Buscar

134 367 1 PB (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 87 
 
A IMPORTÂNCIA DO NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE: UM GUIA 
PARA IMPLANTAÇÃO EM HOSPITAIS 
 
THE PATIENT SAFETY CENTER IMPORTANCE: A GUIDE TO IMPLEMENT IT 
IN HOSPITALS 
 
LA IMPORTACIA DEL CENTRO DE SEGURIDAD DEL PACIENTE: 
DIRECCIÓNES PARA IMPLEMENTARLO EN HOSPITALES 
 
Amanda Cristina Martins Reis Silva
1
, Priscilla Valentim Loures
2
, Karina Xavier de 
Paula
3
, Naira Agostini Rodrigues dos Santos
4
, Rafael Perígolo
5
 
 
1) Graduando em Enfermagem, Faculdade do Futuro e amandacmrsilva@gmail.com. 
2) Graduando em Enfermagem, Faculdade do Futuro e priisaisvini@gmail.com 
3) Graduando em Enfermagem, Faculdade do Futuro e karinaxavier82@yahoo.com.br 
4) Mestre, Faculdade do Futuro e nairaagostini@yahoo.com.br. 
5) Doutor, Faculdade do Futuro, rafaelperigolo@gmail.com. 
 
 
CONTATOS 
Rafael Perígolo Vicente, Rua Duarte Peixoto, 259, Coqueiro, Manhuaçu-MG, CEP:36900-
000, +553333311214, rafaelperigolo@gmail.com. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 88 
 
A IMPORTÂNCIA DO NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE: UM GUIA 
PARA IMPLANTAÇÃO EM HOSPITAIS 
 
THE PATIENT SAFETY CENTER IMPORTANCE: A GUIDE TO IMPLEMENT IT 
IN HOSPITALS 
 
LA IMPORTACIA DEL CENTRO DE SEGURIDAD DEL PACIENTE: 
DIRECCIÓNES PARA IMPLEMENTARLO EN HOSPITALES 
 
Resumo 
 
Objetivo: Apresentar a importância da implantação do núcleo de segurança do paciente em 
hospitais. Método: Revisão integrativa. Os dados foram coletados na base da ANVISA, e na 
biblioteca BVS e SCIELO, e submetidos à análise temática. Resultados: Foram analisados 22 
(vinte e dois) artigos, onde usamos como critério aqueles que abordavam a importância do 
Núcleo de Segurança do Paciente, e a sua implantação nas instituições de saúde; foram 
analisados 6 (seis) POPs (Procedimento Operacional Padrão) de cada principio básico do 
Núcleo. Conclusão: Observa-se um baixo número de trabalhos relacionados com o NSP, 
faltando ainda, literatura de suporte às instituições de saúde que decidem iniciar sua 
implantação. 
Palavras-chave: Segurança do paciente. Gestão da qualidade na assistência em saúde. 
Eventos adversos. Núcleo de segurança do paciente. 
 
Abstract 
 
Objective: To introduce the importance of the Patient Safety Center in hospitals. Method: 
Integrative review. Data were collected from ANVISA, BVS and SCIELO. Results: It was 
analised 22 papers using only those which approached the importance of the Patient Safety 
Center and its importance in health institutions. Futhermore, it was analyzed 6 Guidelines as 
ANVISA suggest. Conclusion: It was observed a low number of data related to Patient 
Safety Center, especially those to support its implementation. 
Keywords: Patient Safety, Health Assistance Management, Adverse Event, Patient Safety 
Center. 
 
 
Resumen 
 
Objetivo: Introducir la importancia del Centro de Seguridad del Paciente en los hospitales. 
Método: Revisión Integrativa. Los datos fueron recogidos de ANVISA, BVS y SCIELO. 
Resultados: Se analizaran 22 trabajos utilizando sólo aquellos que abordaron la importancia 
del Centro de Seguridad del Paciente y su importancia en las instituciones de salud. Además, 
se hayan analizado las 6 directrices de implantación como sugiere la ANVISA. Conclusión: 
Se observó un bajo número de periódicos relacionados con el Centro de Seguridad del 
Paciente, en especial, aquellos que apoyan la idea de la implementación del centro. 
 
Descritores: Seguridad del Paciente, Gestión de Asistencia Sanitaria, Evento Adverso, Centro 
de Seguridad del Paciente. 
 
 
 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 89 
 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 Definição do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) 
“Segundo a RDC nº 36/2013, o NSP é “a instância do serviço de saúde criada para 
promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente”, consistindo 
em um componente extremamente importante na busca pela qualidade das atividades 
desenvolvidas nos serviços de saúde. Um dos objetivos específicos do Programa Nacional de 
Segurança do Paciente (PNSP) é promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à 
segurança do paciente em diferentes áreas da atenção, organização e gestão de serviços de 
saúde, por meio da implantação da gestão de risco e de NSPs nos estabelecimentos de saúde. 
A integração das diferentes instâncias que trabalham com riscos na instituição, considerando o 
paciente como sujeito e objeto final do cuidado em saúde, é considerada função desse NSP. 
Isto é, o paciente necessita estar seguro, independentemente do processo de cuidado a que ele 
está submetido. Ainda, consiste em tarefa do NSP promover a articulação dos processos de 
trabalho e das informações que impactem nos riscos ao paciente.” (SANTOS, 2014) 
Pode-se entender, portanto, que o NSP deve ser instituído nos serviços de saúde com o 
intuito de ser responsável por apoiar a direção do serviço na condução das ações de melhoria 
da qualidade e da segurança do paciente. Segundo Santos, 2014 o funcionamento dos NSPs 
nos serviços abrangidos por essa RDC é compulsório, cabendo aos órgãos de vigilância 
sanitária local (municipal, distrital ou estadual) a fiscalização do cumprimento dos 
regulamentos sanitários vigentes. Segundo o artigo 13 da RDC nº 36/2013, a não estruturação 
do NSP constitui-se em uma infração sanitária, e nos termos da Lei nº 6.437, de 20 de agosto 
de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis. 
O NSP deve adotar os seguintes princípios e diretrizes: a melhoria contínua dos 
processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde, por meio de fomento às 
ações de gestão de risco, amparados por processos investigatórios delineados de 
acordo com cada objeto; a disseminação sistemática da cultura de segurança; a 
articulação e a integração dos processos de gestão de risco; a garantia das boas 
práticas de funcionamento do serviço de saúde dentro de seu âmbito de 
atuação.(SANTOS, 2014) 
 
Segundo Rollo (2014), os NSPs hospitalares devem estar vinculados organicamente à direção 
e ter uma agenda permanente e periódica com a direção geral, a direção técnica/médica e a 
coordenação de Enfermagem, e participar de reuniões com as demais instâncias que 
gerenciam aspectos da qualidade, reguladas por legislação específica, tais como a Comissão 
de Controle de Infecção Hospitalar, Comissão de Revisão de Óbito, Comissão de Análise de 
Prontuário, Comissão de Farmácia e Terapêutica, Gerência de Risco, Gerência de Resíduos, 
Núcleo de Saúde do Trabalhador, entre outras. 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 90 
 
 
2 MÉTODO 
Revisão integrativa. Os dados foram coletados na base da ANVISA, e na biblioteca 
BVS e SCIELO, e submetidos à análise temática. Utilizamos para a pesquisa as palavras 
chave: segurança do paciente, gestão da qualidade na assistência em saúde, eventos adversos e 
núcleo de segurança do paciente. E o nosso critério de seleção foi por artigos publicados em 
português de 2010-2016, com texto completo disponível gratuitamente, referente a 
importância do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) nas instituições de saúde e os eventos 
adversos que acontecem no ambiente hospitalar de acordo com os protocolos básicos 
aprovados pela OMS através da Portaria GM/MS nº 1.377, de 9 de julho de 2013 e a Portaria 
nº 2.095, de 24 de setembro de 2013. Com base nas informações encontradas, nós concluímos 
o trabalho mostrando com transparência aimportância da implantação do NSP, através de um 
guia elaborado pela ANVISA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 91 
 
 
3 RESULTADOS 
3.1 Histórico 
Apesar de todos os avanços no âmbito da segurança do paciente, o erro humano, 
inclusive dos profissionais de saúde nas instituições, é o que mais se destaca. Segundo Tase 
(2013), [...] no ambiente hospitalar, os assistidos são submetidos a procedimentos e 
tratamentos complexos, o que potencializa a chance de ocorrer danos. Essa temática 
relaciona-se intrinsicamente com a qualidade dos serviços prestados e vem sendo discutida 
pelos gestores de prestadores de serviços de saúde, entidades de classe e órgãos 
governamentais. 
“A Organização Mundial de Saúde (OMS) define segurança do paciente como: a 
redução do risco de danos desnecessários durante os processos assistenciais e uso de boas 
práticas para alcançar os melhores resultados para o cuidado de saúde” (PADILHA et.al, 
2015). 
A questão da segurança da assistência aos pacientes nas instituições parece um 
assunto tão óbvio e incorporado ao cotidiano que, quando noticiada pela mídia a 
ocorrência de erros na assistência à saúde, como cirurgias em locais e pacientes 
errados e superdosagens de medicações, entre outros, a reação é de perplexidade. 
Entretanto, apesar do cuidado em saúde trazer enormes benefícios a todos os 
envolvidos, a ocorrência de erros é possível, e os pacientes podem sofrer graves 
consequências, até mesmo o óbito (CARVALHO et al., 2012). 
 
 “No Brasil as discussões sobre a temática foram iniciadas em 2002 com a criação da 
Rede Brasileira de Hospitais Sentinela pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA), que possui participação voluntária e tem como finalidade notificar eventos 
adversos e queixas técnicas referentes a tecnovigilância, farmacovigilância e hemovigilância. 
Com base na experiência da Rede, foi lançado em 2013, Programa Nacional de Segurança do 
Paciente(PNSP), instituído através da Portaria MS/GM nº 529, de 1° de abril de 2013, do 
Ministério da Saúde e a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 36/2013, que institui ações 
para a segurança do paciente nos serviços de saúde” (DUARTE, 2015). 
 “A Portaria MS/GM nº 529/2013, no artigo 3º, define como objetivos específicos do 
PNSP: promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente, 
por meio dos Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos de Saúde; envolver os 
pacientes e os familiares nesse processo; ampliar o acesso da sociedade às informações 
relativas à segurança do paciente; produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre 
segurança do paciente; e fomentar a inclusão do tema segurança do paciente no ensino técnico 
e de graduação e na pós-graduação na área da Saúde” ( ROLLO et.al, 2014). 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 92 
 
“O PNSP visa, especialmente, prevenir, monitorar e reduzir a incidência de EAs 
(Eventos Adversos) nos atendimentos prestados, promovendo melhorias relacionadas à 
segurança do paciente e a qualidade em serviços de saúde do País. Cabe ressaltar que EAs são 
os “incidentes que resultam em dano à saúde”. Tais eventos causam prejuízos ao paciente, 
familiares e a todo sistema de saúde e ocorrem devido às falhas decorrentes de processos ou 
estruturas da assistência” (SANTOS et. al, 2014). Diante desse contexto sobre o PNSP, o 
Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) nas organizações de saúde tornou-se obrigatório com 
a publicação da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) número 36, do Ministério da Saúde, 
em 2013. 
 
3.1.2 Núcleo de Segurança do Paciente 
“Os NSPs devem ser estruturados nos serviços de saúde públicos, privados, filantrópicos, 
civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa. Dessa forma, 
não apenas os hospitais, mas clínicas e serviços especializados de diagnóstico e tratamento 
devem possuir NSP como, por exemplo, serviços de diálise, serviços de endoscopia, serviços 
de radiodiagnóstico, serviços de medicina nuclear, serviços de radioterapia, entre outros. Os 
consultórios individualizados, os laboratórios clínicos, os serviços móveis e os de atenção 
domiciliar estão excluídos do escopo da norma. Também se encontram excluídos do escopo 
da RDC nº 36/2013 os serviços de interesse à saúde, tais como, instituições de longa 
permanência de idosos e aquelas que prestam serviços de atenção a pessoas com transtornos 
decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas. Cabe destacar que EAs 
relacionados à assistência podem ocorrer em todos os serviços de saúde, e mesmo aqueles que 
não são obrigados a seguir as determinações da RDC nº 36/20137, incluindo a estruturação de 
um NSP, podem instituir ações voltadas à segurança do paciente. Dentro do serviço de saúde, 
a direção é a responsável pela nomeação e composição do NSP, conferindo aos seus 
membros, autoridade, responsabilidade e poder para executar as ações do Plano de Segurança 
do Paciente (PSP).” (SANTOS,2014) 
O NSP possui a atribuição de elaborar, implantar, divulgar e manter atualizado o 
PSP das instituições de saúde. Deve atuar como articulador e incentivador dos 
demais departamentos e unidades do serviço de saúde que gerenciam riscos e 
promovem ações de qualidade. (SANTOS, 2014) 
 
“O Núcleo de Segurança do Paciente em conformidade com a Portaria 529/2013 que 
institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente e a RDC 36/2013, que institui as 
Ações para Segurança do Paciente, adota como escopo de atuação para os eventos associados 
à assistência à saúde, as Seis Metas da Organização Mundial da Saúde. Estas metas estão 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 93 
 
traduzidas nos 6 Protocolos de Segurança do Paciente publicados nas Portarias 1377/2013 e 
2095/2013: 1. Identificar os pacientes corretamente; 2. Melhorar a efetividade da 
comunicação entre os profissionais; 3. Melhorar a segurança de medicações de alta vigilância; 
4. Assegurar cirurgia com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente 
correto; 5. Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde por meio da 
higienização das mãos; 6. Reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão.” (ROLLO,2014) 
 
3.1.3Protocolos de Segurança do Paciente 
3.1.4 Identificação do Paciente 
A identificação correta do paciente é o primeiro passo para evitar erros e riscos para a 
segurança do paciente, tais como erros na administração de medicamentos, transfusão 
sanguínea, procedimentos realizados em pacientes errados ou até entrega de bebês às famílias 
erradas. Segundo Avelar (2010), para assegurar que o paciente seja corretamente identificado, 
todos os profissionais devem participar ativamente do processo de identificação, da admissão, 
da transferência ou recebimento de pacientes de outra unidade ou instituição, antes do início 
dos cuidados, de qualquer tratamento ou procedimento, da administração de medicamentos e 
soluções. 
Quando se discute a identificação de um paciente, é preciso ter em mente os métodos 
para sua identificação: “pulseira de identificação; etiquetas de identificação nos impressos de 
solicitações de exame, nos tubos e recipientes da amostra coletada, no prontuário; placas de 
identificação no leito, prescrição médica, entre outros.” (SAKAMOTO,2016) 
Para uma Identificação correta é necessário: 
- “Participação ativa de todos os profissionais em todas as fases do processo de identificação 
do paciente, inclusive explicando a importância e estimulando o paciente e familiar a 
participar tambémde todas as etapas do processo; 
- Utilizar, no mínimo, 2 identificadores para confirmação da identificação do paciente, por 
exemplo, nome completo e data de nascimento. Em pediatria, é indicado também a 
identificação com nome da mãe; 
- Em caso de distinguir pacientes com o mesmo nome, incluir também o nome da mãe; 
- Padronização da identificação do paciente, como os dados a serem preenchidos, uso de cores 
para identificação de riscos, placas de leito; 
- Protocolo para identificar pacientes com identidade desconhecida, comatosos, confusos ou 
sob efeito de ação medicamentosa. 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 94 
 
- Verificação rotineira da integridade das informações nos locais de identificação do paciente, 
por exemplo, na pulseira e placas de leito.” (AVELAR, 2010) 
 
3.1.5 Melhorar a efetividade da comunicação entre os profissionais 
“A comunicação é um processo recíproco, uma força dinâmica capaz de interferir nas 
relações, facilitar e promover o desenvolvimento e o amadurecimento das pessoas e 
influenciar comportamentos. Existem diversas formas de comunicação, como verbal, não 
verbal, escrita, telefônica, eletrônica, entre outras, sendo fundamental que ocorra de forma 
adequada permitindo o entendimento entre as pessoas. O paciente recebe cuidados de diversos 
profissionais e em diferentes locais, o que torna imprescindível a comunicação eficaz entre os 
envolvidos no processo” (AVELAR et al., 2010). 
“A documentação inadequada ou ausência de informação no prontuário pode estar 
relacionada á própria ocorrência dos EA (eventos adversos), na medida em que é através dele 
que se obtém as informações necessárias para o atendimento especifico e adequado de cada 
paciente. Por exemplo, no caso de um paciente alérgico a penicilina, a omissão dessa 
informação no prontuário poderia causar um evento adverso pela administração inadvertida 
deste medicamento” (PAVAO et al., 2011). 
Segundo Avelar (2010) os seguintes pontos são importantes no quesito de Comunicação: 
1. Recomenda-se a padronização dos instrumentos para o registro das informações e dos 
métodos de comunicação entre os profissionais; 2. A gravidade do paciente e a complexidade 
dos cuidados favorecem a ocorrência de erros de omissão ou de distorção da comunicação 
entre os profissionais, comprometendo, assim, a segurança do paciente; 3. O paciente tem o 
direito de conhecer os registros realizados em seu prontuário clínico. As informações 
referentes às condições clínicas do paciente são restritas a ele próprio, aos profissionais 
envolvidos e aos que são autorizados pelo paciente ou legalmente estabelecidos; 5. As 
instituições definem a forma de identificação dos profissionais, que normalmente incluem o 
nome completo, assinatura, categoria, registro profissional e carimbo; 6. As prescrições 
verbais ou telefônicas só poderão ocorrer em situações de emergência, cujo procedimento 
deve estar claramente definido pela instituição. Medidas de segurança devem ser 
implementadas, como repetir em voz alta, de modo completo, a informação dada pelo 
emissor, com documentação em formulário, prazo para a validação da prescrição e 
conferência com outro profissional. 
 
 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 95 
 
3.1.6 Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos 
“Os medicamentos são amplamente utilizados no tratamento de doenças; entretanto, 
incidentes relacionados ao seu uso estão entre as principais causas de danos ao paciente. Em 
ambiente hospitalar os riscos para essas ocorrências aumentam devido aos numerosos e 
complexos processos de uso e profissionais envolvidos na terapêutica medicamentosa, à 
condição clínica dos pacientes e ao uso de polimedicação. Neste contexto, o conhecimento 
das características desses incidentes pode subsidiar ações para a reorganização dos processos 
de trabalho e de prevenção de riscos” (VALLE, 2015). 
 Nesse sentido, alguns cuidados precisam ser tomados. Estes podem ser traduzidos por 
meio dos “nove certos” para a administração de medicamentos, descritos a seguir (BRASIL, 
2013): 
1. Usuário certo: certificar-se de que o medicamento será administrado ao usuário para 
quem é prescrito. 
2. Medicamento certo: certificar-se de que o medicamento a ser administrado é o 
correto. Se houver dúvida em relação ao nome ou achar que é um medicamento 
errado, não se deverá administrá-lo antes de verificar com o médico prescritor. 
3. Via certa: certificar-se de que a via de administração atende às especificidades do 
usuário e do medicamento em questão. 
4. Hora certa: garantir que a medicação será administrada no tempo correto para 
garantir os níveis séricos terapêuticos desejados. 
5. Dose certa: certificar-se de que a dose a ser administrada confere com a dose 
prescrita. 
6. Registro certo: registrar todas as ocorrências relacionadas aos medicamentos, tais 
como horários de administração, adiamentos, cancelamentos, desabastecimento, 
recusa do paciente e eventos adversos. 
7. Orientação certa: orientar sobre motivos do uso, efeitos esperados, forma de uso 
adequado, os cuidados e os possíveis problemas relacionados ao medicamento, 
como, por exemplo, interação com outro(s) medicamento(s). 
8. Compatibilidade medicamentosa: assegurar que os medicamentos a serem 
administrados podem ser misturados, sem que precipitem ou formem pequenos 
cristais ou partículas na solução. 
9. Direito a recusar o medicamento: o usuário tem o direito de recusar-se a receber o 
tratamento. 
 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 96 
 
 
3.1.7. Cirurgia Segura 
Em 2008, o Ministério da Saúde do Brasil aderiu à campanha Cirurgias Seguras 
Salvam Vidas, cujo principal objetivo era a adoção, pelos hospitais, de uma lista de 
verificação padronizada, preparada por especialistas, para ajudar as equipes 
cirúrgicas na redução de erros e danos ao paciente. Essa lista de verificação deveria 
ser feita em todas as cirurgias e em três fases: antes do início da anestesia (Sign In), 
antes da incisão na pele (Time Out) e antes da saída do paciente da sala cirúrgica 
(Sign Out) (FILHO et al., 2013). 
 
Entendemos, portanto, que esse protocolo visa reforçar a segurança operatória e promover 
uma melhor comunicação e trabalho em equipe antes, durante e após o procedimento 
cirúrgico. 
 
 
Figura 1: Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica – OMS Fonte: SAUDE (2013) 
 
3.1.8. Higienização das Mãos 
Segundo Anacleto (2013), em 2005, a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, da 
Organização Mundial de Saúde (OMS), propôs o primeiro Desafio Global para a Segurança 
do Paciente, denominado „Cuidado limpo é cuidado mais seguro‟, tendo como um dos seus 
principais objetivos o aprimoramento de práticas de Higienização das Mãos (HM), visando 
prevenir infecções e promover a segurança dos pacientes e dos profissionais. A higienização 
das mãos é, no entanto, a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a 
propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. De acordo com a Anvisa (2013), 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 97 
 
o termo engloba a higienização simples, a higienização antisséptica, a fricção antisséptica e a 
antissepsia cirúrgica das mãos. 
A HM (Higienização das Mãos) é reconhecida como a medida mais eficaz na 
prevenção das IRAS (Infecções Relacionadas á Assistência á Saúde), fato 
demonstrado por meio de estudos que evidenciam a redução da transmissão de 
microorganismos patogênicos paralelamente ao aumento da adesão dos profissionais 
ao procedimento. (ANACLETO et.al,2013) 
 
 As mãos constituem a principal viade transmissão de microrganismos durante a 
assistência prestada aos pacientes, isso caracteriza a necessidade de todos os profissionais que 
trabalham em serviços de saúde de higienizar as mãos, pois todos mantém contato direto ou 
indireto com os pacientes, ou atuam na manipulação de medicamentos, ou alimentos e 
material estéril ou contaminado. Devendo ser realizada principalmente nos seguintes cinco 
momentos, como mostra na figura abaixo. 
 
Figura 2: Os 5 momentos para Higienização das Mãos. Fonte: OMS (2011) 
 
3.1.9. Prevenção de Úlceras por pressão 
No dia 13 de abril de 2016, a National Pressure Ulcer Advisory Panel 
(NPUAP) publicou a mudança da terminologia para “lesão por pressão”, por 
acreditar que a nova terminologia descreva de forma mais precisa a lesão. Porém 
muitos ainda utilizam os termos escara, úlcera de decúbito e úlcera por pressão para 
referir-se ao mesmo tipo de lesão. (CALIRI, 2016) 
 
“Lesões por pressão é definida como uma lesão na pele, tecidos e/ou estruturas 
subjacentes e provocada pela incidência de uma pressão isolada de um tecido mole entre uma 
proeminência óssea e uma superfície dura por um período de tempo, ou combinada com 
fricção e/ou cisalhamento.” (SAUDE, 2013) Alguns pacientes apresentam maior risco de 
desenvolver as lesões por pressão, por isso é importante implantar medidas de prevenção. 
“Os fatores de risco para as lesões por pressão são: grau de mobilidade alterado; 
incontinência urinária e/ou fecal; alterações da sensibilidade cutânea; alterações do 
estado de consciência; presença de doença vascular;estado nutricional alterado.” 
(SAUDE, 2013) 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 98 
 
Após determinado o risco, o profissional pode então atuar na prevenção da lesão. 
Segundo o Protocolo do Ministério da Saúde 2013, avaliar o risco do paciente para 
desenvolvimento de lesões e até mesmo úlceras por pressão na admissão em qualquer serviço 
de saúde é a primeira etapa, podendo ser utilizada na sistematização da assistência de 
enfermagem. No entanto, realiza-se uma coleta de dados iniciais para indicar o melhor 
tratamento e logo em seguida faz-se reavaliações para verificar o progresso da ferida. 
- “Avaliação da lesão: localização, estágio (no sentido de largura, comprimento e 
profundidade), presença de tratos sinusais, túneis, deslocamentos, tecidos necróticos, a 
presença ou ausência do tecido de granulação e epitelização. 
- Indicação do melhor tratamento para a lesão avaliada, segundo o Procedimento Operacional 
Padrão (POP) institucional. 
- “Realização de reavaliações periódicas, utilizando escalas específicas, como a Escala de 
Braden e a Escala de Norton.” (SAUDE, 2013) 
 
3.1.10 Prevenção de Quedas 
“Quando um hospital recebe um paciente, a principal preocupação da instituição é que ele 
não seja colocado em risco durante o cuidado. Uma eventual queda, por exemplo, é uma 
dessas situações não intencionais decorrentes do processo de cuidado, que contribuem para 
aumentar o tempo de permanência hospitalar e os custos assistenciais, gerar ansiedade na 
equipe de saúde, além de produzir repercussões na credibilidade da instituição, além de 
repercussões de ordem legal. Além disso, podem interferir na continuidade do cuidado.” 
(SAUDE,2013) 
A queda pode ser definida como a situação na qual o paciente, não intencionalmente, 
vai ao chão ou a algum plano mais baixo em relação à sua posição inicial. A 
avaliação periódica dos riscos que cada paciente apresenta para ocorrência de queda 
orienta os profissionais a desenvolver estratégias para sua prevenção. (AVELAR 
et.al, 2014) 
 
3.1.4 Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente 
A implantação do NSP nas instituições de saúde é um processo que requer não apenas a 
capacitação de um grande número de profissionais, visando sua preparação para execução das 
funções de liderança e a revisão da organização dos processos de trabalho instituídos nos 
serviços, como também a articulação política entre os órgãos gestores do Hospital. Por estas 
razões, para o processo de implantação do NSP recomendamos que seja utilizado o Guia da 
ANVISA (2014), dos quais citamos alguns passos: 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 99 
 
1. Realização de reuniões de articulação com os gestores do Hospital e profissionais dos 
serviços dos comitês relacionados a segurança do paciente para avaliação e discussão sobre os 
benefícios da implantação do NSP. 
2. Estipular a formação da equipe que vai compor o núcleo: “O NSP deve ser constituído por 
uma equipe multiprofissional, comprovadamente capacitada em conceitos de melhoria da 
qualidade e segurança do paciente e em ferramentas de gerenciamento de riscos 
em serviços de saúde. Preferencialmente, o NSP deve ser composto por membros da 
organização que conheçam bem os processos de trabalho e que tenham perfil de liderança. 
Deve contar, preferencialmente, com representantes que tenham experiência nas áreas de 
controle de infecção, gerência de risco, epidemiologia, qualidade, microbiologia, farmácia 
hospitalar, farmácia e engenharia clínicas, segurança do paciente entre outras. Hospitais que já 
possuam estrutura de gestão da qualidade, como uma comissão ou um comitê de qualidade 
devem adaptá-la às funções previstas na Portaria MS/GM no 529/2013 e na RDC no 
36/2013.” (SANTOS, 2014) 
3. Seguir as etapas para implantação do NSP são: 
Etapa 1: Decisão A decisão da autoridade máxima do serviço de saúde pela qualidade e 
segurança do paciente é a etapa primordial para que ocorra o processo de implantação do 
NSP. Essa disposição é de suma importância para o alcance dos objetivos do PSP, uma vez 
que todas as etapas para implantação, manutenção e melhoria contínua do plano dependem do 
empenho e comprometimento da alta direção da instituição. Os gestores da instituição devem 
estar empenhados na melhoria dos processos, no aumento do nível de satisfação dos 
pacientes, na definição e no compartilhamento de responsabilidades, nos processos de 
capacitação e desenvolvimento de competências dos profissionais envolvidos. Devem estar 
cientes dos benefícios decorrentes do desenvolvimento de estratégias e ações para a qualidade 
e segurança do paciente, fornecendo evidências de seu comprometimento com a implantação 
do PSP, bem como ter noção dos custos associados ao processo. O envolvimento da 
autoridade máxima pode ser expresso por meio de comunicação formal e divulgação local da 
constituição do NSP e do PSP, a fim de facilitar a compreensão desses por toda equipe 
multiprofissional do serviço de saúde. 
Etapa 2: Planejamento e Preparação O Planejamento e Preparação é parte crucial de uma 
implantação exitosa do NSP. A seguir são descritos itens necessários para o desenvolvimento 
dessa etapa. Aspectos administrativos: Nessa etapa, a direção da instituição deverá nomear o 
NSP, por meio de documento de nomeação (Portaria, Ato e outros), indicando os integrantes e 
incluindo um profissional responsável pelo NSP com participação nas instâncias deliberativas 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 100 
 
do serviço de saúde (Coordenador). O NSP deve ser constituído por uma equipe 
multiprofissional, comprovadamente capacitada em conceitos de garantia da qualidade e 
segurança do paciente e em ferramentas de gerenciamento de riscos em serviços de saúde. O 
Coordenador do NSP é o principal contato da instituição com a equipe do Sistema Nacional 
de Vigilância Sanitária (SNVS). Deve ser um profissional vinculado à instituição, com 
disponibilidade de tempo contínuo e com experiência em qualidade e segurança do paciente, 
contando com boa aceitação pela equipe multiprofissional. Nodocumento de nomeação 
deverá estar explícito que a autoridade máxima do serviço de saúde 
confere, aos componentes do NSP, autoridade, responsabilidade e poder para executar a 
implantação e o desenvolvimento das ações do PSP. 
Aspectos técnicos: A equipe do NSP deve ter representatividade dentro do serviço de saúde, a 
depender da multiplicidade do escopo de ações desenvolvidas pelo serviço. 
Reuniões com os integrantes do NSP são necessárias para discutir as ações e estratégias para o 
PSP e devem estar devidamente documentadas (atas, memórias, lista de presença e outros). 
Outros profissionais devem ser identificados e envolvidos, tais como, gerentes, chefes de 
unidades e profissionais respeitados e influentes ou que se destacam em uma determinada 
área, e que podem envolver outros profissionais no tema Segurança do Paciente. 
A realização de reuniões regulares com as demais instâncias que gerenciam aspectos da 
qualidade, reguladas por legislação específica, tais como, a Comissão de Controle de Infecção 
Hospitalar (CCIH), Comissão de Revisão de Óbito, Comissão de Análise de Prontuário, 
Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), Comissão de Padronização de Materiais, 
Gerência de Risco, Núcleo de Saúde do Trabalhador, entre outras, é crucial para a melhoria de 
processos e promoção da cultura de segurança do paciente na instituição. O envolvimento do 
NSP com os usuários dos serviços de saúde também é esperado e as ações para 
tal devem estar indicadas no PSP. Aspectos programáticos: A capacitação dos profissionais 
que atuam nos serviços de saúde no tema “Segurança do Paciente” deverá ocorrer durante o 
período da jornada de trabalho, necessitando constar a comprovação em documento 
comprobatório com data, carga horária, conteúdo programático, nome e formação do instrutor 
e nome e assinatura dos profissionais capacitados. Os seguintes assuntos devem estar 
contemplados no conteúdo programático, pelo menos: 
– Qualidade e Segurança do Paciente; 
– Regulamentações sobre Qualidade e Segurança do Paciente; 
– Princípios Básicos em Segurança do Paciente; 
– Tipos de EAs Relacionados à Assistência à Saúde; 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 101 
 
– Protocolos de Segurança do Paciente; 
– Indicadores de Segurança do Paciente; 
– Estratégias para a Melhoria da Qualidade e Segurança; 
– Cultura de Segurança; 
– Núcleo de Segurança do Paciente; 
– Plano de Segurança do Paciente; 
– Gestão de Riscos; 
– Sistema de Notificação de Incidentes; 
- Investigação do incidente; 
– Análise de Causa-raiz; 
– Análises dos Modos de Falha (FMEA). 
Aspectos logísticos: De acordo com o Art. 5º da RDC nº 36/20137, a direção do serviço de 
saúde deve disponibilizar, para o funcionamento sistemático e contínuo do NSP, recursos 
humanos, financeiros, equipamentos, insumos e materiais. Tais como, a previsão de materiais 
e equipamentos de escritório (papel, caneta, grampeador, computador, impressora, telefone, 
fax e outros) e produtos e equipamentos para a saúde (sistema de código de barras, pulseira de 
identificação, oxímetros, sistema de dose única e outros) devem ser previstos, conjuntamente, 
pela direção e pelo NSP. Diversas formas e métodos de comunicação com os integrantes do 
NSP e divulgação do PSP devem ser estabelecidas, tais como, comunicação verbal, eletrônica, 
boletim informativo, uso de cartazes, lembretes e outras. O PSP deve conter informação 
técnica pertinente, lista de atividades a serem desenvolvidas com estabelecimento de 
responsabilidades, protocolos, disponibilização de ferramentas de coleta de dados, e 
orientações para notificação de incidentes, conforme descrito adiante. 
4. Regulamentar as principais atividades do Núcleo de Segurança do Paciente de acordo com 
a RDC 36/2013, que são as seguintes: 
-“Promover ações para a gestão do risco no serviço de saúde. 
-Desenvolver ações para a integração e a articulação multiprofissional no serviço de saúde. 
-Promover mecanismos para identificar e avaliar a existência de não conformidades nos 
processos e procedimentos realizados, incluindo aqueles envolvidos na utilização de 
equipamentos, medicamentos e insumos e propor ações preventivas e corretivas. 
- Elaborar, implantar, divulgar e manter atualizado o PSP. 
- Acompanhar as ações vinculadas ao PSP. 
- Implantar os Protocolos de Segurança do Paciente e realizar o monitoramento dos seus 
indicadores. 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 102 
 
- Estabelecer barreiras para a prevenção de incidentes nos serviços de saúde. 
- Desenvolver, implantar e acompanhar programas de capacitação em segurança do paciente e 
qualidade em serviços de saúde 
- Analisar e avaliar os dados sobre incidentes e EAs decorrentes da prestação do serviço de 
saúde. 
- Compartilhar e divulgar à direção e aos profissionais do serviço de saúde os resultados da 
análise e avaliação dos dados sobre incidentes e EAs decorrentes da prestação do serviço de 
saúde. 
- Notificar ao SNVS os EAs decorrentes da prestação do serviço de saúde. 
- Manter sob sua guarda e disponibilizar à autoridade sanitária, quando requisitado, as 
notificações de EAs. 
- Acompanhar os alertas sanitários e outras comunicações de risco divulgadas pelas 
autoridades sanitárias.” (SANTOS, 2014) 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 103 
 
4 DISCUSSÃO 
“A inclusão de indicadores de segurança nos programas de monitoramento da qualidade 
representa uma importante estratégia onde são orientadas medidas para promover a segurança 
do paciente hospitalizado. [...] No Brasil, pesquisa recente em três hospitais de ensino do rio 
de janeiro identificou uma incidência de 7,6 % de pacientes com eventos adversos, sendo 
66,7% destes com eventos adversos evitáveis.” (GOUVÊA et.al., 2010). 
Nós entendemos que para diminuição desses eventos adversos, e alcance da qualidade na 
assistência em saúde é preciso um olhar para além da patologia do paciente, é preciso também 
garantir sua segurança dentro do ambiente hospitalar, para que possa ser dada continuidade ao 
cuidado por todos os profissionais de saúde. Pois para qualificar a assistência prestada, é 
necessário que uma boa assistência não seja feita somente por um profissional, ela deve ser 
feita por toda a equipe institucional formando um ciclo, onde o serviço de um completa o do 
outro e vice versa, seguindo as regras propostas pelo o NSP. 
Do ponto de vista gerencial, é necessária a compreensão por parte dos gestores das 
instituições de saúde, de que os eventos adversos estão, muitas vezes, diretamente 
relacionados ás falhas no sistema, e não somente ao descaso ou incompetência 
profissional. Assim mais do que buscar no sistema culpados, é necessário identificar 
fragilidades existentes no processo de adotar medidas preventivas. (DUARTE et.al 
,2015) 
 
“O desenvolvimento de estratégias para a segurança do paciente neste País depende do 
conhecimento e do cumprimento do conjunto de normas e regulamentos que regem o 
funcionamento dos estabelecimentos de Saúde, condição básica para que estes 
estabelecimentos possam dar novos passos, como a elaboração de planos locais de qualidade e 
segurança do paciente, com ações monitoradas por indicadores, gerido por uma instância 
(núcleo) responsável e de uma política de estímulo à utilização rotineira de protocolos e 
diretrizes clínicas.” ( ROLLO et.al, 2014) 
Avaliar é sobretudo aprender com a realidade, é entender as causas que levaram aos 
acertos ou aos erros permitindo compreender o que deveria ser feito para contornar 
as dificuldades e alcançar osobjetivos previstos. A partir da avaliação, é possível 
corrigir erros e aprimorar o desempenho institucional e reduzir a ocorrência de 
eventos adversos. (SERRA, 2016) 
 
Os erros acontecem pela falta de adequação dos funcionários as técnicas corretas 
apresentadas pelos protocolos básicos de Segurança do Paciente, bem como pelos os POP‟s 
(Procedimento Operacional Padrão), estabelecido por cada instituição, acarretam prejuízos 
para o Hospital, e o NSP ele vem com uma proposta de reduzir esses erros, através de uma 
Gestão de qualidade dos membros, que podem instituir um Plano de Segurança do Paciente 
(PSP), que seja adequado a realidade daquela instituição de saúde. 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 104 
 
E para o Hospital esse PSP trás consigo benefícios importantes: 
1. Benefícios com relação a economia hospitalar: 
a. Diminuição de gastos desnecessários importantes (bilhões de reais) 
b. Aumenta disponibilidade de leitos 
2. Benefícios para os pacientes: 
a. Diminui o sofrimento humano 
b. Melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias de 
saúde 
3. Benefícios quanto judicialização: 
a. Disseminação sistemática da cultura de segurança 
b. Garantia de boas práticas de funcionamento do serviço de saúde 
c. Diminuição de problemas judiciais provenientes de erros dos profissionais 
de saúde, o que melhora seriamente a reputação de uma instituição. 
 
 
Segundo Serra (2016), há indicação de que a educação permanente é a principal 
ferramenta para as mudanças nos processos de trabalho. [...] Uma possível dificuldade para 
mudar as práticas é a compreensão de que as mudanças estão associadas ao modo como são 
vistos os problemas e o grau de importância que os sujeitos implicados dão a ele. Reconhecer 
o quão prejudicial é um modo de fazer sem base em evidências, apenas porque sempre foi 
assim, pode ser o início da percepção de que mudanças são necessárias, e um dispositivo em 
potencial é a educação permanente. Nesse sentido, intervenções educacionais contínuas, 
concentradas nos protocolos com ações respaldadas em evidências, ajudam a mudar padrões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 105 
 
5 CONCLUSÃO 
 
O estudo foi realizado para mostrar a importância do Núcleo de Segurança do Paciente 
em ambientes hospitalares. Foi discutido seus objetivos e suas funções, através de uma 
revisão de artigos e coletas de informação sobre o tema em questão, demonstrando a 
importância do NSP e suas etapas de crescimento e de melhorias, citando os protocolos 
básicos preconizados pela OMS de segurança do paciente. Concluindo, portanto, que o 
objetivo principal do núcleo é garantir que o atendimento nas instituições de saúde seja feito 
de forma a aumentar a segurança do paciente em todo o processo de atendimento, trazendo 
consigo benefícios para os usuários e para os gestores das instituições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 106 
 
REFERÊNCIAS 
 
TASE, Terezinha Hideco., LOURENÇÃO Daniela Campos de Andrade, BIANCHINI Suzana 
Maria, TRONCHIN Daisy Maria Rizatto. Identificação do paciente nas organizações de 
saúde:uma reflexão emergente. São Paulo- SP: Revista Gaúcha de Enfermagem, 34(2):196-
200, 2013. 
 
ANACLETO Aline Santa Cruz Belela, SOUSA Bruna Elisa Catin, YOSHIKAWA Jamile 
Mika, AVELAR Ariane Ferreira Machado, PEDREIRA Mavilde da Luz Gonçalves. 
Higienização das mãos e a segurança do paciente: perspectiva de docentes e 
universitários. Florianópolis: Texto Contexto Enfermagem,22(4): 901-8, Out – Dez 2013. 
 
DUARTE Sabrina da Costa Machado, STIPP Marluci Andrade Conceição, SILVA Marcelle 
Miranda, OLIVEIRA Francimar Tinoco. Eventos adversos e segurança na assistência de 
enfermagem. Rio de Janeiro-RJ: Revista Brasileira de Enfermagem;68(1):144-54, jan-fev 
2015 
 
OLIVEIRA Roberta Meneses, LEITÃO Ilse Maria Tigre de Arruda, SILVA Lucilane Maria 
Sales, FIGUEIREDO Sarah Vieira, SAMPAIO Renata Lopes, GONDIM Marcela Monteiro. 
Estratégias para promover segurança do paciente: da identificação dos riscos ás práticas 
baseadas em evidências. Fortaleza – CE: Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 18(1) 
JAN- MAR, 2014. 
 
GABRIEL Carmen Silva, GABRIEL Andrea Boldrini, BERNARDES Andréa, ROCHA 
Fernanda Ludmilla Rossi, MIASSO Adriana Inocenti. Qualidade na assistência de 
enfermagem hospitalar: visão de alunos de graduação. Ribeirão Preto- SP: Revista Gaúcha 
Enfermagem, Porto Alegre (RS) 31(3):529-35, set - 2010. 
 
GOUVÊA Carla Simone Duarte, TRAVASSOS Claudia. Indicadores de segurança do 
paciente para hospitais de pacientes agudos: revisão sistemática. Rio de Janeiro- RJ: Cad. 
Saúde Pública, 26(6):1061-1078, jun-2010. 
 
PAVAO Ana Luiza Braz, ANDRADE Daniel, MENDES Walter, MARTINS Mônica, 
TRAVESSOS Claúdia. Estudo de incidência de eventos adversos hospitalares, Brasil: 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 107 
 
avaliação da qualidade da qualidade do prontuário do paciente. Rio de Janeiro- RJ: 
Revista Brasileira Epidemiologia 14(4):651-61, 2011. 
 
TOSO Greice Letícia, GOLLE Lidiane, MAGNAGO Tânia Solange Bosi de Souza, HERR 
Gerli Elenise Gehrke, LORO Marli Maria, AOZANE Fabiele, KOLANKIEWICZ Adriane 
Cristina Bernat. Cultura de segurança do paciente em instituições hospitalares na 
perspectiva da enfermagem. Ijuí , Rio Grande do Sul: Revista Gaucha de Enfermagem 3 
7(4): e 58662, dez- 2016. 
 
NASCIMENTO João Costa, DRAGANOW Patrícia Bover. História da qualidade em 
segurança do paciente. São Paulo – SP: Hist. Enferm. Rev. Eletronica [Internet]. 6(2):299-
309, 2015. 
 
MAGALHÃES Ana Maria Muller, MOURA Gisela Maria Schebella, PASIN Simone 
Silveira, FUNCKE Lia Brandt, PARDAL Bruna Machado, KRELING Angélica. Processos 
de medicação, carga de trabalho e a segurança do paciente em unidades de internação. 
Porto Alegre – RS: Revista da Escola de Enfermagem da USP 49(Esp):43-50, 2015. 
 
AVELAR, Ariane Ferreira Machado, SALLES Carmen Ligia Sanches, BOHOMOL Elena, 
FELDMAN Liliane Mauer, PETERLINI Maria Angélica Sorgini, HARADA Maria de Jesus 
Castro Sousa, D‟ INNOCENZO Maria, PEDREIRA Mavilde da Luz Gonçalves. 10 passos 
para a segurança do paciente. São Paulo – SP: Conselho Regional de Enfermagem do 
Estado de São Paulo. Rede brasileira de enfermagem e segurança do paciente – 
REBRAENSP, 2010 
 
VALLE Monia Mara Figueiredo. Caracterização de incidentes com medicamentos 
segundo a classificação internacional para segurança do paciente. Curitiba- PR: 
Dissertação de Mestrado da Universidade Federal do Paraná, 2015. 
 
PADILHA Kátia Grillo, BARBOSA Ricardo Luis, OLIVEIRA Elaine Machado, ANDOLHE 
Rafaela, DUCCI Adriana Janzantte, SECOLI Silvia Regina. Segurança do paciente em 
unidades de terapia intensiva: desenvolvimento de um projeto de pesquisa. Revista da 
Escola de Enfermagem da USP - 49(Esp):157-163, 2015. 
 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 108 
 
ROLLO Adail de Almeida, CAVALCANTE Ana Paula, OLIVEIRA Diana Carmem A. 
Nunes, SOUZA Doriane Patrícia Ferraz, UE Luciana Yumi, BARBOSA Patrícia Fernanda T., 
MENDES Walter, GRABÓIS Victor. Documento de Referência para o Programa 
Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde. Brasília –DF : Catalogação 
na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2014/0253, 
2014. 
 
CALIRI Maria Helena Larcher; SANTOS Vera Lucia Conceição de Gouveia; 
MANDELBAUM Maria Helena Santana,COSTA Idevania Geraldina.Publicação oficial da 
associação brasileira de estomoterapia – SOBEST e da associação brasileira de 
enfermagem em dermatologia – SOBENDE. [Online]. Disponível em: 
< http://sobest.org.br/textod/35> Acesso em: 13 fevereiro de 2017. 
 
SANTOS Ana Clara Ribeiro Bello, CARVALHO André Anderson, HEIKO Fabiana Cristina 
de Sousa, SANTANA Thereza, SIQUEIRA Helen Norat, PINI Luna Ribeiro de Queiroz, 
COSTA Magda Machado de Miranda, SUZIE Patrícia Fernanda Toledo Barbosa, GOMES 
Marie. Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde – Série 
Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária. Brasília- DF: Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa, 2014. 
 
FILHO Geraldo da Rocha Motta, SILVA Lúcia de Fátima Neves, FERRACINI Antônio 
Marcos, BÄHR Germana Lyra. Protocolo de Cirurgia Segura da OMS: O grau de 
conhecimento dos ortopedistas brasileiros. Rio de Janeiro- RJ: Revista Brasileira de 
Ortopedia. 48(6):554–562,2013. 
 
BARBANO Dirceu Brás Aparecido. Resolução – RDC N 36, de 25 de julho de 2013: 
Sistema de Legislação da Saúde. 
 
ANVISA, SAUDE Ministério da, FIOCRUZ. Protocolo para cirurgia 
segura: Protocolo Integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente. 09 de julho de 
2013. 
 
 
 
REV. EDUC. MEIO AMB. SAÚ. 2017 JAN./MAR. V.7 N.1 109 
 
ANVISA, SAUDE Ministério da, FIOCRUZ. Protocolo para a prática de 
higiene das mãos em serviços de saúde: Protocolo Integrante do Programa Nacional de 
Segurança do Paciente. 09 de julho de 2013. 
 
ANVISA, SAUDE Ministério da, FIOCRUZ. Protocolo para prevenção de 
úlcera por pressão: Protocolo Integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente. 
09 de julho de 2013. 
 
ANVISA, SAUDE Ministério da, FIOCRUZ. Protocolo de identificação do 
paciente: Protocolo Integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente. 09 de julho 
de 2013. 
 
ANVISA, SAUDE Ministério da, FIOCRUZ. Protocolo de segurança na prescrição, uso e 
administração de medicamentos: Protocolo Integrante do Programa Nacional de Segurança 
do Paciente. 09 de julho de 2013. 
 
ANVISA, SAUDE Ministério da, FIOCRUZ. Protocolo prevenção de 
quedas: Protocolo Integrante do Programa Nacional de Segurança do Paciente. 09 de julho de 
2013. 
SAKAMOTO Raquel. Identificação do Paciente: 1º Passo para a Segurança do Paciente: 
29 de fevereiro de 2016. Disponível< http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/identificacao-
do-paciente-1o-passo-para-a-seguranca-do-paciente/> Acesso em: 21 de fevereiro de 2017 ás 
10h. 
SERRA Juliana do Nascimento, BARBIERI Ana Rita, CHEADE Maria de Fátima Meinberg. 
Situação dos hospitais de referência para implantação/ funcionamento do núcleo de 
segurança do paciente. Campo Grande – MS. Cogitare Enferm. v. 21 n. esp: 01-09, 2016.

Outros materiais