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responsabilidade civil 06

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RESPONSABILIDADE CIVIL
9a aula
		
	 
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	Exercício: CCJ0050_EX_A9_201408015803_V1 
	30/04/2018 13:56:09 (Finalizada)
	Aluno(a): PABLO CABRAL VASCONCELOS COSTA
	2018.1
	Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
	201408015803
	 
	Ref.: 201410918104
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Juro é o fruto do dinheiro. É o que o credor recebe do devedor, além da importância da dívida. Diante desta afirmativa indaga-se, qualquer juros pode ser cobrado por instituição financeira?
		
	
	não, pois todos os juros são legalementes limitados a 2 % ao mês
	
	Sim devido a autonoma de vontades e a liberdade de contratar o serviço pelo consumidor
	 
	Sim pelo pacta sunt servanda
	 
	não, pois são vetados os juros abusivos que devem ser assim considerados caso a caso com demosntração em planilhas
	
	não pois são vetados os juros abusivos que são os que ultrapasse sempre 10% ao mês
	
Explicação:
Apenas pode ser considerado como juros abusivos aqueles praticados acima da média do mercado de forma injustificada. Devem ser provados casuisticamente, de forma técnica (planilhado) para sua configuração.
Inexiste fórmula mágica ou decisão judicial que destoe desta premissa.
Tanto que o STJ publicou em 15/06/2015 o seguinte enunciado de súmula:
Súmula STJ nº 541 ¿ A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada.
	
	 
	Ref.: 201410918113
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O CDC é aplicado as instituições financeiras em todas as situações abaixo, exceto:
		
	
	nos contratos de conta corrente
	 
	Na fixação dos juros de mercado
	 
	Na disponibilidade de cartões de crédito
	
	no fornecimento de produtos como o talonário de cheques
	
	nos contratos de poupança e CDB
	
Explicação:
A Adin 2.591, julgada em 07/06/2006, foi assim ementada:
Entretanto, não foi sempre assim. A Adin 2.591, julgada em 07/06/2006, foi assim ementada:
Ementa: Código de defesa do consumidor. Art. 5º, XXXII, da CB/88. Art. 170, v, da CB/88. Instituições financeiras. Sujeição delas ao código de defesa do consumidor, excluídas de sua abrangência a definição do custo das operações ativas e a remuneração das operações passivas praticadas na exploração da intermediação de dinheiro na economia [art. 3º, § 2º, do CDC]. Moeda e taxa de juros. Dever-poder do Banco Central do Brasil. Sujeição ao código civil.
Logo, a decisão revelou-se aplicável o CDC às instituições financeiras, exceto com relação à volatilidade do mercado (juros).
Outra consequência, e não poderia ser diferente, considerando a hierarquia e as competências atribuídas têm a decisão o STJ o seguinte:
Súmula STJ nº 297- O código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras.
	
	 
	Ref.: 201410926442
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(Procurador da República/24º  concurso/adaptada) - COM O CRESCENTE DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES COMERCIAIS E BANCÁRIAS, COMPLEXAS E DINÂMICAS, CRIARAM-SE OS CHAMADOS REGISTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO, NELES FIGURANDO INFORMAÇÕES NEGATIVAS DE INADIMPLENTES CONTUMAZES. O PRAZO PRESCRICIONAL PARA A MANUTENÇÃO DESSES REGISTROS DE CONSUMIDORES EM DÉBITO, SEGUNDO O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA É:
		
	
	de 10 (dez) anos, dependendo da natureza da dívida (Código Civil, art. 205)
	 
	 é o mesmo do prazo previsto para a ação de execução.
	
	   trienal (Código Civil, art. 206, parágrafo 3º, inciso VIII)
	 
	 de 5 (cinco) anos
	
	de 05 (três) anos, dependendo da natureza da dívida (Código Civil, art. 205)
	
Explicação:
 A pretensão de cobrança de dívida decorrente de contrato particular prescreve em 5 (cinco), nos termos do art. 206 , § 5º , I do Código Civil , sendo este também o prazo de permanência de informações negativas em bancos de dados e cadastros de consumidores, consoante o art. 43 , § 1º do Código de Defesa do Consumidor . Em conformidade com o teor da Súmula n. 323 do Superior Tribunal de Justiça, a inscrição do nome do devedor pode ser mantida por tal prazo nos serviços de proteção ao crédito, independentemente da prescrição da execução.
	
	 
	Ref.: 201410841086
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Em relação a responsabilidade civil das instituições financeiras e afins, temos que o Código de Ética e Autorregulação é um sistema de autodisciplina complementar às normas já existentes. A seguir, assinale a opção que não apresenta um de seus princípios fundamentais:
		
	
	a liberdade de iniciativa, livre concorrência e função social
	 
	o aumento do lucro das instituições financeiras, em compatibilidade com o aumento social
	 
	a adoção de comportamento ético e compatível com as boas práticas comerciais
	
	a expansão sustentável do número de portadores de cartões no mercado brasileiro e de estabelecimentos credenciados
	
	a transparência das relações
	
Explicação:
o aumento do lucro das instituições financeiras, em compatibilidade com o aumento social
	
	 
	Ref.: 201410926448
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(CESGRANRIO/PETROBÁS/2012) - Ao contratar um empréstimo a ser pago em quatro parcelas, no valor total de R$ 20.000,00, junto à sua instituição financeira, um correntista optou por pagar juros compostos no valor de 2,5% a.m. Após a quitação do empréstimo e considerando que não houve antecipação de pagamento, o valor dos juros pagos será, em reais, de Dado:
(Considerar duas casas decimais após a vírgula).
		
	 
	1.500,00
	
	1.537,81
	 
	 
2.000,00
	
	2.076,26
	
	500,00
	
Explicação:
O contrato de empréstimo, independente da linha, trabalha com juros compostos. Trata-se de juros cobrados sobre juros. Entenda a diferença entre juros simples e compostos.
 Atualmente o sistema financeiro utiliza apenas juros compostos, pois esse é um regime mais lucrativo. Portanto, se você solicitar um empréstimo no banco ou com alguma instituição financeira, saiba que estará pagando juros compostos.
Você paga juros em cima do acumulado da dívida, o montante, por isso é mais lucrativo para os bancos. Na prática, trata-se de juro sobre juro.
Por exemplo, se você paga 10% em cima de R$ 10 mil, na segunda parcela o montante será R$ 11 mil (R$10 mil da dívida mais R$ 1 mil dos juros), então os juros da segunda parcela serão recalculados em cima de R$ 11 mil ao invés de R$ 10 mil.
Interessante observar que o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990) não objeta a capitalização de juros. Inteligentemente, exige que os contratos de financiamento informem a taxa de juros efetiva anual. a Súmula 297 do Superior Tribunal de Justiça esclareceu que o CDC aplica-se às instituições financeiras.
 
	
	 
	Ref.: 201410926420
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(VUNESP/2017/TJ/SP/adaptada) - Após ter os documentos pessoais furtados, Arlindo é surpreendido com a inclusão de seus dados pessoais em órgão de proteção ao crédito, em razão do inadimplemento de contrato bancário de financiamento de automóvel celebrado por terceiro em seu nome. Ostentando prévia e legítima negativação anterior à acima referida, Arlindo propõe ação contra a instituição financeira com a qual foi celebrado o contrato de financiamento de automóvel. Pleiteia a declaração de inexistência de relação jurídica e o recebimento de indenização por danos morais. A petição inicial é instruída com documento comprobatório da inclusão feita a requerimento do réu. Em contestação, o banco alega que tomou todas as providências que estavam ao seu alcance no momento da contratação e que não pode ser responsabilizado por fraude praticada por terceiro. Por sua vez, Arlindo informa que não tem provas a produzir, além dos documentosque já apresentou. De acordo com a orientação sumulada do Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa correta.
		
	
	O pedido de indenização deve ser julgado procedente em parte, pois o banco agiu no exercício regular de direito, o que exclui a ilicitude de sua conduta, cabendo a Arlindo se voltar contra o terceiro que utilizou seus dados para celebrar o contrato; o pedido declaratório deve ser julgado procedente parcialmente, considerando que Arlindo não deu causa ao fato.
	 
	O pedido declaratório deve ser acolhido, pois a instituição financeira responde objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes praticadas por terceiros, estando demonstrada a inexistência de relação jurídica entre as partes; o pedido de indenização por danos morais deve ser julgado improcedente em razão da prévia existência de legítima inscrição do nome de Arlindo em órgão de proteção ao crédito.
	 
	Os pedidos devem ser julgados procedentes, pois, embora a instituição financeira responda subjetivamente, foi comprovada sua culpa pela ineficiência na verificação da documentação apresentada por terceiro, estando demonstrada a inexistência de relação jurídica entre as partes; a simples inscrição indevida do nome do consumidor em órgão de proteção ao crédito é suficiente para a caracterização do dano moral, reconhecido na jurisprudência como in re ipsa.
	
	O pedido de indenização deve ser julgado improcedente, pois o banco agiu no exercício regular de direito, o que exclui a ilicitude de sua conduta, cabendo a Arlindo se voltar contra o terceiro que utilizou seus dados para celebrar o contrato; o pedido declaratório deve ser julgado procedente, considerando que Arlindo não deu causa ao fato.
	
	Os pedidos devem ser julgados procedentes, pois a instituição financeira responde objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes praticadas por terceiros, estando demonstrada a inexistência de relação jurídica entre as partes; a simples inscrição indevida do nome do consumidor em órgão de proteção ao crédito é suficiente para a caracterização do dano moral, reconhecido na jurisprudência como in re ipsa.
	
Explicação:
Os bancos foram inseridos no círculo da responsabilidade objetiva e diversas razões conspiram para aceitabilidade do entendimento. Primeiro, o disposto no art. 14 da Lei n. 8078/90 (CDC) que dispensa a prova da culpa para proteger o consumidor vítima das operações bancárias e, depois, pela própria gestão administrativa das agências, pois mirando atender bem para conquistar ou manter a clientela, finaliza providências planejadas com esse desiderato sem executá-las com o cuidado exigido para a segurança dos envolvidos, direta ou indiretamente. A abertura de conta-corrente com documentos falsos é um exemplo didático do que se escreve aqui e, embora os estelionatários tenham atingido uma performance quase perfeita na apresentação dos documentos exigidos, a conta é aberta com entrega de diversos talonários para aquele que, sem provisão de fundos, sai do banco inundando o comércio de cheques frios emitidos em nome de um terceiro inocente (o titular dos documentos utilizados). Com a devolução das cártulas sem a compensação, duas vertentes nocivas acontecem.
 É importante observar a  Súmula 297 do aludido Superior Tribunal de Justiça, do seguinte teor: ¿O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras¿. Idêntica posição assumiu o Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADIn 2.591, realizado aos 4 de maio de 2006, proclamando que as instituições financeiras se submetem às regras do Código de Defesa do Consumidor (Gonçalves, 2011).
	
	 
	Ref.: 201410918094
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	De acordo com Carlos Roberto Gonçalves, ¿contrato de conta-corrente é aquele em que o banco registra, em contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas e os saques, podendo o depositante verificar o saldo a qualquer tempo. Os depósitos são escriturados em conta individual dos depositantes. As partes são o banco e o correntista e os depósitos denominam-se remessas¿ (Direito civil brasileiro, vol. III. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 643). 
O banco onde Angela Angelicas tem uma conta corrente realizou atividades com o dinheiro desta, resaltando que esta não havia concedido autorização para tal. Diante disto indaga-se o banco pode se considerado fornecedor e ter a ele aplicado o CDC para a rsponsabilizaçãopelos seus atos?
 
		
	
	Não, pois ao contratar a cliente assumiu o risco
	
	O CDC só se aplica a produtos adquididos da instituição financeira o que não é o caso de uma conta corrente e aplicações
	 
	O CDC pode ser aplicado por decisão sumulada do STJ a institnuições financeiras
	
	O banco é fornecedor, mas não é responsabilizado pois não cometeu ato indevido, ao depositar o dinheiro a cliente autoriza o uso deste pelo banco
	
	Não,pois fornecedor no CDC são apenas os fornecedores de produtos
	
Explicação:
Súmula STJ nº 297- O código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras.
	
	 
	Ref.: 201410926414
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(BANPARÁ/2017/adaptada) - Tendo em vista o vigente entendimento dos Tribunais Superiores, marque a única resposta CORRETA.
		
	
	A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da comunhão universal de bens,  implica a ineficácia total da garantia.
	 
	Nos contratos bancários, na impossibilidade de comprovar a taxa de juros efetivamente contratada ¿ por ausência de pactuação ou pela falta de juntada do instrumento aos autos ¿ aplica-se a taxa média de mercado, divulgada pelo Banco Central do Brasil, praticada nas operações da mesma espécie, salvo se a taxa cobrada for mais vantajosa para o devedor.
	 
	É vedada a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/03/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada como MP nº 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada.
	
	As disposições do Decreto nº 22.626/33 se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações realizadas por instituições públicas ou privadas que integrem o Sistema Financeiro Nacional.
	
	A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da comunhão parcial de bens, não implica a ineficácia total da garantia.
	
Explicação:
Para cada modalidade e período dos contratos de empréstimos concedidos pelas instituições financeiras, o Banco Central do Brasil (BC) apresenta a média de juros e outros encargos praticados pelo o mercado. Esse dado tem sido utilizado pela Justiça para constatação de abusividade de cobrança de juros.
Assim, apesar de não haver limite legal para juros em contratos bancários, o Poder Judiciário pode revisar a taxa se no caso concreto houve manifesta discrepância em relação àquela que em média se aplica no mercado, com base nos art. 39, V, 51 caput e § 1º, III do CDC.
Exemplificando: conforme entendimento jurisprudencial, julgamento do REsp. 1.061.530/RS, Relatora Ministra Nacy Andrighi do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a taxa de juros prevista no contrato não pode ser superior ao dobro da média do mercado, pois configura abusividade por parte do fornecedor sobre a desvantagem do consumidor.
Sendo assim, o sistema financeiro além de seguir as normas estipuladas pelo Banco Central, deve estar atento ao Código de Defesa do Consumidor.

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