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Lei Orgânica 8.080/90 traz um novo conceito de saúde que passa a ser determinada e condicionada socialmente (alimentação, moradia, saneamento básico, trabalho, renda, educação, lazer, transporte, etc) e não apenas como uma disfunção biológica. Apesar de dependerem de cada legislação nacional, as leis orgânicas costumam ser consideradas como um nexo ou uma etapa intermédia entre as leis ordinárias e a Constituição; As leis orgânicas tratam portanto do desenvolvimento dos poderes públicos e dos direitos fundamentais. Os Conselhos de Saúde são órgãos colegiados deliberativos de caráter permanente, com funções de formular estratégias, controlar e fiscalizar a execução da política de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros. (componentes estratégicos da gestão participativa) Na saúde, o objetivo do controle social é garantir a participação da população na construção de políticas públicas, o direito da população à saúde e que os princípios doutrinários do SUS sejam seguidos (universalidade, acessibilidade, vínculo, continuidade do cuidado, integralidadeda atenção, responsabilização, humanização, equidadee participação social). Sergio neves/agência estado/ae Daniel Castellano/Gazeta do Povo Francisco Leal Neysla Rocha Conselho Municipal de Saúde O processo bem sucedido de descentralização tem determinado a ampliação dos Conselhos de Saúde que ora se estabelecem também em Conselhos Regionais, Conselhos Locais, Conselhos Distritais de Saúde, incluindo os Conselhos Distritais Sanitários Indígenas, sob a coordenação dos Conselhos de Saúde da esfera correspondente. Conselho Municipal de Saúde – Atribuições (destaques) • Discutir, elaborar e aprovar proposta de operacionalização das diretrizes aprovadas pelas Conferências de Saúde. • Atuar na formulação e no controle da execução da política de saúde, incluindo os seus aspectos econômicos e financeiros e propor estratégias para a sua aplicação aos setores público e privado. Estabelecer estratégias e procedimentos de acompanhamento da gestão do SUS, articulando-se com os demais colegiados como os de seguridade, meio ambiente, justiça, educação, trabalho, agricultura, idosos, criança e adolescente e outros. Aprovar a proposta orçamentária anual da saúde, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (artigo 195, § 2º da Constituição Federal), observado o princípio do processo de planejamento e orçamentação ascendentes (artigo 36 da Lei nº 8.080/90). Estabelecer ações de informação, educação e comunicação em saúde e divulgar as funções e competências do Conselho de Saúde, seus trabalhos e decisões por todos os meios de comunicação, incluindo informações sobre as agendas, datas e local das reuniões. Associações de portadores de patologias; Associações de portadores de deficiências; Entidades indígenas e trabalhadores da área da Saúde; Movimentos sociais e populares organizados; Movimentos organizados de mulheres em saúde; Entidades de aposentados e pensionistas; Entidades congregadas de sindicatos; Centrais sindicais; Confederações e federações de trabalhadores urbanos e rurais; Entidades ambientalistas; Organizações esportivas; Associações; Sindicatos; Federações; Confederações e conselhos de entidades patronais; Entidades dos prestadores de serviço de saúde; Representantes do governo. Lei 8080/90 Art. 33 – Os recursos financeiros do SUS serão depositados em conta especial, em cada esfera de sua atenção, e movimentados sob a fiscalização dos respectivos conselhos de saúde. TODO GESTOR ESTAR SOB A ÉGIDE DO CONTROLE INTERNO E EXTERNO Lei – 8142/90 § 1º A Conferência de Saúde reunir-se-á cada 4 anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por este ou pelo Conselho de Saúde. PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA SAÚDE (LEI 8142) CONSELHO CONFERÊNCIA CRIADO POR LEI PARITÁRIO (50% USUÁRIOS E 50% GOV/PREST/PROFIS.) REGIMENTO APROVADO NO CONSELHO (ORGANIZAÇÃO E NORMAS DE FUNCIONAMENTO) PERMANENTE NO MÍNIMO DE 4/4 ANOS PROPOSITIVO (FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS = PLANO) PROPOSITIVA (DIRETRIZES FORMULAÇÃO DA POLÍTICA) CONTROLADOR(DA EXECUÇÃO DA POLÍTICA INCLUSIVE NO ECONÔMICO-FINANCEIRO CONSELHO ACOMPANHA E FISCALIZA O FUNDO) AVALIA SITUAÇÃO DE SAÚDE DELIBERATIVO (HOMOLOGAÇÃO DO CHEFE DO EXECUTIVO) CONVOCADA PELO PODER EXECUTIVO OU PELO CONSELHO
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