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COLHEITA E SECAGEM DE SEMENTES Colheitas tem sido encaradas de maneira semelhante ás colheitas normais das propriedades agrícolas Produção de sementes é uma atividade especializada Culturas rotineiras Produção de sementes de qualidade cuidados durante as fases de obtenção Produtor de grãos preocupação com a qualidade do produto, mas seu objetivo principal é a quantidade colhida COLHEITA DAS SEMENTES campos de sementes 2 Problemas de colheita Maturação 3 3 Deterioração pode ocorre no campo Sementes de algodão germinam no capulho; Sementes de trigo germinam nas espigas; Sementes de amendoim germinam dentro da vagem. Compreensão da maturação é importante Atraso na colheita de sementes maduras contribui consideravelmente para sua deterioração Atraso na colheita após a maduração = “armazenar” sementes no campo 4 Momento de colheita 5 Pesquisa realizada no estado de Nebraska, USA 6 Porcentagem de perdas em função do período entre a maturação e a colheita de milho 7 Efeito do atraso da colheita sobre a germinação de sementes de soja. Perda natural de sementes Degrana ou deiscência PMF Problemas ao produtor de sementes Possibilidade prática de recuperá-las Sementes caídas fontes de contaminação para campos de sementes instalados posteriormente Efetuar a colheita no momento adequado Ex: Mamona IAC-38 Arroz IAC-435 Feijão Soja Capins 8 Perdas durante a colheita Colheita manual menores possibilidades de perdas Colheita mecanizada maiores perdas 9 Causas de perda de difícil controle no ato da colheita: Volume de material vegetal colhido muito grande em relação ao de sementes, dificultando uma separação completa dos grãos; Variação na altura das plantas Acamamento de plantas; Regulagem das máquinas colhedeiras. 10 Colheita mecanizada Danificações mecânicas Causados por agentes mecânicos Operações de colheita Debulha Beneficiamento Semeadura Manifestações do danos: Efeitos imediatos germinação das sementes Efeitos latentes perda no poder germinativo, do vigor, etc Rachaduras no tegumento Quebra das sementes Lesões no embrião 11 12 Prejuízos causados ás sementes: Queda no poder germinativo Perda do vigor Menor valor comercial Penetração de insetos e microrganismos Menor potencial de armazenamento etc... 13 14 Misturas de variedades Colheita manual grande risco Colheita mecanizada maior perigo SECAGEM DE SEMENTES Sementes recém colhidas teor de água inadequado para serem armazenadas Teor de água durante o armazenamento Lote de sementes seco, poder haver ganhos de água durante o armazenamento campo Perdas do poder germinativo E do vigor das sementes 15 operação de secagem Sementes espécies apresentam polpa envolvente que precisar ser eliminada 16 Fermentação Tratamento químico Ação mecânica Lavagem e secagem por processo ou natural artificial Café Mamão Abóbora Teor de água pode afetar a qualidade das sementes Durante período de armazenamento e no beneficiamento Manejo, reduzindo a eficiência das máquinas Secagem apresenta-se como uma exigência para poder garantir a qualidade da sementes 17 Obtenção de sementes de melhor qualidade Colheitas antecipadas Evitar danos no campo Condições climáticas Ataque de insetos e microrganismos Secagem precisa ser conduzida cuidadosamente Função dos teores de água que a espécies em questão exige, Para as condições em que se pretende-se armazenar Secagem inadequada prejudica ou mesmo inutilizá-la totalmente 18 Processos biológicos O teor de água de uma semente determina seu nível de atividade metabólica. Intensa respiração: “AQUECIMENTO” da massa de sementes armazenada. T ºc e T.A Morte das sementes. 12-14%/18-20% - há ainda uma respiração das sementes Perda de vigor – quedas na germinação. A água na semente 19 18-20%/40-60% - respiração das sementes 40-60% - protrusão da plântula - germinação T.A 8-9% – atividades de insetos – pragas do armazenamento diminui ou torna-se nula. Insetos não se reproduzem – perecem no depósito T.A 4-8% - conforme espécie – sementes destinadas a armazenamento em embalagens à prova de umidade. Respiração da semente e muito influência pelo teor de água Ex: Semente de feijão imatura T.A 85% - intensa respiração – deterioração acelerada – 3 dias Semente de feijão maduras T.A 8% - 10 anos de armazenamento 20 21 Equilíbrio higroscópico Por serem altamente higroscópicas, as sementes estão constantemente num processo dinâmico de trocas com o ar circundante – ganhando ou perdendo água U.R. Valor que expressa a quantidade de água realmente existente no ar, relacionada com a quantidade de água total que poderia ser retida a uma dada temperatura. U.R. 75% significa que o ar contém 75% da quantidade máxima de vapor d’água que poderia reter naquela temperatura. Teor de água de uma semente a uma dada temperatura e em equilíbrio com a U.R Equilíbrio Higroscópico. Influenciado pelo conteúdo da reserva Ricas em amido e proteínas – pobres em óleos – maior variação da umidade interna da semente em relação a U.R. Ricas em óleos – baixa variação da umidade interna da semente em relação a U.R. 22 Verificado, quando deixa de existir o gradiente de umidade entre a sementes e o ar circundante Relação com a colheita e beneficiamento Sementes, quando completa a maturidade fisiológica, apresenta máxima geminação vigor (desconsiderando a dormência). Após esse instante (colheita) – declínio da qualidade da semente Deterioração devida: Elevados teores de água na semente Elevadas temperaturas Ação de insetos e microrganismos. 23 Necessidade de que, quando colhidas, apresentarem teores de água adequando. Teor de água ideal varia de espécie para espécie extremante importante – fase beneficiamento mecânico Umidade da semente inadequada: Esmagamento das sementes – excesso de água Sementes quebradas – excessivamente secas Consequências: Perda de vigor e germinação Facilita ataque de insetos 24 Processo de secagem Se da em duas fases: 1ª - Transferência de água da superfície das sementes para o ar que as circunda. (fenômeno de evaporação) 2ª - Movimento da água do interior para a superfície da semente 25 Quanto mais quente – maior quantidade de água poderá reter o ar. 10ºC – 95% U.R. 16ºC – 66% U.R. 33ºC – 24% U.R. À medida que a temperatura aumenta, menor a U.R., logo secagem completa e rápida. Quanto maior teor de água, mais baixa deve ser a temperatura de secagem. 26 Recomenda-se: Teor de água > 18% - <32ºC Entre 10-18% - <38ºC Menor que 10% - Maximo 43ºC Recomendação dependente: U.R. do ar - clima Umidade da semente Regulagem do equipamento Taxa de secagem – difere durante o processo. 27 Classificação das sementes de acordo a facilidade ou dificuldade de secagem. Rápida: beterraba, nabiça, açucareira Normal: trigo, cevada, aveia, centeio Demorada: milho, ervilha, feijão 28 Métodos de Secagem 29 Figura 1 - Esquema de métodos de secagem de sementes e grãos. Secagem Natural 30 Ações do vento e do sol para a remoção da umidade das sementes 1ª etapa: na planta mãe maturidade fisiológica e a colheita 2ª etapa: tabuleiros, telados, terreiros e lonas 31 Camadas superiores a 4-6cm Revolvimento periódico Cuidados semente não sofra aquecimento excessivo e a secagem seja a mais uniforme possível. Figura 1 - Exemplo de secagem natural de sementes 2ª etapa: tabuleiros, telados, terreiros e lonas Cuidados semente não sofra aquecimento excessivo e a secagem seja a mais uniforme possível. 32 Secagem Artificial Movimentaçãodas sementes e do ar de secagem se faz por meio de equipamentos elétricos Baixa temperatura Utiliza o ar natural ou aquecido de 1 a 8°C acima da temperatura ambiente 33 Consiste em aquecer o ar a temperaturas iguais ou superiores a 8 - 10°C acima da temperatura ambiente. Alta temperatura a) Ar forçado sem aquecimento Empregados ventiladores para forçar o ar atmosférico à temperatura ambiente através das sementes para remover a água. Método lento – 6 a 10 meses Quando utilizado no próprio local de armazenamento o fator tempo e o menor dos problemas, desde que não ocorra deteriorações. Feito no próprio local de armazenamento - silos 34 35 b) Ar forçado com aquecimento suplanta Método importante – teor de água interior a 18% Períodos relativamente frios e úmidos Indicado para U.R. superior as 75%. Período de 3 a 4 semanas Aquecimento não e muito grande – quantidade suficiente. Não deve ultrapassar 32ºC Utilizado quando a U.R. e > 70% 36 c) Ar quente forçado Consiste em submeter o produto à ação de um fluxo de ar quente. É rápido e menos dependente das condições climáticas para secagem. O fluxo de ar utilizado depende do produto e do tipo de secador. O potencial de secagem é função direta da diferença entre a temperatura do ar e do ambiente. 37 Tipo estacionário 38 Movimento Continuo 39 40 41 Classificação quanto ao modo de operação. Secadores Contínuos O grão pode ficar sob constante a ação do calor até o ponto ideal de secagem. Há um fluxo constante de produto no secador. Um mecanismo determina o tempo de residência ao longo da(s) câmara(s) de secagem e de resfriamento. Em alguns casos, o resfriamento é feito fora do secador. É um tipo de secagem indicada para grande quantidade de produto; 42 Secadores Intermitentes O produto retorna à(s) câmaras de secagem até que atinja a umidade ideal, sem sofrer resfriamento. Em alguns casos, o resfriamento é feito fora do secador. Pode ou não passar por câmaras de repouso. 43 44 Esfriamento da semente Último passo da secagem de mentes – semente devem ser resfriadas. Maioria dos secadores são dotados de dispositivos que fazem essa operação. Precauções: evitar armazenamento com temperaturas elevadas – rico de danos – fenômeno da migração da umidade. 45
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