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Direitos fundamentais

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Noção Conceitual dos Direitos Fundamentais.
O Brasil por meio de sua Constituição Federal, estabeleceu e positivou, como forma de garantia a sua sociedade, uma serie de direitos que deveriam de certa forma serem inerentes a sua condição de pessoa humana. Esses direitos são chamados de Direitos Fundamentais, ao qual sua fundamentalidade está em sua própria essência, na intenção de que de certa forma possas explicitar o princípio da dignidade humana do qual o caráter formal é assegurado por sua inclusão na Constituição da República.
Em sentido estrito, existe uma certa dificuldade na conceituação dos direitos fundamentais, há diversas terminologias que são utilizadas por diferentes autores sem dispensar a terminologia adotada pela Constituição que possui caráter plural. 
Não é por acaso que a doutrina alerta a inomogeneidade, ambiguidade e ausência de um consenso geral no âmbito consensual e terminológico, no que diz respeito ao significado e conteúdo para cada termo que é utilizado. São amplamente utilizadas, tanto na doutrina, quanto no direito positivo, outras expressões com a mesma finalidade, tais como “Direitos Humanos”, “Direito do Homem”, “Direitos Subjetivos Públicos” dentre outras. 
Conceito Geral dos Direitos Fundamentais. 
Os direitos fundamentais advém da constituição de Weimar, que acabou por gerar algumas constituições, entre elas a Constituição Portuguesa de 1976 e a Constituição da Republica Brasileira de 1988. Podemos identificar esses direitos presentes na Constituição nos seguintes artigos: “direitos humanos” (art. 4º, II, e art. 7º); “direitos e garantias fundamentais” (Título II e art. 5º, § 1º); “direitos e liberdades constitucionais” (art. 5º, LXXI); “direitos e garantias individuais” (art. 60, § 4º, IV); “direitos e liberdades fundamentais” (art. 5º,XLI); e, finalmente, “direitos fundamentais da pessoa humana”, (art. 17). 
No termo estrito existem diversas formas no qual o conceito de Direitos Fundamentais são compreendidos, dentre as quis vale citar algumas que podem exemplificar corretamente o conceito de Direito Fundamental.
“Direitos fundamentais são direitos público-subjetivos de pessoas (físicas ou jurídicas), contidos em dispositivos constitucionais e, portanto, que encerram caráter normativo supremo dentro do Estado, tendo como finalidade limitar o exercício do poder estatal em face da liberdade individual.” (Dimoulis e Martins, 2014, p. 39)
“jurídico-institucionalmente garantidos e limitados espaço-temporalmente [...], direitos objetivamente vigentes numa ordem jurídica concreta” (CANOTILHO, 2003, p.393)
A Constituição brasileira inclui os direitos fundamentais no Título II art. 5º ao 17º, dividindo eles em cinco capítulos, porem eles não ficam restritos somente a esses artigos podendo ser encontrados na extensão do texto constitucional.
Direito Fundamental a Liberdade de Expressão e Informação.
Dentro dos direitos fundamentais que foram amplamente citados, podemos encontrar o direito a Liberdade de expressão e Liberdade de Informação. 
2.1 Liberdade de Expressão.
No texto constitucional, o legislador garantiu como direito fundamental para que possa haver a liberdade de pensamento e opinião, sendo assim o ser humano detém o direito de pensar e opinar detendo também ele o direito de expressar esse pensamento e opinião sem que deva se preocupar com conteúdo valorativo. Se o ser humano detém o direito de pensar e opinião não se pode duvidar que ele também detenha o direito de expressas seu pensamento e opinião.
Essa é uma adequada noção da Liberdade de expressão como pode atestar Nuno e Sousa em sua obra:
 “A liberdade de expressão consiste no direito à livre comunicação espiritual, no direito de fazer conhecer aos outros o próprio pensamento (na fórmula do art. 11° da Declaração francesa dos direitos do homem de 1989: a livre comunicação de pensamentos e opiniões). Não se trata de proteger o homem isolado, mas as relações interindividuais (‘divulgar’). Abrange-se todas as expressões que influenciam a formação de opiniões: não só a própria opinião, de caráter mais ou menos crítico, referida ou não a aspectos de verdade, mas também a comunicação de factos (informações).” (SOUSA, 1984, p. 137.)
Liberdade de Informação.
	 Por vivermos em um estado democrático de direito, é imprescindível que haja a participação popular, que só poderá ser possível, a partir do momento em que a população tenha acesso aos fatos e as notícias que estão ocorrendo na sociedade em que vivem, podendo livremente informar a outras pessoas e assim formar a opinião pública, ai que entra a importância da liberdade de informação assegurada como direito fundamental.
Deve ser entendida em sentido amplo como todos os fatos e notícias utilizadas em todos os meios possíveis, sendo sobre tudo livre para que não seja criada uma opinião pública manipulada e fraudulenta.
Atualmente devido aos avanços tecnológicos, econômicos e sociais, a liberdade de expressão adquiriu um papel coletivo. 
Vejamos um breve conceito de Liberdade de expressão para José Afonso da Silva: 
“Nesse sentido, a liberdade de informação compreende a procura, o acesso, o recebimento e a difusão de informações ou idéias, por qualquer meio, e sem dependência da censura, respondendo cada pelos abusos que cometer.” (SILVA, 1998, p. 249.)
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 16ª ed. rev. atual. São Paulo: Malheiros, 1998, p. 249.
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8283
SOUSA, Nuno e. A liberdade de imprensa. Coimbra: Coimbra, 1984, p. 137.
https://bibliotecavirtualcaab.files.wordpress.com/2015/05/teoria-geral-dos-direitos-fundmentais-dimitri-dimoulis.pdf
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-definicao-terminologica-e-conceitual-dos-direitos-fundamentais-sob-a-perspectiva-dos-direitos-humanos-positi,50244.html

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