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SJ Plano de Aula 3_aula 03

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Cristina Vieira 2015.2
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Plano de Aula 3
Litigiosidade Social e o Direito além do Estado
Cristina Vieira 2015.2
Cristina Vieira 2015.2
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Cristina Vieira 2015.2
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Cristina Vieira 2015.2
Objetivo:
Analisar a funcionalidade do Direito na vida social.
Identificar o Direito como instrumento de controle social e compreender a norma jurídica como forma de prevenir e compor conflitos.
Compreender a importância dos meios alternativos de resolução dos conflitos.
Distinguir as possíveis fontes de produção social do Direito nas concepções Monista e Pluralista do Direito.
Cristina Vieira 2015.2
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Caso Concreto do Plano de Aula 3;
Cristina Vieira 2015.2
Ana Maria é moradora da comunidade Arraial da Felicidade, nos arredores do centro da cidade de Pirapojanga do Agreste. Desde a semana passada mudou a rotina de seus horários. Isto aconteceu porque depois que foi o chefe da “boca” implantou o toque de recolher, ela só pode chegar em casa até as 10 da noite. Mas não reclama. Todo mês recebe sexta básica e vagabundo não se cria mais na comunidade. 
Percebe-se que na comunidade em que vive Ana Maria há um “poder paralelo” ao do Estado impondo suas regras. Explique esse fenômeno com base na teoria pluralista do direito.
É notório e observável que há vários grupos da sociedade construindo o Direito a cada dia e que, acabam por interferir uns nos outros, como também na dinâmica do direito produzido pelo Estado (Direito Positivo, portanto, norma posta), tais como os movimentos sociais; mas por outro lado, quando as normas do Estado não atingem a sociedade como um todo, neste vazio normativo podem surgir outras fontes (muitas vezes negativas e contrárias) para suprir o vácuo de poder deixado pelo Estado. É o caso, por exemplo, do ”poder paralelo” dos traficantes e dos milicianos na nossa sociedade.
Cristina Vieira 2015.2
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Conveniente disciplinamento social, estabelecendo regras de conduta na sociedade. Estabelecendo direitos e deveres.
Solução do conflito
1ª
2ª
O direito apresenta ainda, a tarefa de organizar o poder da autoridade que decide os conflitos, legitimando os órgãos e as pessoas com o poder de decisão e estabelecendo normas de competência e de procedimento.
Cristina Vieira 2015.2
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Cristina Vieira 2015.2
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A observância das normas previne muitas ocorrências no convívio social, porém se o enfrentamento ou o conflito de interesses, por vezes, torna-se inevitável, ainda que tendo em vista o esforço socializador da sociedade (vide conceito de processo de socialização), nem todos os indivíduos partícipes da sociedade se socializam ou observam as normas de conduta social vigente inteira ou suficientemente e, não raro, não se submetem à disciplina imposta pelo direito. Portanto, uma vez instaurado o litígio, torna-se necessário sua composição ou solução.
Cristina Vieira 2015.2
2ª função social do direito-compor conflitos
E a maneira de compô-los é colocá-los na balança:
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INTERESSES ANTAGÔNICOS
Cristina Vieira 2015.2
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Formas de Composição de Conflitos
Pura
Mista
Cristina Vieira 2015.2
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Características do Critério de Composição Jurídica:
Anterioridade – Traço fundamental desse tipo de composição, significa dizer que o critério aplicado preexiste ao conflito. Vale dizer, deve ter sido elaborado antes para poder ser aplicado ao conflito que ocorrer depois.
Publicidade – Significa que o critério de composição jurídica além da anterioridade exige também que tenha sido anunciado, revelado e declarado pala autoridade que o elaborou.
Universalidade – O critério jurídico nunca pode ser destinado apenas para um determinado caso concreto, mas sim para todos os casos que se apresentarem com o mesmo tipo.
Cristina Vieira 2015.2
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Cristina Vieira 2015.2
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Formas de Resolução de Conflitos
Contemporaneidade na Composição de Conflitos-Ferramentas extrajudiciais de resolução e pacificação de conflitos
Conciliação – Forma de resolução de controvérsias na relação de interesses administrada por um terceiro/conciliador investido de autoridade ou indicado pelas partes, a quem compete aproximá-las, controlar as negociações, aparar as arestas, sugerir e formular propostas, apontar vantagens e desvantagens, objetivando sempre a composição do litígio pelas partes. Portanto, a conciliação tem suas próprias características onde, além de administração do conflito por um terceiro neutro e imparcial, este tem a prerrogativa de poder sugerir um possível acordo, após uma criteriosa avaliação das vantagens e desvantagens que tal proposição traria a ambas as partes.
Mediação – Meio alternativo de solução de controvérsias, litígios e impasses, onde um terceiro (neutro e imparcial) de confiança das partes (seja pessoa física ou jurídica) e por elas livre e voluntariamente escolhido, intervém entre elas (partes) agindo como um facilitador, um catalisador, que usando de habilidade e arte, leva as partes a encontrarem a solução para suas pendências. Portanto, o mediador utilizando habilidade e as técnicas da arte de mediar conduz as partes a decidirem. Ele, mediador (terceiro) auxilia as partes a chegarem por si próprias a um acordo. Importante ressaltar que na Mediação as partes são detentoras do poder da decisão, o mediador jamais poderá decidir, pois ela age apenas como um facilitador. O mediador é um profissional treinado e qualificado, que conhece muito bem o universo da negociação e domina a arte da mediação.
Cristina Vieira 2015.2
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Arbitragem
Lei nº 9307 de 1996, alterada pela Lei nº 13.129 de 26 de maio de 2015 - Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.
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Forma de composição extrajudicial dos conflitos considerado por alguns doutrinadores como um equivalente jurisdicional, na medida em que a decisão proferido pelo juiz arbitral vale como uma sentença judicial.
Arbitragem é uma forma de solução de conflitos, prevista em Lei, que pode ser utilizada quando estamos diante de um impasse decorrente de um contrato, portanto, envolve direitos patrimoniais disponíveis. Para isso, as partes nomearão árbitros que tenham a confiança das partes; por conseguinte, estes assim escolhidos não podem ter interesse no resultado da demanda, bem como não ter vínculo com nenhuma das partes envolvidas no litígio em questão.
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Escola Monista
Escola Pluralista
Somente o grupo político está apto a criar as normas de direito.
A tese de que o direito é criado somente pelo Estado caracteriza o monismo jurídico ou centralismo jurídico.
 Definição do Positivismo.
 (Normas jurídicas Estado)
Os positivistas rejeitam a “juridicidade” das normas de comportamento social
Quem aceita essa visão?
É aceita hoje, sem a menor hesitação, por quase todos os legisladores, juízes e advogados.
Todo agrupamento de certa consistência ou expressão pode outorgar-se normas de funcionamento que, adquirem o alcance de verdadeiras regras de conduta social.
Os estudiosos do pluralismo normativo entendem que o Estado não tem o monopólio do Direito. Existem na realidade social vários sistemas normativos. O pluralismo normativo não exclui o Estado, mas acrescenta outras fontes. O direito é maior que as fontes formais do Estado. Essas outras formas se articulam, a sociedade é um complexo entre essas normas. 
Ex: normas religiosas, regras de bairro, favela. Para os defensores do pluralismo normativotudo isso é direito.
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