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CASO CONCRETO 4 1 – No caso em questão, o pedido de Caio será julgado totalmente improcedente, uma vez que não houve Evicção. Para SILVIO RODRIGUES, ocorre a evicção “quando o adquirente de uma coisa se vê total ou parcialmente privado da mesma, em virtude de sentença judicial que a terceiro, ou seu verdadeiro dono”. (“Direito Civil”, vol 3, São Paulo, Saraiva, Pág. 108) . Assim, como não houve sentença judicial que determinasse a perda do bem, não houve evicção. Questão Objetiva: 1 – Letra “b” Processo - REsp 880698 / DF - RECURSO ESPECIAL - 2006/0182722-8 Relator(a) Ministra NANCY ANDRIGHI (1118) Órgão Julgador - T3 - TERCEIRA TURMA Fonte DJ 23/04/2007 p. 268 RNDJ vol. 91 p. 62 Jurisprudência - 10/04/2007 Data da Publicação Ementa Direito civil e processual civil. Recurso especial. Compra e venda de imóvel rural. Evicção. Ação de indenização por perdas e danos. Denunciação da lide. Ausência de obrigatoriedade. Natureza da venda. Reexame de fatos e provas. Interpretação de cláusulas contratuais. Embargos de declaração. Ausência de omissão, contradição ou obscuridade. Juros moratórios. Sucumbência recíproca.- Para que possa exercitar o direito de ser indenizado, em ação própria, pelos efeitos decorrentes da evicção, não há obrigatoriedade de o evicto promover a denunciação da lide em relação ao antigo alienante do imóvel na ação em que terceiro reivindica a coisa. Precedentes. - Adentrar na discussão sobre a natureza da venda, demandaria a incursão no campo de fatos e provas apresentados no processo, bem assim, a interpretação de cláusulas contratuais, expedientes vedados pelas Súmulas 5 e 7 do STJ. - Não se conhece do recurso especial quando o Tribunal de origem decidiu fundamentadamente as questões necessárias ao deslinde da controvérsia, sem omissões, contradições, tampouco obscuridades no julgado, embora em sentido diverso do pretendido pelos recorrentes. - Os juros moratórios são fixados a partir da citação, no patamar de 0,5% ao mês, até a data de 10/1/2003; a partir de 11/1/2003, o percentual dos juros moratórios incide à razão de 1% ao mês. - Verificada a sucumbência recíproca, devem ser compensados os honorários advocatícios. Primeiro recurso especial não conhecido. Segundo recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, provido. Ônus sucumbenciais redistribuídos na lide secundária. Acórdão Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da TERCEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas constantes dos autos, retificando-se a decisão proferida na sessão do dia 03/04/2007, por unanimidade, não conhecer do recurso especial de Iraci Gonçalves Ferreira e Outro, e, conhecer em parte do recurso especial de Casa Lopes de Ferragens Ltda, e, nessa parte, dar-lhe provimento, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Castro Filho, Humberto Gomes de Barros e Carlos Alberto Menezes Direito votaram com a Sra. Ministra Relatora. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Ari Pargendler.
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