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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA
Conceito Anatômico de normal, variação, anomalia e monstruosidade:
Normal: o mais encontrado na população.
Variação: é menos encontrado; não traz prejuízo.
Anomalia: é menos encontrado na população e traz prejuízo. Ex.: Má formação de órgão.
Monstruosidade: anomalia acentuada que leva o indivíduo a morte.
Posição Anatômica padrão:
Planos de delimitação do corpo.
			
Planos de secção Anatômica:
Eixo de Anatômicos:
Eixo longitudinal ou súpero-inferior: pega de cima para baixo e permite que a articulação realiza movimentos de ROTAÇÃO. Une dois planos de delimatação – superior e inferior.
Eixo Látero-lateral: une os planos de delimitação lateral direito e lateral esquerdo. Permite os movimentos de flexão e extensão. Exemplo, articulação do cotovelo.
Eixo Antéro-posterior( sagital): Une os planos de delimitação ventral e dorsal. Permite os movimentos de Abdução e Adução.
Termos e relação e comparação:
Anterior e posterior: é uma forma de demostrar que há uma estrutura antes e uma estrutura depois. Isso quando são comparados dois elementos.
Médio: está entre o anterior e o posterior. São termos usados para denominar estruturas localizadas na cabeça, no pescoço e nos membros, sendo que uma estará na frente da outra.
Ventral e dorsal: voltado para frente é ventral e para trás é dorsal. São termos usados para região do tronco.
Superior e inferior: Usados na cabeça e no tronco.
Nos Membros são usados os termos: Proximal ( próximo da Raiz), Medial ( no meio dos dois) e Distal ( distante da raiz).
Medial, Lateral e Intermédio: São termos usados a partir da linha média. Medial: próximo do meio; Lateral: quando está afastado do meio do corpo; Intermédio: está entre o medial e o lateral.
Superficial e Profundo: é dito superficial quando está próximo da pele e profundo quando está afastado da pele.
Externo e Interno: são usados quando se refere a cavidade; interno: próximo da cavidade; externo: distante da cavidade.
Mediano: o que está no meio do corpo.
Função do Sistema Esquelético:
Sustentação.
Proteção.
Movimento do corpo.
Hematopoiese.
Armazenamento de Gordura e minerais.
Esqueleto Axial e Apendicular: Axial (Ossos do crânio, coluna vertebral e toráx); Apendicular ( Ossos dos membros Inferiores e superiores).
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS
DIFERENCIAR COMPONENTES DOS OSSSO ESPONJOSOS E COMPACTOS
TECIDO ÓSSEO COMPACTO: é a parte externa do osso, constituído por arranjos de estruturas cilíndricas microscópicas orientadas paralelamente ao maior eixo do osso. Essas estruturas são os Osteônios ou Canais de Havers(onde ocorre toda atividade metabólica do osso): sua matriz é composta por anéis concêntricos chamados de lamelas, que envolvem o canal central. O canal central é constituído por vasos nutrientes e nervo. As lacunas são estruturas que estão entre as lamelas, aprisionam os osteócitos e se comunicam entre si por meio dos canais de Volkmann. 
TECIDO ÓSSEO ESPONJOSO: está localizado profundamente ao tecido ósseo compacto, é bastante poroso. Formado por minúsculas espículas de tecido ósseo chamadas de trabéculas que são extremamente vascularizadas dando ao osso grande força com o mínimo de peso.
Células ósseas:
Células osteogênicas: são encontradas nos tecidos ósseos em contato com o endósteo e o periósteo.
Osteoblastos: células formadoras de osso que sintetizam e secretam a subst. fundamental desmineralizada e são abundantes em áreas de metabolismo elevado, como debaixo do periósteo e margeando a cavidade medular.
Osteócitos: são derivados dos osteoblastos que a madureceram após secretarem tecido ósseo em torno de si mesmo. Eles mantêm o tecido ósseo sadio secretando enzimas e influindo no conteúdo mineral ósseo.
Osteoclastos: são macrófagos que decompõem o tecido ósseo liberando cálcio, magnésio, fósforo e outros elementos no sangue. São importantes para o crescimento, moldagem e reparo ósseo.
Células de revestimento ósseo: são derivações de osteoblastos e acredita-se que regulem o movimento de cálcio e fósforo para dentro e para fora da matriz óssea.
Estrutura do osso longo: 
Diáfise: corpo do osso, consiste em um cilindro de tecido ósseo compacto que envolve uma cavidade central chamada de cavidade medular( rico em gordura amarela).
Endósteo: camada fina de tecido conjuntivo.
Epífise: constituída de tecido ósseo esponjoso envolvido por uma camada de tecido ósseo compacto em cujo interior é encontrada a medula óssea vermelha.
Cartilagem articular: fina camada de cartilagem hialina que envolve a epífise e facilita o movimento articular.
Forames Nutrício: são aberturas, no osso, por onde penetram vasos e nervos.
Lâmina epifisal cartilagínea: região de atividade mitótica responsável pelo crescimento linear do osso. Quando o crescimento ósseo estiver completo, ela será substituída pela linha epifisal( ossificação entre a epífise e diáfise).
Periósteo: tecido conjuntivo denso regular que cobre a superfície do osso(exceto sobre a cartilagem articular). É responsável pelo crescimento em oposição do osso (aumento em largura). É altamente vascularizado e serve como local de fixação dos tendões musculares.
Fibras perfurantes( composição colágena): prendem o periósteo ao osso.
As células ósseas e a substância fundamental dão flexibilidade e resistência ao osso, enquanto os sais inorgânicos dão dureza.
Obs.: caso haja uma lesão na lâmina epifisal poderá haver uma deficiência no crescimento longitudinal do osso, com redução permanente do membro afetado.
CRESCIMENTO ENDOCONDRAL (ossificação endocondral – substituição da cartilagem por tecido ósseo): é o crescimento ósseo a partir de um modelo cartilaginoso que é gradualmente substituído por tecido ósseo. Quando o modelo cartilaginoso cresce, os condrócitos, no centro da diáfise, hipertrofiam e ocorre a calcificação (depósito de sais dentro da matriz). Com a calcificação, os condrócitos morrem. Ao mesmo tempo, células do pericôndrio (tecido conjuntivo denso regular) se especializam em osteoblastos que iniciam a formação do osso. Quando o pericôndrio calcifica há a formação de um disco de osso compacto chamado de colar periosteal ósseo, que é cercado pelo periósteo. Os osteoblastos e vasos invadem o centro desintegrador do modelo cartilaginoso. Uma vez no centro os osteoblastos secretam os osteóides (termo da histologia e da embriologia para se referir a porção orgânica de matriz não mineralizada do tecido ósseo durante o processo de ossificação endocondral) e formarão o centro primário de ossificação. A calcificação se expande no sentido da cartilagem deteriorada. Esse processo é repetido em ambas as epífises formando os centros secundários de ossificação, onde o osso esponjoso se desenvolve. Sobrará, após toda ocupação óssea, apenas as lâminas epifisárias. 
Composição da lâmina epifisal:
Zona de reserva:zona de cartilagem em repouso
Zona de proliferação: região em que os condrócitos estão, intensamente, se dividindo (local de grande atividade mitótica).
Zona hipertrófica: região onde os condrócitos estão hipertrofiados e dispostos em colunas( local de maturação).
Zona de reabsorção: local onde ocorrerá a decondrificação).
Zona de Ossificação: local onde ocorrerá a transformação de tecido cartilaginoso em tecido ósseo.
O osso está sendo remodelado continuamente ao longo da vida. Respondendo a tensão que é aplicada ao periósteo, os osteoblastos secretam osteóides e haverá a formação de tecido ósseo novo que será depositado por meio de camadas novas no lado externo do osso. Assim, quando o individuo se mantém fisicamente ativo, há uma manutenção óssea, em contraponto a ação de remodelagem dos osteoclastos que podem ser vistas em radiografias de indivíduos acamados ou paralisados.
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS QUANTO A FORMA:
Longos: comprimento predomina sobre a largura e servem de alavancas. Possuem canal medular
Alongados: Não possuem canal medular (costelas)
Curtos: a forma de aproxima de um cubo; são encontrados no punho e notornozelo onde eles transferem forças de movimento.
Irregulares: são variantes na forma e possuem várias superfícies para inserção articulares ou musculares.
Planos: apresentam superfícies largas para inserção de músculos ou proteção de órgãos adjacentes ( ossos do crânio; nele o osso esponjoso está intercalado entre lâminas de osso compacto e por isso é chamado DE díploe.
Sesamóides: são classificados de acordo com a posição e função. É um osso localizado no interior de uma articulação; serve como de inserção muscular. Ex: Patela que é o osso anterior do Joelho.
CARACTERÍSTICAS DA SUPERFÍCIE ÓSSEA ARTICULADA
Côndilo: saliência articular arredondada (côndilo occipital do osso occipital).
Fóvea: superfície articular plana ou rasa (fóvea costal de uma vértebra toráxica). Ponto de inserção de um órgão ou um músculo.
Cabeça: extremidade articular proeminente e arredondada de um osso (Cabeça do Fêmur). Se encaixa na cavidade, no caso do fêmur, no acetábulo.
CARACTERÍSTICAS DA SUPERFÍCIE ÓSSEA: Depressões e Aberturas
Alvéolo: escavações profundas ou encaixes ( encaixe para os dentes da maxila e da mandíbula).
Fissura: Abertura estreita como uma fenda ( fissura orbital superior do osso esfenoide).
Forame: Abertura arredondada através de um osso ( forame magno do osso occipital).
Fossa: Superfície plana ou pouco profunda (fossa mandibular do osso temporal). Há a inserção de um órgão ou um músculo.
Seio: Cavidade ou espaço oco em um osso ( seio frontal do osso frontal).
Sulco: Canaleta que acomoda um vaso, um nervo ou um tendão ( sulco intertubercular do úmero).
O côndilo representa uma saliência; nele apenas uma parte da região é arredondada. Na cabeça, toda região é arredondada. Ambas estão envolvidas em processos articulares.
Fossa: Superfície plana ou pouco profunda (fossa mandibular do osso temporal). Há a inserção de um órgão ou um músculo. Exemplo, Fossa temporal. inserção de um órgão ou músculo.
OSSOS DO NEURO CRÂNIO E VISCEROCRÂNIO
Os Ossos do Membro Superior
Os ossos do membro superior são formados pela cintura escapular, a qual inclui a clavícula e a escápula, e pelos ossos que formam o braço, o antebraço, o punho e a mão. Fazendo um total de 64 ossos.
Divisão:
O cíngulo do membro superior pode ser chamado de cintura escapular e é formado pela clavícula e pela escápula. Possuímos duas cinturas escapulares, uma de cada lado do corpo. A função da cintura escapular é garantir que o membro superior ligue-se ao tórax. A Clavícula é um osso longo e robusto com uma curvatura que lembra a letra S. Forma a parte ventral da cintura escapular. 
Ossos do Braço: é formado por um único osso longo denominado de úmero.
Ossos do Antebraço: é formado por dois ossos: a ulna e o rádio.
Ossos do Punho: Os ossos que formam o punho recebem o nome de ossos do carpo. São curtos e totalizam oito ossos, os quais estão dispostos em duas fileiras.
Ossos da Mão: A palma da mão possui cinco ossos chamados de ossos do metacarpo, os quais são numerados de I a V. Cada dedo possui três falanges (falange proximal, média e distal), mas o polegar possui apenas duas. O esqueleto da mão pode ser dividido em três partes: ossos do carpo, ossos do metacarpo e falanges (ossos dos dedos). Ossos do carpo: em número de oito, são distribuídos em duas fileiras.
Fileira proximal, iniciando do rádio à ulna: escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme.
Fileira distal, iniciando do rádio à ulna: trapézio, trapezóide, capitato e hamato.
Ossos do metacarpo: são cinco ossos delgados numerados a partir do lado radial.
Falanges: são quatorze. Três para cada dedo e duas para o polegar.
Posteriormente: fosso do olecrano
OSSOS DA MÃO
OSSOS DO MEMBRO INFERIOR
O ossos do membro inferior e suas estruturas são determinada por suas adaptações para a sustentação do peso, locomoção e manutenção do equilíbrio (estabilidade). De fato, as adaptações para o suporte de peso e para a estabilidade, assim como as histórias diferenciadas de desenvolvimento dos membros contribuem para as grandes diferenças estruturais e funcionais entre os membros superiores e inferiores nos seres humanos.
Os ossos do membro inferior são:  os três componentes fundidos do cíngulo do membro inferior; o fêmur e a patela (coxa); a tíbia e a fíbula (perna); o tarso, o metatarso e as falanges (pé). Os ossos do quadril (especialmente o ílio e o ísquio), o fêmur, a tíbia e os ossos do dorso do pé são fortes, e suas estruturas externa (cortical) e interna (trabecular) são adaptadas para o suporte de peso.
Dos 33 ossos que formam o membro inferior, 26 ficam no pé. Tarso: 07. Metatarso: 05. Falanges: 14.
Ilíaco ou Osso do Quadril
É um osso par, grande, chato e irregular formado pela união de três ossos: o ílio, o ísquio e o púbis. Esses três ossos se unem em uma grande cavidade articular, o acetábulo. A união dos dois ossos ilíacos (direito e esquerdo) com o sacro formam a pelve.
O ílio é superior e constitui a maior parte do osso do quadril. É dividido em duas partes pela linha arqueada em asa e corpo.
O ísquio forma a parte inferior e posterior do quadril. É divido para o estudo em corpo e ramo.
O púbis é menor e a mais anterior porção do quadril. É dividido em corpo e dois ramos, um inferior e outro superior.
Posição anatômica:
Superiormente: crista ilíaca
Anteriormente: púbis
Lateralmente: acetábulo
 
Fêmur
É um osso longo, o maior e mais forte do corpo humano. É ligeiramente encurvado, estando sua convexidade voltada ventralmente.
Posição anatômica: Proximal e medialmente: cabeça
Dorsalmente: côndilos
Fêmur – vista anterior                                  Fêmur – vista posterior
 
Fêmur; extremidade proximal – vista posterior
Extremidade Distal do Fêmur
 
Patela
É um osso chato, arredondado e triangular formando uma base e um ápice. Localiza-se no interior do tendão do quadríceps femoral.
Posição anatômica:
Dorsal e medialmente: face articular para o côndilo medial
Inferiormente: ápice
Patela – vista anterior                              Patela – vista posterior
Tíbia
É um osso longo situado do lado medial da perna.
Sua extremidade superior é ampla e funciona como uma base para a articulação do fêmur, recebendo o nome de platô tibial. E sua extremidade distal é menor e ligeiramente escavada para formar a articulação do tornozelo.
Posição anatômica:
Proximalmente: côndilos
Anteriormente: tuberosidade da tíbia
Medialmente: maléolo
Fíbia
A (fina) fíbula situa-se póstero-lateralmente à tíbia e serve principalmente para fixação de músculos. Não possui função de sustentação de peso. Articula-se com a tíbia (proximalmente e distalmente) e o tálus distalmente
Ossos do pé
O esqueleto do pé pode ser dividido em três partes: ossos do tarso, ossos do metatarso e falanges (ossos dos dedos). Ossos do tarso: em numero de sete, são distribuídos em duas fileiras.
Fileira proximal: calcâneo e tálus
Fileira distal: cubóide, navicular e três cuneiformes (cuneiforme medial, intermedio e lateral).
Ossos do metatarso: são cinco ossos, são numerados a partir do Hálux.
Falanges: são quatorze. Três para cada dedo e duas para o Hálux
Tíbia – vista anterior                               vista lateral                             vista posterior
 
Platô tibial e fíbula – vista superior
Fíbula – vista medial                                vista lateral                                vista posterior
Tíbia e fíbula – vista inferior; formando a articulação do tornozelo.
Classificação das Costelas e Divisão do Esterno.
As costelas são ao total de 12, sendo 7 verdadeiras, 3 falsas e 2 flutuantes.
O osso Esterno é divido em três partes: Manúbrio, Corpo e Processo xifoide.
REGIÕES E CARACTERÍSTICAS DA COLUNA VERTEBRAL:
A coluna vertebral é formada por ossos irregulares chamados de vértebras separadas umas das outras por discos fibrocartilagíneos intervertebrais que dão flexibilidade e absorvem os impactos verticais. Elas protegem eenvolvem a medula espinal, sustentam o crânio, permitem seus movimentos, articulam com a caixa torácica e fornecem a fixação para os músculos do tronco.
Formada por 33 vértebras sendo 7 cervicais, 5 torácicas, 5 lombares, 1 sacro(4 a 5 ossos) e 1 coccix (4 a 5 ossos). Nelas encontramos os forames intervertebrais que permitem a passagem dos nervos espinais.
A região cervical muda sua conformação original para secundária em virtude da força que a cabeça faz para trás, enquanto a lombar muda sua conformação por conta da pressão que o tronco exerce sobre ela. Isso favorece o equilíbrio do corpo humano.
Vista lateral da vértebra regular: processos transversos (dois), processo espinhoso (um), processos articulares (quatro: dois articulares superiores com suas faces e dois articulares inferiores com suas faces). Face é a parte lateral de uma região enquanto a fóvea é a depressão.
Vértebra AtlasVértebra Axis:
CLASSIFICAÇÃO DAS COSTELAS E DIVISÃO DO ESTERNO;
As costelas são constituídas por 24 ossos: doze de cada lado.
7 verdadeiras ( 1 a 7).
3 falsas ( 8, 9, 10).
2 flutuantes (11 e 12).
 		O osso esterno é dividido em três partes: Manúbrio, Corpo e Processo Xifóide.
Características Regionais das costelas: 
Cervical: presença de forames transversos, faces 
CARACTERÍSTICAS REGIONAIS DAS VÉRTEBRAS
Cervical (7): a única que possui os forames transversários; faces articulares superiores da atlas, articulam-se com os côndilos occipitais; processo dentóide ( dente do Axis); os processos espinhosos da C3 até a C6 são bífidos.
Torácicas (12): possuiem processos espinhosos longos inclinados obliquamente para baixo, fóveas para articulação com as costelas.
Lombares (5): possuem corpos vertebras grandes, processos costiformes proeminentes; processos espinhosos curtos e espessos
Sacro ( 4 ou 5 fundidas): extensa face auricular; crista sacral mediana; forames sacrais posteriores; promontório; canal sacral.
Cóccix: (3 a 5 fundidas): pequeno e triangular; cornos coccígeos.
GENERALIDAES SOBRE ARTICULAÇÕES: articulações ou junturas são estruturas que permitem o movimento dos ossos. A estrutura de uma articulação determina a direção e a amplitude do movimento que permite. Artrologia é a ciência que estuda as articulações. Cinesiologia é a ciência que estuda a dinâmica ; mecânica do movimento humano.
Principais tipos de Articulações:
Fibrosas: são articulações marcadas pela ausência de cavidades entre elas; são preenchidas por tecido conjuntivo fibroso.
Cartilagíneas: nelas os ossos que se articulam são unidos por cartilagem; também há ausência de cavidades articulares.
Sinoviais: nessas os ossos que se articulam estão cobertos por cartilagem, e geralmente são auxiliados por ligamentos que lhes dão suporte. Distinguem-se pelo líquido que preenche sua cavidade (líquido sinovial rico em ácido hialurônico e albumina). As articulações sinoviais são envolvidas por cápsula articular composta por tecido conjuntivo denso regular, lubrificada pelo líquido sinovial secretado pela membrana sinovial. 
 	Tipos de Articulações Fibrosas:
Suturas: caracterizadas por uma fina camada de tecido conjuntivo denso irregular que unem ossos que se articulam. Pode ser Serrátil, Escamosa ou Plana.
Serrátil: Há um entrelaçamento dos ossos. Ex: sutura sagital é do tipo serrátil.
Escamosa: a margem de um osso sobrepõem a margem do outro com o qual se articula. A sutura entre os ossos parietais e temporais é do tipo escamosa.
Plana: as margens dos ossos que se articulam são bem lisas. Ex: a mediana sutura palatina que une os ossos maxilares e palatinos para formar o palato duro.
Sindesmoses: são articulações fibrosas ligadas por fibras colágenas ou lâminas do tecido fibroso chamadas de membranas interósseas. Ex: Membrana interóssea presente entre os ossos ulna e rádio e entre os ossos tíbia e fíbia, além dos ligamentos ósseos. Apenas movimentos ligeiros são permitidos nessas articulações.
Gonfoses: são articulações fibrosas ( dentoalveolar) que ocorrem entre os dentes e o ossos de sustentam: mandíbula e maxilas. 
TIPOS DE ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS:
Sínfises: nelas, a superfície dos ossos que se articulam é coberta por tecido cartilaginoso hialino infiltrado com fibras colágenas para formar um bloco interposto de fibrocartilagem com a finalidade de amortecer e gerar movimentos limitados. São exemplos, a sínfise púbica e as articulações intervertebrais formadas pelos discos intervertebrais que juntos permitirão movimentos de extensa ação no conjunto.
Sincondrose: são, em geral, articulações cartilagíneas hialinas temporárias, entre ossos que se articulam. Quando há ossificação posterior completa é chamada de sinostose. Exemplo: cartilagem da lâmina epifisária( lâmina de crescimento ósseo) e Ossos da pelve( íleo, ísquio e púbis). Entretanto, há algumas sincondroses que não se ossificam são aquelas que ligam os ossos da base do crânio e incluem as articulações entre os ossos temporais, esfenoides, etmoides e occipital. Além disso há as articulações costocondrais entre as extremidades das costelas e as cartilagens costais que se fixam no esterno.
TIPOS DE ARTICULAÇÕES SINOVIAIS: são caracterizadas pela sua liberdade de movimento e são classificadas conforme a forma e os movimentos em:
Cápsula Articular
Os ligamentos são cordões flexíveis de tecido conjuntivo denso regular que conectam ossos que se articulam ajudando a unir as articulações sinoviais.
Plana: articulações que permitem apenas movimentos de deslizamento. Ex: articulações intercarpais e intertarsais, articulações esternoclavicular e articulações entre processos articulares de vértebras adjacentes.
Gínglimo: “parece dobradiça de uma porta” e formam o tipo mais comum das articulações sinoviais. Nelas a superfície de um osso é sempre côncava e a do outro é sempre convexa. Exemplo: Joelhos, cotovelos e falanges. Movimentos em um único plano.
Trocóidea: permite movimento de rotação em torno de um eixo central. Exemplo: Articulação proximal entre o Rádio e Ulna para rotação do antebraço e a articulação entre atlas e axis que permite o movimento de rotação da cabeça.
Condilar ( Elipsóidea): é estruturada de maneira que uma superfície convexa oral de um osso se ajuste em um depressão côncava do outro. Exemplo: Articulação Radiocarpal do punho e articulações metacarposfalângicas.
Selar: articulação do trapézio do carpo com o primeiro osso metacarpo.
Esferóidea: Junção de uma articulação convexa e outra em forma de xícara. Ex: articulação do ombro e do quadril.
GENERALIDADES DE MÚSCULOS
Tipos de Músculos: Esqueléticos, Cardíacos e Lisos. 
Quanto à origem: é a região onde o músculo é fixo. Parte fixa do músculo em relação ao movimento. O termo “ Ceps significa cabeça”.
 Biceps - duas cabeças de origem e uma inserção comum. Apresenta dois ventres.Ex.: Biceps braquial, Biceps femoral( que fica na região posterior da coxa).
Triceps - três cabeças de origem e uma inserção comum. Ex.: Triceps braquial, Triceps sural ( fulgarmente chamada de pantorrilha).
Quadriceps – Quatro cabeças de origem uma inserção comum ( só há um músculo desse que é o quadríceps femoral).
Quanto a Inserção: local onde o músculo é Móvel. É a parte móvel do músculo em relação ao movimento. Usa-se o termo CAUDADO. Assim, Bicaudado têm duas inserções e apenas uma origem, enquanto o Policaudado pode ter mais de duas inserçoes e apenas uma origem.
Quanto a forma:
	
	
Conceito de Músculos
São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica.
O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração  avermelhada das fibras musculares se deve à mioglobina, proteína semelhante à hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos,que cumpre o papel de conservar algum O2 proveniente da circulação para o metabolismo oxidativo.
Os músculos representam 40-50% do peso corporal total.
Funções dos Músculos:
a) Produção dos Movimentos Corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr.
b) Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar.
c) Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco.
d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração.
e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.
Grupos Musculares:
	Em número de nove. São eles: cabeça, pescoço, toráx, abdomem, membros superiores, membros inferiores, órgãos do sentido, região posterior do tronco, períneo.
	                                                                                    
Classificação dos Músculos:
Quanto a Situação:
	
	a) Superficiais ou Cutâneos: Estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma de suas inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça (crânio e face), pescoço e na mão (região hipotenar). Exemplo: Platisma.
	
	b) Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos que não apresentam inserções na camada profunda da derme, e na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão localizados abaixo da fáscia superficial. Exemplo: Pronador quadrado.
 Quanto à Forma:
	Longos: São encontrados especialmente nos membros.
 Os mais superficiais são os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações.	 Exemplo: Bíceps braquial
	
	
 
b) Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude, 
o que não exclui força nem especialização. Exemplo: Músculos da mão.
	
 
	
	 c) Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e abdome). Exemplo: Diafragma.
Quanto à Disposição da Fibra:
a) Reto: Paralelo à linha média. Ex: Reto abdominal.
b) Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso abdominal.
c) Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo.
Quanto à Origem e Inserção:
a) Origem: Quando se originam de mais de um tendão. Ex. Bíceps, Quadríceps.
b) Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Flexor Longo dos Dedos.
Quanto à Função:
a) Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar uma chave sobre a mesa, agonistas são os flexores dos dedos.
b) Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. Ex: idem anterior, porém os antagonistas são os extensores dos dedos.
c) Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem anterior, os sinergistas são estabilizadores do punho, cotovelo e ombro.
d) Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal.
Quanto à Nomenclatura:
O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico:
a) Ação: Extensor dos dedos.
b) Ação Associada à Forma: Pronador Redondo e Pronador Quadrado.
c) Ação Associada à Localização: Flexor Superficial dos Dedos.
d) Forma: Músculo Deltoide (letra grega delta).
e) Localização: Tibial Anterior.
f) Número de Origem: Bíceps Femoral e Tríceps Braquial.
Tipos de Músculos:
a) Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico.
b) Músculos Lisos: Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo.
c) Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado, porém involuntário – AUTO RITMICIDADE.
Componentes Anatômicos dos Músculos Estriados:
a) Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa).
b) Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros.
 Revisando
Músculos são constituídos por células com uma capacidade especial de se contrair e relaxar, por ter em suas fibras musculares duas proteínas importantes - actina e miosina - que atuam por deslizamento entre si.
MIOLOGIA refere-se ao estudo dos músculos e, naturalmente, seus anexos: aponeurose ou fáscia, bainha fibrosa, bainha sinovial e as bolsas serosas.
 Para GARDNER  et al (1971)  os músculos “são estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e, pela sua contração são capazes de transmitir movimento a essas articulações. Constituem exceção os músculos subcutâneos, os músculos que movem os olhos e os associados ao sistema respiratório e ao canal alimentar.”
 De acordo com o tipo de fibra muscular podemos dividir em: estriado e não-estriado. E levando em consideração o controle neural em: voluntário e involuntário. 
Os músculos esqueléticos representam cerca de 40 a 43% do peso corporal.
O número exato de músculos do corpo torna-se difícil, devido à variações, derivações de fascículos, entre outros. Na atualidade, estima-se mais de 600 músculos.
 
TRAJETO
Existem músculos:
-         RETILÍNEO;
-         ANGULAR;
-         CIRCULAR (ESFINCTÉRICO).
CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
- TIPO DE FIBRA E FORMA:
a)      Músculos Fusiforme – As fibras se encontram distribuídas longitudinal, paralelas e percorrem o músculo em toda sua extensão permitindo aos músculos um. grau máximo de movimento, estendendo-se de um tendão ao outro. São encontrados nos locais que requerem a execução de movimentos rápidos e amplos. Ex. bíceps braquial, reto abdominal; sartório.
b) Tipo Peniforme
-         Penados – fibras se dispõem de forma semelhante a uma pena São encontrados em locais de pequena amplitude, porém energéticos.
-         Unipenados –  músculo que se encontra num lado do tendão: Ex.: semi-membranoso;
-          Bipenados – músculos que convergem nos dois lados do tendão: ex: reto femoral
-         Multipenados – músculo que apresenta vários tendões: Ex: deltóide
  
-QUANTO A ORIGEM:
UNÍCEPS;
BÍCEPS;
TRÍCEPS;
QUADRÍCEPS.
   
  
- QUANTO AO VENTRE:
UNIGÁSTRICO;
DIGÁSTRICO;
POLIGÁSTRICO.
- QUANTO A INSERÇÃO:
UNICAUDADO;
BICAUDADO;
POLICAUDADO.
- QUANTO A AÇÃO:
FLEXOR; quase todos os músculos que estão na parte anterior do corpo fazem flexão. São músculos flexores, conduzem o corpo para frente.
EXTENSOR; movimento que é feiro para trás. Extensão. Assim, quase todos os músculos que estão na parte posterior do corpo fazem extensão.
ADUTOR;
ABDUTOR;
PRONADOR;
SUPINADOR;
ROTADOR.
- QUANTO A FUNÇÃO:
a) Agonista/motor primário/motor principal:
É o músculo ou um grupo de músculos responsáveis pelo movimento desejado. O agonista sempre se contrai ativamente para produzir uma contração concêntrica, excêntrica ou isométrica. Ex.: flexãodo cotovelo – bíceps braquial; braquial; braquiorradial.
b) Antagonista:
É o músculo ou os músculos que executam a ação oposta à do agonista. Serve para coordenar, moderar ou frear o movimento fisiologicamente.
Ex.: flexão do tronco contra resistência – Agonistas: músculos do abdome. Antagonistas: músculos eretores da espinha.
c) Sinergista/acessório
São os músculos que auxiliam o movimento, facilitando á ação de outros músculos.
A flexão dos dedos é debilitada se o punho também estiver em posição de flexão.
Um sinergista pode excluir uma ação indesejada do motor primário, tal como o pronador redondo impedindo a ação de supinação do bíceps braquial, durante a flexão resistida do cotovelo.
d) Fixador ou estabilizador:
É aquele que age estabilizando um segmento do corpo, para que um outro músculo ativo tenha uma base firme sobre a qual possa exercer sua função.
Ex.: Exercício de apoio ou flexão de solo. Os músculos abdominais se contraem isometricamente, durante este exercício, para impedir uma hiperextensão da coluna (aumento da lordose lombar).
ANEXOS – FÁSCIA MUSCULAR
A Fáscia Muscular é formada por tecido conjuntivo fibroso, geralmente opaca e didaticamente pode ser dividida em dois tipos: superficial ou tela sub-cutânea e profunda ou fáscia, simplesmente.  A tela sub-cutânea fica em contato com a derme.
A fáscia envolve os músculos, separando uns dos outros, bem como outras estruturas não-musculares, como por exemplo a bainha carotídea.
Suas funções são:
- proporcionar origens e inserções aos músculos;
- bainha elástica, para evitar o abaulamento exagerado do ventre muscular durante uma contração, tornando-o assim mais eficiente na propulsão do sangue;
- forma retináculos, faixas especializadas na sustentação e bainhas fibrosas para tecidos;
- permite deslizamento de um músculo sobre outro.
A fáscia é mais ou menos contínua em todo o corpo mas, recebe denominações diferentes, de acordo com a região. Em alguns músculos é inseparável do epimísio, já em outros é mais livre.
VASCULARIZAÇÃO DO MÚSCULO: IRRIGAÇÃO E DRENAGENS
IRRIGAÇÃO – Os músculos são irrigados por vasos adjacentes. Em alguns músculos os vasos são únicos e penetram por uma extremidade (ex.:  gastrocnêmio); outros, por seu ventre (ex.: bíceps braquial); outros, por vários vasos anastomosados (ex.: adutor magno); e alguns, através de combinações de irrigação (ex.: trapézio). Qualquer que seja o tipo de irrigação, ramificam-se e formam um rico leito capilar.
Ao invadir o músculo ramificam-se no perimísio e se anastomosam, formando uma rede perifascicular, com trajeto paralelo aos fascículos. Esta rede é irregular, porém a maioria dos seus ramos dispõem-se em sentido longitudinal (paralelo) ao eixo dos fascículos.
            Desta rede parte um grande número de arteríolas terminais, que penetram os fascículos e vão terminar entre as fibras musculares, formando uma rica rede capilar (rede intra-fascicular ou inter-fibrilar). Esta rede apresenta longos capilares correndo paralelos às fibras e unidos entre si por anastomoses muito curtas.
DRENAGEM VENOSA – do leito capilar inter-fibrilar começam a surgir as vênulas inter-fibrilares, que se dirigem para a superfície dos fascículos e, a nível dos septos perimísicos, unem-se com outros semelhantes formando veias mais volumosas. Estas se unem e, geralmente, fazem um trajeto inverso das artérias. Na saída do músculo, normalmente duas veias acompanham a artéria e desembocam nas veias vizinhas ao músculo em questão.
DRENAGEM LINFÁTICA – começa a nível capilar-capilares linfáticos que se situam nas bainhas do epimísio e do perimísio, aparentemente não no endomísio. Daí convergem para vasos linfáticos maiores que acompanham as veias que deixam os músculos.
 INERVAÇÃO:
             Cada  músculo é inervado por um ou mais nervos, com fibras motoras e         sensitivas que geralmente se originam em vários nervos espinhais.
             Normalmente nos membros, face e pescoço a inervação é única mas, quando o músculo conserva sua disposição segmentar (músculo da parede abdominal) a inervação é múltipla.
             As fibras sensitivas são de diâmetros variados, distribuídos para os fusos musculares, terminações neurotendíneas e fasciais, e as da dor, não-mielinizadas, é de origem incerta.
             Geralmente, depois de se dividir, o nervo penetra o músculo com os vasos numa área oval - hilo neurovascular, que apresenta posição mais ou menos constante para cada músculo e quase sempre mais próximo da extremidade menos  móvel (origem), forma então um plexo que corre nos septos do epimísio e do perimísio antes de invadir os espaços do endomísio, ao redor das fibras musculares.
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES
a)      Fibras de contração rápida (CR) – importantes na execução de            manobras que exijam contração muscular rápida e forte. Ex. saltar
b) Fibras de contração lenta (CL) – importantes nos acontecimentos que exijam maior resistência, com corrida em distância, ciclismo ou natação.
TIPOS DE CONTRAÇÕES MUSCULARES
a)      Contração Isotônica: contração de um músculo destacado do corpo e levantando uma carga verticalmente contra a gravidade. Ou seja, o encurtamento do músculo ocorre e a carga sobre o músculo é constante através de toda sua extensão. Ex: dobrar o cotovelo com um peso na mão.
           a.1) Contração concêntrica: quando a tensão muscular vence a resistência, promovendo um encurtamento do músculo.                             
          Força muscular > que a  Força resistência
MÚSCULOS SUPERFICIAIS

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