Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

Fichamento: A Revolução Cubana – Luís Fernando Ayerbe
1 – A EMERGÊNCIA DO PROCESSO REVOLUCIONÁRIO – Fatores internos que intervêm no processo revolucionário cubano.
Cuba foi a última colônia da América Latina a libertar-se da Espanha, em 1898, processo de durou 30 anos e em que ocorreram duas guerras de independência.
A primeira, iniciada em 1868 e com o conflito encerrado em 1878, após a derrota dos setores mais radicais, cuja luta associava a libertação da Espanha com a abolição da escravidão, forma de trabalho predominante na principal atividade econômica do país, a produção de açúcar. A emancipação dos escravos não estava presente nas demandas dos setores mais moderados do movimento.
A abolição da escravidão se dará em 1880, como parte de um processo que envolve pressões políticas da Inglaterra para acabar com o tráfico de escravos, pressões econômicas estadunidenses interessados em adquirir terras e controlar o mercado exportador, além da situação precária dos grandes proprietários nacionais, afetados pela devastação causada pelas guerras de independência que buscavam modernização dos processos produtivos para aumentar a competitividade e fazer frente ao capital estrangeiro.
Os Estados Unidos, após 1865 com o fim da guerra civil e o acelerado desenvolvimento industrial, necessitavam de matérias primas e mercado consumidor. Os interesses estadunidenses estavam presentes no açúcar, minério de ferro, manganês, tabaco e nas ferrovias.
A crescente dependência dos Estados Unidos terá consequências diretas no desfecho da Segunda Guerra de Independência. Foi a participação dos Estados Unidos no conflito que determinou seu resultado. No momento em que as forças independentistas está próxima a se concretizar, o governo estadunidense resolve entrar no conflito. O motivo alegado seria o afundamento do navio de guerra Maine, em 1898, cuja causa verdadeira do afundamento seria provavelmente uma explosão interna, mas é alegado sabotagem e assim a guerra é declarada à Espanha. A guerra dura poucos meses e logo a Espanha reconhece a independência de Cuba, transfere aos Estados Unidos a posse de Porto Rico e Guam, além do controle das Filipinas em troca de vinte milhões de dólares. Porém, nessa negociação sobre o destino de Cuba, é proibida a participação dos cubanos.
As tropas dos Estados Unidos abandonam Cuba em 1903, um anos após terem imposto a emenda Platt, que estabelece bases permanentes para as relações bilaterais:
- Dá o direito dos Estados Unidos intervirem em Cuba sempre que for necessário para preservar a independência cubana e para manter um governo seguro que proteja a população dali, a propriedade e a liberdade individual.
- Para auxiliar o governo dos Estados Unidos e sustentar a independência cubana, o governo de Cuba deverá vender ou alugar terras aos Estados Unidos, necessárias para extração de carvão para as linhas férreas ou bases navais. (Novo tipo de Imperialismo que combina expansão econômica de interesses privados nacionais, com uma política externa intervencionista).
A atuação estadunidense frustrou as expectativas de liberdade e soberania que alimentaram o movimento desde o início. Essa desilusão será o fator essencial na formação da consciência nacionalista que será o motivo da terceira guerra emancipatória, dessa vez contra os Estado Unidos.
A CONQUISTA DO PODER
O golpe militar liderado por Fulgencio Batista em 10 de março de 1952 interrompeu um período de 8 anos de frágil democracia no país, com as presidências de Grau San Martin (1944-1848) e Prío Socarrás (1948-1952). Porém, o país necessitava de mudanças socioeconômicas. O Partido Ortodoxo, pelo qual Fidel Castro havia se candidatado a deputado em 1º de junho, eleições estas anuladas por Batista.
A administração de Grau San Martin era acusada de corrupção e o Partido Ortodoxo pautava sua ação na busca de ética na política nacional, sob a bandeira “Prometemos não roubar”, angariando importante apoio estudantil. O Favoritismo do partido foi a principal motivação do golpe de Estado de 1952, que recebeu apoio dos Estados Unidos.
Era a 2ª vez que Batista retornava ao poder, porém na primeira vez fazia oposição ditadura de Machado (1925-1933) e seu governo trouxe grande avanço na organização política da sociedade cubana. Era a luta antiditatorial que gerando um forte movimento de massas, culmina na derrubada de Machado em 1933. Esse movimento atingiu o Exército, em cujo interior surge o Movimento dos Sargentos, de onde a figura de Fulgencio Batista começa a ganhar destaque. A partir de 1940 até 1944 Batista assume a presidência, porém é impedido de candidatar-se a novo mandato pela constituição e é sucedido por Grau San Martin, eleito com 55% dos votos.
Conforme aconteceu na época da ditadura de Machado, os atores das manifestações contra o golpe de Batista, virão da universidade. O golpe foi a fonte principal da formação de vários grupos de oposição e entre os militantes do Partido Ortodoxo, se destaca a figura do jovem advogado Fidel Castro.
Fidel nasceu em 13 de agosto de 1923, em Birán e seu pai era um rico fazendeiro. Educado em colégios jesuítas, em 1945 ingressa na faculdade de Direito da Universidade de Havana. Dois anos depois envolve-se num movimento para derrubar o ditador da República Dominicana, fato que não se concretiza. Em 1948, participa como delegado estudantil de um congresso em Bogotá, no movimento conhecido como bogotazo, violenta reação popular contra o assassinato do líder do Partido Liberal, Jorge Eliecer Gaitán. Em 1950 obtém o título de advogado e em 1952 assume uma das candidaturas a deputado pelo Partido Ortodoxo. A frustação e o desconserto provocados pelo golpe dão a certeza de que é preciso derrubar o regime de Batista. Assim, planeja a primeira ação revolucionária: o assalto aos quartéis de Moncada e Bayamo, na província de Oriente. 
Com a tomada dos dois quartéis pretendia convocar greve geral, provocando um movimento insurrecional contra o regime que contaria com movimentos de massa e deserção de soldados. Caso desse errado, fugiriam para as montanhas e organizariam guerra de guerrilhas. A ação não teve sucesso e as principais lideranças, entre elas Fidel Castro e seu irmão Raul, foram encarceradas.
Condenado a vários anos de detenção, em 16 de outubro pronuncia sua defesa por meio de documento A HISTÓRIA ME ABSOLVERÁ, no qual expões os motivos da insurreição e considera sua ação legítima, garantida pela constituição de 1940, contra a usurpação do poder por governo ilegítimo. No documento também apresenta seu programa de transformações políticas, sociais e econômicas nas quais se orientaria seu governo após a derrubada de Batista. 
O Programa: 1 - reconhecia a constituição de 1942 como lei fundamental do Estado, 2 - distribuiria terras aos camponeses, 3 - participação de 30% no lucro das empresas pelos operários e 4 - 55% aos colonos na cana de açúcar e 5 – confisco de todos os bens obtidos a partir da malversação de recursos públicos, atingindo todos os governos.
Após a proclamação dessas leis, entrariam na 2ª etapa com medidas vinculada a reforma agrária, sistema educacional e nacionalização das empresas que prestam serviços públicos na área de telefonia e eletricidade. Assim, o problema atacava a ausência de democracia e liberdade, de terras e das condições de vida precária da população (Emprego, educação e saúde). Urgência na industrialização do país.
Setores nacionais que se beneficiavam da desigualdade do sistema econômico cubano eram a aristocracia rural, burguesia vinculada a atividade de especulação imobiliária, indústria turística e uma classe média formada de profissionais liberais e funcionários do Estado. A presença dos Estado Unidos estava marcada nas plantações de cana de açúcar, usinas, refinarias de petróleo, sistema telefônico e de eletricidade.
O documento produzido por Fidel Castro não buscava confrontar os Estados Unidos. Seus alvos principais eram as oligarquias nacionais e o regime político que as representava.
A condenação dos participantes do assaltoao Moncada gera um forte movimento em favor da anistia, obtida em 15 de maio de 1955. Batista querendo legalizar seu governo, convoca eleições para 1954, em que concorrerá como candidato único, pois a oposição não quis participar do processo. O clima de abertura restrita contribui para arrancar a libertação dos prisioneiros.
Após sua libertação, Fidel vai para o México para organizar um grupo com o objetivo de fazer nova ofensiva insurrecional. Após uma primeira tentativa frustrada, em que apenas 12 sobrevivem, nova ofensiva é feita com ação de guerrilha no campo e buscando o apoio da população mais pobre, promovendo o avanço das forças revolucionárias e a reforma agrária nos territórios que vão sendo conquistados.
É divulgado em junho de 1957 o MANIFESTO SIERRA MAESTRA, redigido por Fidel Castro que apresenta um programa de oposição contra o regime de Batista. Nesse documento é exigida a renúncia de Batista, a rejeição de qualquer interferência externa. O movimento de resistência nas cidades organiza uma greve geral que não obtém respaldo. Com base no fracasso da greve, Batista lança uma ofensiva militar contra a guerrilha, mas recua ao sofrer mais de 1000 baixas. A partir desse momento a vitória dos revolucionários parece estar garantida. 
Os Estados Unidos recebem documento solicitando que suspendam qualquer tipo de ajuda ao governo de Batista. A marcha militar em direção a Havana, junto com boicote às eleições presidenciais promovidas pelo regime representam a ofensiva final e em 31 de dezembro Batista abandona Cuba, com as forças revolucionárias conquistando o poder.
DA REBELIÃO À REVOLUÇÃO
Três situações:
- Golpe de Batista de 1953 -> Exclusão de setores importantes da sociedade cubana da vida política. Apoio à ditadura pelo establishment econômico interno e com o reconhecimento dos Estado Unidos externamente.
- O Assalto aos quartéis de Moncada e Bayamo, em 1954 -> Busca a rebelião popular contra o regime de Batista.
- Desembarque em Granma em dezembro de 1956 -> Em que se dá início a nova fase com a criação de condições para a revolução -> Inserção dos setores populares do campo e das cidades ao movimento, além das derrotas militares do regime.
Atribui-se a revolta a ação de um grupo reduzido de insurgentes com 3 qualidades excepcionais: 1 - Capacidade de organização, 2 - abertura negociadora em relação aos setores descontentes das elites e 3 - comprometimento com os anseios populares na realização de reformas estruturais, antecipando medidas estruturais no decorrer do processo de luta.
Objetivos: Transformações econômicas, políticas e sociais; fim da ditadura com retorno à democracia vigente até o golpe de 1952 e o estabelecimento de boas relações com os Estados Unidos.
2 – CUBA – ESTADOS UNIDOS: DE MONROE A REAGAN
Fator externo após a revolução de 1959 -> Política externa dos Estados Unidos é o principal determinante dos problemas econômicos enfrentados pelo país. Adoção de medidas que implicam em forte controle interno.
Doutrina de Monroe -> preocupação com a região da América Latina -> Definição de um padrão de intervenção.
AMÉRICA PARA OS AMERICANOS
Preocupados com a reversão do processo de independência latino-americano, baseado no apoio à Santa Aliança, os Estados Unidos decidem fixar limites à intervenção de potências europeias no continente
Três argumento se destacam na posição assumida pelos Estados Unidos:
1 – Ambições expansionistas na região por parte de potências extracontinentais.
2 – Defesa do modo de vida considerado o mais elevado da civilização – Regime republicano – Contra ambições colonialistas das monarquias europeias.
3 – Fragilidade das novas repúblicas latino-americanas para se defenderem sem a ajuda dos Estados Unidos.
Assim, os Estados Unidos começam a combater o colonialismo nas colônias espanholas, além de desestimular qualquer interesse da Inglaterra no Texas. Foi inclusive oferecida a compra de Cuba à Espanha, não aceita pela Coroa.
Big Stick (Grande Porrete) -> Estabelecido por Theodore Roosevelt em dezembro de 1904, sob pretexto de defender o hemisfério das políticas imperialistas das potências extracontinentais. Atribui aos Estados Unidos o direito exclusivo de intervenção, baseado no bloqueio dos portos da Venezuela pelos ingleses, alemães e italianos, devido ao não pagamento de sua dívida externa.
A política de Roosevelt (1901-1909) buscará a hegemonia nessa sub-região. 
- A Emenda Platt, em 1903, autoriza a instalação de uma base militar em Cuba, na Bacia de Guantánamo. Transformou Cuba em um protetorado estadunidense.
- Apoio a separação do Panamá em relação a Colômbia em 1903, com os Estados Unidos assumindo o controle da zona do Canal.
- Desembarque de tropas na República Dominicana em 1905, em aplicação do Corolário Roosevelt, assumindo a administração das aduanas para garantia do pagamento da dívida externa.
- Segunda ocupação de Cuba em 1906 contra a Revolução de Agosto, solicitada pelo próprio presidente, contra a reeleição em 1905 de Estrada Palma. 
OS DESAFIOS DO MUNDO BIPOLAR
Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos assumem o papel de guardiães do mundo livre contra o avanço comunista. O exemplo emblemático é a Revolução Cubana, com receio que movimentos similares ocorram.
Assim, os Estados Unidos agem toda vez que se tem políticas nacionalistas, principalmente que mexam no petróleo, e afetem as empresas estrangeiras, especialmente inglesas e estadunidenses. Isso acontece no Irã e na Guatemala há uma intensa campanha publicitária contra o avanço do comunismo. O fato principal foi a reforma agrária que atingiu a empresa United Fruit, o que acarretará na renúncia do presidente da Guatemala.
Em relação a Cuba, o governo de Eisenhower deixa para seu sucessor um plano de invasão da ilha.
Com Kennedy aumentou a importância da América Latina na política externa. Deixando de apostar unicamente no intervencionismo e promovendo reformas econômicas e sociais.
Aliança para o Progresso – Recursos para combater o analfabetismo, melhorar a produtividade e o emprego da terra, para exterminar doenças, derrubar a estrutura arcaicas do sistema tributário e de posse da terra, oferecendo também oportunidades educacionais. Criação de uma área de livre comércio, ações emergenciais de alimentos para a paz e intercambio científico entre as universidades.
É implementado plano de intervenção em Cuba. Uma expedição de 1.500 homens vinda da Guatemala, desembarca na Baia dos Porcos e é rapidamente derrotada por forças Cubanas que fazem vários prisioneiros, sendo o governo de Kennedy obrigado a assumir publicamente a ação, com altos custos políticos para a credibilidade de seus programa de desenvolvimento para a América Latina e o Caribe. Como represália, em casos de não-alinhamento com os Estados Unidos, é instituído um programa de ações clandestinas, chamado Operação Mangusto, com sabotagem, guerra econômica e atentados contra autoridades.
É descoberta a instalação de mísseis soviéticos em Cuba. Kruchov e Kennedy entram em acordo para retirada dos foguetes do território cubano e o abandono da ideia de invasão da ilha pelos Estados Unidos. Porém, a participação de Cuba nessa negociação é vetada pelos Estados Unidos. Com a crises dos mísseis, o governo de Kennedy retoma as ações encobertas contra Cuba, como atos terroristas e sabotagens. O isolamento de Cuba será o objetivo paralelo e condicional de oferecimento de ajuda econômica.
Após o assassinato de Kennedy em 22/11/1963, Lyndon Johnson muda as prioridades da política externa e os Estados Unidos se envolvem cada vez mais no conflito Vietnã. Na América Latina, a visão da CIA e do Pentágono passa a ter um peso maior na caracterização dos amigos e inimigos dos Estado Unidos.
Entre 1962 e 1968, o panorama político da região tem a opção clara pelo militarismo com golpes na Argentina, Guatemala, República Dominicana, Honduras, Haiti, Bolívia, Brasil e Peru.
Na OEA há várias discussões tentando diminuir o poder de interferência dos Estados Unidos, Com discussões a respeito do bloqueioa Cuba, soberania do Panamá sobre a Zona do Canal. Em 1975, também em reunião da OEA, os Estado Unidos liberam os países-membros para estabelecer relações diplomáticas com a ilha.
Em 1976, com Jimmy Carter, o governo procurará mudar a imagem do país como o patrocinador das ditaduras reacionárias do Terceiro Mundo, com uma agenda de defesa da democracia, dos direitos humanos e da autodeterminação das nações. 
Assim, será deflagrada uma campanha em favor dos direitos humanos instrumentada pela OEA. Caso seja comprovada as denúncias de tortura e os governos acusados mantenham a mesma postura, os Estados Unidos ameaçam com o corte de ajuda econômica e militar. Porém, o governo passa a ser acusado de fraqueza e indecisão, perante um mundo muito instável.
Em 1979, alguns fatos contribuíram para essa imagem do Estados Unidos, como a derrubada do principal aliado dos Estados Unidos no Golfo Pérsico, que é substituído por um governo que declara o país como inimigo número um, na Nicarágua a revolução sandinista vista como uma nova Cuba, revolução em Granada, crise na embaixada dos Estados Unidos no Irã, Fidel Castro é eleito presidente em Cuba, invasão soviética no Afeganistão, e o segundo cheque do petróleo.
Em 1981, elabora-se um programa de ajuda denominado “Iniciativa da Bacia do Caribe”, que busca ampliar o comércio e melhorar os investimentos. 
As relações dos Estados Unidos com Cuba, em março de 1980 com Reagan eleito presidente, desencadeia nova crise diplomática entre os dois países. Um grande número de cubanos se dirigem a embaixadas de Venezuela e Peru, tentando conseguir visto para sair do país, dentre os quais um grande número de delinquentes liberados da prisão pelo governo Cubano. 
O governo estadunidense, devido as proporções e qualidade da onda de imigrantes, suspende a aceitação destes. É feito acordo em que Cuba aceite receber os Cubanos que cometerem crimes nos Estado Unidos e é estipulada uma cota anual de até vinte mil.
Com Reagan, os poucos avanços iniciados com Carter são revertidos e a partir de 1982 aumenta o bloqueio econômico.
Com relação as relações com Panamá, é descoberta a ligação de Manuel Noriega com o narcotráfico, e em 1987 iniciará uma ofensiva política dos Estados Unidos para destituí-lo do poder, o que acontece em dezembro de 1989, quando o sucessor de Reagan, George Bush ordena a intervenção militar no país.

Mais conteúdos dessa disciplina