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aula14 Corrente RUSSA

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Corrente Russa/HistÄrico
 No fim dos anos 70, as crescentes pesquisas na ent€o
Uni€o Sovitica afirmam que a ativa‚€o eltrica
regular do mƒsculo era mais efetiva que o exerc„cio
no fortalecimento do mƒsculo esqueltico em atletas.
Corrente RussaRussa/HistÄrico
 Por volta de 1977 durante um simp…sio sobre
eletroestimula‚€o neuromuscular, o pesquisador Russo
Yakov Kots, professor de medicina desportiva na
Academia do Estado em Moscou, apresentou o
desenvolvimento de uma tcnica de eletroestimula‚€o que
poderia aumentar a for‚a muscular em 30 a 40% em
atletas de elite, e tambm nos cosmonautas Russos.
Conceito 
 A corrente, originalmente, utilizada pelos
pesquisadores soviticos foi uma corrente alternada
simtrica, sinusoidal, de 2500 Hz, que era modulada
por burst a cada 10 ms para fornecer 50 bursts por
segundo, sendo ent€o chamada de Estimula‚€o
russa.
Conceito 
Conceito 
 A estimula‚€o motora significa produ‚€o de contra‚€o
muscular pelo uso do est„mulo eltrico, podendo ser uma
estimula‚€o da via de inerva‚€o motora para obter uma
contra‚€o muscular.
 Caracter„sticas da Corrente russa: † uma corrente
alternada, com frequ‡ncia portadora entre 2500 Hz e 5000
Hz (mdia frequ‡ncia), modulada em bursts, com baixa
frequ‡ncia e  utilizada com fins excitomotores.
Bases da Excitabilidade 
Bases da Excitabilidade 
Propriedades das Fibras Musculares
 As fibras musculares foram classificadas de acordo com sua
constitui‚€o, ou seja, compostos de mais de um tipo de
fibra muscular.
 Na nossa musculatura foram observados basicamente 2
tipos de fibras musculares: fˆsicas e t‰nicas, ou brancas
e vermelhas, sendo as brancas de velocidade e as
vermelhas de sustenta‚€o
Propriedades das Fibras Musculares
 O corpo humano s… contm mƒsculos com composi‚€o de
fibras musculares mistas, e esta composi‚€o das fibras
musculares varia muito de uma pessoa para outra.
 Algumas pessoas podem possuir nƒmero bastante maior
de fibras rˆpidas que de fibras lentas, e isso obviamente
poderia determinar, at certo ponto, as capacidades
atlticas dos diversos indiv„duos.
Propriedades das Fibras Musculares
Mƒsculo de um corredor de
provas rasas (poucas fibras
vermelhas (representadas pela cor
preta), possuindo com isso maior
velocidade e pouca resist‡ncia)
Propriedades das Fibras Musculares
Mƒsculo de um ciclista (possui muitas
fibras vermelhas, possuindo com isso
menor velocidade, entretanto maior
resist‡ncia)
Plasticidade da Fibra Muscular 
 O mƒsculo  essencialmente, plˆstico e responde de acordo
com demanda espec„fica. Esta  a base para se
estabelecerem os parŠmetros corretos, visando alcan‚ar um
objetivo espec„fico.
 Plasticidade da fibra muscular – o tamanho da fibra
muscular pode mudar e as fibras podem se converter em
outro tipo. Mudan‚as no tipo de mƒsculo esqueltico
ocorrem em resposta Œ frequ‡ncia de estimula‚€o.
FrequÅncias Utilizadas na Corrente Russa 
 Para estimularmos um mƒsculo com fun‚€o postural ou
de contra‚€o lenta (mƒsculatura estˆtica - fibras
t‰nicas),  necessˆrio usar uma freq‡ncia mais baixa, na
ordem de 20 Hz a 30 Hz.
 Se desejarmos estimular mƒsculo que tenha ou realize uma
fun‚€o mais dinŠmica (fibras pˆlidas)  necessˆrio que seja
usado uma freq‡ncia mais alta, na ordem de 50 Hz a 150
Hz.
FrequÅncias Utilizadas na Corrente Russa 
Plasticidade da Fibra Muscular X FrequÅncias
 Fortalecimento do mƒsculo com o objetivo de
modificar a composi‚€o da fibra muscular,
utilizando-se uma frequ‡ncia portadora em torno de
4000 Hz, e frequ‡ncias moduladas de
aproximadamente 20 Hz para transformar em
t‰nicas, e 100 Hz para transformar em fˆsicas
EspecificaÇÉes TÑcnicas da Corrente Russa
 Frequ‡ncia portadora - 2500 Hz (e 4000 Hz) - †
corrente de mdia freq‡ncia que vai gerar a corrente
baixa frequ‡ncia para a estimula‚€o muscular.
 Frequ‡ncia de modula‚€o -  a frequ‡ncia de ciclos por
segundo, ou seja,  a corrente de baixa frequ‡ncia que
serˆ utilizada para a estimula‚€o muscular.
Normalmente vai de 0 a 150 Hz, mas alguns aparelhos
trazem um parŠmetro fixo de 50 Hz.
EspecificaÇÉes TÑcnicas da Corrente Russa
 Intensidade – A intensidade a ser utilizada deve produzir
um alto n„vel de contra‚€o, ou seja, contra‚€o muscular
FORTE!
 Tempo de contra‚€o (tempo ON )- † a sustenta‚€o da
estimula‚€o. Normalmente vai de 0 a 30 Seg. Regula o
tempo que a corrente circula pelos eletrodos durante cada
ciclo de estimula‚€o.
EspecificaÇÉes TÑcnicas da Corrente Russa
 Tempo de repouso (tempo OFF) - Quando n€o hˆ
contra‚€o, n€o passa corrente. Normalmente vai de
0 a 30 Seg. Regula o tempo que a corrente n€o
circula pelos eletrodos durante cada ciclo.
EspecificaÇÉes TÑcnicas da Corrente Russa
 RISE (rampa de subida do pulso) - tempo de subida
do pulso, variˆvel de 1 a 20 segundos. Regula a
velocidade da contra‚€o, ou seja, o tempo desde o
come‚o at a mˆxima contra‚€o muscular. Tempos
altos produzem uma lenta, mas gradual contra‚€o.
Tempos pequenos produzem uma contra‚€o mais
repentina (sƒbita).
EspecificaÇÉes TÑcnicas da Corrente Russa
 DECAY (rampa de descida do pulso) - tempo de
descida do pulso, variˆvel de 1 a 20 segundos. Regula
a velocidade com que a contra‚€o diminui, ou seja, o
tempo desde a mˆxima contra‚€o at o relaxamento
muscular. Tempos alto produzem um relaxamento
lento. Tempos baixos produzem um relaxamento
repentino (sƒbito)
EspecificaÇÉes TÑcnicas da Corrente Russa
Regime de emissÖo de corrente pelos canais
 Modo sincronizado: os canais funcionam juntos, ao
mesmo tempo, ou seja, todos canais executam
simultaneamente o tempo escolhido de Rise, On, Decay e
Off.
 Modo rec„proco: A corrente  emitida num grupo de canais
(normalmente a metade do numero de canais) enquanto os
canais restantes ficam inoperantes. EX: em uma Corrente
Russa de 10 canais os canais 1, 2, 3, 4 e 5 funcionam
alternadamente com os canais 6, 7, 8, 9 e 10.
Regime de emissÖo de corrente pelos canais
 Modo seqencial: A corrente  emitida atravs dos
canais de forma seqencial. † utilizado normalmente
para a drenagem de l„quidos. EX: a estimula‚€o  feita de
um canal para outro de maneira seqencial, sendo que o
primeiro canal s… cessa a passagem de est„mulo quando o
segundo estiver passando a mesma. Sendo assim n€o hˆ
possibilidade de refluxo de l„quido.
Regime de emissÖo de corrente pelos canais
 Modo Desobstru‚€o: a estimula‚€o  feita de um canal para
outro de maneira seqencial crescente, e logo em seguida
de maneira seqencial decrescente. A maioria dos
aparelhos permite que se utilize de 4 Π10 canais.
 Modo Continuo: A corrente  emitida em todos os canais ao
mesmo tempo de forma ininterrupta. Quando selecionado
o modo cont„nuo, os parŠmetros Rise, On, Decay e Off
ser€o desativados. Portanto teremos uma sensa‚€o
continuada (constante). † utilizado normalmente para
analgesia.
Posicionamento dos eletrodos
 Normalmente os eletrodos s€o colocados sobre a origem e a
inser‚€o muscular, entretanto a resposta contrˆtil tende a
ser maior quando os eletrodos est€o sobre os pontos
motores.
 Os eletrodos auto-adesivos s€o os mais adequados.
Pontos Motores
 Os pontos motores s€o caracterizados por ˆreas de maior
excitabilidade na pele e que, consequentemente, necessitam
de menor quantidade de corrente para que haja excita‚€o
neuromuscular.
Pontos Motores
Pontos Motores
Pontos Motores
Pontos Motores
Exemplo de Eletroestimula‚€o
Contra‚€o Efetiva
Exemplo de Eletroestimula‚€o
Exemplode Eletroestimula‚€o
Contra‚€o voluntˆria + Eletroestimula‚€o
Contra‚€o voluntˆria + Eletroestimula‚€o
Contra‚€o voluntˆria + Eletroestimula‚€o
Exemplo de Eletroestimula‚€o
Exemplo de Eletroestimula‚€o
Drenagem Linfˆtica
Recupera‚€o de Trofismo Muscular
Exemplo de EletroestimulaÇÖo
Exemplo de EletroestimulaÇÖo
Exemplo de EletroestimulaÇÖo
PrecauÇÉes
PrecauÇÉes
PrecauÇÉes
PrecauÇÉes

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