiz Banaszeski 2 CONVERSA INICIAL Neste tema, vamos conhecer os aspectos teóricos e práticos relacionados à epidemiologia clínica e de que maneira podemos verificar tal situação no dia a dia do setor de saúde. No mundo moderno, o acesso à informação é disseminado de diversas formas, assim como a obtenção de conhecimento se amplia cada vez mais. De que maneira podemos lidar com esta evolução mantendo as condutas de forma ética? Ao verificar a intensa evolução dos equipamentos, técnicas e medicamentos, como podemos evidenciar que as condutas estão dentro de parâmetros aceitáveis de forma a não criar conflitos éticos entre profissões e/ou com o paciente? De que maneira, considerando a medicina baseada em evidência, numa análise mais rápida e objetiva, direta e concreta, podemos lidar, muitas vezes, com situações subjetivas, na qual a individualidade do paciente pode se sobrepor? É necessária a análise e aplicação, de maneira equilibrada de visões, muitas vezes antagônicas, para que a finalidade das profissões de saúde tenha êxito na assistência do paciente e na gestão dos serviços e programas de saúde. Bons estudos! Clique aqui e acesse o vídeo 1 CONTEXTUALIZANDO Ao verificar os conceitos da Medicina Baseada em Evidência e a sua ligação coma epidemiologia clínica, verificamos que, em sua origem, teriam a definição da utilização de maneira crítica e consciente do melhor método com a melhor evidência de eficiência ou eficácia. Aliada a este conceito, temos mais um fator importante que é a integração com a experiência clínica e, em muitos casos, a preferência do paciente. Como, 3 então, podemos vivenciar as definições relacionadas ao tema com a prática diária do setor de saúde? Há inúmeros meios e métodos de aplicarmos estes conceitos, principalmente quando necessitamos de resultados manifestamente objetivos para o caso de uma auditoria, por exemplo. Podemos expressar a Medicina Baseada em Evidência de diversas formas, tais como: • Registros: o Evolução Clínica; o Evolução de Enfermagem; o Farmácia Clínica; o Fisioterapia Clínica; o Nutrição Clínica. • Prontuários; • Diagnósticos; • Prognósticos; • Indicadores de desempenho; • Dentre outros. Para refletir: Qual seria a melhor maneira de um hospital demonstrar a Medicina Baseada em Evidência para um processo de auditoria? Clique aqui e acesse o vídeo 02 TEMA 1: EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA Podemos considerar que a epidemiologia é uma ciência fundamental da área de saúde, principalmente quando verificamos a definição de determinadas terminologias, metodologia e diversos princípios que sofrem impacto de determinantes econômicos, demográficos, de sociedade, de cultura, etc. 4 Entretanto, com o desenvolvimento da ciência, outros e novos problemas emergem fazendo com que a Epidemiologia tenha outros desafios para se manter ostensiva na área de saúde e eficiente em relação ao seu conceito, principalmente nas questões práticas. Neste sentido, é interessante a declaração de Richard Doll (1993): Métodos clássicos de pesquisa epidemiológica estão provando cada vez ser menos produtivo como os problemas simples que estão sendo resolvidos com êxito. Sem dúvida, continuarão a ser usados para fazer novas descobertas de tempos em tempos, mas sem algumas novas e brilhantes inspirações, deve-se esperar que a taxa de descoberta de novos fatos de qualquer importância pelo uso desses métodos clássicos diminua. (Doll, 1993) Podemos, então, considerar que a Epidemiologia Clínica possui diversos obstáculos a enfrentar, tais como a evolução da biologia e genética; a mudança do meio ambiente e a transformação da sociedade. Um dos maiores desafios se refere a questões práticas da integração com a diversificação dos resultados desta evolução. Podemos citar alguns: • Eixo metodológico: O desenvolvimento nos modelos de medições, redução de erros, a introdução da epidemiologia genética, dentre outros. • Campos de interesse: Tais como epidemiologia do envelhecimento, epidemiologia neonatal, epidemiologia do câncer, etc. • Especialização: o Especialização na investigação; o Especialização na intervenção; o Especialidades; o Subespecialistas. Clique aqui e acesse o vídeo 03 TEMA 2: CONSIDERAÇÕES GERAIS Devemos considerar que a Epidemiologia surgiu a partir de três fundamentos básicos: • Conceitos; • Metodológica; 5 • Ideologia • Epidemiologia Clínica; • Estatística; • Medicina Social. Com isso, verificamos que a finalidade da Epidemiologia seria fornecer informação, conhecimento, métodos e tecnologia para proporcionar a saúde do indivíduo por meio de uma análise do conjunto de indivíduos em foco. Para exemplificar, podemos citar que diversas patologias que, até pouco tempo, não tinham um nexo causal ou explicações objetivas, passaram a ser alvo da epidemiologia. Nesta linha, podemos relacionar: Sociais: Classe social e mortalidade infantil. Econômicos: Tipo de alimentação com desnutrição ou aumento de Colesterol. Ambientais: Aumento de doenças pela intervenção do homem, como aumento das epidemias de Dengue. Assim, a epidemiologia possui uma ação social e individual ao fornecer elementos essenciais para o planejamento e a organização das ações preventivas na saúde, implantação de programas e procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Deste modo, pode ser considerada a ciência que analisa o processo saúde-doença numa determinada população ou faixa, analisando, por exemplo: fatores determinantes, demografia das doenças, eventos com consequência para o coletivo. Nesta linha, com base nos riscos e probabilidades, pode proporcionar diversas ações preventivas, de controle e/ou eliminação de doenças. Assim, contribui para atividades de planejamento e avaliação de programa de saúde. Neste sentido, podemos considerar que a epidemiologia utiliza termos matemáticos, como a probabilidade, em três grandes aspectos: 6 • Base populacional; • Ocorrência das doenças; • Faixa de tempo. Isto se traduz nos termos de incidência e prevalência. Com base nestes fundamentos e diversos conceitos, o método de investigação deve possuir o seguinte fluxo: I. Construção da questão; II. Formulação das hipóteses; III. Estratégia de investigação; IV. Definição de técnicas para a elaboração dos dados; V. Pesquisa de campo; VI. Parametrização dos dados; VII. Sistematização dos dados; VIII. Análise crítica dos resultados. Neste contexto, a Epidemiologia possui quatro grandes técnicas de pesquisa: • Análises do meio ambiente: As análises do meio ambiente estudam áreas geográficas específicas, comparando os dados encontrados com os indicadores de outras áreas ou mesmo resultados globais. Utiliza, na maioria das vezes, a análise crítica das correlações entre variáveis geográficas, sociais e econômicas com os indicadores específicos de saúde. • Verificação dos casos-controle: Esta verificação começa pela identificação dos casos, estabelecimento de grupos de controle, e análise retrospectiva da exposição do risco selecionado. • Estudos de coorte: Neste caso, é a inversão do estudo de caso controle, iniciando, desta vez, a análise dos grupos expostos a um fator de risco que pode ser considerado a causade doença. 7 • Análises seccionais: Também chamados de prevalência, são caracterizados pela observação de um determinado ou determinados riscos a um efeito específico, numa faixa de tempo e em comunidades delimitadas. Leitura complementar: http://www.polbr.med.br/ano97/medevid.php. Acessado em: 25/04/2017. Clique aqui e acesse o vídeo 04 TEMA 3: ÁREAS DE ATUAÇÃO Ao verificar quais as áreas de atuação e os principais objetivos da epidemiologia clínica, poderíamos elencar os seguintes: • Atribuições de conceitos de normalidade e anormalidade Exemplo: Como definimos um valor de uma medição que atribua saúde ou associação à doença. • Etiologia (Estudo das causas e fatores de uma doença) Exemplo: Quais foram os fatores que deram origem a determinada doença? • Verificação dos riscos e benefícios dos diagnósticos e de processos terapêuticos. Exemplo: Verificação do custo-efetividade. • Avaliação dos serviços de saúde. Exemplo: Práticas de gestão, boas práticas, etc. Clique aqui e acesse o vídeo 05 TEMA 4: INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Atualmente, a ciência tem aumentado à importância das técnicas de probabilidade no que se refere aos assuntos de diagnóstico, prognóstico e de 8 tipos de tratamento. Com isso, há um interesse maior nas investigações epidemiológica para otimizar, principalmente, a prática clínica. Deste modo, a predição envolvendo um determinado grupo de doentes ou de população pode facilitar a atuação dos profissionais de saúde. Ao relacionar com as práticas nas instituições de saúde, percebemos que os custos, na assistência dos pacientes, têm aumentado. Assim, os planos de saúde passam a ter maior controle sobre a eficiência do diagnóstico e tratamento. Há maior pressão, também, sob os gestores de saúde e sob os seus profissionais para que a clínica tenha melhores resultados de efetividade e eficiência, utilizando, muitas vezes, para isso, normas orientadoras com base em evidência científica ou guidelines. Prática Médica ou Clínica Podemos considerar que a epidemiologia clínica, voltada para a assistência dos pacientes, evoluiu para um termo mais moderno como a Medicina Baseada em Evidências. Utiliza, portanto, técnicas formais para produzir evidências sobre os resultados das intervenções clínicas. É a integração de diversos fatores como: • Experiência clínica; • Associação com evidências (estudos científicos & pesquisa); Utilização de metodologia científica na prática médica. Esta experiência deve ser aplicada em diversos setores da saúde tais como: • Prática clínica assistencial; • Gestão de Serviços de Saúde; • Aplicação de políticas de saúde. No mundo moderno, a epidemiologia é uma disciplina interdisciplinar, com caráter científico, sendo de fundamental importância para as modernas 9 dificuldades da saúde. Principalmente pelo fato de que, quanto maior o nível, a quantidade e a disponibilidade de estudos para o diagnóstico e a terapêutica das doenças, maiores serão os resultados para o paciente. Isto propicia melhores guidelines, normas e determinações de desempenho para área da saúde. Saiba mais: https://www.youtube.com/watch?v=oxXXfxjbpXQ. Acessado em: 25/04/2017. Clique aqui e acesse o vídeo 06 TEMA 5: ASPECTOS GERAIS E ÉTICOS DA BEM Em qualquer profissão, os preceitos éticos são importantes norteadores das condutas e ações das atividades laborais. Na área de saúde, se faz mais importante porque as matérias-primas são a vida, a saúde e todos os envolvidos com o paciente ou doente. Neste sentido, por exemplo, a Bioética pode ser aplicada de forma ampla e irrestrita, pois possui influência, tanto de forma acadêmica como socialmente. Segundo Reich (1995), Bioética é: “O estudo sistemático das atribuições morais - incluindo visão moral, decisões, conduta e políticas - das ciências da vida e atenção à saúde, com o uso de inúmeros métodos éticas em um cenário interdisciplinar”. Portanto, podemos considerar, também, que a bioética, seria como um conjunto de estudos e práticas multidisciplinares com objetivo de resolver problemas éticos que podem surgir em função dos avanços das tecnologias em saúde, como de seus métodos de diagnóstico, tratamento e prognóstico. Princípios éticos Quanto ao tratamento de ética, é necessário entender que os princípios éticos podem ser estudados de formas diferentes: 1 0 Relações entre indivíduos; Na coletividade. Por isso, a epidemiologia e a medicina baseada em evidência têm uma visão mais coletiva, mas não devem perder de foco o indivíduo. Podemos perceber tais fatos, quando verificamos direitos individuais submetidos a direitos coletivos. Como exemplo podemos citar a pesquisa epidemiológica que estuda os aspectos de riscos à saúde e, em diversos casos, apresenta a eficácia de medidas de controle relacionadas com a mudança do comportamento do indivíduo. Em muitos casos, medidas inicialmente vistas como restritivas, que num primeiro momento podem parecer coibir o direito individual, passam a ser consideradas como de ação preventiva da saúde individual e coletiva. Outro fato é que inúmeros são os exemplos em que a estatística de saúde e de prontuários tem proporcionado incontáveis avanços do conhecimento das relações causais dos diversos problemas de assistência do paciente. A crescente evolução da estatística, associada à informática faz com que diversos banco de dados traduzam inúmeras possibilidades de pesquisa, principalmente ao analisar os registros hospitalares. Além disso, o acompanhamento estatístico na gestão da saúde possibilita uma série de planejamentos e parametrizações para monitorar a qualidade de todo o ciclo de atendimento do paciente. Nesta grande utilização de dados, alguns problemas surgem sob o prisma da ética na saúde: • Confidencialidade dos dados; • Verificação condutas técnicas; • Auditorias (prontuário, óbito, etc.). 1 1 Na área da medicina, a ética segue o chamado princípio hipocrático que estabelece não causar nenhum mal, colocando os interesses dos pacientes sempre em primeiro lugar; sendo, também, um compromisso com a sociedade. Determina, deste modo, os limites de retidão para a atuação profissional. Como exemplo, podemos citar alguns artigos de alguns códigos de ética: • Código de Ética Médico (Resolução CFM nº 1.931, de 17 de setembro de 2009): I - A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será exercida sem discriminação de nenhuma natureza. ... V - Compete ao médico aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício do paciente. ... XIV - O médico empenhar-se-á em melhorar os padrões dos serviços médicos e em assumir sua responsabilidade em relação à saúde pública, à educação sanitária e à legislação referente à saúde. ... XVI - Nenhuma disposição estatutária ou regimental de hospital ou de instituição, pública ou privada, limitará a escolha, pelo médico, dos meios cientificamente reconhecidos a serem praticados para o estabelecimento do diagnóstico e da execução do tratamento, salvo quando em benefício do paciente. ... XXIII - Quando envolvido na produção de conhecimento científico, o médico agirá com isenção e independência, visando ao maior benefício para os pacientes e a sociedade. Código de Ética Médico (Resolução CFM nº 1.931,de 17 de setembro de 2009). • Código de Ética Enfermagem (Resolução COFEN 311/2007, de 08 de fevereiro 2007): A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a qualidade de vida da pessoa, família e coletividade. O profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais. 1 2 ... Art. 2º – Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão sustentação a sua prática profissional. Art. 3º – Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e interesses da categoria e da sociedade. Código de Ética Enfermagem (Resolução COFEN 311/2007, de 08 de fevereiro 2007). • Código de Ética Farmácia (Resolução Nº 596, de 21 de fevereiro de 2014): O farmacêutico é um profissional da saúde, cumprindo-lhe executar todas as atividades inerentes ao âmbito profissional farmacêutico, de modo a contribuir para a salvaguarda da saúde e, ainda, todas as ações de educação dirigidas à coletividade na promoção da saúde. ... Art. 3º - A dimensão ética farmacêutica é determinada em todos os seus atos, sem qualquer discriminação, pelo benefício ao ser humano, ao meio ambiente e pela responsabilidade social. Código de Ética Farmácia (Resolução Nº 596, de 21 de fevereiro de 2014). Leitura complementar: http://www.saude-mental.net/pdf/vol12_rev5_editorial.pdf. Acessado em: 25/04/2017. Clique aqui e acesse o vídeo 07 TROCANDO IDEIAS Para melhor entender o assunto é necessário à leitura de pelo menos um dos códigos de ética abaixo relacionados, a fim de que você verifique quais são as preocupações dos respectivos conselhos, quando se trata da situação individual e coletiva. http://www.portalmedico.org.br/novocodigo/integra.asp. Acessado em: 25/04/2017. 1 3 http://se.corens.portalcofen.gov.br/codigo-de-etica-resolucao- cofen3112007. Acessado em: 25/04/2017. http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/596.pdf. Acessado em: 25/04/2017. http://coffito.gov.br/nsite/?page_id=2346. Acessado em: 25/04/2017. http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/codigo/codigo%20de%20etica_nova% 20redacao.pdf. Acessado em: 25/04/2017. Outra indicação é assistir o vídeo abaixo para verificar como isso se traduz, por exemplo, em relação à ética médica: https://www.youtube.com/watch?v=ONat9Ocfi2E. Acessado em: 25/04/2017. Após verificar tais sugestões, verifique o seguinte: 1. Como a ética pode ser aplicada de forma que os parâmetros de atuação das profissões de saúde sejam aplicados de maneira objetiva e sem conflito? 2. Como os registros de saúde (prontuários, por exemplo) podem ser fonte de medicina baseada em evidência? SÍNTESE Neste tema, verificamos os diversos aspectos relacionados à epidemiologia clínica e as suas implicações práticas na medicina baseada em evidência. Conhecemos quais são os cuidados para que os estudos teóricos e a experiência prática possam coexistir. Verificamos, também, quais são os cuidados éticos destas ações e, principalmente, de que maneira os códigos de ética traduzem e balizam estas atividades. Finalmente, analisamos alguns exemplos práticos e o processo de auditoria que evidencia tais ações para que ocorra uma contribuição na qualidade da assistência e da gestão do setor de saúde. 1 4 Clique aqui e acesse o vídeo 08 REFERÊNCIAS BRASIL. Financiamento Público de saúde/Ministério da Saúde- Organização Panamericana da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 124p. D. L. Sackett, R.B. Haynes, G.H. Guyatt, P. Tugwell, Clinical epidemiology.., 2nd Ed., Londres, Little, Brown & Co., 1991, 442 p. DRUMMOND, J. P., SILVA, E. Medicina baseada em evidências. Novo paradigma assistencial e pedagógico. Rio de Janeiro: Atheneu, 1998. DOLL, R. (1993) Lecture at the 6th summer course of the European Educational Programme in Epidemiology, Studium Centre, Florence. DUNCAN BB, SCHMIDT MI, GIUGLIANI ERJ. Medicina Ambulatorial: Condutas de atenção primária baseadas em Evidências. Rio de Janeiro: Artmed, 2013. LAÇO PM, FERREIRA CT, MELLO ED, PINTO LA, EPFANIO M. Pediatria Baseada em Evidências. São Paulo: Manole, 2016. REICH WT. Encyclopedia of Bioethics. 2nd ed. New York; MacMillan, 1995. ROCHA E, MIGUEL JMP. A importância da investigação epidemiológica. Rev. Port. Cardiol. 1997; 16(9): 667-71. SARACCI R., Introducing the history of epidemiology. In: Olsen J, Saracci R, Trichopoulos D, editores. Teaching Epidemiology – a guide for teachers in epidemiology, public health and clinical medicine. Oxford: Oxford University Press; 2010. SINGER P. 1994. Ética Prática. São Paulo: Martins Fontes. SILVA, M.G.C.da. Economia da Saúde: da Epidemiologia à Tomada de Decisão. In: Rouquayrol, M.Z. & SILVA, M. G. C. da, Epidemiologia & Saúde. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. 7ª ed. 1 5 SOUSA, M. H. L. et al. Alocação de recursos na Saúde. In:Rouquayrol, M.Z. & SILVA, M. G. C. da., Epidemiologia & Saúde. 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