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FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERSOSO CENTRAL ANTIPARKINSONIANOS Doença de Parkinson • Bradicinesia (lentidão e escassez de movimentos) • Rigidez Muscular • Tremor em repouso • Deficiência de equilíbrio postural • Alterações na marcha Síndrome Clínica A causa mais comum de parkinsonismo é o MP idiópático, descrito pela primeira vez por James Parkinson, em 1817, como “paralisia agitante” ou “paralisia com tremores”. O MP é caracterizado por perda dos neurônios dopaminérgicos na parte compacta da substância Negra. MP Idiopático Síntese de Dopamina Tratamento Farmacológico 1. Agentes que substituem a dopamina: levodopa (uso concomitante com inibidores da dopa-descarboxilase de ação periférica - carbidopa, benserazida) 2. Agentes que imitam a ação da dopamina: bromocriptina, pergolida, lisurida 3. Inibidores da MAO-B: selegilina 4. Agentes que liberam dopamina: amantadina 5. Antagonistas da acetilcolina: benztropina Levodopa: Mecanismo de ação É um precursor da dopamina que atravessa a barreira hematoencefálica. Seu efeito anti-parkinsoniano depende da formação de dopamina no cérebro. Aumenta os estoque depletados de DA no estriado. Não se sabe se o efeito depende de uma liberação aumentada de dopamina de alguns neurônios dopaminérgicos sobreviventes ou de uma “inundação” da sinapse com dopamina exógena. Efeitos clínicos – É tratamento de primeira linha para doença de Parkinson. Cerca de 80% pacientes mostram melhora, sobretudo da rigidez e hipocinesia, e, em 20%, a função motora volta ao normal.Com o uso, eficácia tende a diminuir, provavelmente pela progressão natural da doença. Otimização do tratamento com levodopa - Inibição da dopa-descarboxilase na periferia por carbidopa ou benserazida: não atravessam a barreira HE e inibem a formação de dopamina na periferia; reduzem a dose de levodopa em 4-8 vezes e os efeitos adversos periféricos. - Inibição da degradação de dopamina no SNC pelo inibidor da monoamino-oxidase seletivo para MAO-B - selegilina. - Bloqueio de receptores de dopamina na periferia pela domperidona (não atravessa barreira HE). DC – dopadescarboxilase MAO – Monoaminoxidase COMT – Catecol – O – metil - transferase Efeitos colaterais da Levodopa Efeitos adversos -levodopa Agudos - Náusea e anorexia. - Hipotensão postural. - Efeitos psicológicos: confusão, desorientação, insônia ou pesadelos (20% casos); síndrome similar à esquizofrenia (por aumentar a atividade dopaminérgica cerebral), com delírios e alucinações. Inibidores periféricos da dopa-descarboxilase: Cardidopa e benserazida. Não têm atividade antiparkinsoniana própria . Administrado junto com a levodopa reduzem sua transformação em dopamina fora do SNC, permitindo a redução da dose em até 75%. Agonista dopaminérgico: Estimulação direta de receptor dopaminérgico. Exercem suas ações basicamente através de receptores D2 (bromocriptina, pergolida, lisurida e apomorfina – transcutânea). Liberadores de dopamina Amantadina Introduzida como agente anti-viral. - Menos eficaz do que levodopa ou bromocriptina. - Mecanismo de ação discutido, mas possivelmente atua através da liberação aumentada de dopamina de terminais intactos no sistema nigroestriatal e atividade anticolinérgicas. - Efeitos adversos menos graves, mas qualitativamente similares aos da levodopa. Anticolinérgicos: Triexifenidil, biperideno, benztropina, etotropina e antihistamínicos. Atropina e agentes relacionados foram a principal forma de tratamento da doença de Parkinson antes da introdução da levodopa. Antagonizam os efeitos excitatórios da acetilcolina no estriado, através do bloqueio pós-sináptico de receptores muscarínicos. Inibidores da MAO-B: Selegina (l-deprenil): Inibição irreversível e altamente específica da MAO-B retardando a oxidação de dopamina em certas regiões do SNC. FIM
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