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RESUMO PRIMEIRO SOCORROS E1

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ALUNO(A): DANIELLE VIEIRA
RESUMO PRIMEIRO SOCORROS ED. FÍSICA(BACHARELADO) 1º PERÍODO
O QUE SÃO PRIMEIROS SOCORROS?
Podemos definir primeiros socorros como sendo os cuidados imediatos que devem ser prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado físico põe em perigo a sua vida, com o fim de manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, aplicando medidas e procedimentos até a chegada de assistência qualificada.
CONDUTA DO SOCORRISTA
O perfil e a conduta do socorrista, além da importância do conhecimento de indicadores de estado da vítima, isso é fundamental para um atendimento de qualidade. 
Prezar a integridade física, assim evitando outro acidente.
Estar com as vacinas em dia, caso ocorra algum contato com a vítima por fluidos.
Verificar o local, evitando assim outros acidentes, principalmente em vias públicas e locais com princípio de incêndio e vazamentos com gás.
RISCOS BIOLÓGICOS
O termo biológico são agentes de microrganismos vivos, como protozoários, bactérias, fungos e vírus, esses podem afetar sua saúde e provocar uma séries de doenças, desde branda até mais graves.
Essa contaminação ocorre por fluidos corpóreos, encontrados dentro das células, vasos sanguíneos.
TIPOS DE ACIDENTES.
ENGASGAMENTO
Denominamos engasgo quando ocorre o bloqueio da traqueia (órgão responsável em enviar e retirar o ar dos pulmões) por um objeto estranho, por vômito ou até mesmo sangue. Fisiologicamente, a traqueia é frequentemente protegida pela epiglote, nada mais serve como uma porta que abre e fecha, conforme a necessidade de ar. Assim, quando ocorre a passagem de ar, a epiglote permanece aberta, porém quando ocorre a alimentação, a epiglote é fechada, impedindo que qualquer alimento ou corpo estranho, alcance a traqueia e, posteriormente, os pulmões.
COMO AGIR:
Abraçar a pessoa engasgada pelo abdômen;
No caso de adultos, posicionar-se atrás da pessoa ainda consciente;
No caso de crianças, posicionar-se atrás, mas de joelhos;
Atrás da vítima coloque uma das mãos sobre a região da “boca do estômago” e com a outra mão, comprima a primeira mão, ao mesmo tempo em que empurra a região dentro e para cima, parecendo que está levantando a pessoa;
Continue o movimento até que a pessoa elimine o objeto que está causando a obstrução.
Em caso de pessoa inconsciente, não realize a manobra e contate imediatamente o serviço de emergência.
Como realizar a manobra em crianças menores de um ano e bebês?
Bebê consciente
Coloque o bebê de bruços em cima de seu braço e faça 5 compressões entre as escápulas (no meio das costas);
Depois, vire o bebê de barriga para cima e faça 5 compressões sobre o esterno (osso do meio);
Se conseguir visualizar o objeto, retire o mesmo;
Caso não seja possível a visualização do objeto, nem a retirada, continue realizando as compressões até a chegada do serviço de emergência.
Bebê inconsciente
Deite o bebê de barriga para cima sem seu braço e abra boca e nariz;
Verifique se o bebê está respirando;
Se o bebê não estiver respirando, realize duas respirações que boca-boca, bloqueando a boca e o nariz;
Observe se há expansão do peito; em caso negativo, realize novamente a respiração;
Contate imediatamente o serviço de atendimento de emergência.
INTOXICAÇÃO/ENVENAMENTO
São reações causadas no organismo por ingestão ou contato com substâncias prejudiciais que, dependendo da quantidade e da forma como foram introduzidas no organismo, podem trazer consequências temporárias ou permanentes.
Em geral, as intoxicações e envenenamentos são causados por acidentes domésticos ou de trabalho, ingestão excessiva de álcool ou alimentos fora de condições de consumo ou mesmo tentativas de suicídios.
Sintomas
Náuseas e/ou vômitos;
Palidez;
Semiconsciência, ou inconsciência;
Suor excessivo e frio;
Estado de choque.
COMO AGIR:
Chamar previamente o socorro especializado;
Verificar os sinais vitais;
Manter a vítima aquecida e de maneira confortável;
Procurar saber o máximo de informações possíveis sobre a origem da intoxicação alimentar, como por exemplo, que tipo de alimento a pessoa ingeriu;
Deve ser um tratamento realizado por profissionais, sendo indispensável a locomoção a uma unidade de saúde.
PRODUTOS TÓXICOS OU MEDICAMENTOS
Em geral, são causados por ingestão compulsória de remédios, ingestão acidental ou proposital de substâncias nocivas ao organismo. A automedicação pode ser provocada tanto por medicamentos originais, quanto por medicamentos genéricos.
Alguns dos sintomas podem apresentar queimaduras em volta da boca, vômitos, respiração dificultosa e limitada, unhas e lábios arroxeados, etc.
*Por ser uma situação em que o tempo é totalmente determinante, deve-se realizar o transporte imediato da vítima ao hospital mais próximo. Jamais induza o vômito, pois, em alguns casos, pode espalhar a substância tóxica pelas paredes do sistema digestório, agravando o quadro.
COMO AGIR:
Remova a vítima do local para um ponto ao ar livre;
Em caso de perda da consciência, inicie o procedimento de reanimação
Se possível levar a embalagem ou produto com que a vítima fez uso.
ACIDENTES COM LESÕES
PERFUROCORTANTE
Os ferimentos com agulhas e materiais perfurocortante, em geral, são considerados extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir mais de vinte tipos de patógenos diferentes, sendo os vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), da Hepatite B e da Hepatite C os agentes infecciosos mais comumente envolvidos.
Objetos perfurocortante são seringas, agulhas, escalpes, ampolas, vidros de um modo em geral ou, qualquer material pontiagudo ou que contenham fios de corte capazes de causar perfurações ou cortes.
Os resíduos serão classificados como:
• Grupo A (potencialmente infectantes) – que tenham presença de agentes biológicos que apresentem risco de infecção, como bolsas de sangue contaminado;
• Grupo B (químicos) – que contenham substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosivas, reatividade e toxicidade. Por exemplo, medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e substâncias para revelação de filmes de Raio-X;
• Grupo C (rejeitos radioativos) – materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizados, como exames de medicina nuclear;
• Grupo D (resíduos comuns) – qualquer lixo que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis;
• Grupo E (perfurocortante) – objetos e instrumentos que possam furar ou cortar, como lâminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.
COMO AGIR:
Cuidados locais com a área exposta devem ser iniciados imediatamente após o acidente. Recomenda-se lavar exaustivamente o local com água e sabão, em casos de exposição percutânea. 
Sendo um acidente no local de trabalho, recomenda-se procurar o Setor de Recursos Humanos ou Departamento de Pessoal para que seja feito o encaminhamento ao serviço de medicina do trabalho. Geralmente este encaminhamento é feito para serviços públicos credenciados para este tipo de atendimento através do preenchimento, pela empresa, do formulário chamado CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho.
 É ideal que o laboratório proceda imediatamente a testes sorológicos do paciente e do acidentado. Os testes rápidos (tipo “pack” ou “sabonete”) são os mais recomendados, dados a necessidade de se estabelecer o status da sorologia de ambos para o HIV e as Hepatites B e C, o qual determinará as medidas profiláticas necessárias. 
A quimioprofilaxia para o HIV costuma ser empregada baseando-se na avaliação médica criteriosa do risco de transmissão em função do tipo de acidente, da condição sorológica do paciente-fonte, do volume e tipo de material biológico envolvido.
A profilaxia para a Hepatite B geralmente emprega Gamaglobulina Hiperimune (HBIG), aplicada via intramuscular,sendo mais eficiente se empregada dentro de 24 a 48 horas após o acidente. O status sorológico do paciente-fonte e do próprio profissional vão determinar a necessidade de sua utilização.
Quanto à Hepatite C não existe nenhuma medida especifica que reduza o risco de transmissão viral após exposição ocupacional. Portanto, é apenas por meio da prevenção que tem-se como combater esta patologia. 
HEMORRAGIAS
É a perda de sangue em decorrência de um ferimento, que pode ser externo, interno e arterial. As causas da hemorragia são variadas e podem ir desde um corte com um caco de vidro ou uma faca, até um traumatismo com uma contusão que abriu e sangrou.
A hemorragia pode levar ao estado de choque e à morte. Por isso, ao perceber uma hemorragia é necessário estancar o sangue (no caso de uma hemorragia externa) e chamar a emergência imediatamente.
Como reconhecer:
Após uma queda, atropelamento ou mesmo durante uma gravidez de risco, suspeite de hemorragia interna quando a vítima apresentar sintomas como:
palidez
sonolência
suor excessivo
frequência cardíaca acelerada
contusões e manchas na pele
dor na região abdominal
vômito ou evacuação com sangue
COMO AGIR:
• Pegue um pano esterilizado ou bem limpo e comprima o local do sangramento com força (se não houver nenhum objeto que impeça a compressão ou que agrave o sangramento)
• Caso haja um objeto encravado no corpo jamais tente retirá-lo. Ele pode estar tamponando um vaso e, ao ser retirado, pode gera mais hemorragia. Podendo em alguns casos usar o torniquete. 
• Não passe nenhuma substância no ferimento
• Se suspeita de hemorragia interna, não dê nada para o paciente beber (esse, aliás, é um erro muito comum em qualquer tipo de socorro) e leve-o imediatamente para o hospital.
ESTADO DE CHOQUE
O choque acontece quando o fluxo de oxigênio para as células do corpo diminui ou para por completo.
Ele vai aumentando gradativamente e causando danos nos tecidos de acordo com sua extensão, até o momento em que o coração não recebe oxigênio suficiente e para de bater, causando a morte.
TIPOS DE ESTADO DE CHOQUE:
CHOQUE HIPOVOLÊMICO – É o choque que ocorre devido à redução do volume intravascular por causa da perda de sangue, de plasma ou de água perdida em diarreia e vômito.
CHOQUE CARDIOGÊNICO – Ocorre na incapacidade de o coração bombear um volume de sangue suficiente para atender às necessidades metabólicas dos tecidos.
CHOQUE SEPTICÊMICO – Pode ocorrer devido a uma infecção sistêmica.
CHOQUE ANAFILÁTICO – É uma reação de hipersensibilidade sistêmica, que ocorre quando um indivíduo é exposto a uma substância à qual é extremamente alérgico.
CHOQUE NEUROGÊNICO – É o choque que decorre da redução do tônus vasomotor normal por distúrbio da função nervosa. Este choque pode ser causado, por exemplo, por transecção da medula espinhal ou pelo uso de medicamentos, como bloqueadores ganglionares ou depressores do sistema nervoso central.
COMO AGIR:
Mantenha a vítima deitada, aquecida e confortável, 
Controle qualquer tipo de hemorragia eventual
Se houver vômito, vire-a com a cabeça para o lado a fim de não haver sufocamento. Eleve as pernas da vítima (se não forem identificadas fraturas) para conferir um retorno venoso, mantendo também se possível, a cabeça mais baixa que o tronco.
Na ausência de pulsação aplicar a técnica de respiração artificial aliada à massagem cardíaca.
QUEIMADURAS DE 1º, 2º E 3º GRAUS
As queimaduras são lesões causadas no organismo por algum tipo de agente físico e podem ser classificadas em três tipos, sendo eles: térmica, elétrica e química.
As queimaduras recebem uma classificação também quanto ao grau de profundidade do dano causado à pele lesada, que podem ser:
Queimadura de primeiro grau: é aquela que atinge a camada superficial da pele, causando uma vermelhidão e uma ardência no local. Normalmente, são causadas por exposição prolongada ao sol, ou contato rápido com alguma chama, ou objeto aquecido.
Queimadura de segundo grau: caracteriza-se por afetar uma região secundária da pele, entre a derme (superfície exterior da pele) e a epiderme (camada interior da pele), e nota-se o aparecimento de uma ou mais bolhas na área afetada. As bolhas são o resultado de uma espécie de deslocamento da camada entre a derme e a epiderme causada pela mudança drástica de temperatura na região.
Queimadura de terceiro grau: As queimaduras de terceiro grau caracterizam-se por atingir uma área profunda da pele, podendo incluir até o tecido ósseo, e costuma apresentar uma necrose no local afetado. É o tipo de queimadura mais profundo e mais grave.
COMO AGIR:
Em queimaduras de 1º grau 
Deve-se procurar resfriar bem a localidade da queimadura com soro fisiológico ou água fria em abundância, até que a dor amenize;
Administrar o uso de pomadas contra queimadura, se for o caso.
Em queimaduras de 2º grau 
Resfrie a área afetada com soro fisiológico ou água fria corrente em abundância;
Deve-se lavar a área cuidadosamente, sem esfregar, com sabão neutro, ou um antiséptico, que não seja álcool;
Não se deve “estourar” as bolhas que se formam, e nem retirar a pele das que já estiverem rebentadas, deve-se colocar uma gaze úmida após ter resfriado o local e a dor haver diminuído;
O curativo sobre a lesão deve permanecer durante 48 horas e, somente depois desse tempo, recomenda-se expor a pele ao ar livre, para evitar infecções.
Em queimaduras de 3º grau 
Resfriar a região com soro fisiológico ou água fria corrente até que a dor amenize;
Lavar cuidadosamente sem esfregar, com sabão neutro ou antiséptico que não seja álcool;
Se a área afetada for extensa, deve-se envolver a vítima num lençol limpo e molhado com soro fisiológico, ou com água fria;
Nesses casos, por se tratar de queimaduras mais graves, a vítima deve ter um atendimento médico o quanto antes leva-a a um hospital próximo.
ANIMAIS PEÇONHENTOS
Animais peçonhentos são aqueles que produzem substância tóxica e apresentam um aparelho especializado para inoculação desta substância que é o veneno, possuem glândulas que se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente. 
Serpentes do grupo da jararaca, cascavel, surucucu e coral verdadeira; algumas aranhas como a aranha marrom, armadeira e a viúva negra, além dos escorpiões preto e o amarelo.
COBRAS
Dor, inchaço, manchas roxas, hemorragia. 
Febre, náuseas, sudorese, urina escura. 
Calafrios, perturbações visuais. 
Eritema, dor de cabeça. 
Distúrbios visuais. 
Queda das pálpebras, convulsões, dificuldade respiratória. 
COMO AGIR:
Manter a vítima deitada. Evite que ela se movimente para não favorecer a absorção de veneno; 
Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição mais baixa que o coração; 
Lavar a picada com água e sabão; 
Colocar gelo ou água fria sobre o local; 
Remover anéis, relógios, prevenindo assim complicações decorrentes do inchaço; 
Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para que possa receber o soro em tempo; 
Não fazer garoteamento ou torniquete;
Não cortar ou perfurar o local da picada. 
ESCORPIÕES
Animal com hábitos noturnos e pouco agressivo. Se o veneno é muito pode afetar o sistema nervoso central, podendo até matar. A vítima apresenta dor intensa, sensação de ardência ou agulhadas e inflamação no local, nos casos mais graves aumento da frequência cardíaca. 
COMO AGIR:
Aplicar gelo no local
Proteger a pele com pano limpo
Analgésicos comuns para alívio da dor
Caso mais graves e que não melhore, procurar a unidade mais próxima de saúde.
ARANHA MARROM:
Como na região Sul, só pica se comprimida na pele, casos mais comuns enquanto as pessoas dormes ou se vestem.
Sintomas são: dor, pele vermelha, após 24 horas pele arroxeada, esbranquiçado, podendo necrosar. Podem surgir, náuseas, vômitos, dor no corpo.
ARANHA ARMADEIRA:
Frequente quando as vítimas calçam sapatos, fazem limpeza em jardins ou manipulam legumes e frutas.
Após a picada, dor intensa, edema, vermelhidão,sudorese, vômito, diminuição dos batimentos geralmente casos em crianças, podendo ocorrer bradicardia e taquicardia.
VIÚVA NEGRA:
Raro no Brasil, mas após a picada pode haver vermelhidão no local, fortes dores, raramente ocorre vômitos, alterações de pressão e de batimentos cardíacos.
COMO AGIR:
O tratamento geralmente é voltado para controlar a dor, podendo antes de ser encaminhado ao hospital, compressas de água morna na região, não se deve usar pomadas, torniquetes, e incisão no local.
LESÕES OSTEOMUSCULARES
Quando um osso do esqueleto é rompido, deslocado ou trincado, causando a descontinuidade total, ou parcial deste mesmo, identificamos o que chamamos de fratura.
A fratura pode ser de natureza simples, ou seja, fechada, sem exposição do osso fraturado nem rompimento de pele; ou também de natureza exposta, ou seja, aberta, quando há um rompimento de pele e uma possível exposição do osso fraturado.
Os sintomas observados em um indivíduo que sofreu uma fratura, entre outros, são: dor aguda e inchaço no local da lesão; falta de força e impossibilidade total ou parcial de movimentar o membro ou região afetada; deformação ou encurtamento do membro fraturado; edema e/ou hematoma; exposição óssea ou rompimento da pele.
COMO AGIR:
Deixar a área da fratura exposta, ou seja, tirar roupas que estejam apertando ou mesmo rasgá-las ou cortá-las;
Entorse possível, e depois de se informar à respeito da vítima quanto a possíveis alergias a medicamentos, ministre algum analgésico para que a sensação de dor seja diminuída;
Imobilizar as articulações acima e abaixo do membro (antes e depois da fratura) ou região lesionados, procurando movimentar o mínimo possível a área afetada, com talas apropriadas ou não havendo-as, pode-se improvisar com pedaços de papelão dobrados, pedaços de madeira, etc. De uma maneira ou de outra, as talas devem ser devidamente acolchoadas, com panos de maneira que não provoquem mais dor e desconforto à vítima, e amarradas de maneira firme;
Em casos de fratura exposta deve-se realizar um curativo cobrindo-o com gaze, ou pano limpo a fim de evitar uma possível hemorragia, e diminuir o rico de infecções da área exposta, e em seguida realizar o procedimento de imobilização com talas.
No caso de entorses (rompimento de tendões ou ligamentos) e luxações que é quando o osso sofre um movimento brusco e desloca-se do seu lugar original, o procedimento é idêntico aos demais tipos de fratura devendo-se imobilizar a região afetada no caso de luxação, e aplicar compressas com gelo na área da articulação no caso de entorses.
Deve-se tomar algumas precauções para não ter uma piora no quadro da vítima tais como: não movimentar a articulação ou membro lesionado; não tentar colocar possíveis fragmentos de osso expostos para dentro; não provocar compressões sobre o local; não tentar recolocar o osso no lugar; não alimentar a pessoa para o caso de uma possível cirurgia, onde se faz preciso o estado de jejum.
FRATURAS NA COLUNA VERTEBRAL
Provoca danos à coluna vertebral podem ser muito diferentes. As principais causas de fratura são:
queda de uma altura grande 
queda da posição de pé
facada nas costas
fragmentação feridos em explosão
queda de peso sobre as costas
acidente de trânsito
O motivo mais comum - uma queda de altura. Isso pode ocorrer quando a má salto, a queda de uma escada, com um salto de paraquedas. Pescoço departamento pode ser danificada se cair sobre a cabeça. No caso de uma queda nas nádegas, lombar. Um aperto do pescoço pode ocorrer de motoristas de carro quando um acidente de trânsito. Uma parada contribui para o movimento da cabeça de inércia, então, como o corpo humano permanece fixa o cinto de segurança.
Sinais de fratura de coluna cervical, lombar ou torácica da coluna vertebral, muitas vezes, são detectados em atletas. Isso pode ser ginastas e pessoas envolvidas em diferentes artes marciais. Os sintomas de fratura da coluna vertebral podem aparecer na produção, no ambiente doméstico, durante o exercício. A fratura de qualquer osso ocorre quando o impacto de um grande choque de poder.
COMO AGIR:
Mantenha a vítima em repouso absoluto
Evite o estado de choque
Utilize uma superfície dura, maca, tábua, porta, etc., para o transporte do acidentado.
Solicite ajuda de pelo menos cinco (05) pessoas, totalizando com você seis (06) pessoas, para transferir o acidentado, do local onde foi encontrado, para a maca.
Movimente o acidentado como um bloco, isto é, desloque todo o corpo ao mesmo tempo, evitando mexer separadamente a cabeça, o pescoço, o tronco, os braços e as pernas.
Imobilize o acidentado em decúbito dorsal (deitado de costa) ou em decúbito ventral (deitado de barriga para baixo), preenchendo as curvaturas do corpo com panos dobrados, afim de evitar a movimentação da coluna.
Evite paradas bruscas do veículo, durante o transporte.
Solicite o rápido possível uma ambulância.
DESMAIO
Desmaios são quedas causadas por um estado de semiconsciência ou inconsciência repentina, quando o cérebro deixa de receber a quantidade necessária de oxigênio ou açúcar para manter suas funções plenamente ativas. O desmaio pode ser ocasionado por diversas razões como calor, longos períodos sem ingerir alimentos, cansaço, emoções muito fortes, etc.
Identifica-se a pessoa com palidez, pulsação baixa, suor frio, fraqueza, entre outros; assemelha-se em sintomas com o estado de choque.
COMO AGIR:
Se a pessoa estiver prestes a desmaiar; sentá-la com a cabeça entre os joelhos e as penas formando um ângulo, ou deitá-la com as pernas levantadas;
Molhar a testa da pessoa com água fria;
Afrouxar as roupas da vítima;
Se a pessoa já se encontrar desmaiada, deve-se deitá-la na PLS (Posição Lateral de Segurança), de preferência com a cabeça ligeiramente mais baixa que as pernas;
Afrouxar as roupas da vítima e mantê-la de forma confortável e aquecida;
Assim que a vítima recobrar seus sentidos, recomenda-se que se dê algo açucarado para tomar, para recuperar os níveis de açúcares perdidos os quais podem ter sido a causa do desmaio (vale lembrar que o consumo excessivo de açúcar em situações extraordinárias como a de um desmaio, não acarreta em prejuízo para o organismo);
Caso a pessoa não recupere os sentidos, deve-se administrar uma espécie de pasta feita com água e açúcar, com pouca água e mais açúcar. Esta “pasta” deve ser colocada debaixo da língua da pessoa mesmo inconsciente, e aguardar o socorro médico;
CONVULSÃO
São mais comuns em pessoas que sofrem de epilepsia; porém, pode ocorrer em pessoas que não sofram da síndrome.
A convulsão é um fenômeno neurológico atípico e temporário, quando o cérebro gera alterações, liberando uma descarga bioenergética, que resulta em movimentos involuntários e desordenados dos músculos, além de alterações físicas como desvio dos olhos, tremor, boca espumando.
A vítima que sofre com um ataque convulsivo, normalmente tende a se debater no chão, apresentar uma perda de consciência, “espumar pela boca”, contrair o maxilar, podendo morder a língua e os lábios e até mesmo liberar urina e fezes, devido à falta de controle dos seus movimentos.
Existem alguns tipos de convulsões:
Crise convulsiva generalizada
Abalos generalizados (movimentos musculares desordenados) seguidos de desmaio. Este tipo é grave e exige socorro imediato para evitar lesões cerebrais.
Crises de ausência
O indivíduo fica estático, com os olhos parados e perde a consciência voltando ao normal em seguida.
Crises parciais complexas
Movimentos estranhos e desordenados, movimento da boca, salivação intensa, arroxeado ao redor dos lábios, perda parcial da consciência.
Crises parciais simples
De repente o indivíduo apresenta um movimento desordenado e repetitivo em alguma parte do corpo. É incontrolável, dura pouco e a pessoa tem consciência do que está acontecendo.
COMO AGIR:
Tente manter-se calmo.
Deite a pessoa no chão, com a cabeça apoiada e virada para o lado, caso haja vômito ou salivação excessiva, a pessoa não engasga.
Chamesocorro imediatamente.
Não tente puxar a língua. A pessoa que está tendo a crise pode cerrar os dentes e causar lesões a quem fizer isso.
Tente manter o ambiente livre de curiosos e bem arejado.
Não dê remédios nem água ou qualquer outro líquido.
Não tente conter seus movimentos.
Ao contrário do que parece, a pessoa não está morrendo e a crise convulsiva tem duração curta. Caso demore mais que alguns minutos, é necessário levar o paciente para um hospital.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
A ressuscitação cardiorrespiratória (RCR) é um conjunto de medidas utilizadas no atendimento à vítima de parada cardiorrespiratória (PCR).
O atendimento correto exige desde o início, na grande maioria dos casos, o emprego de técnicas adequadas para o suporte das funções respiratórias e circulatórias.
Os seguintes elementos deverão ser observados para a determinação de PCR:
• Ausência de pulso numa grande artéria (por exemplo: carótida). Esta ausência representa o sinal mais importante de PCR e determinará o início imediato das manobras de ressuscitação cardiorrespiratória.
• Cianose (coloração arroxeada da pele e lábios).
• Inconsciência. Toda vítima em PCR está inconsciente, mas várias outras emergências podem se associar à inconsciência. É um achado inespecífico, porém sensível, pois toda vítima em PCR está inconsciente.
• Dilatação das pupilas, que começam a se dilatar após 45 segundos de interrupção de fluxo de sangue para o cérebro. A midríase geralmente se completa depois de 1 minuto e 45 segundos de PC, mas se apresentar em outras situações.
Ressuscitação cardiorrespiratória
Abertura das vias aéreas
Ventilação artificial
Suporte circulatório
COMO AGIR:
• Posicionar o acidentado em superfície plana e firme.
• Mantê-lo em decúbito dorsal, pois as manobras para permitir a abertura da via aérea e as manobras da respiração artificial são mais bem executadas nesta posição.
• A cabeça não deve ficar mais alta que os pés, para não prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral.
• Caso o acidentado esteja sobre uma cama ou outra superfície macia ele deve ser colocado no chão ou então deve ser colocada uma tábua sob seu tronco.
• A técnica correta de posicionamento do acidentado deve ser obedecida utilizando-se as manobras de rolamento.
• Este deve ajoelhar-se ao lado do acidentado, de modo que seus ombros fiquem diretamente sobre o esterno do acidentado.
REFERÊNCIAS
BARBIERI, RENATO L. SOS cuidados emergenciais. São Paulo: Riedeel, 2002.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de primeiros socorros. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2003
SÃO PAULO. Corpo de bombeiros. Engasgamento. 2014
CONCLUSÃO:
Todos os procedimentos de primeiros socorros devem ser feitos primeiramente cuidando dos riscos dos socorristas em seguida à vítima, para que não haja outro vitimado.
Seguindo o protocolo, podemos dar os primeiros atendimentos as vítimas e assim salvar vidas.

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