Buscar

Fichamento Processos interativos Homem-Ambiente

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNESPAR – Universidade Estadual do Paraná 
Acadêmico: Cristiano Vilaça do Nascimento 
Curso: Geografia 
Disciplina: Ecologia 
 Serie: 3º 
 
 
 
Fichamento 
Livro: Processos Interativos Homem-Meio Ambiente 
7ª Edição 
Autor: David Drew 
 
 
 
1 – O Ambiente 
1.1 – Cultura e Ambiente 
 O homem não é uma criatura racional, embora haja quem pense ao 
contrário. Suas atitudes para com a terra e suas reações variaram muito 
ao longo dos anos e ainda variam entre regiões e culturas. 
 A tradição cultural tem desempenhando o seu papel na determinação do 
comportamento das pessoas em relação ao ambiente. Por exemplo a 
região sudeste da china se assemelha muito com a região sudeste dos 
Estados Unidos, no entanto, são muito diferentes nas reações humanas 
aos referidos meio ambientes. 
 A ciência analítica que interpreta as coisas em função de suas partes, 
não surgiu no mundo oriental, a até a pouco tempo, a harmonia com o 
meio era mais importante do que a conquista e a luta. O Homem como 
elemento da natureza constitui uma noção relativamente recente no 
pensamento ocidental, resultado em parte do Darwinismo que colocava 
o homem se não como qualquer forma de vida sobre a terra. 
 Hoje em dia a relação do homem com o meio está chegando a situação 
crítica, na medida em que as mudanças por ele causadas, estão se 
tornando irreversíveis. 
1.1 – O Controle Humano Sobre a Natureza 
1.1.1 – Determinismo, Possibilíssimo e Controle Total 
 A teoria sobre as quais as condições naturais governam o 
comportamento do homem e até mesmo aspectos do seu caráter, 
chama-se determinismo ou causalidade. Trata-se de uma noção 
derivada da ideia pós-darwiniana do homem enquanto produto da 
seleção natural por inflexíveis processos da natureza. 
 É impossível explicar as decisões e atividades humanas com base 
apenas nas limitações ambientais. Para que o determinismo que o 
determinismo fosse plenamente válido, a localização de uma fábrica 
deveria ser determinada pela localização de matérias-primas e energia, 
admitindo ainda a existência de um mercado. 
 Torna-se evidente que a espécie humana ainda está sujeita a natureza, 
como se demonstra através das péssimas colheitas na URSS, a 
diminuição da pesca no Peru, por não ter ocorrido a ascensão de aguas 
frias da corrente litorânea de Humboldt, as secas do Sudão e da Etiópia. 
1.1.2 – A natureza dominando o controle? 
 Divisas de terra em Yorkshire, até recentemente, tinham cercas feitas 
com os materiais disponíveis, na área onde aflorava o calcário os blocos 
que formavam os muros eram todos feitos com esse material. 
 As regiões quentes e desérticas do mundo continuam virtualmente 
inabitadas. A presença do homem está determinada em termos 
absolutos, pela disponibilidade de suprimento permanente de água, 
assim como o volume da população é diretamente proporcional a 
quantidade de água disponível. 
 O pastoreio nômade ainda constitui uma pratica generalizada nas 
margens dos desertos africanos. A procura de pastagens para animais 
significa que os nômades não têm povoação fixa. Acompanham o 
crescimento da vegetação, induzidos pelas chuvas anuais, ao longo de 
rotas, com centenas de quilômetros. 
1.1.3 – O Homem Dominando o controle 
 Phoenix no Arizona tem ma precipitação anual que varia muito, mas 
nunca ultrapassa 200mm anuais, Phoenix se constitui um oásis com 
cerca de 400 km², local onde em outro momento foi um deserto, hoje se 
cultiva algodão da melhor qualidade, frutas e também se cria animais. 
Conseguiu-se essa transformação ambiental por causa da manipulação 
em grande escala dos recursos hídricos, irrigando amplas áreas de solos 
mal desenvolvidos. 
 Atualmente essa região consome 6.500 milhões de metros cúbicos de 
agua por ano, quase o dobro da precipitação anual, a diferença é 
compensada com a extração de agua de poços artesianos, mas esse 
processo so pode continuar no ritmo atual por mais alguns anos, devido 
a queda do nível do lençol freático. 
 Residências individuais, grandes áreas urbanas, instalações 
permanentes na Antártica, são todos exemplos, em variadas escalas, do 
excelente domínio do homem sobre o meio físico, ainda que sempre 
sustentado por recursos de fora, inclusive energia. A importação de 
recursos para suprir as deficiências locais constitui a essência do mundo 
desenvolvido. 
1.1.4 – Vivendo com a Natureza 
 Para apresentar um exemplo de equilíbrio entre o homem e o ambiente. 
A paisagem Inglesa é típica do mundo desenvolvido, ne medida em que 
apenas pouca coisa ainda não foi alterada pelo homem, embora o que 
mudou, varie muito dentro de curtas distâncias. Seja como for, a 
consequência de fatores históricos sócias, econômicos e tecnológicos, 
transmutaram enormemente toda e qualquer relação determinística 
direta entre o homem e o meio. Temos alguns exemplos: 
 LAKE DISTRICT: Somente nos vales dessa região há solos profundos e 
férteis, as fazendas são pequenas e normalmente são formadas por 
vales e morros, essa área representa bem a Inglaterra montanhosa, 
mesmo assim o homem se diverge muito da natureza, a melhoria da 
terra é a regra, fizeram cruzamento seletivo de carneiros, os laticínios 
progridem, apesar do custo, motivado pelo alto preço para importar 
rações, devido ao longo inverno e a falta de capim na primavera. 
 FENS: Os FENS são as áreas de terra mais férteis da Inglaterra e 
abrangem mais de 280 mil quilômetros quadrados de planícies, do que 
ocorre nessa região, da maior importância é a lavoura, que emprega 
cerca de 85% da área, tendo poucas áreas com pastagem permanente 
e nos brejos é possível plantar quase de tudo, porem eles se localizam 
muito próximos das áreas extremamente populosas do Sul da Inglaterra, 
sendo inviável economicamente qualquer tipo de produção em larga 
escala. 
 ÁREA DE LONDRES: a diversidade é a regra, que se deve mais a 
proximidade do vasto mercado londrino, do que a variedade de 
condições naturais, os solos e a drenagem, ainda representam algum 
significado local, por exemplo com o predomínio de gado nos solos 
pesados da região. No conjunto geral da área, é muito fraca a relação 
entre o solo e a agricultura, já que as impropriedades do solo podem ser 
corrigidas de maneira econômica, por fertilizantes, drenagem ou outros 
meios. No entanto, quanto maior a intensidade das alterações feitas pelo 
homem, menor é a área a que elas se aplicam, devido a limitação de 
recursos e mão-de-obra, tudo envolvendo o uso de energia. 
 Ontario, Canadá: O Canadá é um país extremamente desenvolvido, mas 
de forma muita desigual em termos econômicos. O contraste entre o 
Norte e o Sul é chocante, desde a área urbana uniforme de Toronto, até 
as áreas pioneiras do centro e do norte de Ontario. 
1.2 – Gradiente de Manipulação 
 A influência do Homem sobre o meio está desigualmente distribuída 
sobre a face da terra, existem níveis de domínio do homem sobre o meio, 
divididos em três níveis: Incontrolado, parcialmente controlado e com 
alto grau de dominância humana. A ausência física do homem em 
determinada área, não significa que não possa se sentir sua influência 
na mesma. Outro aspecto de relação do homem com o meio é o tempo, 
o volume da população, as inovações tecnológicas e o impacto 
ambiental, mantem uma relação entre si. Avanços como a irrigação 
permitem a sobrevivência de mais pessoas, o que por sua vez leva a 
colonização de mais terras e ao uso mais intensivo de áreas já 
ocupadas, aumentando a influência do hoem sobre o meio. 
2 – O Sistema do Planeta 
2.1 – Introdução 
 O mundo em que o homem vive deve ser dividido de maneira que faça 
paraele algum sentido, o homem moderno classifica os seres vivos, os 
minerais, os solos e a geografia recebe tratamento como qualquer outra 
ciência. 
 Umas das características da terra é a interdependência das partes que 
formam o todo, sendo impossível compreender qualquer processo de 
maneira independente, sem considerar sua parte com o todo. 
 Quando o homem provoca uma alteração no seu ambiente, ele 
geralmente visa um fim imediato e óbvio, por exemplo construir uma 
casa. Fazendo isso ele altera a área pelo fato de substituir uma área de 
grama ou floresta por um bloco de concreto, alterando o microclima local, 
modificando o solo e a vegetação vizinha, consequentemente alterando 
o clima local. 
 Uma das formas de compreender o planeta, é o vendo como uma 
imensa maquina integrada, movida a energia, trabalhando subdividida 
em máquinas menores, operando dentro da máquina maior que é a terra. 
 A intervenção do homem na evolução da terra, faz defletir, em nível, 
muito indefinido, direcionando as correntes de energia, impedindo que 
as plantas murchem e devolvam naturalmente a energia acumulada ao 
solo, desvia o curso dos rios, as ações do homem não podem ser 
confinadas, elas acarretam muitas consequências em muitas partes do 
meio físico, além do local da intervenção. 
2.1.1 – Sistemas Naturais 
 Um sistema é um conjunto de componentes ligados por fluxos de energia 
e funcionam como uma unidade. Se um sistema recebe energia de fora 
e devolve energia, então dizemos que é um sistema aberto. Se a energia 
e consequentemente a massa ficam retidos dentro do sistema, diz-se 
que é um sistema fechado. 
 A terra opera como uma hierarquia de sistemas, parcialmente 
autônomos, mas, constantemente vinculados entre si. As atividades do 
homem não podem de maneira significativa a atividade dos sistemas de 
maneira global. 
 Um exemplo é a intervenção do homem no ciclo do nitrogênio, que é 
considerável atualmente. O volume de nitrogênio de origem industrial 
hoje supera em um quarto a quantidade natural existente no planeta, e 
muito em breve essas quantidades estarão igualadas. Intervenções 
como o desmatamento e a drenagem de solos ampliam a saída do 
sistema. 
2.1.2 – A estabilidade dos Ambientes Naturais (2.1.3) 
 Os sistemas mudam com o tempo, mas em longa duração (Alterações 
climáticas, abertura de vales) A escala humana do tempo parece 
estática. Todos os sistemas naturais possuem um elo fraco, um ponto 
em que um mínimo acréscimo de tensão traz junto alterações no 
conjunto do sistema, um exemplo é a atmosfera, uma pequena mudança 
na composição traz mudanças climáticas a níveis globais. 
 O início de uma alteração ambiental, tem o nome de desencadeamento: 
tendo vários fatores, fogo, introdução de plantas e animais estranhos, ou 
seja, introdução de espécies estranhas. 
 Embora todos os sistemas sejam cadeias com elo de força variável, 
também acontece de alguns sistemas naturais se desintegrarem, com 
maior facilidade do que outros, com uma rápida e irreversível 
modificação no seu todo. 
 Cada aspecto de um sistema natural apresenta um limiar para além do 
qual a mudança imposta se torna irreversível e é necessário estabelecer 
um novo equilíbrio. Uma trilha de pedestre sobre um gramado 
representa muito bem o que é o limiar. A compactação diminui o teor de 
infiltração levando a predominância de plantas horizontais. 
2.2 – Sistemas Naturais e Intervenção Humana 
2.2.1 – O Ciclo nutrientes Minerais 
 Nesse ciclo se incluem o Nitrogênio, o Fósforo, o Cálcio, o Potássio e 
ciclos hidrológicos, junto com numerosos elementos microquímicos. Isso 
tem sido um foco de intervenção humana, voluntaria e involuntária, a 
milhares de anos. 
 Conforme Merschel (1976), os nutrientes minerais formam um sistema 
fechado entre biomassa, solo e restolho. 
2.2.2 – Coelhos da Grã-Bretanha 
 Trouxeram coelhos para a Grã-Bretanha para uso em alimentação e uso 
de peles, de início os animais foram mantidos em cativeiros, embora os 
coelhos não tivessem predadores naturais sérios na busca por 
alimentos, durante o período de inverno faltava comida e isso impedia a 
multiplicação. De repente uma série de alterações desconexas provocou 
uma explosão populacional. 
2.2.3 – Desertificação 
 As terras semiáridas do mundo, constituem exemplos básicos de 
ambientes em delicado equilíbrio, propensos a rápida degeneração em 
caso de leve pressão. 
 Desertificação é um vocábulo amplo que inclui várias alterações 
climáticas, ecológicas e geomorfológicas, que diminuem a produtividade 
biológica de uma área, tornando-a inaproveitável para agricultura. O 
fator desencadeante da desertificação é o excesso da população pelo 
fato do povo abandonar o nomadismo para se instalar em determinado 
local. O financiamento de sistemas de abastecimento de água por 
organismos internacionais tem sido causa involuntária do fator 
desencadeante, na medida em que isso reúne gado e comunidades 
humanas estáveis. Essas zonas concentradas são as mais propensas a 
desertificação. 
3 – Solos 
3.1 – Introdução 
 Os solos de uma dada área representam, a vários títulos, um sumário 
ou extrato de todos os fatores do ambiente humano, ou seja lá o que for 
do local. 
 A lavoura modifica consideravelmente o solo, principalmente a sua 
química e a sua biologia. As mudanças mais drásticas dizem respeito as 
tentativas bem-sucedidas ou não de melhorar a produtividade da terra, 
recorrendo a fertilizantes. Um exemplo extremo de interferência do 
homem é a formação de solos novos, nas ilhas nuas e rochosas de Aran. 
3.2 – Alteração dos Solos 
 Os solos vivem em equilíbrio dinâmico com suas características: o clima, 
as matérias de origem, a topografia, a biota e o tempo, qualquer 
mudança em uma dessas variantes, poderá afetar o solo. 
 A ação do homem tem de ser acrescentada a lista de fatores que 
determinam o caráter do solo, visto que ela assume, pelo menos ao nível 
local maior significado do que todos os outros elementos naturais do 
conjunto. Ainda que a atividade humana tenha modificado as terras de 
vastas áreas, convertendo matas em pastos por exemplo, o seu principal 
efeito ocorre na criação de solos intrazonais. 
 A parte mais alterada do solo é o horizonte cultivado superior, chamado 
de horizonte agrícola, no qual o remexer constante da terra impediu o 
estabelecimento de horizontes químicos e físicos normais. 
3.3 – Alteração Física 
3.3.1 – Deterioração Estrutural Causada pela Lavoura 
 Os agricultores vivem sobre uma pressão econômica, precisam semear 
cada vez mais cedo, tendo como resultado a deterioração da estrutura 
do solo de algumas regiões da Inglaterra. Mudou a estrutura de um tipo 
de solo aberto e drenagem livre, para outro de horizonte compacto e 
estrutura maciça que impede a drenagem e o desenvolvimento de 
raízes. 
3.3.2 – Erosão do Solo 
 O mais negativo dos efeitos do homem sobre o solo, evidentemente 
consiste em criar condições para que se dê a erosão parcial ou total do 
solo. 
 Uma erosão catastrófica do solo é mais comum em ambientes de 
equilíbrio delicado, sobretudo semiárido e montanhosos, onde o solo é 
facilmente erodível. A erosão iniciada pelo homem não é 
necessariamente prejudicial, o desbaste das florestas mil a cinco mil 
anos atrás provocou a erosão pluvial do frágil horizonte A (solo arável) 
deixando a superfície o horizonte B, mais compacto e argiloso. Desde aí 
surgiu um solo novo “rejuvenescido” a partir do solo anterior. 
3.4 – Alteração Química 
3.4.1 – Fertilizantes Artificiais 
 Com a invenção dos fertilizantes químicos, no século XIX, e com o 
conhecimento da naturezados nutrientes das plantas, tornou-se 
possível alterar à vontade certos aspectos da composição química dos 
solos. Basicamente os fertilizantes artificiais misturam os nutrientes 
primordiais: Nitrogênio, Potássio e Fosforo. 
 Se se aplicam fertilizantes no solo durante muitos anos, a química do 
solo fica muito simplificada, com o estoque de nutrientes fortemente 
concentrados em cálcio, fosforo e potássio. O uso continuo de 
fertilizantes a base de sulfato de amônio, acidifica o solo e, portanto, 
pode fixar outros nutrientes, não os tornando acessíveis as plantas. 
 O reconhecimento de que as plantas requerem certos elementos, em 
quantidades especificas, permitiu tornar muito mais férteis os solos, 
deficientes de um ou de vários elementos, mediante a sua adição. 
3.4.2 – Salinização e Dessalinização 
 Os solos com alto conteúdo de sal, são característica de regiões áridas 
e semiáridas. Os solos de tais regiões podem ser potencialmente férteis, 
desde que irrigados, porem a irrigação pode ser de maneira correta para 
a dessalinização, porem de maneira equivocada pode causar a 
salinização de solos até então fértil. 
 Cerca de 20% a 40% das terras irrigadas do mundo são afetadas até 
certo ponto pela salinização, a cada ano se recupera tanto quanto se 
perde terras para o cultivo para a salinização. Muito embora uma gestão 
cuidadosa permita irrigações por séculos, a salinização tem constituído 
uma consequência quase inevitável a longo prazo. 
3.5 – Criando Novos Solos 
3.5.1 – A Regeneração de Solos de Exmoor 
 Os solos de Exmoor são Gleys turfosos e ácidos, a correção desses 
solos vem sendo feita sem parar a mais de 200 anos, com técnicas de 
arar e adicionar fertilizantes, tendo alterações consideráveis no caráter 
do solo, tendo a quantidade de minhocas centuplicadas nesses solos 
corrigidos. 
3.5.2 – Os solos Plaggen da Irlanda 
 O homem formou pequenas áreas de solo artificial, regra geral 
acumulando uma grossa camada de material orgânico sobre o solo 
original a esses se dá o nome de Plaggen. 
 Para obter uma camada de Plaggen de 65cm é preciso aplicar 10 mil 
toneladas de material. 
4 – Plantas e Animais 
4.1 – Introdução 
 Como o alimento é uma necessidade básica do homem, as suas fontes 
diretas, as plantas e os animais, tem sido submetidas a maior grau de 
controle por mais tempo do que qualquer outro aspecto do ambiente 
natural. 
 A influência do homem sobre a biosfera não foi uniforme, por exemplo 
os que sofreram as maiores alterações, foram os animais dentro de sua 
cadeia alimentar e as plantas perto de seu limite de tolerância ambienta. 
Tudo tem conexão com tudo. 
4.2 – Vegetação 
4.2.1 – Modificando Padrões de Vegetação 
 Nas regiões semiáridas, regra geral o homem transtornou o equilíbrio 
ecológico natural, aumentando o número de animais herbívoros (gado), 
resultando no final na redução de vegetação, substituindo por plantas 
menos exigentes, por exemplo xerófitas e também plantas resistentes 
ao fogo ou intragáveis. 
 A manipulação da vegetação natural passa por alguns níveis, uma zona 
florestada pode, rapidamente, ser modificada, quando são cortadas 
arvores seletivamente, para posteriormente ser convertida em pasto, 
terra arável ou de agricultura. 
 Mudanças irreversíveis no tipo da vegetação só acontecem quando há 
mudanças significativas no estado do solo. 
4.2.2 – Vegetação: Mudanças em pequena Escala 
 Primavera: Plantas dos prados abertos ocupavam habitats bem 
diferentes, com a perda das matas e a modificação das terras, as 
espécies foram forçadas a ocupar um nicho diferente, a proximidade 
levou a miscigenação e criou uma nova espécie. 
 Flora das Ferrovias: os meios de transporte exercem influência sobre a 
flora inglesa, as espécies se aproveitam desse mecanismo artificial de 
dispersão, representado pelo meio de transporte (Carroça, automóvel, 
trem ou canal). 
4.2.3 – Mudanças em Média escala 
 Durante a guerra do Vietnã (1954-1973), o homem exerceu fortíssimo 
controle sobre a vegetação, um quinto de toda a área florestal foi 
desfolhada pelas forças norte-americanas, usando poderosos herbicidas 
com concentrações três vezes maior do que a necessária. Calcula-se 
que o efeito dure por 100 anos. 
4.2.4 – A flora mediterrânea: Mudanças em grandes escalas 
 A instabilidade e a vulnerabilidade são características da vegetação 
mediterrânea, principalmente das florestas. Um ambiente em tão 
delicado equilíbrio se torna muito sensível a influência humana, a qual 
rompeu em larga escala os ecossistemas regionais. 
 Calcula-se que a vegetação criada pelo homem ocupe ¾ das terras altas 
da região mediterrânea da Europa. As florestas de carvalhos ou de 
pinheiros que formam a vegetação natural de cerca de 80% da região 
montanhosa, vem sendo explorada a mais de 10 mil anos, o corte das 
florestas ocorreu em surtos de atividades em períodos diferentes, mas 
as perdas maiores se deram nos três últimos séculos. 
4.3 – Animais 
4.3.1 – Relação entre o homem e os animais 
 Mais do que com a vegetação, a interferência do homem com as 
populações animais resultou em feitos mais abrangentes e 
imprevisíveis. Quanto mais alto estiver o animal na cadeia alimentar, 
maior é o controle exercido pelo homem sobre os mesmos. Apesar dos 
inseticidas, a população de insetos, na maioria são imunes ao controle 
humano, chegando a se proliferar mesmo em ambientes controlados. 
 A erradicação de algumas espécies e a criação seletiva de outras, 
fizeram aumentar a quantidade de animais herbívoros em detrimento 
dos carnívoros, também houve redução e eliminação por remoção do 
habitat, frequentemente por mau uso da terra. 
 Quando levaram cabras para as ilhas galápagos, as populações de 
tartarugas gigantes e iguanas declinaram, por causa da competitividade, 
onde a cabra tinha mais êxito. 
 No mínimo duzentas espécies de mamíferos e aves se extinguiram nos 
últimos três séculos, em consequência da atividade humana. Outras 
duzentas e cinquenta estão em vias de desaparecimento. 
4.3.2 – Modificando Ecossistemas Animais 
 Grande Borboleta Azul: A fauna com pequena população natural e 
habitat muito restrito é particularmente propensa a extinção, resultante 
da atividade humana. Se supõe que a grande borboleta azul se extinguiu 
por volta de 1980. O ciclo de vida da borboleta é altamente 
especializado, alimentando-se de flores e sementes de tomilho. O 
crescente aproveitamento das terras baixas em atividades agrícolas, 
fragmentou a imensa população de borboletas azuis em ilhas. 
 Parasitas do coqueiro, Malásia: Na área de Sabah, Malásia, derrubou-
se a mata na década de 1950 para estabelecer plantações de coqueiros. 
Estas ficaram cercadas por um anel de mata secundária, a floresta 
secundária oferece uma base para inúmeros parasitas do coqueiro, 
entre os quais a broca e o bicho do cesto. Para tentar exterminá-los, 
recorreu-se ao uso de DDT, porem o efeito foi totalmente contrário ao 
esperado, os insetos predadores dos parasitas são voadores e foram os 
mais afetados pelo inseticida, fazendo diminuir drasticamente a 
população dos mesmos, aumentando a do parasita. 
5 – Atmosfera 
5.1 – Introdução 
 O homem alterou pela primeira vez e consequentemente o clima a cerca 
de 7 ou 9 mil anos, com a derribada primitiva de florestas. 
 O controle positivo do clima é extremamente limitado, por exemplo, já se 
pensou em represar o rio congo, criando um lago de 3 milhões de 
quilômetros quadrados, buscando injetar umidade no fluxo de monção, 
o que consequentemente aumentaria a precipitação no Norte da África, 
área sujeita a secas. 
 É provável que no decorrerdeste século o homem tenha começado 
inadvertidamente a acelerar o ritmo de mudança do globo, sobretudo no 
hemisfério Norte. 
 Ao contrário dos demais aspectos do ambiente físico até agora 
examinados, a atmosfera é um sistema continuo e único, de modo que 
as mudanças são transmissíveis em toda a sua extensão. 
5.2 – Pontos de atuação no Sistema Atmosférico 
 O determinante fundamental do clima é a radiação solar que impulsiona 
os mecanismos da atmosfera, em segundo lugar potencialmente muito 
mais importante é a composição da atmosfera, além da quantidade de 
gás carbônico, devido primeiramente a queima de combustíveis fosseis 
e como efeito secundário o desmatamento, considerado a tendência 
mundial para o aquecimento do clima. 
5.3 – Escalas de Mudança 
5.3.1 – Mudança Microclimática 
 O motivo primordial da construção de edifícios é para obter abrigos, 
criando um clima todo artificial e controlado dentro da pequenina área, 
todo edifício cria seu próprio microclima. Muitos edifícios atuam como 
ilhas miniaturas de calor, devido tanto ao aumento da absorção, quanto 
da irradiação de energia solar. 
5.3.2 – Mudança Mesoclimática 
 Nas áreas rurais, por mudanças no uso da terra os efeitos são maiores 
junto do chão, no entanto, as condições atmosféricas são alteradas a 
uma altura de 30 a 100 metros. Nos territórios do Nordeste de Canadá, 
fizeram uma queimada numa área de taiga com podsol subjacente, 
mediram o microclima 24 anos depois e encontraram características 
bem diferente da do clima existente nas matas vizinhas. 
5.3.3 – Mudança Macroclimática 
 São mais difíceis de comprovar, o caso do deserto de Rajputana, na 
fronteira entre o Paquistão e a Índia, sugere que talvez o homem tenha 
desencadeado a alteração climática numa área de cerca de 30 mil 
quilômetros quadrados. O deserto de Rajputana fazia parte da 
civilização do Vale do Indus até cerca de 700 d.c, atualmente, muitas 
das cidades dessa época estão sepultadas pela areia. 
 A poeira em suspensão na atmosfera, talvez seja a explicação para a 
aridez, pois ali está o deserto mais poeirento do mundo. Não há 
evidencias de que o acréscimo da aridez nos passados 1300 anos, seja 
consequência de pastoreio excessivo ou desnudamento do solo, mas 
algumas experiências na África e em outras regiões do mundo, 
comprovam que o homem é capaz de desestabilizar os climas 
semiáridos. 
5.4 – Mudanças Climáticas por Inadvertência 
5.4.1 – Alteração Induzida a partir do Solo 
 É nas áreas urbanas que assistimos as mais profundas alterações no 
uso da terra por obra do homem, ainda que elas ocupem porção muito 
pequena da face da terra, comparado com os 20% que são alterados 
por motivo da agricultura. Retira-se a cobertura vegetal, arvores ou 
cobertura de grama, fazendo aumentar o albedo. 
5.4.2 – Composição Atmosférica 
 Tanta atividade agrícola como a industrial, estão alterando 
significativamente a atmosfera, por aumentar a quantidade de 
substancias que ocorrem naturalmente e por induzirem novos 
componentes. Cerca de 90% do que é adicionado à atmosfera, compõe-
se de gases e os outros 10% de partículas 
 As concentrações de poeira na atmosfera são dez vezes maiores no 
hemisfério Norte do que no Sul, em consequência da superfície territorial 
muito maior, mas também por causa da atividade humana muito mais 
intensa. As emissões gasosas para a atmosfera são capazes, com maior 
probabilidade do que a poeira, de desencadear mudanças climáticas, já 
que podem ficar por muito mais tempo em suspenção. 
 A queima de combustíveis fosseis e o desmatamento, aumentaram a 
concentração de bióxido de carbono, prevê-se que o nível de bióxido 
aumentara sucintamente se continuar com a velocidade atual de queima 
até o ano de 2050. O homem é responsável por 20% de toda a produção 
de bióxido de carbono e já conseguiu deslocar significativamente as 
reservas globais de carbono e hoje a quantidade de carbono já se 
equivale a de biomassa, embora isso seja causado pela redução da 
biomassa pelo desmate. 
 É enorme a variedade de substancias lançadas no ar pelo homem. 
Muitas são indefinidas, mas em quantidades muito pequenas para que 
se possa admitir capacidade de modificação da atmosfera. 
5.5 – Mudanças Climáticas Deliberadas 
5.5.1 – Proteção Contra Geadas 
 Os grandes clubes de futebol possuem sistemas de aquecimento do 
solo, para que possam jogar em épocas de geadas, mas também as 
temperaturas ao nível do solo podem ser elevadas, usando cobertura de 
palha sobre sementeiras, reduzindo o albedo e retardando a re-radiação 
de energia. 
 As técnicas empregadas só são eficazes em condições marginais, onde 
só é necessário elevar uns poucos graus a temperatura, da mesma 
maneira só podem ser usados em locais pouco afetados pelo 
resfriamento do ar in loco. 
5.5.2 – Faixas de Abrigo 
 Um dos mais antigos, registrados pela primeira vez em Norfolk, no 
Seculo XVIII, consistia no plantio de uma fileira de árvores para 
proporcionar melhor clima a sua volta. A faixa de abrigo serve para 
proteger uma residência exposta, diminuir a erosão eólica do solo e reter 
a umidade, reduzindo a velocidade do vento e consequentemente a 
evaporação. 
5.5.3 – Alteração da umidade atmosférica 
 Sérios esforços têm sido feitos para dispersar gotículas em nuvens, 
tentando dispersar a neblina ou fazer chover, no entanto é possível fazer 
isso apenas em áreas limitadas, exemplo áreas de aeroportos. 
 No caso da chuva, é muito difícil saber se a chuva que cai de uma nuvem 
germinada foi resultado da dispersão ou se aquilo talvez já fosse 
acontecer de maneira natural. 
6 – Água 
6.1 – Introdução 
 Pode-se dizer que a água doce é o recurso mais importante da 
humanidade, em uma escala mundial, isso inibe a expansão da 
agricultura e o povoamento de grandes regiões do globo. Em escala 
local, isso pode determinar a localização de industrias, gerando energia! 
 Além dos benefícios econômicos e sociais, outra razão para o alto grau 
de interferência humana no ciclo hidrológico é a facilidade com que se 
consegue realizar modificações de grande porte. O homem prefere 
intervir no sistema hidrológico nos pontos onde a relação custo benefício 
seja a melhor, empregando a tecnologia disponível. 
6.2 – O Ciclo Hidrológico – Pontos de Intervenção 
6.2.1 – Introdução 
 Ciclo hidrológico pode ser definido como uma serie de armazenagens 
de água ligadas por transferências. O homem pode alterar a capacidade 
e a eficiência de muitas das armazenagens e transferências. Se a 
interferência se der na superfície, isso pode causar uma reação em 
cadeia que causa mudanças em todo o resto. 
 O homem pode alterar a capacidade e a eficiência de muitas das 
armazenagem e transferências. A interferências se der em transferência 
da superfície do solo, ou em armazenagens, é provável que uma reação 
em cadeia provoque mudanças em todos os depósitos e transferências. 
 A diminuição da capacidade do solo para absorver as chuvas, devido a 
prováveis mudanças no uso da Terra, poderia afetar a distribuição de 
água por todos os trajetos anteriores, ao passo que a subtração da água 
subterrânea poderia afetar apenas o fluxo dos rios, os depósitos 
lacustres e a vazão para os oceanos. 
6.2.2 – Armazenagens e Transferências de Superfície 
 A água da chuva pode tomar variados rumos logo que chega à superfície 
terrestre. A vegetação, nesse estágio, desempenha importante papel na 
distribuição da água. A interceptação da chuva pelas folhas das plantas 
(com a provável re-evaporação de alguma água) varia de acordo com a 
densidade da vegetação e as espécies vegetais. 
 Normalmente, o desmatamentoou o reflorestamento exerce 
considerável efeito nas perdas de água. A perda da cobertura arbórea, 
a curto prazo, reduz a perda de água do solo por transpiração, pois as 
raízes Profundas das Árvores são arrancadas, bem como provoca maior 
escoamento das águas na superfície da terra, visto que a antiga manta 
amortecedora de folhas caídas foi substituída pela terra nua. 
 O reflorestamento reduz o volume de precipitação pluviométrica que 
passa pelos sucessivos estágios do ciclo hidrológico. Particularmente 
nos trópicos tem-se feito tentativas para reduzir as perdas de água por 
transpiração, sem mexer no tipo de vegetação. 
 Nas áreas revestidas de vegetação, em encostas moderadas e suaves, 
o mais provável é que o fluxo de água escoada diretamente para o rio 
seja pequeno, salvo no caso de pesadíssimos aguaceiros. O trabalho 
do homem (por exemplo, a lavoura) às vezes deixa a terra nua, o que 
pode diminuir qualquer curso de água sobre a terra, devido a criação de 
uma superfície acidentada, acidentadas com inúmeros sulcos, que 
retém a água, até que ela se evapora ou infiltra no terreno. 
 Nas áreas semiáridas ou de seca sazonal, efeitos de qualquer mudança 
no uso da Terra sobre a hidrologia são mais evidentes. O máximo de 
alteração no caráter das armazenagens e transferências de superfícies 
ocorre nas áreas urbanas, onde a maior parte da superfície está 
inteiramente impermeabilizada por concreto, asfalto ou telhado. 
6.2.3 – Armazenagens e Transferências no Solo 
 A milhares de anos que se vem tentando alterar as condições da água 
no solo. O sistema do solo é o pivô da parte terrestre do ciclo hidrológico, 
atuando como uma zona tampão entre os sistemas atmosférico e 
aquático. Se houve mudanças da hidrologia do solo, elas podem 
estender-se para cima, no sentido da atmosfera e para baixo, para a 
porção inferior do ciclo. A drenagem da terra traz consideráveis efeitos 
hidrológicos. Nas áreas de agricultura intensiva, de clima úmido, como 
Grã-Bretanha, quase todas elas já foram mais ou menos drenadas. 
 O objetivo da drenagem da terra é duplo: serve para reduzir os níveis 
sazonais ou permanentes do nível freático e para remover o excesso de 
água por meio de canais artificiais, mais depressa do que em condições 
naturais. Dos 160 mil quilômetros de cursos d’agua da Grã-Bretanha, 
cerca de 90 mil quilômetros são valas artificiais e mil são canais. O 
impacto hidrológico da drenagem da terra aumenta muito a densidade 
de drenagem de uma dada área. Significa isso que a distância que um 
pingo de chuva tem de percorrer entre a saída no solo e o ponto de 
chegada a um canal é muito reduzida. 
6.2.4 – Água Subterrânea 
 Nas áreas que têm por base rochas permeáveis, parte da precipitação 
pluvial infiltra-se no solo e na rocha, água subterrânea. A água 
subterrânea serve para muitos fins. Pode ser bombeada para um rio a 
fim de aumentar o fluxo, o que é apenas acelera o processo natural de 
transferência, ou empregada na irrigação. É muito diferente a 
consequência se a água for extraída do lençol em taxas maiores de 
recarga. 
 Podemos colocar como exemplo uma bacia: ao mesmo tempo que está 
sendo esgotada é enchida por uma torneira, se houver correspondência 
na saída e na entrada o nível se manterá constante se o esvaziamento 
for mais rápido o nível caíra. 
 O rebaixamento do nível freático pode ser mínimo com um simples poço, 
mas se alastrará por larga extensão se, digamos, uma área urbana se 
abastece com água subterrânea. C A topografia do lençol aquífero 
subterrâneo sofrer alteração, assim mudará a direção do fluxo da água 
subterrânea. 
 A extração de enormes quantidades de água dos depósitos 
subterrâneos acelerou-se em todo o mundo no século atual. O resultado 
foi a transferência dessa água para outros pontos do ciclo hidrológico. 
Já se discutiu que a elevação recente dos níveis da água do mar, assim 
como o aumento do volume do gelo polar, talvez represente a água 
subterrânea que foi deslocada para novos sistemas de armazenagem 
por evaporação e precipitação. 
6.2.5 – Controle de Rios 
 Ainda que a extração de água subterrânea esteja em rápida expansão, 
sobretudo nas regiões semiáridas, a manipulação direta de Rios ou 
mesmo de sistemas hidrográficos inteiros ainda representa o mais 
profundo Impacto que o homem provoca no ciclo hidrológico. Os rios 
são usados para várias finalidades, das quais o suprimento de água é 
apenas uma, e as maneiras como se tem procedido a sua alteração 
refletem essa diversidade de funções. 
 A função natural dos cursos de água é a transmissão da água provinda 
de várias fontes para um nível de base regional ou seja o mar. Embora 
os fios sejam mecanismos de transferência também apresentam uma 
capacidade limitada de armazenamento que pode aumentar se no curso 
houverem Lagos naturais. 
 A intervenção humana em Sistemas hidrográficos normalmente tem a 
ver com um ou mais dos seguintes motivos: regularização da descarga, 
armazenagem de água, aumento do fluxo total, extração de água ou 
alteração do canal dos rios. 
6.3 – Modificações em Grande Escala da Água Superficial 
6.3.1 – Introdução 
6.3.2 – O Projeto de Kielder 
 O maior projeto britânico de controle e transferência de água trata da 
interligação dos grandes rios do Nordeste da Inglaterra: o Tyne, o 
Derwent, o Wear e o Tess, estão formando um grande reservatório, com 
uma capacidade de retenção de 200 milhões de metros cúbicos, que 
será empregada para manter um fluxo mínimo constante a jusante do 
Rio Tyne, Assim como para reduzir a severidade das cheias, pois o 
reservatório tem capacidade para receber a água de escoamento de 
precipitações na área superior da bacia hidrográfica. 
6.3.3 – A Tennessee Valley Authority 
 A agricultura de subsistência, o Pastoreio intensivo, o desmatamento e 
outros desacertos tinham exposto vastas extensões de terra a várias 
formas de erosão, desnudando a camada superficial do solo, 
aumentando a sedimentação nos rios e intensificando as cheias. O 
projeto da TVA abrange a múltiplos finalidade, desde a melhora da 
navegação a geração de energia hidrelétrica e a drenagem de pântanos. 
O trabalho de resgate envolveu o reflorestamento das encostas 
íngremes com Pinheiros, o plantio de Acácia Negra nas voçorocas para 
estabilizá-las e o desenvolvimento de técnicas agrícolas 
conservacionistas. Passados 10 anos, a produção agrícola da bacia 
havia duplicado, as cheias das tempestades de verão tinham se reduzido 
à metade e a quantidade de sedimentos nos rios diminuíra 65%. 
6.3.4 – O Rio Nilo 
 De todos os grandes rios do mundo, nenhum sofreu tão drásticas 
medidas de controle por tanto tempo como o Nilo. Ao longo de 6.700 
km, o Nilo Drena 10% da superfície do continente africano. O Nilo 
Branco drenar uma área muito maior, mas contribui com menos de 30% 
do fluxo, dada a irregularidade do regime do rio no descurso do ano, 
objetivo primordial de todos os projetos de aproveitamento tem 
consistido em distribuir a descarga com maior uniformidade pelo 
calendário, ampliando o abastecimento em cada mês. 
 No século XIX, os franceses e os Belgas construíram uma barragem ao 
Norte do Cairo, desviando água para 3 canais que irrigam Terras do 
Delta. Até hoje, o projeto mais ambicioso foi a construção da Grande 
Barragem de Assuã, na fronteira com o Sudão. O Lago Nasser, 
resultante da construção da barragem tem uma área de 5700 
quilômetros quadrados. O efeito cumulativo dos reservatórios 
reguladores e dos projetos de irrigação no regime do Nilo foi profundo. 
 Além da prováveis mudanças na vegetação, na vida selvagem na 
humana, é de suporque a contemplação dos solos argilosos que 
atualmente estão inundados na estação chuvosa produza uma 
paisagem de cômoros e buracos na sua maior parte. Ao contrário de 
muitos projetos anteriores, houveram sérias pesquisas sobre os 
prováveis efeitos ambientais do empreendimento. Sempre que possível, 
procura-se reduzir ao mínimo os efeitos adversos. 
6.3.5 – Mudanças Hidrológicas Continentais na URSS 
 Na Rússia vem se considerando a vários anos o desvio do curso dos 
rios que escoam para o Oceano Ártico, para que deságuem em direção 
ao sul, Através das terras semiáridas do Cazaquistão, no mar Cáspio. 
As terras de semeadura do Sul, potencialmente férteis, receberiam farta 
água de irrigação. Depois, os rios que correm para o Norte, cuja água 
quase não tem serventia, estariam sujeitos a cheias no final do inverno. 
 Os benefícios em potencial do desvio dos rios, portanto, parecem 
grandes. No entanto, a escala do projeto é tão grande que as 
consequências poderiam ser sentidas no mundo inteiro. 
6.4 – Novas Fontes de Água 
 Uma forma extrema de intervenção humana no ciclo hidrológico é a 
introdução de Água Nova no sistema. Até agora, essa água nova é em 
quantidade insignificante, mas no futuro e principalmente nas regiões 
semiáridas, a água doce artificial talvez afete o funcionamento do ciclo 
hidrológico. A dessalinização de água salobra ou de água do mar, 
usando destilação por descarga ou métodos de membrana, está ficando 
muito comum, sobretudo nas regiões costeiras e nos países ricos. 
7 – As formas de Relevo 
7.1 – Introdução 
 O relevo constitui produto da estrutura geológica, do tempo e dos 
processos geomórficos, e só este último fator é que pode ser objeto de 
mudança significativa. Os pontos de influência são pouco e alto os 
limiares a alterar, as mudanças feitas pelo homem são locais e 
dificilmente regionais e mais intensivas do que extensivas. 
 Na sua maior parte as ações se intensificam nas estruturas feitas pelo 
homem. Os movimentos de massa são acelerados quando se 
desestabilizam taludes em obras de construção, assim como a erosão 
aumenta quando o solo é endurecido pelo pisoteio das pessoas em 
áreas de lazer no campo. Exemplos podem ser observados quando se 
escavam depressões para a exploração de minérios, assim como podem 
resultar de subsidência do solo, em função da abertura de Minas ou da 
drenagem da terra. 
7.2 – Permafrost 
 20% da superfície da terra estão permanentemente gelados em 
profundidades que, segundo o lugar, ultrapassam os 1000 metros. 
Metade da área do Canadá e da Rússia, bem como 80% do Alasca estão 
em zonas permageladas. 
 A vegetação atua no permafrost como uma camada isoladora, 
minimizando a transferência de calor entre o ar e a terra. Se for retirada, 
o calor atmosférico é conduzido a maior profundidade abaixo da 
superfície. O corte de árvores fez em dada época reduzir em 28m a 
espessura do permafrost em 10 anos e a limpeza total da vegetação 
levou a camada ativa a aprofundar-se 38 metros no mesmo período. 
7.3 – Morfologia Fluvial 
 Com a intenção de aumentar ou diminuir o caudal, para a formação de 
reservatórios, a modificação de canais, a construção de Pontes de 
molhes, sempre transtorna o equilíbrio dinâmico natural do Rio. O 
equilíbrio entre erosão e deposição muda de localização e de 
intensidade, além do que as mudanças raramente são confinadas a zona 
imediata em que se realizam: aprofundamento do leito de um rio talvez 
afete o seu comportamento por quilômetros e quilômetros, a montante 
quanto a jusante. Em todos os casos, o que o homem faz é abreviar o 
tempo e intensificar o efeito de tais mudanças. 
7.4 – Ambientes Litorâneos 
 Na Holanda, 75% do relevo Costeiro foi radicalmente modificado pela 
ação do homem, tal como 40% do mesmo relevo nos Estados Unidos. 
Na Grã-Bretanha, somente a região norte da Escócia apresenta largos 
trechos de relevo Costeiro intocado. No Japão, a costa que se estende 
por cem Quilômetros entre Yokohama e Kisarazn é quase toda artificial, 
consistindo de ilhas, penínsulas, baias e planícies oriundas da atividade 
antrópica. 
 As modificações costeiras intencionais destinam-se a prevenir a erosão 
ou a recuperar terreno, para facilitar a atividade econômica do litoral ou 
para fins de Recreio. Os processos naturais afetados são iguais aos que 
ocorrem nos rios, a erosão e a deposição de materiais nas praias de 
Recreio já criaram muitos problemas, como a desestabilização de Dunas 
esparsamente cobertas de vegetação, por serem pisoteadas, o que 
provoca erosão e dispersão em seguida. 
7.5 – Movimento de Massa 
 Quaisquer mudanças feitas nas encostas, por construção ou escavação, 
drenagem ou agricultura, servem de molde a alterar a natureza do 
movimento de massa. Deslizamento nos barrancos para a abertura de 
estradas oferecem um exemplo comum onde os taludes se torna mais 
Ingrid pela ação humana. Há ocasiões onde a intervenção humana em 
uma vertente se torna catastrófica. Durante a construção de um 
reservatório na Itália duzentos e quarenta milhões de metros cúbicos de 
rocha atingiram uma área criando um deslocamento de água com 100 
metros de altura pelo vale abaixo morreram no acidente 2600 pessoas. 
7.6 – Tectônica Artificial – Subsidência da Terra 
 A subsidência devido a fatores situados em profundidade é comum em 
muitas regiões de indústria extrativa. Os povoados das áreas 
carboníferas costumam apresentar formas dramáticas de subsidência. 
Nas minas de ouro perto de Johanesburgo, formaram-se depressões 
com 50 metros de diâmetro e 30 metros de profundidade, depois de 
fortes chuvas que enfraqueceram os estratos superiores. Os fenômenos 
mais intensivos de subsidência são os provocados pela extração de 
água subterrânea, principalmente de um aquífero pressurizado 
(artesiano). 
 Impressionante é a influência do homem sobre o relevo, Talvez as 
alterações menos evidentes, menos intensas mas mais generalizadas, 
como a erosão do solo, é que sejam importantes em escala global, 
muitas dessas alterações em processos geomórficos são consequência 
indireta de ações humanas nos outros aspectos da biosfera, na água, no 
solo, na vegetação e no clima por exemplo. 
8 – Oceanos 
8.1 – Introdução 
 Sete décimos da superfície da terra estão cobertos por oceanos. É certo 
a importância dos oceanos no controle dos fluxos globais de energia, e 
consequentemente no ambiente Geral do planeta. Os oceanos 
funcionam como agentes muito eficientes de dispersão e diluição. Os 
oceanos podem ser considerados como o volante da terra, dando 
estabilidade ao sistema Mundial. Uma consequência da função do 
volante é que todo desvio que ocorra em sua ação, ocasionado ou não 
pelo homem, irá transformar gravemente todo o ambiente planetário. 
Infelizmente, não está claro até que ponto vai o delicado equilíbrio desse 
volante oceânico E qual é o grau de esforço capaz de alterar o seu 
funcionamento. 
8.2 – O Homem e os Oceanos 
8.2.1 – A Natureza da Relação 
 O ambiente marinho é completamente alheio ao homem e suas formas 
de vida evoluíram de maneira inteiramente separada das formas de vida 
terrestre, pouco se conhece, em termos comparativos, sobre a ecologia 
básica ou o sistema de cadeias alimentares que operam nos oceanos. 
Tal ignorância significa que o homem é insensível aos efeitos das 
mudanças que ele provoca. 
8.2.2 – Poluição Oceânica 
 A grande dificuldade da avaliação da influência humana sobre os 
oceanos reside na escala gigantesca e na lenta a reação dos grandes 
sistemas hídricos. Os oceanos são a lata de lixo do mundo, onde atitude 
reinante ainda é longe da vista,longe do coração. Mas eles não 
representam um buraco sem fundo, nem tão pouco uma fonte 
inesgotável de alimentos. Ainda que sejam um vasto depósito de 
energia, essa se acha esparsamente distribuída, o que talvez queira 
dizer que eles formam um frágil ecossistema. 
 A história do homem e dos Mares é inconclusiva: nem sequer sabemos 
que os atuais níveis de poluição ou de pesca bastão para causar 
alterações significativas nos oceanos. Da mesma forma, os limiares e 
os pontos de alavancagem São incertos. No entanto, os mares 
fechados e menores, do mundo desenvolvido mostram sem margem de 
erro os efeitos da ação dos homens. 
8.2.3 – O Mar Báltico 
 O mar Báltico Recebe 500 entradas de água doce de rios e constitui uma 
bacia fechada com uma única saída para o mar do Norte, através de 
Apertado e rasos canais estreitos entre a Dinamarca e a Suécia. Esta 
combinação de fatores resulta em que as águas se acham 
permanentemente estratificadas. Uma camada de água doce com 
profundidade de 50 a 70 metros com um teor de salinidade de apenas 
0,6 a 0,7%, se sobrepõe à uma mais salgada e, portanto, mais pesada, 
isso faz com que as águas troquem de posição e, dessa forma, a massa 
de água profunda permanece isolada como um porão criando uma zona 
de concentração para os poluentes que as alcançaram. 
9 – O Ambiente Rural-Agrícola 
9.1 – Introdução a Agricultura 
 Ao contrário dos complexos urbano-industriais, as mudanças devidas a 
agricultura são, ou eram até pouco tempo, antes extensivas do que 
intensivas, antes parciais do que totais. Tem-se definido agricultura 
Como a arte de perturbar o equilíbrio da natureza de modo mais seguro 
para nosso benefício. 
9.2 – Escalas de Agricultura 
 Há dois aspectos a considerar na escala de agricultura: primeiro a 
intensidade E o grau de alteração provocada ao solo e a vegetação 
preexistentes, segundo, a área em que se deu alteração. 
 As primitivas formas agrícolas com origem a 8 ou 9 mil anos constavam 
da limpeza de pequena parte da Mata ou floresta para plantio durante 
alguns anos. Quando a terra dava sinais de exaustão, a cultura era 
abandonada e a vegetação se regenerava de maneira natural. Nessa 
atividade, empregavam-se plantas e animais semi-domesticados. As 
áreas eram pequenas, as entradas de energia artificial também eram 
reduzidas. Eis aí um exemplo de agricultura de baixa intensidade. 
 No extremo oposto estão os trigais das pradarias norte-americanas, em 
que um só tipo de planta ganha dominância total em Milhões de 
hectares, com as propriedades do solo determinados pelo uso de 
fertilizantes; os insetos e as formas de vida microbiológicas restringidas 
pela aplicação de praguicidas, em resumo, com maciças em entradas 
de energia externa introduzidas no sistema. 
9.3 – Efeitos da Agricultura 
9.3.1 – Efeitos Diretos 
 Os ciclos naturais de energia e massa funcionam em larga medida como 
sistemas, pois os nutrientes das plantas ficam retidos dentro do sistema 
solo-vegetação. A agricultura transforma deliberadamente esse 
equilíbrio, com a intenção de manipular certos aspectos para obter o 
máximo rendimento de gêneros alimentícios selecionados para o 
homem. Daí os complexos e entrelaçados ciclos de sustentação da vida 
são simplificados, entrando em Curto-circuito. O exemplo mais extremo 
de tal efeito é a conversão do complexíssimo ecossistema das matas 
Tropicais em plantações ou fazendas de monocultura. 
 Em segundo lugar, a produtividade da terra em termos de produção 
primária de biomassa por unidade de superfície, também se reduz, 
normalmente, por causa da simplificação do ecossistema. A terceira 
consequência da agricultura, fora do nível mais primitivo a agricultura 
exige a aplicação de energia externa no seu ecossistema, em parte para 
substituir as perdas por lixiviação dos nutrientes pelas colheitas e em 
parte para aumentar a produtividade, como no caso das áreas irrigadas. 
Portanto, as terras de Lavoura São zonas de admissão maior de energia 
que as outras. 
 Um dos traços da Agricultura moderna e intensiva é elevadíssima 
deformação das correntes naturais de energia e da aplicação da energia 
externa a terra. Os fertilizantes, A irrigação e as máquinas são modelos 
de subsídios de energia, que complementam a energia solar natural que 
incide na área. 
9.3.2 – Efeitos Indiretos 
 A agricultura e a epiderme da terra e é aí que podem ocorrer as maiores 
mudanças na maior parte das características do meio físico. 
 No caso dos fertilizantes percebe-se que a taxa de aplicação aumentou 
grandemente nos últimos anos principalmente nos países 
desenvolvidos. Nessas regiões, o nitrogênio e o fósforo deixaram de ser 
fatores de limitação do crescimento das plantas, havendo provas 
indicativa de que se vem usando excesso de fertilizantes, principalmente 
o nitrogênio. Estima-se que a taxa de aproveitamento é inferior a 50% 
da aplicação. Não se conhece Com certeza o destino final do Nitrato 
remanescente, embora se saiba que a concentração de nitrato triplicou 
em certos rios da Inglaterra nos últimos 30 anos. 
 Como sucede com os fertilizantes, a água de escoamento é o principal 
meio de transporte dos herbicidas e praguicidas, que são empregados 
como tóxicos, ao contrário dos fertilizantes. As substâncias cuja 
desintegração é mais lenta, em condições naturais, são as que 
apresentam maior risco. 
 O exemplo mais bem documentado dos efeitos dos resíduos de 
praguicidas é referente ao DDT. As aves sementes tratadas com DDT 
podem morrer. Normalmente, os praguicidas, inclusive o DDT, são mais 
nocivos aos predadores da praga do que a ela mesma, pois os 
predadores se envenenam ao comer um inseto daninho ou o que for que 
provoca a praga. 
 Outro efeito inadvertido do uso de certos praguicidas é o 
desenvolvimento, por mutação, de imunidade geneticamente adquirida 
a substância em muitos insetos. Os praguicidas penetram na cadeia 
alimentar em teor elevado e, por isso, podem afetar diretamente o 
homem. a aplicação de praguicidas e herbicidas resulta do rápido 
avanço da tecnologia agrícola nos últimos anos. e é ao mesmo tempo 
um exemplo de alteração imposta pelo homem ao ambiente, que leva a 
uma cadeia imprevisível de mudanças entrelaçadas, Muitas delas 
indesejáveis do ponto de vista humano. 
9.4 – A Paisagem Inglesa 
9.4.1 – Introdução 
 Três quartos da população britânica vivem e trabalham no ambiente 
extremamente antinatural das vilas e cidades. No entanto a marca do 
homem é mais firme no interior da Grã-Bretanha em qualquer parte do 
mundo, com exceção da Holanda, do Vale do Nilo e de partes da China. 
 Visto de longe essa paisagem se assemelha a mesma de 14 mil anos 
atrás, quando a tundra que predominava após o recuo da camada de 
gelo. Os séculos seguintes assistiram à colonização da Grã-Bretanha, 
primeiro por arbustos e depois por uma sucessão de matas que atingiu 
a extensão no ótimo climático, há cerca de 6.000 anos. Desde então, o 
homem se tornou o principal agente na determinação dos padrões de 
solo, vegetação, drenagem e geomorfologia do país. 
9.4.2 – A Influência do Homem no Meio Rural 
 A mais antiga habitação humana na Grã-Bretanha data provavelmente 
da penúltima era interglacial, há 200 mil anos atrás. Foi a partir do 
neolítico de 5 a 4 mil anos atrás que a atividade humana começou a 
afetar o ambiente em termos materiais. No início do neolítico, a maior 
parte da Grã-Bretanha estava coberta por florestas, nos solos ácidos, de 
granulação grosseira ou demasiadamente secos, especialmente nas 
regiões montanhosas, a cobertura Florestal era mais fraca, era aqui que 
reside o elo maisfrágil no sistema solo vegetação clima e 
consequentemente o ponto da primeira intervenção eficaz do homem. 
 No neolítico basicamente, a agricultura consistia em limpar um trecho da 
Mata e Plantar Criar gado nele por alguns anos. Depois, o trecho era 
abandonado e se recuperar. A área Costeira em torno de Gwithian, em 
Cornualha, estava revestida de matas no pré neolítico, mas depois que 
foi convertida em pastos, nunca mais conseguiu se regenerar pois foi 
coberta por areia. 
 Pode ser que tais alterações tivessem ocorrido sem a presença como, 
como resultado direto da mudança do clima. No entanto, o sistema 
Terra-marrom-Floresta decídua é bastante estável, salvo nas áreas mais 
indicadas, sendo altamente provável que o desmatamento fosse 
responsável pela desestabilização. 
 Após a conquista normanda, acelerou se a formação da paisagem feita 
pelo homem, devido em parte a maior centralização dos sistemas 
econômico e social. No decurso do longo período que vai da era pré-
cristã até a revolução agrícola, as regiões montanhosas permaneceram 
quase inalteradas, com o solo e a vegetação degradados pelo pastoreio. 
Contudo, até a revolução agrícola, a escala de tempo das alterações da 
paisagem era secular. Os lavradores do passado só tinham condições 
de arrotear escassas leiras a volta das aldeias; mesmo na Idade Média, 
não passavam de alguns hectares. 
9.4.3 – O Interior nos Dias de Hoje 
 Uma segunda revolução agrícola, menos evidente, verificou-se nas 
últimas décadas. Terras aráveis, a estrutura e a química do solo vem 
sendo muito modificada pelas técnicas de gradeamento e pelo uso 
intensivo de fertilizantes artificiais. O hábito de estabular os animais e 
de alimentá-los com forragem implica a queda em desuso do costume 
de estrumar a terra, que também deixa de servir de pasto e de ser 
pisoteada pelos animais. Entradas de energia externa como por 
exemplo rações fertilizantes e combustíveis significam que em muitos 
pontos do interior da Inglaterra o sistema solo-vegetação-animais vem 
operando em níveis de produtividade superiores aos que outros fatores 
naturais do ambiente permitiriam. 
9.4.4 – Burren no Condado de Clare 
 O planalto de Burren, no litoral do Condado de Clare, Oeste da Irlanda, 
representa uma das paisagens mais estranhas das Ilhas Britânicas. 
Constitui um deserto rochoso, em área de alto índice pluviométrico e 
temperatura amena, algo indica que a aridez se deve à ação do homem, 
mesmo com a limitadíssima tecnologia dos Agricultores primitivos foi 
suficiente para iniciar a Irreversível degradação do solo e 
consequentemente da vegetação. O estudo de pólen fóssil da região 
mostra que nos tempos pós-glaciais havia uma pequena Floresta 
recobrindo o Burren e ainda se vê os tocos de alguns pinheiros em 
rochas fosseis, o que se deduz dos vestígios do solo é que a erosão 
coincidir com a expansão da Agricultura no Planalto. 
9.4.5 – As Pradarias Inglesas 
 As terras centrais do Sul e do leste da Inglaterra, são as mais eficientes 
do mundo em termos econômicos. a espantosa ordenação da paisagem 
testemunha o alto grau de controle exercido pelo homem. Alice ver 
Grandes propriedades o que trouxe maior remoção de cercas vivas, 
cada quilômetro de cerca que se retira representa um hectare ganho 
para Cultura. Quando se arranca a cerca, o ecossistema que se 
desenvolveu em sua zona de influência também é destruído e o clima 
local muda, com o alargamento das propriedades o vento aumentou a 
velocidade, a combinação da alta velocidade dos Ventos com as finas 
partículas da terra intensificaram a erosão eólica, o solo seco 
rapidamente gerando tempestade de poeira de 15 metros de altura e 
dunas de areia de 1 metro se depositaram contra obstáculo. 
9.4.6 – As Charnecas 
 Tais zonas de vegetação, com as correspondentes diferenças do solo, 
ocorrem em altitudes notavelmente baixas, por vezes inferiores a 500 
metros. O clima, entretanto, pouco varia dentro da mesma zona. 
Costuma-se usar as pastagens de baixo para o gado bovino e a da 
encosta mais alta para o ovino. As ovelhas, escolhe ou que come, 
deixando crescer as plantas mais grossas. As vacas e bois escolhe 
muito menos, motivo pelo qual a vegetação dos Passos das duas 
espécies de animais torna-se diferente, só por causa disso, conforme a 
altitude. 
 A situação das regiões montanhosas não se alterou, praticamente, nos 
últimos 700 anos, mas o homem tecnológico, agora já está fazendo 
sentir a sua influência. Por exemplo, 50% das passagens de carneiros 
foram aproveitadas para lavoura ou reflorestadas. 
9.4.7 – As Terras Altas da Escócia 
 A única área Silvestre da Grã-Bretanha está nas “highlands”, Terras 
Altas da Escócia. A vida selvagem mudou, com a abertura de grandes 
clareiras: o último Lobo foi morto em 1860. Época recente, com as 
exigências de duas guerras mundiais, foi quase extinta a floresta original. 
O corte das Árvores redundou em piores resultados nas terras altas do 
que em qualquer outra parte da Grã-Bretanha, devido ao clima mais 
úmido e frio. 
 Recentemente começou o plantio de árvores em três lugares de lá, o 
solo empobreceu muito durante os séculos sem árvores para suportar o 
tipo original de floresta o reflorestamento estimulou a imigração de 
espécies silvestres, inclusive muitos insetos e pássaros e entre a 
vegetação rasteira mamíferos de pequeno porte em seguida vieram os 
predadores como a raposa o gato bravo e a coruja. Lentamente, o solo 
responderá a tais mudanças na vegetação e no microclima, dando início 
a sua laboriosa escalada para a fertilidade. Assim, um ciclo de ação 
humana está começando a se fechar nas Terras Altas. 
9.5 – Amazônia 
 Há uma região no mundo cuja paisagem natural vem sendo desfigurada 
a ponto de ficar irreconhecível, aliás em assustadora velocidade. O 
padrão de uso da Amazônia Começou a Mudar com a primeira chegada 
dos colonizadores no século passado. O maior impacto, no entanto, veio 
recentemente, com a sistemática exploração econômica da região: corte 
de madeira e projetos agropecuários. Do ponto de vista ambiental uma 
das zonas mais frágeis e importantes do mundo vem sofrendo uma 
pressão tecnológica aparentemente irresistível; devendo apresentar 
uma transmutação de paisagem que o homem jamais realizou. 
 A bacia amazônica contém de longe, a maior Floresta úmida Tropical 
virgem. A floresta autêntica ocorre nas áreas mais bem drenadas (Terra 
Firme); nas planícies de inundação (várzeas) predomina uma vegetação 
de menor porte, como os mangues. Em termos de agricultura as várzeas 
têm melhor potencial produtivo, pois são periodicamente inundadas com 
depósito de aluvião. 
 A Amazônia representa a primeira e talvez a última oportunidade real 
que o homem tem de desenvolver uma vasta área territorial em 
pregando um modelo de base tanto ecológica quanto econômico. o 
governo brasileiro demonstrou a aparente preocupação de que a bacia 
amazônica não fosse Posta a saque. Em teoria a exploração obedece 
a regras estritas: por exemplo no mínimo 50% da cobertura Florestal 
deve ser mantida nas zonas colonizadas. 
 As mais profundas consequências do desmatamento ainda que também 
as mais teóricas, dizem respeito a alterações atmosféricas. A 
substituição completa da Mata por moitas Faria provavelmente aumentar 
o teor de CO2 10%, diminuir a produção de oxigênio para a atmosfera. 
10 – O Ambiente Urbano Industrial 
10.1 – Introdução 
 Áreas urbano-industriais representam a mais profunda modificação 
humana da superfície da terra, da atmosfera e do ecossistema terrestre. 
Ao contrário dos efeitos da atividade agrícola, efeitos urbanos são 
altamente intensivose localizados. 
 As mudanças climáticas são mais evidentes na curva abóbada de ar que 
recobre uma cidade, mas o vento dominante leva consigo nuvens de ar 
poluído para muito longe. As alterações ecológicas provocadas por 
ambientes poluídos, ou de qualquer forma conturbados, espraiam-se 
para muito além dos limites urbanos. Virtualmente, todos os aspectos do 
ambiente são alterados pela urbanização e a industrialização, inclusive 
o relevo, o uso da Terra, a vegetação, a fauna, a hidrologia e o clima, 
variando de intensidade de acordo com a extensão da área edificada. 
10.2 – Hidrologia Urbana 
10.2.1 – Introdução 
 Muito embora as áreas urbanas raramente ocorrem mais que reduzida 
porcentagem de uma grande bacia de drenagem, as alterações no 
regime do rio poderão ser suficientemente intensas para abranger 
amplos espaços. É o caso, especialmente, das cidades localizadas no 
centro ou na parte superior da bacia, por permitir enchente e poluição da 
água em áreas a jusante. A densidade da drenagem urbana é 3 a 10 
vezes maior que a do meio Rural, dessa forma cada gota de água tem 
de percorrer menor distância para atingir um canal do que no campo o 
que, junto com a intensificação da água de escoamento, provoca 
maiores enchentes, em uma bacia de drenagem urbanizada. 
 A indústria extrativa e de acidente com os efeitos sobre a qualidade da 
água, se estiver localizada perto da corrente. A mineração a céu aberto 
poderá provocar contaminação sedimentológica e química. A extração 
subterrânea de carvão muitas vezes faz com que a drenagem ácida das 
minas chega aos rios. 
10.2.2 – Nova Cidade de Harlow 
 A construção de uma cidade inteiramente Nova em uma área 
antigamente rural, impôs consideráveis mudanças na pequena bacia. A 
bacia de captação e os estágios de urbanização são vistos ainda que se 
tenham rasgado algumas estradas e implantados redes de esgoto a 
urbanização propriamente dita desta cidade se iniciou em 1953, tal qual 
as alterações hidrológicas que ali foram registradas. Em 1960 10% da 
área estavam recobertos de concreto porcentagem que subiu para 
16,6% em 1968, embora se considerassem urbanizados 80% da bacia 
de drenagem. O fato da cidade estar assentada sobre uma rocha 
impermeável minimizou os efeitos hidrológicos da construção, mas 
ainda assim as alterações, sobretudo nas características do caudal, São 
evidentes. 
 Tudo isso reflete o aumento e a mais rápida transmissão da água de 
escoamento. Os efeitos no fluxo são muito maiores no verão do que no 
inverno. No verão a maior parte da chuva que cai em uma bacia Rural é 
armazenada pelo solo e depois utilizada pela vegetação, ao passo que 
no inverno o subsolo pode já estar saturado, fazendo escoar mais água 
para o rio. No ambiente Urbano, as condições variam muito menos entre 
as estações dada a alta proporção da área impermeável. 
10.3 – O Clima Urbano 
10.3.1 – Introdução 
 Em grandes cidades, com 1 milhão de habitantes ou mais, o clima 
alterado Maíra de 50 a 300 metros acima do solo e se estende dezenas 
de quilômetros barlavento. O homem produz no conjunto geral reduzido 
calor artificial, mas ao nível local essa produção é significativa. Nesses 
casos a produção de calor é suficientemente grande para gerar 
processos atmosféricos tais como projeções de coroa solar por 
convecção, bem como reações climáticas, temperatura mais altas e 
menor precipitação de Neve. 
10.3.2 – A Ilha de Calor de Londres 
 Tal como em outras Metrópoles, a mortalha de produtos de combustão 
em Londres provoca neblina e encobre a luz do sol. em comparação com 
o meio Rural, os subúrbios mais afastados da cidade recebem 16 
minutos a menos de luz solar por dia, os mais próximos 25 minutos a 
menos e a área Central 44 minutos a menos. A perda, no entanto, é mais 
que compensada pelo calor artificialmente produzido. A temperatura 
média anual é de 11 graus Celsius no centro, de 10 graus Celsius no 
subúrbio e de 9,6 graus Celsius na zona rural. 
 A ilha de calor de Londres caracteriza o seu clima Urbano, muito embora 
ele se modifica no tempo e na intensidade de acordo com a estação do 
ano e as condições meteorológicas, o centro é bem mais quente que os 
bairros durante todo o ano, mas a ilha de calor Suburbana é maior no 
inverno quando aumenta o consumo de combustível nas moradias. 
10.3.3 – Precipitação Pluvial na Área de Houston 
 Localizada nas planícies uniformes do Golfo do México, a cidade e viu a 
sua população e a sua indústria se expandir enormemente nas últimas 
décadas, assim como o seu índice de pluviosidade também. O índice de 
precipitação na área urbana aumentou mais de 1.000 milímetros em 
certos casos. Muito embora haja uma zona de indústria pesada a Leste 
(contra o vento), emitindo aerossóis poluentes, parece provável que a 
deflexão do ar pelos numerosos arranha-céus, no centro da cidade, foi 
também são importantes no desencadeamento desta alteração no 
regime das chuvas. 
10.3.4 – Smog – Fotoquímico na Califórnia 
 A alteração da composição atmosférica por sobre uma cidade variam de 
natureza. Nas cidades inglesas predominam as emissões da combustão 
de carvão dando por vezes origem ao impenetrável nevoeiro 
enfumaçado de inverno. Com uma grande Frota de veículos e sol 
sempre brilhante a Califórnia Experimenta a poluição fotoquímica do ar 
derivada da emissão de óxidos de nitrogênio, emissão essa que 
aumentou 4 vezes da década de 40 para a década de 70. Os danos à 
vegetação provocados pelos elementos químicos em suspensão, 
atingiram mais de 30 mil km quadrados. Los Angeles é particularmente 
propensa a forte poluição fotoquímica, pois está localizada em humano 
a bacia natural, sujeita a inversões térmicas e com ventos de baixa 
velocidade, assim o smog se intensifica e concentra. 
10.3.5 – Chuva Ácida 
 O alastramento da poluição fotoquímica muito além de sua origem, tem 
um paralelo ainda mais sério na abrangência da contaminação com 
anidrido sulfuroso, provindo de emissões industriais. Emissões 
industriais de anidrido sulfuroso, atualmente excedem 100 vezes os 
naturais, de origem vulcânica. A produção de anidrido sulfuroso duplicou 
entre 1960 e 1980 colaborando com o tal foi o uso de chaminés 
descomunais com mais de 180 m de altura que diminuíram a poluição 
atmosférica nas vizinhanças imediatas fazendo com que o gás atingisse 
as camadas médias da troposfera, sendo assim transportado a enormes 
distâncias. 
 Tanto nas áreas urbanas como na suburbana a chuva ácida acelera o 
intemperismo químico principalmente dia difícil e sobretudo se forem 
feitos de calcário. Na Grã-Bretanha essas zonas de precipitação 
estendem-se por dezenas ou centenas de quilômetros para além da 
fonte de emissão de Londres e outras cidades. 
10.4 – Paisagens Urbano Industriais 
10.4.1 – Introdução 
 Tanto a organização como a indústria extrativa acarretam alteração do 
relevo, mas a indústria, em particular, é responsável pela criação de terra 
largada ao Deus dará, como resultado da exploração de Pedreiras, da 
mineração a céu aberto, dos desaterros, do abandono de edifícios ou 
indiretamente por subsidência da terra. A derrelição corresponde a uma 
extrema mudança no uso e no relevo da terra, a paisagem pode ser de 
escombros escória ou lixo, de modo similar a Ecologia se transforma 
para um ecossistema urbano do gênero. As áreas onde ocorrem 
derrelição extrema podem ir além do limite da recuperação, ao menos 
no futuro imediato, quase sempre nesses casos vem uma segunda 
rodada e da intervenção humana, em geral por motivos estéticos. Nas 
zonas de concentração de indústria pesada a derrelição ecológica se 
estende muito alémda fonte. 
10.4.2 – Derrelição e Recuperação nos Potteries 
 A área de Stoke-on-Trent sofre mais que a maioria dos centros urbano 
com a derrelição, pois em 1970 tinha 7% da área da cidade nessa 
condição. A recuperação começou desde o final da década de 60, na 
tentativa de transformar os termos em partes com solos vegetação 
relevo e hidrografia planejado. Por exemplo o Central Forest Park, era 
uma das áreas mais abandonadas, em 52 hectares contavam-se 
monturos de 100 metros de altura, rejeito das minas de carvão e 
enormes Covas cheias de água. As Escarpas foram limpas, espalhou-
se uma fina camada de solo superficial e semiose grama tolerantes ao 
ambiente ácido e rico de 
10.5 – A Ecologia Urbano Industrial 
10.5.1 – Introdução 
 A primeira característica das áreas urbanas e a alta intensidade de 
mudança, também é evidente a respeito dos ecossistemas. a cidade 
constitui evidentemente, um complexo ecossistema humano, mas, 
longe de ser um deserto para outras formas de vida, ela cria, 
deliberadamente ou não uma variedade de ambientes que são 
colonizados por criaturas vivas. Alguns deles são variantes de condições 
naturais por exemplo parques ou Jardins, mas o outro são antinaturais 
por completo. As espécies adaptáveis conseguem viver nas cidades e 
em certos casos até prolifera, a exemplo temos os ratos e as moscas. 
Certas plantas invadem com rapidez os solos degradados, coisa muito 
comum nos canteiros de obras. Na Europa Talvez seja mais comum a 
presença de raposas nos centros urbanos do que no campo, pois o 
animal encontra restos de comida suficientes para sobreviver. Nos 
Estados Unidos acontece o mesmo com outros animais. 
10.5.2 – A Mariposa Cinzenta 
 A mariposa cinzenta adaptou-se rapidamente aos depósitos de fuligem 
das cidades industriais inglesas. A principal proteção da Mariposa contra 
os predadores é a camuflagem, a cor da Mariposa se misturava muito 
bem com o líquen do tronco das árvores, com o escurecimento do tronco 
devido as emanações industriais a camuflagem da Mariposa perdeu a 
eficácia pois ela estava mais clara do que os troncos e os pássaros as 
comiam. 
 
 
Referência 
Drew, David. Processos Interativos Homem-Meio Ambiente. 7ª Edição. 
Rio de Janeiro. Bertrand Brasil. 2010.

Continue navegando