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1. ESCOLAS SISTEMÁTICAS

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SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
Sistemática, taxonomia e nomenclatura 
Sistemática é a ciência que procura classificar os diversos seres vivos e relacioná-los evolutivamente, expressando-se em sistemas taxonómicos. 
A taxonomia, por sua vez, trata da ordenação e denominação dos seres vivos, agrupando-os de acordo com o seu grau de semelhança. A taxonomia pretende separar os organismos por espécies, descrevendo as características que distinguem uma espécie da outra e ordenando as espécies por categorias taxonômicas. 
A nomenclatura tem a função de designar cientificamente os grupos taxonômicos, de acordo com certas regras universalmente estabelecidas.
“Sem a taxonomia para dar forma aos tijolos e a sistemática para dizer-nos como colocá-los juntos, a casa da ciência biológica seria uma completa desordem”.
May (1990)
Porquê classificar ?
O mundo dos seres vivos é constituído por uma enorme variedade de organismos. 
Para estudar é necessário agrupar os organismos de acordo com as suas características comuns.
No tempo de Aristóteles (século IV a.C) eram conhecidas cerca de 1000 espécies, das quais 450 eram animais. 
Com os Descobrimentos houve aumento em grande número das espécies conhecidas, 
10000;
Século XIX já eram conhecidas 1.293.000 espécies;
Atualmente estima-se em cerca de 10.000.000, das quais apenas 15% se encontram devidamente descritas. 
Evolução dos sistemas de classificação 
A história da vida na Terra é uma história de grandes tragédias, considerando-se que cerca de 99% das espécies que já existiram se extinguiram.
O objetivo do estudo da classificação é, precisamente, compreender a diversidade da vida, numa perspectiva evolutiva.
Qualquer sistema de classificação, biológico ou não, envolve dois tipos de procedimentos: 
Observação, definição e descrição dos elementos a ser classificados, para descoberta das suas diferenças e semelhanças; 
Agrupamento dos elementos num esquema de classificação. 
Escolas Sistemáticas
Escola Tradicional ou Linneana
Escola Gradista ou Evolucionista
Escola Fenética ou Numérica
 Escola Filogenética ou Cladista
Escola Tradicional ou Linneana 
Fundamentada na lógica Aristotélica;
Lineu foi seu maior propagador;
 Baseada na existência de essências que diferenciam as diferentes espécies;
 Método intuitivo de comparação de semelhanças.
Escola Tradicional ou Linneana 
Reunir espécies em táxons significa a existência de uma essência compartilhada entre elas.
Distinção do homem à parte da natureza – organismos superiores e inferiores
Até meados do século XIX todos os sistematas seguiam a escola tradicional
Resistiu por mais de 250 anos.
Escola Gradista ou Evolucionista 
Teoria Evolucionista;
“Evolução” era sinônimo de “progresso ou aperfeiçoamento” em direção ao homem;
Filogenia: estudo da relação evolutiva entre grupos de organismos;
Grado de diferenciação a partir do ancestral comum;
Grado = grau evolutivo (conjunto de características adaptativas ou de interação com o ambiente.)
Escola Gradista ou Evolucionista 
Associação do táxon com determinado hábitat;
 Diferencia pelo cladismo: expressa a história evolutiva na classificação;
A classificação é consequente à evolução.
Escola Fenética ou Numérica
Surge com a aparição dos primeiros computadoras eletrônicos disponíveis para pesquisa no final da década de 50;
Tenta desenvolver um sistema operacional ágil para atividades de identificação taxonômica;
É conservadora: não considera a filogenia, indica apenas maior ou menor quantidade de adaptações em comum;
 Análise numérica de semelhanças por um grande conjunto de caracteres (moleculares, fenotípicos ou anatômicos) e de espécies. 
Escola Fenética ou Numérica
 Métodos matemáticos elaborados para agrupar espécies com relação à sua similaridade global e mostrar essas características num gráfico chamado fenograma. 
 
Um táxon construído fenéticamente expressa que o conjunto de espécies reunidas tem uma semelhança média maior entre si que qualquer uma delas em relação a outras que não pertençam ao grupo. 
Não é possível determinar que tipo de relação evolutiva existe entre os grupos.
Escola Fenética ou Numérica
Este tipo de classificação não considera o tempo, pois as características morfológicas variam ao longo da evolução das espécies – classificação estática ou horizontal. 
Escola Filogenética ou Cladista 
Segunda metade do século XX; 
As classificações biológicas devem ser um reflexo inequívoco do conhecimento atual sobre as relações de parentesco entre os táxons.
 Como só existe uma filogenia verdadeira para a diversidade biológica, só haveria uma classificação possível.
Duas espécies serão mais aparentadas quanto mais próxima estiver situada o ultimo ancestral comum a ambas.
Anagênese 
ANAGÊNESE: Grego “aná” = movimento de baixo para cima; “génesis” = origem;
Transformação das características dentro de uma espécie;
Mudanças graduais → adaptação evolutiva. 
Cladogênese 
CLADOGÊNESE: Grego “klados” =ramos; “génesis” = origem;
Grupo de espécies com um ancestral comum exclusivo;
Gera ramificações nas linhagens de organismos ao longo de sua história evolutiva → especiação biológica.
Anagênese x Cladogênese
Anagênese x Cladogênese
Escola Filogenética ou Cladista 
Segunda metade do século XX; 
As classificações biológicas devem ser um reflexo inequívoco do conhecimento atual sobre as relações de parentesco entre os táxons.
 Como só existe uma filogenia verdadeira para a diversidade biológica, só haveria uma classificação possível.
Duas espécies serão mais aparentadas quanto mais próxima estiver situada o ultimo ancestral comum a ambas.
Escola Filogenética ou Cladista 
Uma classificação deve expressar as relações de ramificação entre as espécies, não importando o grau de similaridade ou diferença. 
 Todos os táxons possuem uma origem monofilética (possuem um único ancestral) e devem incluir todos os descendentes de um ancestral particular. 
 Um gráfico que expresse as relações cladísticas entre grupos é chamado de cladograma e consiste em uma árvore filogenética com uma raiz fixa. 
Escola Filogenética ou Cladista 
O método do cladismo é fundamentalmente comparativo, e a comparação se dá entre um par de espécies ou grupos em relação a outros;
As características utilizadas neste tipo de classificação são separadas em dois grupos: primitivas ou ancestrais e  derivadas;
Sequenciamento de dados moleculares e matrizes de dados morfológicos.
Escola Filogenética ou Cladista

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