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“Iter criminis”: Cogitação: Nunca é punível. (fase interna do iter ciminnis) Preparação (atos preparatórios): Planejamento do crime. Em regra, não é punível, salvo se constituir um crime autônomo. Execução (atos executórios): a) Tentativa (14, II) b) Desistência Voluntária (15) c) Arrependimento Eficaz (15) d) Crime Impossível (17) Consumação -> art.14, incisor. I diz-se o crime consumado quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal. Diferença entre preparação e execução Teoria da hostilidade ao bem jurídico ou critério material (Nelson Hungria): Entende por atos executórios aqueles que atacam o bem jurídico, criando uma situação concreta de perigo. Não é adota na pratica. Teoria Objetivo-formal (Frederico Marques): Entende como ato executório aquele que inicia a realização do núcleo do tipo (o verbo é execução. Ex: matar, roubar... Quando disparar a arma). É predominante na doutrina. Teoria Objetivo-material: Atos executórios são aqueles onde o agente inicia o núcleo do tipo bem como os imediatamente anteriores, com base na visão do terceiro observador (terceira pessoa alheia à conduta criminosa.). Não é adotada porque não pode ficar dependendo de testemunha. Teoria Objetivo-individual (Zaffaroni): Atos executórios são aqueles em o agente realiza o núcleo do tipo bem como os imediatamente anteriores, levando-se em conta o plano concreto do agente. É majoritário na jurisprudência. Tentativa- art. 14, II (Latim: “Conatus”) Conceito: A tentativa é a execução iniciada de um crime, que não chega na consumação, por circunstancias alheias à vontade do agente. Teorias: a) Teoria subjetiva, voluntaristica ou monista: A pena da tentativa deve ser a mesma do crime consumado, porque o agente mostrou vontade de delinquir. Não é adotada. b) Teoria sintomática: A punição da tentativa leva em conta a periculosidade(potencialidade para praticar infrações) do agente, o que possibilita a punição dos atos preparatórios. Não é adotada. c) Teoria objetiva ou realística: A punição do crime tentado deve ser menor que a do crime consumado, porque objetivamente o crime tentado causou um mal menor. É adotada. Natureza Jurídica: Que dizer: “para que serve esse instituto?”. É uma causa de diminuição de pena. 1/3 a 2/3 dependendo da proximidade ou distancia da consumação. Norma de extensão temporal. Todo crime tentado tem que ser combinado com o art.14, inciso II. Espécies: 1) Quanto ao “iter criminis” percorrido: a) Perfeita, acabada, crime falho ou crime frustrado: Aquela onde o agente realiza todos os atos executórios. b) Imperfeita ou inacabada: o agente realiza parte dos atos executórios. 2) Quanto ao resultado produzida na vítima: a) Vermelha ou cruenta: É aquela onde a vítima é atingida. b) Branca ou incruenta: A vítima não é atingida. 3) Quanto a possibilidade de alcançar o resultado: a) Idônea: O resultado apesar de possível, não ocorre por circunstâncias alheias a vontade do agente. Art. 14, II b) Inidônea: Crime impossível é chamado de tentativa inidônea. Art.17 Infrações Penais que não admitem tentativa:
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