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Atividade proposta Antes de finalizarmos esta aula, vamos fazer uma atividade! Analise o seguinte caso: Mário promove ação em face de Companhia Real de Sapatos para postular a condenação do réu a lhe pagar indenização por danos morais e materiais. Citado, o réu apresenta como peça de resistência a existência de cláusula compromissória entre as partes na convenção de arbitragem. Em função disso, o processo deve ser extinto sem resolução de mérito. Após a análise da situação, responda: a) O réu tem razão em sua defesa? Por quê? b) O juiz pode conhecer de ofício a convenção de arbitragem para extinguir o processo sem resolução do mérito? Por quê? Gabarito a) Sim. O estabelecimento da cláusula compromissória, quando alegada pelo réu em sua defesa, inibe a atuação do Poder Judiciário. Nesse caso, a solução do conflito ocorrerá pela arbitragem prevista na lei nº 9.307/1996. b) Não. Essa é uma das únicas hipóteses do elenco do artigo 337 do NCPC/2015 que o juiz não pode conhecer de ofício (parágrafo 5º). A outra arguição é de incompetência relativa: considera-se que a falta de arguição do compromisso resulta em renúncia à arbitragem – um direito das partes.
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