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Desenvolvimentos e Descobertas de novos fármacos e medicamentos na indústria Brasileira

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CURSO DE FARMÁCIA
INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU – IESFI
Farmácia 
Desenvolvimentos e Descobertas de novos fármacos e medicamentos na indústria Brasileira 
Thais Tamara Carrão
Santa Terezinha de Itaipu, 2018.
RESUMO
O uso de ervas naturais sempre despertou nos homens, o fascínio e o encanto, que levou a busca pela compreensão das leis da naturais, mas na história, sempre tivemos uma relação intima com os produtos medicinais, utilizando sempre o poder dos fármacos nos tratamento e descobrindo sua importância, tendo sempre a plantas a nossa disposição, para descobrimentos de substancias toxicas e medicamentos ao longo dos anos, Como falo no meu trabalho diversas vezes que o “brasil tem o maios e mais rica diversidade em genéticas de plantas” mas que precisa ser cada vez mais explorado nos estudos químicos-biológicos para ocorrer um grande crescimento e descobertas para agregar a nossa história, se aprofundado mais nesse fator. 
Palavras chave: Química Medicinal, Contribuição da flora com o medicamento, Fitofármacos e Fitoterápicos, Inovação no desenvolvimentos de fármacos.
INTRODUÇÂO
1.2 Um pouco da história descoberta de fármacos
As plantas medicinais, são bastante usadas, dez dos tempos imemoráveis, que sempre veio buscando aliviar e curas doenças pela ingestão de ervas e folhas que podem ter sido os primeiros fármacos utilizados. O uso das ervas naturais sempre despertou no homem um fascínio e encanto, com a busca incansável pela compreensão das leia naturais que tem sido um desafio que transpôs barreira, que vem sendo um princípio de inspiração e aprendizado com novas descoberta. A natureza sempre está a nosso favor, sempre a disposição, com milhares de plantas, que podem auxiliar em nosso organismo nas funções corretivas ou neutralizar tóxicos ajudando a elimina-los. 
Que na história do Brasil, ela está intimamente ligada a comercialização de produtos medicinais. Mas com o aprofundamento do conhecimento do arsenal químico da natureza pelos povos primitivos e indígenas que podemos considerar um fator fundamental para o descobrimento de substancias toxicas e de medicamentos que ao longo dos anos veio se aprimorando, sofrendo modificações, para a indústria de medicamentos de hoje, que está bem abrangente.
Devido o crescimento do conhecimento molecular da ação dos fármacos, os produtos naturais, foram empregados de tais maneiras que sempre teve formas de preparação própria sim após terem o isolamento das fontes naturais, que claro graças os avanços do conhecimento cientifico, que ao longo da história teve varias descoberta de fármacos e a partir de produtos naturais, que a nossa flora teve uma grande contribuição, para essa descoberta.
O Brasil tem quase um terço da flora mundial representada em dez biomas com uma biodiversidade exuberante. Entretanto, muito pouco tem sido realizado para transformar esse potencial em vantagem competitiva, em produtos patentes, principalmente se considerarmos o desenvolvimento como forma de inserção social e de proteção e manutenção desses ecossistemas . O desenvolvimento realizado a partir da visão moderna dos sistemas nacionais de inovação, desenvolvimento local e, no caso, a partir de cada bioma, representa uma alternativa concreta e viável para chegarmos a novos produtos, novas metodologias, realizando em termos globais a vantagem competitiva dos nossos recursos naturais, promovendo um grande salto tecnológico na produção de medicamentos, quebrando o ciclo vicioso de competirmos utilizando os mesmos paradigmas de desenvolvimento tecnológico de medicamentos elaborados em países cuja biodiversidade não se compara à brasileira . Assumimos como pressuposto a evidência que a biodiversidade é uma fonte de competitividade do país, carecendo, portanto, da formulação e implementação de uma política que garanta estruturação do setor. Nessa perspectiva elaboramos uma pesquisa ligada à práxis, ou seja, à prática histórica em termos de conhecimento científico para fins explícitos de intervenção
1.3 Descoberta de fármacos /medicamentos e seus desenvolvimentos 
 
Mas nas palavras de (Davis & Teague, 1999) o grande sucesso prático da Química Medicinal depende crucialmente de uma compreensão dos princípios do reconhecimento molecular.
O processo de pesquisa e desenvolvimento de fármacos (P&D) é complexo, longo e com o alto custo. Om um grande impacto do uso de medicamentos na sociedade tem várias facetas. Por um lado, os fármacos podem aumentar a expectativa de vida das pessoas, tratar doenças, trazendo benefícios sociais e econômicos mas por outro lado, podem aumentar os custos da atenção à saúde com o uso exagerado e inadequadamente que pode levar à ocorrência de reações adversas.
Com a descoberta de novos medicamentos com suas raízes profundamente ligadas às inovações científicas e tecnológicas. Os grandes avanços expressivos da química e biologia tem a melhor compreensão de vias bioquímicas fisiológicas, alvos moleculares de mecanismos que levam ao aparecimento e desenvolvimento de doenças, assim tornaram possível a descoberta de formulações terapêuticas notáveis.
A Farmacologia é utilizada com os objetivos:
Profilática: O medicamento tem ação preventiva contra doenças. Exemplo: As vacinas podem
atuar na prevenção de doenças.
Terapêutica: O medicamento tem ação curativa, pode curar a patologia. Exemplo: Os antibióticos
têm ação terapêutica, curando as doenças.
Paliativo: O medicamento tem capacidade de diminuir os sinais e sintomas da doença, mas não
promove a cura. Exemplo: Os anti-hipertensivos diminuem a pressão arterial, mas não curam a
hipertensão arterial; os antitérmicos e analgésicos diminuem a febre e a dor, porém não curam a
patologia causadora dos sinais e sintomas.
Diagnóstica: O medicamento auxilia no diagnóstico, elucidando exames radiográficos. Exemplo:
Os contrastes são medicamentos que, associado aos exames radiográficos, auxiliam em
diagnósticos de patologias
As espécies principalmente vegetais possuem um rico arsenal de compostos químicos,
sendo que muitos desses podem ser ativos como medicamentos, e, um dos fatores que contribui
para a larga utilização de plantas para fins medicinais no Brasil é o grande número de espécies
vegetais encontradas no país. Nos últimos anos, tem aumentado a aceitação da Fitoterapia no
Brasil, resultando em crescimento da produção industrial dos laboratórios.
Acredita-se que a flora mundial contenha 250 mil a 500 mil espécies, e, o Brasil contribui
aproximadamente com 120 mil dessas espécies, entretanto, apenas cerca de 10% da flora do
nosso País tem sido estudada de modo cientifico, assim, a regulamentação da Biomedicina
constitui um importante passo também para a pesquisa que pode levar às necessárias
descobertas, e, produções de novos medicamentos, além da capacitação do profissional
Biomédico para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de
promoção, manutenção, prevenção, proteção, e, recuperação de saúde.
Devido ao número crescente de novos fármacos, e, as ocorrências de desastres
terapêuticos tornam-se imprescindíveis o estudo, e, a atualização constante dos profissionais de saúde que acompanham o uso dos fármacos
(DE ACORDO COM LIVRO “NOÇÕES DE FARMACOLOGIA,2014-1” )
A cultura brasileira sofreu sérias influências desta mistura de etnias, tanto no aspecto espiritual, como material, fundindo-se aos conhecimentos existentes no país, que tem uma rica diversidade em genética de plantas. 
A grande questão que levou à torna no processo de descoberta de novos fármacos é o investimento da indústria farmacêutica. É paradoxo, se analisarmos os anos entre 1996 a 2006, pois observaremos que o número de novas moléculas diminui, a despeito de um maior investimento por parte da indústria farmacêutica. Entre 1996 e 2004 o investimento na descoberta de novos fármacos pelas indústrias praticamente triplicou,e ainda assim o número de moléculas descobertas diminuiu. Refletir sobre os motivos de tal paradoxo também se torna importante para melhorar o gerenciamento em pesquisa e desenvolvimento.
1.4 O Desenvolvimento e o que levou a sua fabricação 
Hoje em dia tem muitas áreas que estão, envolvidas na pesquisa de novos substancia, que vem trabalhando no isolamento, e na purificação e característica dos princípios ativos a etnobotanica e a etnofarmacologia, vem buscando as informações a partir do conhecimento de diferentes etnias e povos , que se formos analisar o mercado farmacêutico mundial de 1999 a 2009 obteve um grande crescimento anual e significativo. Em questão do acesso ao medicamento, nosso país acompanha uma tendência mundial com crescimento nos últimos anos com impulso de varias parte da política de saúde adotada pelo governos. Mas entretanto, quando analisados as questão do fármaco a sua realidade se modifica. Com pouquíssimas novas moléculas são descobertas, e do investimento da indústria em novos compostos, poucos de fato tem chegam ao mercado. Que entender-nos desse aspectos que dificultam o processo de inovação no país é de fundamental importância para desenharmos estratégias mais adequadas durante o processo de desenvolvimento de novos fármacos e medicamentos.
Mas segundo o ministério da Ciência e Tecnologia a pesquisa de novos fármacos e medicamentos tem uma área estratégica independente que o
 nosso país desenvolve . Que de certa forma, as tecnologias na produção de fármacos e medicamentos, vem controlam o sistema de saúde mundial. Mas nesse aspecto, é muito fundamental a importância dos questionarmos: é necessário inovar? Podemos? Como?. A resposta desses questionamentos permite se que dentre das políticas públicas possamos traçar os planos necessários para que o país seja um produtor de novos fármacos e medicamentos. Intuito esse longínquo há tempos passados hoje se torna mais palpável devido ao interesse das indústrias no desenvolvimento, em longo prazo, de novos produtos farmacêuticos. Envolvendo etapas no processo P&D que baseia-se, em simplificadamente, no estudo de compostos para o tratamento de doenças.
 Segundo KARINE TOLEDO da AGENCIA FAPESP (O Brasil tem um grande potencial no que se refere à descoberta de novos medicamentos contra doenças negligenciadas. Existem, no entanto, barreiras importantes a serem superadas, entre elas a falta de profissionais e de infraestrutura experimental na área de química medicinal.) 
Para darmos um sentido do que seja um produto inovador, Santoro (2000) nos apresenta uma classificação das inovações de produto na indústria farmacêutica, a partir da rota de
síntese química e à qual fizemos adaptações, a saber: identificação de nova
substância ativa/novo princípio ativo – descoberta; obtenção de nova molécula derivada de análises estrutura-atividade/nova entidade química; novo fármaco – invenção; nova formulação farmacêutica/composto– inovação radical; desenvolvimento de novo princípio ativo ao redor de estrutura química já conhecida – inovação incremental; novas indicações de uso para entidades químicas já conhecidas – inovação incremental; (vi) novas associações de formulações – inovação incremental; duplicação de produtos já comercializados – mera cópia do composto, a menos que agregue algum valor, como por exemplo, a introdução de um novo excipiente para melhorar a absorção do medicamento pelo organismo.
Que adequando o conceitos teóricos do desenvolvimento tecnológico de medicamentos de origem vegetal impõe um resgate das teorias econômicas
Que apontam uma inovação como sendo a locomotiva deste processo, teve em seguida, proporção que caminhou com uma grande representatividade com alternativa para países que almejando um crescimento da inserção mais produtiva na era do conhecimento, ou do aprendizado.
REFERENCIAL TEÓRICO
Química Medicinal - 3.Ed.: As bases moleculares da ação dos fármacos
Por Eliezer J. Barreiro,Carlos Alberto Manssour Fraga
Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos - 9.Ed.
Por Loyd V. Allen Jr.,Nicholas G. Popovich,Howard C. Ansel
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode observar que temos uma grande diversidade de fármacos que precisa ser explorado, e que temos que buscar cada vez mais nos inovarmos, obtendo uma grande representatividade, na química medicinal .
Buscando vários conceitos, nos dando a oportunidade de crescermos, e com desenvolvimento de medicamentos que sim venha trazer a cura e não mascarar os sintomas. Temos um grande diferencial que precisa sim ser explorado, mas pelo que pode observar, fazendo esse trabalho que o caminho e grande, mas que temos um grande potencial, mas precisamos de oportunidades e planejamentos, para termos fármacos/medicamentos que realmente fação a diferença. 
REFERÊNCIAS
OS PRODUTOS NATURAIS E A QUÍMICA MEDICINAL MODERNA Cláudio Viegas Jr e Vanderlan da Silva Bolzani Instituto de Química, Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, CP 355, 14801-970 Araraquara - SP Eliezer J. Barreiro*# Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, CP 68006, 21944-910 Rio de Janeiro - RJ Recebido em 10/12/04; aceito em 29/6/05; publicado na web em 20/1/06
http://www.scielo.br/pdf/%0D/qn/v29n2/28453.pdf
AVALIAÇÃO do Perfil Químico e Atividades Biológicas de Myrciaria Strigipes O. Berg (myrtaceae) Autor(es): 	FAITANIN, R. D. Data do documento: 	17-Mar-2016 Editor: Universidade Federal do Espírito Santo
http://repositorio.ufes.br/handle/10/5309
Oportunidades na indústria de medicamentos e a lógica do desenvolvimento local baseado nos biomas brasileiros: bases para a discussão de uma política nacional Glauco de Kruse Villas BôasI; Carlos Augusto Grabois GadelhaII
IInstituto de Tecnologia em Fármacos, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil 
IIEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil.
https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0102-311X2007000600021&script=sci_arttext&tlng=
 
bibliográficas, de acordo com as normas da ABNT.
Estes produtos naturais podem ser tão eficientes quanto os produzidos pela síntese química, contudo a transformação de uma planta em um medicamento leve visar à preservação da integridade química e farmacológica do vegetal, garantindo a constância de sua ação biológica e a sua segurança de utilização, além de valorizar seu potencial terapêutico. Para atingir esses objetivos, a produção de fitoterápicos requer, necessariamente, estudos prévios relativos a aspectos botânicos, agronô- micos, fitoquímicos, farmacológicos, toxicológicos, de desenvolvimento de metodologias analíticas e tecnológicas (Miguel e Miguel, 1999).
Um grande fator limitante é que a maioria das plantas em uso não se encontra descrita em códigos oficiais (formulários e farmacopéias), não havendo inclusive estudos sobre as mesmas. Pode-se citar que dentre as inúmeras espécies de plantas, apenas 324 estão descritas na Farmacopéia Alemã, 60 na Cooperativa Européia Científica de Fitoterapia, 13 na Farmacopéia Americana, 60 na Organização Mundial da Saúde e 34 na Farmacopéia Brasileira (Evans, 2002; United States Pharmacopeia – USP XXIV, 2000). Deve-se destacar ainda, que o desenvolvimento de um novo medicamento envolve um processo complexo de alto custo, onde se requer investimentos em torno de 100-360 milhões dólares em um período de 10-12 anos para que um fármaco seja desenvolvido. (Yunes, 2001)
Um dos principais registros, farmacológico conhecido e o ELVES PAPYRUS datado cerca de1.500 a.c. no qual documento tem cerca de 700 fármacos, sendo a maioria com base em plantas. Além desse, existem vários outros registros que demostram o uso de plantas com finalidade terapeuta bem antes de cristo , com registros da MESOPOTÃNIA datado aproximadamente 2.100 a.c. com existência de uma lista chinesa de plantas medicinais com respectiva indicações e do sugeridas datada 500 a.c. (CRAGG; NEWMAN, 2014)

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