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RESUMO FALENCIA

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Aula 01
Direito falimentar lei 11.101/05
A falência é um processo de execução coletiva, em que todos os bens do falido são arrecadados para uma venda judicial forçada, com a distribuição proporcional do ativo entre os credores.
legitimidade: Tem legitimidade para entrar em falência os empresários individuais, EIRELI e sociedade empresarial 
OBS: não sofrera falência, as empresas públicas e sociedades de economia mista. 
JUÍZO FALIMENTAR – O foro competente para processar a falência é o do local onde está o principal estabelecimento do devedor. O juízo é universal, em regra, pois algumas ações não são processadas por esse juízo. 
OBS: Principal estabelecimento para o direito falimentar é aquele em que a devedora concentra o maior volume de seus negócios.
PRESSUPOSTOS DA FALÊNCIA (art 94)
Para decretar a falência é irrelevante a insolvência econômica, deve haver as ocorrências de um dos fatos previsto em lei;
a) Impontualidade injustificada: verifica-se pelo não pagamento de obrigação líquida superior a 40 (quarenta) salários mínimos sem justificativa na data do vencimento. Obrigação líquida é a obrigação representada por um título executivo, judicial ou extrajudicial, ou escrituração contábil judicialmente verificada.
 
A impontualidade no pagamento da obrigação líquida deve ser injustificada, ou seja, não poderá haver relevante razão de direito para o inadimplemento da obrigação por parte do empresário devedor.
  
b) Execução Frustrada: se verifica quando o empresário devedor, ao ser executado por qualquer quantia, pratica a tríplice omissão, ou seja, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal.
c) Atos de falência
 
O empresário, ao incorrer em determinadas condutas previstas em lei, revela seu estado de insolvência jurídica. Assim, uma vez verificada a prática de tais condutas, também chamadas de atos de falência, o empresário poderá ter a sua falência decreta.
  
Liquidação precipitada: o empresário realiza a liquidação precipitada do seu patrimônio, ou utiliza-se de meios ruinosos ou fraudulentos para realizar pagamento de suas dívidas 
Negócios simulados: o empresário devedor, visando retardar pagamentos ou fraudar seus credores, realiza, ou, por atos inequívocos, tenta realizar negócios simulados, ou a alienação de parte ou da totalidade do seu ativo a terceiro
 
 Alienação irregular do estabelecimento empresarial: o empresário devedor transfere a terceiro o seu estabelecimento empresarial sem o consentimento de todos os seus credores e sem ficar com bens suficientes para solver as suas dívidas 
 
Transferência simulada do estabelecimento empresarial: o empresário devedor, visando prejudicar seus credores, ou burlar a legislação ou a fiscalização, simula a transferência de seu estabelecimento 
 
 Instituição de garantia real: o empresário devedor reforça ou institui garantia real por dívida contraída anteriormente, sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para o pagamento de seus demais credores 
Abandono do estabelecimento empresarial: o empresário devedor ausenta-se sem deixar representante habilitado e sem recursos suficientes para pagar os seus credores; abandona o seu estabelecimento empresarial, ou tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principal estabelecimento
 
Descumprimento do plano de recuperação judicial: o empresário deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial 
Aula 02
DISPOSIÇÕES COMUNS À RECUPERAÇÃO JUDICIAL E A FALÊNCIA
Títulos não exigíveis: nem todas as obrigações são exigíveis na recuperação judicial e/ou na falência, algumas obrigações do devedor que não podem ser cobradas pelos credores, empresários ou sociedades empresárias, em tais processos.
Obrigações a título gratuito: as doações de bens e direitos sem encargo, aval; fiança; comodato; os atos de benemerência; etc.
 Despesas dos credores: Também não podem ser exigidas do devedor, as despesas que os credores fizerem para tomar parte na recuperação judicial e/ou na falência, salvo as custas judiciais decorrentes de litígio com o devedor.
Efeitos da Falência/ Recuperação Judicial.
A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial SUSPENDE a prescrição e todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.
 O prazo de suspensão dessas ações em hipótese algumas excederá o prazo de 180 dias a contar do deferimento do prosseguimento da recuperação judicial podendo assim após o decurso do prazo, os credores iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial.
Não SUSPENDEM: As ações de execuções fiscais não serão suspensas nem as Trabalhistas na fase de conhecimento; O Crédito Tributário não se sujeito à falência e Recuperação Judicial; O crédito tributário não está sujeito a habilitação
Aula 03
VERIFICAÇÃO E HABILITAÇÃO DE CRÉDITOS NA LEI FALIMENTAR
Breve síntese: quando o empresário ou a sociedade empresarial contrai dívida e muitas vezes não tem noção exata de quanto deve a terceiros sendo assim necessário determinar e tornar preciso o montante assim se dando a habilitação de credito de cada credor e o procedimento de verificação de créditos.
A CLASSIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS E SEU PAGAMENTO
Inicialmente, os créditos da falência são classificados em extra concursais e concursais, a falência é uma execução concursal e por isso a LRF estabelece uma ordem de pagamento expressa. 
I – Créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 salários-mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho
II - Créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado
III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tributária
IV – créditos com privilégio especial, a saber:
VI – créditos quirografários
VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributária
VIII – créditos subordinados
VERIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS 
A verificação dos créditos será realizada pelo administrador judicial, com base nos livros contábeis e documentos comerciais e fiscais do devedor e nos documentos que lhe forem apresentados pelos credores, podendo contar com o auxílio de profissionais ou empresas especializadas 
HABILITAÇÃO DOS CRÉDITOS 
Os credores que não tenham sido citados no edital terão o prazo de 15 dias para apresentar ao administrador judicial suas habilitações ou suas divergências quanto aos créditos relacionados.
EDITAL
Após a apresentação dos pedidos de habilitação e divergência, será publicado a relação de credores pelo Administrador Judicial para que todos os credores possam ter ciência no prazo de 45 dias contados do fim do prazo de 15 dias. 
 IMPUGNAÇÃO A RELAÇÃO DE CREDORES 
No prazo de 10 dias, contado da publicação da relação dos credores habilitados, o Comitê, qualquer credor, o devedor ou seus sócios ou MP podem apresentar ao juiz impugnação contra a relação de credores, apontando a ausência de qualquer crédito ou manifestando-se contra a legitimidade, importância ou classificação de crédito relacionado. 
CONTESTAÇÃO À IMPUGNAÇÃO 
Os credores cujos créditos forem impugnados serão intimados para contestar a impugnação, no prazo de 5 dias, juntando os documentos que tiverem e indicando outras provas que reputem necessárias. 
RÉPLICA PELO DEVEDOR À CONTESTAÇÃO DO CREDOR 
Passado o prazo de 5 dias, o devedor e o Comitê, se houver, serão intimados pelo juiz para se manifestar sobre ela no prazo comum de 5 dias. 
INTIMAÇÃO PARA PARECER DO ADMINISTRADOR JUDICIAL 
Acabando o prazo, o adm judicial será intimado pelo juiz para emitir parecer no prazo de 5 dias, devendo juntar à sua manifestação o laudo elaborado pelo profissional ou empresa especializada, se for o caso, e todas as informações existentes nos livros fiscais e demais documentosdo devedor acerca do crédito, constante ou não da relação de credores, objeto da impugnação. 
COMPETÊNCIA PARA IMPUGNAÇÃO 
A impugnação será dirigida ao juiz por meio de petição, instruída com os documentos que tiver o impugnante, o qual indicará as provas consideradas necessárias. 
Caso não haja impugnações, o juiz homologará, como quadro-geral de credores, a relação dos credores constante do edital. 
Após o prazo de 5 dias os autos de impugnação serão conclusos ao juiz, que:
a)  determinará a inclusão no quadro-geral de credores das habilitações de créditos não impugnadas, no valor constante da relação de credores; 
b) julgará as impugnações que entender suficientemente esclarecidas pelas alegações e provas apresentadas pelas partes, mencionando, de cada crédito, o valor e a classificação; 
c) fixará, em cada uma das restantes impugnações, os aspectos controvertidos e decidirá as questões processuais pendentes; 
d) determinará as provas a serem produzidas, designando audiência de instrução e julgamento, se necessário. 
O juiz determinará, para fins de rateio, a reserva de valor para satisfação do crédito impugnado. 
Sendo parcial, a impugnação não impedirá o pagamento da parte incontroversa. 
RECURSO
Da decisão judicial sobre a impugnação caberá AGRAVO.
Recebido o agravo, o relator poderá conceder efeito suspensivo à decisão que reconhece o crédito ou determinar a inscrição ou modificação do seu valor ou classificação no quadro-geral de credores, para fins de exercício de direito de voto em assembleia-geral.
REQUISITOS PARA HABILITAÇÃO DO CRÉDITO 
A habilitação de crédito realizada pelo credor deverá conter: 
a)  o nome, o endereço do credor e o endereço em que receberá comunicação de qualquer ato do processo; 
b) o valor do crédito, atualizado até a data da decretação da falência ou do pedido de recuperação judicial, sua origem e classificação; 
c) os documentos comprobatórios do crédito e a indicação das demais provas a serem produzidas; 
d) a indicação da garantia prestada pelo devedor, se houver, e o respectivo instrumento; 
e) a especificação do objeto da garantia que estiver na posse do credor. 
Os títulos e documentos que legitimam os créditos deverão ser exibidos no original ou por cópias autenticadas se estiverem juntados em outro processo. 
HABILITAÇÃO RETARDATÁRIA 
O credor é considerado retardatário quando perde o prazo de 15 dias da publicação do edital. Todas as habilitações após este período são tidas como retardatárias. Se ainda não existe no processo o quadro geral de credores, a habilitação retardatária é tida como impugnação de credores, mas se já existir o quadro geral de credores a habilitação retardatária deve ser habilitada com uma ação de retificação do quadro geral de credores.
Na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários, com exceção dos credores trabalhistas, os credores retardatários perdem definitivamente o direito de voto na Assembleia Geral dos Credores
No processo de falência os titulares de créditos retardatários não terão direito a voto nas deliberações da assembleia geral de credores, salvo se, na data da realização da assembleia geral, já houver sido homologado o quadro-geral de credores contendo o crédito retardatário. 
Na falência, os créditos retardatários perderão o direito a rateios eventualmente realizados e ficarão sujeitos ao pagamento de custas, não se computando os acessórios compreendidos entre o término do prazo e a data do pedido de habilitação. 
No caso de créditos retardatários na falência, o credor poderá requerer a reserva de valor para satisfação de seu crédito. 
As habilitações de crédito retardatárias, se apresentadas antes da homologação do quadro-geral de credores, serão recebidas como impugnação e processadas na forma dos arts. 13 a 15 da Lei 11.101/2005. 
Após a homologação do quadro-geral de credores, aqueles que não habilitaram seu crédito poderão, observado no que couber pelo procedimento ordinário previsto no CPC, requerer ao juízo da falência ou da recuperação judicial a retificação do quadro-geral para inclusão do respectivo crédito. 
AULA O4 - ÓRGÃOS ATUANTES NA RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA.
ADMINISTRADOR JUDICIAL
É o principal auxiliar do juiz no processo de falência ou recuperação judicial; Na vigência da legislação anterior era chamado de “síndico”; Em face de suas atribuições, é considerado funcionário público, para fins penais;
 Na Recuperação Judicial assume papel FISCALIZADOR, com o objetivo principal de acompanhar a execução do plano;
 Na Falência assume papel pleno de administrador, com o objetivo principal de realizar o ativo e pagar os credores;
NOMEAÇÃO 
O juiz é quem escolhe o Administrador Judicial, seja pessoa física ou pessoa jurídica; Profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas ou contador
Não pode ser Administrador:
Quem, nos últimos 05 anos, no exercício do cargo de administrador judicial ou de membro do Comitê em falência ou recuperação anterior, foi destituído, deixou de prestar contas nos prazos legais ou teve a prestação de contas desaprovada. Quem tiver relação de afinidade ou parentesco, até 3º grau, com o devedor, seus administradores, sócios controladores ou deles for amigo, inimigo ou dependente. O credor, devedor ou Ministério Público podem pedir a destituição do administrador judicial.
Compromisso
Tão logo seja nomeado, será intimado pessoalmente para, em 48 horas, assinar, na sede do juízo, o termo de compromisso de bem e fielmente desempenhar o cargo e assumir todas as responsabilidades a ele inerentes;
REMUNERAÇÃO
O juiz decide o valor da remuneração, observando a capacidade de pagamento do devedor, o grau de complexidade do trabalho e os valores praticados no mercado; limitada a 5% da dívida;
 A remuneração do Administrador Judicial é crédito extraconcursal, ou seja, deve ser excluída do rateio; paga-se em 02 parcelas: 60% quando do pagamento dos créditos extraconcursais e 40% após a aprovação das contas;
SUBSTITUIÇÃO E DESTITUIÇÃO
O administrador judicial é substituído no caso de impedimento, renuncia injustificada, no caso de incapacidade superveniente ou falecimento. Substituição não é sanção, não perdendo o direito à remuneração proporcional. Por outro lado, poderá ser substituído se for omisso, negligente, ou apresente interesse conflitante com a massa, perdendo direito à remuneração, já que destituição é sanção.
COMITÊ DE CREDORES
É um órgão não obrigatório, cuja principal função é a de fiscalizar o administrador judicial. O comitê tem finalidade na fiscalização das atividades do Administrador Judicial, mas atua também auxiliando o juiz;
 
Quando não houver o comitê, caberá ao Administrador Judicial ou ao próprio juiz (nos casos de incompatibilidade do AJ) exercer suas funções;
Quando constituído no âmbito da recuperação judicial
Composição
 O comitê é composto por até 03 membros (com 02 suplentes cada), mas poderá ter número inferior se uma das classes não indicar seu representante; O presidente será eleito pelos próprios membros do comitê 
01 representantes dos credores trabalhistas;
01 representantes dos credores com direitos reais de garantia ou privilégios especiais;
01 representantes dos credores quirografários e com privilégios gerais.
Deliberações 
A votação se dá por maioria do crédito (Ex: 3 Credores de 51% do passivo tem prevalência sobre 6 com 49% do passivo;
Remuneração
Os membros do Comitê de Credores NÃO TÊM DIREITO A REMUNERAÇÃO, podendo apenas ser ressarcidos por despesas comprovadas e autorizadas pelo juiz.
ASSEMBLÉIA DE CREDORES
É o órgão supremo de deliberação dos credores, no qual todos eles podem votar, de acordo com as condições previstas na Lei. Suas decisões são soberanas em relação às matérias e sua competência, cabendo ao Poder Judiciário apenas o controle de legalidade.
A Assembleia é presidida em regra pelo administrador judicial e quando houver incompatibilidade do AJ, deve presidir o credor presente que seja titulardo maior crédito;
Tem competência para:
a)   aprovar a constituição do comitê de credores e eleger os seus membros;
b)   adotar modalidades extraordinárias de realização do ativo do falido;
c)   deliberar sobre assuntos de interesse geral.
AULA 05 - Recuperação Extrajudicial
A recuperação extrajudicial é uma alternativa previa fora da esfera judicial, pois pressupõe uma situação financeira e econômica compatível com uma renegociação parcial, envolvendo credores selecionados, aos quais o devedor propõe novas condições de pagamento.
Legitimidade
Só cabe ao Empresário Individual ou Sociedade Empresária ou EIRELI
Juízo Competente
Juízo local do principal estabelecimento. Se a sede for fora do Brasil, será no local da filial. Com principal estabelecimento se refere à o que mais se concentra o maior volume de negócios. 
REQUISITOS:
Exerça atividade há mais de 02 anos;
Não ter sido decretada sua falência e se o foi, as obrigações decorrentes da falência terem sido extintas por sentença transitada em julgado;
Não ter se beneficiando pela Recuperação Judicial nos últimos 05 anos ou 08 anos no plano especial (EPP ou ME)
Não ter sido condenado por Crime Falimentar
Não ter em andamento uma recuperação judicial;
Não ter, nos últimos 02 anos, homologação de um outro plano de recuperação extrajudicial ou se estiver pendente pedido de recuperação judicial
EFEITOS
A homologação do plano de recuperação extrajudicial não acarretará a suspensão de direitos, ações ou execuções, e nem impedirá a decretação da falência dos credores não subordinados ao plano.
Após a distribuição do pedido de homologação, os credores não poderão desistir da adesão ao plano, salvo com a anuência expressa dos demais signatários.
HOMOLOGAÇÃO
Na lei há duas hipóteses distintas de homologação em juízo do plano de recuperação extrajudicial.
Facultativa: quando todos os credores concordam com o plano de recuperação extrajudicial a homologação judicial não é obrigatória para a implementação do plano de recup extrajud. 
Obrigatória: quando devedor não consegue a concordância de todos ele poderá homologar o plano de recup extrajudicial caso obtiver a assinatura de mais de 3/5 de todos os credores de cada especie de credito obrigando a todos os credores a o plano mesmo aqueles que não concordaram em assinar. 
CREDORES EXCLUÍDOS:
O plano de recuperação extrajudicial não atingirá as obrigações de: Credor tributário; credor proprietário; Adiantamento de crédito cambial; Credor trabalhista; Credor proveniente de acidente de trabalho
MEIOS DE APROVAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO:
Concluído o plano, ele deve ser submetido à homologação judicial seja obrigatório seja facultativo haverá a: 1) Publicação em edital,2) prazo de 30 dias para os credores impugnarem contatos da data de publicação do edital, 3) Limitação da matéria na impugnação: art. 164, §3º, 4) Da sentença cabe apelação sem efeito suspensivo 
AULA 06- RECUPERACAO JUDICIAL
Legitimação Ativa:
Empresário Individual ou Sociedade Empresária ou EIRELI.
Juízo Competente
Juízo do local do principal estabelecimento do devedor 
Requisitos: 
Exerça atividade há mais de 02 anos; 
Não ter sido decretada sua falência e se o foi, as obrigações decorrentes da falência terem sido extintas por sentença transitada em julgado
Não ter se beneficiando pela Recuperação Judicial ou no Especial (EPP ou ME) nos últimos 05 anos; 
Não ter sido condenado por Crime Falimentar
Créditos que podem ser objeto de recuperação
Todos passiveis de falência; EXCETO:
O credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis;
o credor de contrato de arrendamento mercantil;
o proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos tenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive incorporações imobiliárias;
o proprietário em contrato de compra e venda com reserva de domínio;
o crédito decorrente de adiantamento a contrato de câmbio para exportação;
Credor tributário; 
Efeitos 
Caso deferida o plano de recuperação judicial o juiz nomeara um adm e determinará a suspensão de todas as ações e execuções contra a empresa em recuperação.
PLANO DE RECUPERAÇÃO 
No prazo improrrogável de 60 dias da decisão que autoriza o processamento da recuperação judicial, o devedor tem que apresentar em juízo o plano de recuperação. A sanção para o descumprimento desse dever é a convolação da recuperação judicial em falência 
Qualquer credor poderá manifestar ao juiz sua objeção ao plano de recuperação judicial no prazo de 30 dias contado da publicação da relação de credores.
Havendo objeção de qualquer credor ao plano de recuperação judicial, o juiz convocará a ASSEMBLEIA-GERAL DE CREDORES para deliberar sobre o plano de recuperação.

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