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Capa 
 
1131439 E-book gerado especialmente para ELYSON RODRIGO GOMES PEREIRA
 
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1 Compreensão e interpretação de textos............................................................................................ 1 
2 Ortografia oficial .............................................................................................................................. 12 
3 Acentuação gráfica ......................................................................................................................... 18 
4 Emprego das classes de palavras: nome pronome, verbo, preposições e conjunções ................... 24 
5 Emprego do sinal indicativo de crase. ............................................................................................. 73 
6 Sintaxe da oração e do período ...................................................................................................... 80 
7 Pontuação ....................................................................................................................................... 98 
 8 Concordância nominal e verbal .................................................................................................... 103 
9 Regência nominal e verbal ............................................................................................................ 115 
10 Significação das palavras............................................................................................................ 126 
11 Formação de palavras ................................................................................................................ 135 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Candidatos ao Concurso Público, 
 
O Instituto Maximize Educação disponibiliza o e-mail professores@maxieduca.com.br para dúvidas 
relacionadas ao conteúdo desta apostila como forma de auxiliá-los nos estudos para um bom 
desempenho na prova. 
 
As dúvidas serão encaminhadas para os professores responsáveis pela matéria, portanto, ao entrar 
em contato, informe: 
 
- Apostila (concurso e cargo); 
 
- Disciplina (matéria); 
 
- Número da página onde se encontra a dúvida; e 
 
- Qual a dúvida. 
 
 
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhá-las em e-mails separados. O 
professor terá até cinco dias úteis para respondê-la. 
 
 
Bons estudos! 
 
1131439 E-book gerado especialmente para ELYSON RODRIGO GOMES PEREIRA
 
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Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo 
capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar). 
 
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma informação que 
se liga com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser 
transmitido. A essa interligação dá-se o nome de contexto. O relacionamento entre as frases é tão 
grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter 
um significado diferente daquele inicial. 
 
Intertexto - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores 
através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto. 
 
Interpretação de texto - o objetivo da interpretação de um texto é a identificação de sua ideia 
principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias - ou fundamentações -, as argumentações - ou 
explicações -, que levam ao esclarecimento das questões apresentadas na prova. 
 
Normalmente, numa prova, o candidato deve: 
 
1- Identificar os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época 
(neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo). 
2- Comparar as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto. 
3- Comentar/relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade. 
4- Resumir as ideias centrais e/ou secundárias. 
5- Parafrasear = reescrever o texto com outras palavras. 
 
Condições básicas para interpretar 
 
Fazem-se necessários: 
- Conhecimento histórico-literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática; 
- Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; 
 
Observação – na semântica (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, 
denotação e conotação, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros. 
 
- Capacidade de observação e de síntese; 
- Capacidade de raciocínio. 
 
Interpretar / Compreender 
 
Interpretar significa: 
- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir. 
- Através do texto, infere-se que... 
- É possível deduzir que... 
- O autor permite concluir que... 
- Qual é a intenção do autor ao afirmar que... 
1 Compreensão e interpretação de textos. 
Prof.ª Zenaide Branco 
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Compreender significa 
- entendimento, atenção ao que realmente está escrito. 
- o texto diz que... 
- é sugerido pelo autor que... 
- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação... 
- o narrador afirma... 
 
Erros de interpretação 
 
- Extrapolação (“viagem”) = ocorre quando se sai do contexto, acrescentando ideias que não estão 
no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação. 
 
- Redução = é o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto (esquecendo que um 
texto é um conjunto de ideias), o que pode ser insuficiente para o entendimento do tema desenvolvido . 
 
- Contradição = às vezes o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar 
conclusões equivocadas e, consequentemente, errar a questão. 
 
Observação - Muitos pensam que existem a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, 
mas numa prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais. 
 
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relaciona palavras, orações, frases e/ou 
parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma 
conjunção (NEXOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o 
que já foi dito. 
 
Observação – São muitos os erros de coesão no dia a dia e, entre eles, está o mau uso do pronome 
relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele, do seu antecedente. 
Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso 
a necessidade de adequação ao antecedente. 
 
- que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, mas depende das condições da frase. 
- qual (neutro) idem ao anterior. 
- quem (pessoa) 
- cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois o objeto possuído. 
- como (modo) 
- onde (lugar) 
- quando (tempo) 
- quanto (montante) 
 
Exemplo: 
Falou tudo QUANTO queria (correto) 
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria aparecer o demonstrativo O). 
 
 Dicas para melhorar a interpretação de textos 
 
- Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto. Se ele for longo, não desista! Há 
muitos candidatos na disputa, portanto, quanto mais informação você absorver com a leitura, mais 
chances terá de resolver as questões. 
- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura. 
- Leia, leia bem, leia profundamente, ou seja, leia o texto, pelo menos, duas vezes – ou quantas 
forem necessárias. 
- Procure fazer inferências, deduções (chegar a uma conclusão).- Volte ao texto quantas vezes precisar. 
 
 
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 - Não permita que prevaleçam suas ideias sobre as do autor. 
 
- Fragmente o texto (parágrafos, partes) para melhor compreensão. 
 
 - Verifique, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão. 
 
- O autor defende ideias e você deve percebê-las. 
- Observe as relações interparágrafos. Um parágrafo geralmente mantém com outro uma relação de 
continuação, conclusão ou falsa oposição. Identifique muito bem essas relações. 
- Sublinhe, em cada parágrafo, o tópico frasal, ou seja, a ideia mais importante. 
 
- Nos enunciados, grife palavras como “correto” ou “incorreto”, evitando, assim, uma 
confusão na hora da resposta – o que vale não somente para Interpretação de Texto, mas para todas 
as demais questões! 
 
- Se o foco do enunciado for o tema ou a ideia principal, leia com atenção a introdução e/ou a 
conclusão. 
- Olhe com especial atenção os pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, 
etc., chamados vocábulos relatores, porque remetem a outros vocábulos do texto. 
 
Observe uma questão aplicada pelo ENEM. 
 
NEM SEMPRE É O CRIMINOSO 
QUEM VAI PARAR ATRÁS DAS GRADES 
 
(Com Ciência Ambiental, nº 10, abr./2007.) 
 
(ENEM/2007) Essa campanha publicitária relaciona-se diretamente com a seguinte afirmativa: 
(A) O comércio ilícito da fauna silvestre, atividade de grande impacto, é uma ameaça para a 
biodiversidade nacional. 
(B) A manutenção do mico-leão-dourado em jaula é a medida que garante a preservação dessa 
espécie animal. 
(C) O Brasil, primeiro país a eliminar o tráfico do mico-leão-dourado, garantiu a preservação dessa 
espécie. 
(D) O aumento da biodiversidade em outros países depende do comércio ilegal da fauna silvestre 
brasileira. 
(E) O tráfico de animais silvestres é benéfico para a preservação das espécies, pois garante-lhes a 
sobrevivência. 
 
Para realizar a interpretação textual da figura acima, que apresenta linguagem verbal e não verbal, é 
necessário observar informações internas e externas ao texto, as quais contribuirão para a 
compreensão do seu sentido e de sua função. Em primeiro lugar, o enunciado da questão afirma que o 
texto “faz parte de uma campanha publicitária”, informação esta que nos possibilita saber que o texto 
cumpre uma finalidade própria das campanhas: conscientizar as pessoas e estimulá-las a aderir a uma 
causa (no caso, combater o tráfico de animais silvestres). Em segundo lugar, a fonte indica o veículo em 
que o texto foi divulgado. O fato de saber que a publicação foi em uma revista com o nome Com Ciência 
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(soa: “consciência) é uma dica de que se trata de uma revista lida por pessoas relacionadas com 
ciência e meio ambiente (público-alvo). 
Questões como esta requerem uma leitura, também, da imagem (linguagem não verbal), não só do 
texto. 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/como-interpretar-textos 
http://portuguesemfoco.com/pf/09-dicas-para-melhorar-a-interpretacao-de-textos-em-provas 
http://www.portuguesnarede.com/2014/03/dicas-para-voce-interpretar-melhor-um.html 
http://vestibular.uol.com.br/cursinho/questoes/questao-117-portugues.htm 
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010. 
 
QUESTÕES 
 
(UFSM- ODONTÓLOGO - COPERVES/UFSM – 2014 - adaptada) Para responder às questões de 1 
a 5, considere o texto abaixo. 
 
Altas habilidades e superdotação: desafios à docência 
Elis Regina Fogaça Silveira 
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde, os superdotados formam de 1% a 3% da população. Há 
quem diga, porém, que essa porcentagem se refere apenas aos talentos que se destacam nas áreas 
intelectuais ou acadêmicas. Porém, se avaliarmos as competências dessas crianças, referentes à 
liderança, criatividade, psicomotricidade e artes, as estatísticas aumentarão consideravelmente. 
Esse grupo tem sido mal identificado no Brasil, demonstrando como existem tabus a serem 
rompidos, pelo desconhecimento do tema por parte não só da sociedade, mas também da escola e 
família. Já é fato que, se uma criança com Altas Habilidades não é estimulada intelectualmente, podem 
ocorrer alterações de comportamento como resposta à frustração vivenciada por ela. É comum que 
alunos se tornem entediados e retraídos diante da rotina escolar, e a falta de oportunidades do meio 
pode levar o sujeito à indiferença, à apatia e a reações agressivas, podendo chegar até mesmo a 
ocultar seus talentos. 
De acordo com as diretrizes da Secretaria de Educação Especial, a identificação da criança com 
Altas Habilidades deve ocorrer o mais cedo possível, já na pré-escola, visando ao pleno 
desenvolvimento de suas capacidades e ao seu ajustamento social. Cada aluno deve ser atendido em 
sua totalidade. A proposta é utilizar fontes múltiplas na identificação, não enfatizando resultados em 
testes de QI, mas considerando importante conhecer a história de vida familiar e escolar do aluno, seus 
interesses, suas preferências e padrões de comportamento social em variadas oportunidades e 
situações. O processo de identificação deve caracterizar um trabalho interdisciplinar e transdisciplinar, 
ressaltando um compromisso socioeducacional mais amplo. 
Sabe-se que a inteligência apresenta predisposição genética, mas o meio cultural é, sem dúvida, 
propulsor para o aperfeiçoamento das habilidades. Assim como os pássaros dependem das duas asas 
para levantar voo, as crianças portadoras de Altas Habilidades/Superdotação necessitam de um meio 
familiar e social acolhedores que possibilitem a sua integração. [Texto adaptado] 
Fonte: Aprender e ensinar: diferentes olhares e práticas. Maria Beatriz Jacques Ramos & Elaine Turk Faria (orgs.). Porto 
Alegre: PUCRS, 2011, p. 101. 
 
1. (UFSM- ODONTÓLOGO - COPERVES/UFSM – 2014) A Organização Mundial de Saúde diz que o 
número de superdotados em nosso planeta fica entre 1% e 3% da população. 
Pelas informações contidas no texto, sabe-se que a OMS considera superdotadas as crianças que se 
destacam nas seguintes áreas ou competências: 
(A) criatividade e psicomotricidade. 
(B) liderança e estatística. 
(C) intelectual e acadêmica. 
(D) sensibilidade artística e musical. 
(E) talento e memória. 
 
 
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2. (UFSM- ODONTÓLOGO - COPERVES/UFSM – 2014) Que razão o texto apresenta para que 
alunos se tornem entediados e retraídos diante da rotina escolar? 
(A) A falta de estímulo intelectual. 
(B) A inexistência de equipamentos eletrônicos. 
(C) A violência no ambiente familiar. 
(D) O despreparo dos professores. 
(E) A pouca atratividade dos assuntos. 
 
3. (UFSM- ODONTÓLOGO - COPERVES/UFSM – 2014) Os procedimentos para identificar as 
crianças portadoras de altas habilidades incluem os seguintes pontos: 
I – aplicação de testes de QI; 
II – levantamento do histórico familiar; 
III – avaliação do histórico escolar; 
IV – confronto entre interesses e preferências; 
V – prescrição do comportamento social. 
Quantas dessas indicações estão coerentes com o que o texto diz explicitamente? 
(A) Todas as cinco. 
(B) Apenas as três primeiras. 
(C) Apenas as três últimas. 
(D) Quatro delas. 
(E) Nenhuma delas. 
 
4. (UFSM- ODONTÓLOGO - COPERVES/UFSM – 2014) Diz o texto que “o processo de 
identificação deve caracterizar um trabalho interdisciplinar e transdisciplinar, ressaltando um 
compromisso socioeducacional mais amplo.” 
 
Entende-se um trabalho interdisciplinar e transdisciplinar como aquele que 
(A) envolve mais de uma disciplina. 
(B)ultrapassa o conteúdo da grade curricular. 
(C) ajuda a controlar a disciplina na escola 
(D) ressalta um compromisso socioeducacional amplo. 
(E) é realizado antes dos conteúdos de cada disciplina. 
 
5. (UFSM- ODONTÓLOGO - COPERVES/UFSM – 2014) O texto defende o seguinte ponto de vista: 
(A) Os pássaros dependem das duas asas para levantar voo porque não mostram capacidade de 
integração. 
(B) O meio cultural é fator decisivo para permitir a integração familiar como um ambiente social 
acolhedor. 
(C) A inteligência apresenta predisposição propulsora para o aperfeiçoamento das habilidades. 
(D) A predisposição genética não é o único fator que causa o desenvolvimento da inteligência. 
(E) As crianças superdotadas são acolhedoras e aperfeiçoam suas habilidades em ambientes 
culturais. 
 
(TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014) Leia com atenção o texto de RAQUEL 
NAVEIRA e responda às questões a seguir: 
 
O Bem e o Mal 
 
O bem é ser livre 
E voar muito além dos pinheiros da montanha. 
O mal é ser cativo 
E ter olhos de pássaro cegados por agulhas. 
O bem é ser jovem 
E conquistar com passos decididos a estrada do ideal. 
O mal é ficar velho de repente 
E fazer um triste inventário de rugas. 
O bem é ser semente 
E fecundar de palavras o vento e a terra. 
O mal é ser solo estéril 
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E não poder estalar de arroz e mistérios. 
Como é árduo escolher o bem! 
Voar pode ser extremamente perigoso, 
Melhor ficar cego às verdades mais simples. 
Como é difícil escolher o bem! 
O ideal é chama que se apaga, 
Melhor ficar velho diante da própria impotência. 
Como é amargo escolher o bem! 
A terra se cobre de ervas daninhas, 
Melhor ficar calcinado do silêncio do deserto. 
Mas se escolhermos o mal, 
Não veremos nunca a paisagem além da montanha, 
Não teremos o coração rejuvenescido do doce ideal, 
Nem provaremos o alimento capaz de nutrir nossas entranhas mais profundas! 
 
6. (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014) De acordo com o texto, assinale a 
alternativa correta: 
(A) Ser livre é viver no meio da natureza. 
(B) Para se conseguir o bem, tem que ser jovem. 
(C) Para conquistar o bem, não se deve ficar inerte. 
(D) Para se obter o bem é melhor não saber das verdades alheias. 
(E) Só se consegue o bem se interagirmos com o meio ambiente. 
 
7. (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014) Conforme a poesia, é correto afirmar 
que: 
(A) É confortável escolher o mal, mas haverá um preço para isso. 
(B) O mal é um velho cego, cheio de rugas e impotente. 
(C) Escolher o mal nos alimenta de forma profunda. 
(D) Ao escolhermos o mal, permaneceremos na montanha e não teremos necessidade de alimento. 
(E) O mal nos cega como pássaros audazes. 
 
8. (CONAB - CONTABILIDADE - IADES – 2014 - adaptada) 
 
Conab eleva estimativa da produção de grãos no Brasil 
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atualizou os dados relativos à produção de grãos 
no Brasil. O estudo indica uma colheita de 190,6 milhões de toneladas. O volume representa um 
aumento de 1,1% em relação à safra passada, que foi de 188,7 milhões de toneladas, segundo a 
estimativa do 7º Levantamento de Grãos da Safra 2013/2014. 
O maior destaque deste levantamento foi a cultura do trigo, em termos percentuais, que apresentou 
um incremento de 21,5% (1,1 milhão a mais), atingindo 6,7 milhões de toneladas. A soja continua com 
bom desempenho e o crescimento foi de 5,6% ou 4,6 milhões de toneladas a mais, atingindo 86,1 
milhões de toneladas. O arroz teve também boa participação, com um aumento de 6,6% (779 mil 
toneladas), alcançando 12,6 milhões de toneladas. O feijão total cresceu 25,1% (704 mil toneladas), 
chegando a 3,5 milhões de toneladas. 
Disponível em: <http://www.integrada.coop.br/noticias/396/Conabeleva-estimativa-da-producao-de-graos-no-
Brasil.xhtml>,com adaptações. 
 
Com base nas informações veiculadas pelo texto, assinale a alternativa correta. 
(A) Conforme estudo da Conab, a safra atual de grãos no Brasil produziu 188,7 milhões a mais do 
que a passada. 
(B) O trigo foi o produto que mais se destacou, segundo o levantamento da Conab, já que 
apresentou um aumento de 6,7 milhões de toneladas em relação à safra passada. 
(C) O estudo realizado pela Conab engloba apenas a produção brasileira de trigo, soja, arroz e feijão 
referente à safra atual. 
(D) A produção de arroz no Brasil, segundo o estudo da Conab, apresentou um aumento de 6,6%, o 
que representa 779 mil toneladas a mais do que a safra passada. 
(E) Segundo a Conab, o aumento da produção de trigo, soja, arroz e feijão no Brasil foi de 1,1% em 
relação à safra passada. 
 
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9. (CONAB - CONTABILIDADE - IADES – 2014 - adaptada) 
 
O Brasil e o Café 
O café, no Brasil, destaca-se econômica e socialmente desde a chegada das primeiras mudas vindas 
da Guiana Francesa, em meados do século 18. Diante de sua rápida adaptação ao solo e ao clima, o 
produto adquiriu importância no mercado, transformando-se em um dos principais itens de exportação, 
desde o Império até os dias atuais. A princípio restrita aos estados do Pará e do Maranhão, a produção 
de café se expandiu e, atualmente, são 15 estados produtores, com destaque para Minas Gerais, 
Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia. 
Devido à diversidade de regiões ocupadas pela cultura do café, o País produz tipos variados do 
produto, fato que possibilita atender às diferentes demandas mundiais, referentes ao paladar e até aos 
preços. Essa diversidade também permite o desenvolvimento dos mais variados blends (misturas de 
grãos diferentes), tendo como base o café de terreiro ou natural, o despolpado, o descascado, o de 
bebida suave, os ácidos, os encorpados, além de cafés aromáticos, especiais e de outras 
características. 
Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/vegetal/culturas/cafe>. Acesso em: 5/5/2014, com adaptações. 
 
Considerando as informações do texto e a relação entre elas, assinale a alternativa correta. 
(A) O café tem maior destaque econômico do que social no Brasil desde o século 18. 
(B) A rápida adaptação do café ao solo e ao clima brasileiros é um dos principais responsáveis pela 
importância desse produto no mercado nacional e como o mais importante item de exportação. 
(C) Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia são os principais produtores 
de café no Brasil atualmente. 
(D) Os estados do Pará e do Maranhão não produzem mais café. 
(E) Embora o café tenha ocupado várias regiões do País, foi possível atender às diferentes 
demandas mundiais. 
 
(TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP – 2014 - adaptada) Utilize o texto abaixo para responder 
às questões 10 a 12. 
 
O tempo dirá se o Marco Civil da internet é bom ou ruim 
 
Foi aprovado o Marco Civil da internet: aquilo a que chamam de “Constituição da internet” e que será 
capaz de afetar diretamente a vida de milhões de usuários que já não usam mais a internet apenas para 
se divertir, mas para trabalhar. 
O Marco Civil garantirá a neutralidade da rede, segundo a qual todo o conteúdo que trafega pela 
internet será tratado de forma igual. As empresas de telecomunicações que fornecem acesso poderão 
continuar vendendo velocidades diferentes. Mas terão de oferecer a conexão contratada 
independentemente do conteúdo acessado pelo internauta e não poderão vender pacotes restritos. 
O Marco Civil garante a inviolabilidade e o sigilo das comunicações. O conteúdo poderá ser 
acessado apenas mediante ordem judicial. Na prática, as conversas via Skype e as mensagens salvas 
na conta de e-mail não poderão ser violadas, a menos que o Judiciário determine. 
Excluiu-se do textoaprovado um artigo que obrigava empresas estrangeiras a instalar no Brasil seus 
datacenters (centros de dados para armazenamento de informações). Por outro lado, o projeto 
aprovado reforçou dispositivo que determina o cumprimento das leis brasileiras por parte de 
companhias internacionais, mesmo que não estejam instaladas no Brasil. 
Ressalte-se ainda que a exclusão de conteúdo só poderá ser ordenada pela Justiça. Assim, não 
ficará mais a cargo dos provedores a decisão de manter ou remover informações e notícias polêmicas. 
Portanto, o usuário que se sentir ofendido por algum conteúdo no ambiente virtual terá de procurar a 
Justiça, e não as empresas que disponibilizam os dados. 
Este é o Marco Civil que temos. Se é o que pretendíamos ter, o tempo vai mostrar. Mas, sem dúvida, 
será menos pior do que não termos marco civil nenhum. 
(O Liberal, Editorial de 24.04.2014. Adaptado). 
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10. (TJ-PA - Médico psiquiatra - VUNESP - 2014) De acordo com o texto, o Marco Civil da internet: 
(A) exige que empresas estrangeiras instalem centros de armazenamento de dados e informações 
no Brasil se quiserem oferecer seus serviços a usuários brasileiros. 
(B) determina quais conteúdos podem ser considerados neutros ou polêmicos, orientando os 
usuários quanto aos sites moralmente idôneos. 
(C) dispõe sobre as relações entre empresas de telecomunicações e usuários da rede e defende o 
caráter inviolável dos conteúdos circulantes no ambiente virtual. 
(D) garante que órgãos do governo tenham livre acesso a conversas via Skype e a mensagens 
salvas na conta de e-mail dos usuários brasileiros. 
(E) foi criado para impedir que companhias internacionais atuem no mercado brasileiro, instalando 
seus centros de dados para armazenamento de informações no Brasil. 
 
11. (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) Segundo informações textuais, com o Marco 
Civil da internet, 
(A) as informações que circulam na rede serão automaticamente excluídas pelo governo, caso sejam 
polêmicas. 
(B) o usuário da rede ganha o direito de requerer junto às empresas provedoras de dados e serviços 
a exclusão de conteúdo considerado ofensivo. 
(C) os provedores passam a ser responsáveis pelo conteúdo divulgado e são eles que decidem 
quando uma informação deve ser excluída. 
(D) as solicitações de exclusão de conteúdo da internet devem ser encaminhadas ao poder judiciário. 
(E) as ações dos provedores serão controladas pela justiça, que autorizará o acréscimo de 
conteúdos na rede após a certificação de que não são controversos. 
 
12. (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) Conforme opinião expressa no texto, o 
Marco Civil da internet é 
(A) necessário, embora seja precoce tecer julgamentos a respeito de sua eficácia. 
(B) dispensável, pois as leis tradicionais eram suficientes para tratar do meio virtual. 
(C) ineficaz, uma vez que a maioria dos provedores atende a leis internacionais. 
(D) irretocável, apesar de não ter sido amplamente debatido com a população. 
(E) inconveniente, já que compromete a liberdade de expressão do cidadão. 
 
(TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP – 2014 – adaptada) As questões 13 a 16 têm como 
base o seguinte texto: 
 
Nossas palavras 
Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês meus dois primeiros romances, Os Éguas 
e Moscow. Temos trocado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias comuns no meu 
Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às vezes é bem difícil explicar, como na cena em que 
alguém empina papagaio e corta o adversário “no gasgo”. Não sei se no universo das pipas, lá fora, 
ocorrem os mesmos e magníficos embates que se verificam aqui, “cortando e aparando” os adversários. 
Outra situação: personagens estão jogando uma “pelada” enquanto outros estão “na grade”. Quem 
está na grade aguarda o desfecho da partida, para jogar contra o vencedor, certamente porque espera 
fora do campo, demarcado por uma grade. Vai explicar… 
E aqueles dois bebedores eméritos que “bebem de testa” até altas horas? Por aqui, beber de testa é 
quase um embate para saber quem vai desistir primeiro, empilhando as grades de cerveja ao lado da 
mesa. 
Penso que o uso das gírias – palavras bem locais, quase dialeto, que funcionam na melodia do 
nosso texto – é parte da nossa criatividade, uma qualidade da literatura brasileira. Quanto a mim, uso 
pouco, aqui e ali, nossas palavras. Procuro ser econômico. Mesmo assim, vou respondendo aos e-
mails. Ele me diz que, enfim, está tudo pronto. 
(Edyr Augusto Proença, http://blogdaboitempo.com.br, 26.07.2013. Adaptado). 
 
13. (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) O autor, ao se referir aos e-mails trocados 
com o amigo que está traduzindo seus romances, sugere que a tradução: 
(A) necessita que o tradutor também seja escritor, para compreender o processo de criação artística. 
(B) requer acentuada erudição, a fim de se corrigirem os erros característicos do linguajar do povo. 
(C) deve ser realizada por romancistas adeptos do estilo regionalista e usuários de dialetos 
populares. 
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(D) demanda um conhecimento profundo das obras literárias que influenciaram o autor traduzido. 
(E) envolve, além do domínio do idioma, o conhecimento da cultura retratada no texto original. 
 
14. (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) De acordo com o autor, o uso de gírias é: 
(A) intenso entre autores populares e, sendo ele um romancista popular, usa muitas gírias em sua 
obra. 
(B) característico da literatura brasileira, embora não seja muito recorrente em sua própria obra. 
(C) peculiar a autores que escrevem com concisão, o que não é o caso dele, que exagera no 
emprego das gírias. 
(D) indício de um estilo inusitado e inovador, por isso as gírias locais são frequentes em seus 
romances. 
(E) restrito a autores paraenses, cuja criatividade com as palavras se destaca no cenário da literatura 
brasileira. 
 
15. (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) A partir da leitura dos três primeiros 
parágrafos, é correto concluir que o autor enfoca, em seus romances, situações que, para o leitor 
paraense, são 
(A) atípicas. 
(B) insólitas. 
(C) exóticas 
(D) cotidianas. 
(E) anômalas 
 
16. (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) Leia o trecho do primeiro parágrafo para 
responder à questão. 
 
Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês meus dois primeiros romances, Os Éguas 
e Moscow. Temos trocado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias comuns no meu 
Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às vezes é bem difícil explicar, como na cena em que 
alguém empina papagaio e corta o adversário “no gasgo”. 
 
O pronome possessivo em – “meu Pará” – atribui ao termo Pará a ideia de que se trata de um lugar: 
(A) adquirido pelo autor. 
(B) desdenhado pelo autor. 
(C) estimado pelo autor. 
(D) subjugado pelo autor. 
(E) abandonado pelo autor. 
 
(TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP – 2014 – adaptada) As questões 17 e 18 dizem respeito 
ao seguinte texto: 
 
Palavras voam no vento 
A pequena Dora adorava dizer coisas feias. Sim, ela tinha aquele terrível hábito de falar bobagens, 
xingamentos. Certa manhã, antes de sair para o trabalho, sua mãe disse: “Tu sabias que as palavras 
voam no vento? Se dizes coisas ruins, o mal sai por aí e se multiplica. Mas se dizes coisas belas... o 
vento faz com que a bondade se espalhe pelo mundo”. A jovenzinha ficou intrigada. 
Assim que a mãe se foi, decidiu testar a teoria. Encheu o peito e gritou com toda a força: AMOR!!!!... 
Uma enorme e fortíssima rajada de vento se fez. Uma borboleta começou a brincar no ar. Dora 
seguiu o bichinho. Viu quando ele se pôs a dançar ao redor de uma moça. Viu amoça sorrir com a 
borboleta e começar a dançar como uma bailarina. 
Seguiu a moça. Viu quando ela, cheia de alegria, mandou beijos para uma andorinha que 
sobrevoava um jardim. A andorinha, de repente, deu um rasante sobre um canteiro e pegou com seu 
bico uma delicada flor vermelha. Dora seguiu a andorinha. Viu quando o pássaro deixou a flor cair nas 
mãos de um rapaz que estava sentando num banco de praça. 
O moço, capturado por um imenso contentamento, tomou para si uma folha em branco e escreveu 
um poema. Dora viu quando o rapaz leu para o vento o poema. E os versos diziam: 
“Ame, porque o amor significa cantar. Cante, cante, cante. Por que quem canta encanta e sabe 
melhor amar”. Nossa amiga viu quando uma súbita ventania arrancou o papel da mão do jovem. 
Dora tentou correr para não perder de vista o escrito. Mas o vento foi mais ágil e o papel se perdeu. 
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Cansada com toda aquela andança, a menina voltou para casa. Caía a tarde quando sua mãe 
retornou do trabalho e entregou à filha um presente: um pedaço de papel dobrado em quatro. 
Disse ela: “Tome, minha filha. É para ti. Eu estava na janela do escritório e o vento me trouxe esse 
pedaço de papel. Leia... É para ti”. Dora abriu o papel e chorou ao ler o poema que nele estava escrito. 
Diziam os versos: “Ame, porque o amor significa cantar. Cante, cante, cante. Porque quem canta 
encanta e sabe melhor amar”. 
(Carlos Correia Santos, http://www.amapadigital.net. Adaptado) 
 
17. (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) A partir da leitura do texto, é correto concluir 
que Dora 
(A) se recusa a ouvir os conselhos de sua mãe e vai à rua para testar se as palavras alteram os 
fatos. 
(B) descobre que sua mãe estava iludida ao crer que as palavras podem influenciar os 
acontecimentos. 
(C) deixa de “dizer coisas feias” após ver o impacto de uma palavra com sentido pejorativo sobre o 
real. 
(D) passa a dar mais valor às palavras ao ler um belo poema escrito por sua mãe. 
(E) aprende, na prática, que o ensinamento de sua mãe acerca do poder das palavras estava 
correto. 
 
18. (TJ-PA - MÉDICO PSIQUIATRA - VUNESP - 2014) É correto afirmar que o segundo parágrafo 
apresenta ações que se sucedem em uma relação de 
(A) contradição e finalidade. 
(B) comparação e oposição. 
(C) causa e efeito. 
(D) proporção e retificação. 
(E) alternância e equivalência. 
 
(PREFEITURA DE OSASCO – FARMACÊUTICO – FGV/2014/adaptada) Texto para as questões 19 
e 20. 
 
Alimentos especiais 
 
Gelatinas que podem se transformar em filezinhos ou pós que viram cenouras são alguns dos 
produtos específicos para idosos desenvolvidos pela indústria alimentícia japonesa, que encontrou um 
filão no envelhecimento da sua sociedade. Cada vez mais empresas japonesas apostam em produtos 
alimentícios exclusivamente dirigidos aos consumidores de idade avançada, com características como 
uma textura mais suave do que o habitual ou pré-cozidos e embalados individualmente. Esses produtos 
podem ser encontrados nos supermercados com rótulos como "sênior" e com características adaptadas 
às dificuldades para mastigar e para engolir dos mais velhos, e preparados para se encaixar em seus 
hábitos de consumo. Muitos japoneses da terceira idade, com mais de 65 anos, vivem e comem 
sozinhos – entre 20% e 40%, segundo dados da Associação Japonesa da Dieta –, o que tem feito os 
fabricantes optarem em apresentar os produtos em porções individuais e quase prontos para consumo. 
(Notícias Uol) 
 
19. (PREFEITURA DE OSASCO – FARMACÊUTICO – FGV/2014) Assinale a opção que aponta a 
característica dos alimentos especiais que NÃO está adequada ao texto. 
(A) Facilidade na mastigação. 
(B) Rapidez no preparo. 
(C) Textura mais branda. 
(D) Apresentação individual. 
(E) Cozimento mais demorado. 
 
 
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20. (PREFEITURA DE OSASCO – FARMACÊUTICO – FGV/2014) “o que tem feito os fabricantes 
optarem em apresentar os produtos em porções individuais e quase prontos para consumo”. A opção 
dos fabricantes visa a 
(A) prevenir a obesidade e poupar energia. 
(B) evitar o desperdício e economizar tempo. 
(C) baratear o custo e causar pouco trabalho. 
(D) trazer mais facilidade e dar mais conforto. 
(E) obedecer à tradição e seguir os hábitos alimentares japoneses. 
 
RESPOSTA 
 
1. RESPOSTA: “C”. 
Recorramos ao texto: (...) Há quem diga, porém, que essa porcentagem se refere apenas aos 
talentos que se destacam nas áreas intelectuais ou acadêmicas (...). 
 
2. RESPOSTA: “A”. 
Resposta no texto: (...) se uma criança com Altas Habilidades não é estimulada intelectualmente, 
podem ocorrer alterações de comportamento como resposta à frustração vivenciada por ela. É comum 
que alunos se tornem entediados e retraídos diante da rotina escolar (...). 
 
3. RESPOSTA: “B”. 
Texto novamente! (...) A proposta é utilizar fontes múltiplas na identificação, não enfatizando 
resultados em testes de QI, mas considerando importante conhecer a história de vida familiar e escolar 
do aluno (...). 
 
4. RESPOSTA: “A”. 
Um trabalho interdisciplinar e transdisciplinar é aquele que envolve mais de uma disciplina, visando a 
abordar determinado assunto em um âmbito maior que o meramente pedagógico. 
 
5. RESPOSTA: “D”. 
A resposta está no texto: (...) Sabe-se que a inteligência apresenta predisposição genética, mas o 
meio cultural é, sem dúvida, propulsor para o aperfeiçoamento das habilidades (...). 
 
6. RESPOSTA: “C”. 
Pela leitura do poema chegamos à conclusão de que a alternativa que o “resume”
 
é a de que não 
podemos ficar paramos se quisermos conquistar o bem. 
 
7. RESPOSTA: “A”. 
Com passagem do poema podemos assinalar a alternativa mais coerente com o texto: (...) Mas se 
escolhermos o mal (...). A conjunção adversativa dá-nos a ideia de que haverá consequências caso 
escolhamos o mal. 
 
8. RESPOSTA: “D”. 
Dados retirados do texto ajudam-nos a responder à questão: (...) O arroz teve também boa 
participação, com um aumento de 6,6% (779 mil toneladas) (...). 
 
9. RESPOSTA: “C”. 
Resposta presente no texto: (...) atualmente, são 15 estados produtores, com destaque para Minas 
Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia. 
 
10. RESPOSTA: “C”. 
Basta retomar o texto lido. A única alternativa coerente é: dispõe sobre as relações entre empresas 
de telecomunicações e usuários da rede e defende o caráter inviolável dos conteúdos circulantes no 
ambiente virtual. 
 
11. RESPOSTA: “D”. 
Novamente a resposta está clara no texto lido: as solicitações de exclusão de conteúdo da internet 
devem ser encaminhadas ao poder judiciário. 
 
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12. RESPOSTA: “A”. 
Coerentemente, a única alternativa que pode ser assinalada é a de “o Marco Civil ser necessário”. 
 
13. RESPOSTA: “E”. 
Segundo o texto, ao realizarmos uma tradução textual precisamos conhecer a cultura do país, pois 
não basta, apenas, traduzir “ao pé da letra”. 
 
14. RESPOSTA: “B”. 
Recorramos ao texto: (...) Penso que o uso das gírias – palavras bem locais, quase dialeto, que 
funcionam na melodia do nosso texto – é parte da nossa criatividade, uma qualidade da literatura 
brasileira. 
 
15. RESPOSTA: “D”. 
No texto: (...) por conta de palavras e gírias comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para 
ele. 
 
16. RESPOSTA: “C”. 
O pronome possessivo “meu” dá ao substantivo “Pará” uma ideia de carinho, proximidade. 
 
17. RESPOSTA: “E”. 
Pela leitura do texto chegamos à conclusão de que Dora aprendeu, na prática, sobre o poder das 
palavras. 
 
18. RESPOSTA: “C”. 
As ações narradas geravamconsequências, dando-nos noção de causa e efeito. 
 
19. RESPOSTA: “E”. 
Recorramos ao texto! Com o termo “pré-cozidos” concluímos que o cozimento não será mais 
demorado; pelo contrário, mais rapidez no preparo! As demais alternativas constam no texto. 
 
20. RESPOSTA: “B”. 
Texto: “Muitos japoneses da terceira idade, com mais de 65 anos, vivem e comem sozinhos - entre 
20% e 40%, segundo dados da Associação Japonesa da Dieta –, o que tem feito os fabricantes optarem 
em apresentar os produtos em porções individuais e quase prontos para consumo”. Evitar desperdício. 
 
A ortografia é a parte da Fonologia que trata da correta grafia das palavras. É ela quem ordena qual 
som devem ter as letras do alfabeto. Os vocábulos de uma língua são grafados segundo acordos 
ortográficos. 
A maneira mais simples, prática e objetiva de aprender ortografia é realizar muitos exercícios, ver as 
palavras, familiarizando-se com elas. O conhecimento das regras é necessário, mas não basta, pois há 
inúmeras exceções e, em alguns casos, há necessidade de conhecimento de etimologia (origem da 
palavra). 
 
 
2 Ortografia oficial. 
Prof.ª Zenaide Branco 
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Regras ortográficas 
 
O fonema s 
 
Escreve-se com S e não com C/Ç 
 
palavras substantivadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr e sent: pretender - 
pretensão / expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter - inversão / aspergir - aspersão / 
submergir - submersão / divertir - diversão / impelir - impulsivo / compelir - compulsório / repelir - repulsa 
/ recorrer - recurso / discorrer - discurso / sentir - sensível / consentir – consensual. 
 
Escreve-se com SS e não com C e Ç 
 
nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem em gred, ced, prim ou com verbos terminados 
por tir ou -meter: agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir - admissão / ceder - cessão / 
exceder - excesso / percutir - percussão / regredir - regressão / oprimir - opressão / comprometer - 
compromisso / submeter – submissão. 
*quando o prefixo termina com vogal que se junta com a palavra iniciada por “s”. Exemplos: a + 
simétrico - assimétrico / re + surgir – ressurgir. 
*no pretérito imperfeito simples do subjuntivo. Exemplos: ficasse, falasse. 
 
Escreve-se com C ou Ç e não com S e SS 
 
vocábulos de origem árabe: cetim, açucena, açúcar. 
*os vocábulos de origem tupi, africana ou exótica: cipó, Juçara, caçula, cachaça, cacique. 
*os sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu, uço: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, 
carniça, caniço, esperança, carapuça, dentuço. 
*nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção / deter - detenção / ater - atenção / reter – 
retenção. 
*após ditongos: foice, coice, traição. 
*palavras derivadas de outras terminadas em -te, to(r): marte - marciano / infrator - infração / absorto 
– absorção. 
 
O fonema z 
 
Escreve-se com S e não com Z 
 
*os sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é substantivo, ou em gentílicos e títulos 
nobiliárquicos: freguês, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa. 
*os sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, metamorfose. 
*as formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis, quiseste. 
*nomes derivados de verbos com radicais terminados em “d”: aludir - alusão / decidir - decisão / 
empreender - empresa / difundir – difusão. 
*os diminutivos cujos radicais terminam com “s”: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis – lapisinho. 
*após ditongos: coisa, pausa, pouso, causa. 
*em verbos derivados de nomes cujo radical termina com “s”: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + 
ar – pesquisar. 
 
Escreve-se com Z e não com S 
 
*os sufixos “ez” e “eza” das palavras derivadas de adjetivo: macio - maciez / rico – riqueza / belo – 
beleza. 
*os sufixos “izar” (desde que o radical da palavra de origem não termine com s): final - finalizar / 
concreto – concretizar. 
*como consoante de ligação se o radical não terminar com “s”: pé + inho - pezinho / café + al - 
cafezal 
 
 Exceção: lápis + inho – lapisinho. 
 
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O fonema j 
 
Escreve-se com G e não com J 
 
*as palavras de origem grega ou árabe: tigela, girafa, gesso. 
*estrangeirismo, cuja letra G é originária: sargento, gim. 
*as terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com poucas exceções): imagem, vertigem, 
penugem, bege, foge. 
 
 Exceção: pajem. 
 
*as terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio: sortilégio, litígio, relógio, refúgio. 
*os verbos terminados em ger/gir: emergir, eleger, fugir, mugir. 
*depois da letra “r” com poucas exceções: emergir, surgir. 
*depois da letra “a”, desde que não seja radical terminado com j: ágil, agente. 
 
Escreve-se com J e não com G 
 
*as palavras de origem latinas: jeito, majestade, hoje. 
*as palavras de origem árabe, africana ou exótica: jiboia, manjerona. 
*as palavras terminada com aje: ultraje. 
 
O fonema ch 
 
Escreve-se com X e não com CH 
 
*as palavras de origem tupi, africana ou exótica: abacaxi, xucro. 
*as palavras de origem inglesa e espanhola: xampu, lagartixa. 
*depois de ditongo: frouxo, feixe. 
*depois de “en”: enxurrada, enxada, enxoval. 
 
 Exceção: quando a palavra de origem não derive de outra iniciada com ch - Cheio - (enchente) 
 
Escreve-se com CH e não com X 
 
*as palavras de origem estrangeira: chave, chumbo, chassi, mochila, espadachim, chope, sanduíche, 
salsicha. 
 
As letras “e” e “i” 
 
*os ditongos nasais são escritos com “e”: mãe, põem. Com “i”, só o ditongo interno cãibra. 
*os verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são escritos com “e”: caçoe, perdoe, tumultue. 
Escrevemos com “i”, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, possui, contribui. 
 
 
Atenção para as palavras que mudam de sentido quando substituímos a grafia 
“e” pela grafia “i”: área (superfície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar 
(expandir) / emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / peão (de estância, que 
anda a pé), pião (brinquedo). 
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Informações importantes 
 
- Formas variantes são formas duplas ou múltiplas, equivalentes: aluguel/aluguer, 
relampejar/relampear/relampar/relampadar. 
- Os símbolos das unidades de medida são escritos sem ponto, com letra minúscula 
e sem “s” para indicar plural, sem espaço entre o algarismo e o símbolo: 2kg, 20km, 
120km/h. 
 
 Exceção para litro (L): 2 L, 150 L. 
 
- Na indicação de horas, minutos e segundos, não deve haver espaço entre o 
algarismo e o símbolo: 14h, 22h30min, 14h23‟34‟‟(= quatorze horas, vinte e três 
minutos e trinta e quatro segundos). 
- O símbolo do real antecede o número sem espaço: R$1.000,00. No cifrão deve ser 
utilizada apenas uma barra vertical ($). 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/ortografia 
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. 
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010. 
Português: novas palavras: literatura, gramática, redação / Emília Amaral... [et al.]. – São Paulo: FTD, 2000. 
 
QUESTÕES 
 
1. (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014) Analise as assertivas abaixo: 
I. O ladrão era de menor. 
II. Não há regra sem exceção. 
III. É mais saudável usar menas roupa no calor. 
IV. O policial foi à delegacia em compania do meliante. 
V. Entre eu e você não existe mais nada. 
 
A opção que apresenta vícios de linguagem é: 
(A) I e III. 
(B) I, II e IV. 
(C) II e IV. 
(D) I, III,IV e V. 
(E) III, IV e V. 
 
2. (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014) De acordo com a nova ortografia, assinale o 
item em que todas as palavras estão corretas: 
(A) autoajuda – anti-inflamatório – extrajudicial. 
(B) supracitado – semi-novo – telesserviço. 
(C) ultrassofisticado – hidro-elétrica – ultra-som. 
(D) contrarregra – autopista – semi-aberto. 
(E) contrarrazão – infra-estrutura – coprodutor. 
 
Dica: 
- Se o dicionário ainda deixar dúvida quanto à ortografia de uma palavra, há a possibilidade 
de consultar o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), elaborado pela Academia 
Brasileira de Letras. É uma obra de referência até mesmo para a criação de dicionários, pois 
traz a grafia atualizada das palavras (sem o significado). Na Internet, o endereço é 
www.academia.org.br. 
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3. (TRE/MS - ESTÁGIO – JORNALISMO - TRE/MS – 2014) O uso correto do porquê está na opção: 
(A) Por quê o homem destrói a natureza? 
(B) Ela chorou por que a humilharam. 
(C) Você continua implicando comigo porque sou pobre? 
(D) Ninguém sabe o por quê daquele gesto. 
(E) Ela me fez isso, porquê? 
 
4. (CEFET/RJ - REVISOR DE TEXTOS – CESGRANRIO/2014) Observe a grafia das palavras do trecho 
a seguir. 
A macro-história da humanidade mostra que todos encaram os relatos pessoais como uma forma de se 
manterem vivos. Desde a idade do domínio do fogo até a era das multicomunicações, os homens tem 
demonstrado que querem pôr sua marca no mundo porque se sentem superiores. 
 
A palavra que NÃO está grafada corretamente é 
A) macro-história. 
B) multicomunicações. 
C) tem. 
D) pôr. 
E) porque. 
 
5. (LIQUIGÁS – PROFISSIONAL JÚNIOR – CIÊNCIAS CONTÁBEIS – CEGRANRIO/2014) O grupo em 
que todas as palavras estão grafadas de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa é 
(A) gorjeta, ogeriza, lojista, ferrujem 
(B) pedágio, ultrage, pagem, angina 
(C) refújio, agiota, rigidez, rabujento 
(D) vigência, jenipapo, fuligem, cafajeste 
(E) sargeta, jengiva, jiló, lambujem 
 
6. (RECEITA FEDERAL - AUDITOR FISCAL – ESAF/2014) Assinale a opção que corresponde a erro 
gramatical ou de grafia de palavra inserido na transcrição do texto. 
 
A Receita Federal nem sempre teve esse (1) nome. Secretaria da Receita Federal é apenas a mais 
recente denominação da Administração Tributária Brasileira nestes cinco séculos de existência. Sua criação 
tornou-se (2) necessária para modernizar a máquina arrecadadora e fiscalizadora, bem como para promover 
uma maior integração entre o Fisco e os Contribuintes, facilitando o cumprimento expontâneo (3) das 
obrigações tributárias e a solução dos eventuais problemas, bem como o acesso às (4) informações 
pessoais privativas de interesse de cada cidadão. O surgimento da Secretaria da Receita Federal 
representou um significativo avanço na facilitação do cumprimento das obrigações tributárias, contribuindo 
para o aumento da arrecadação a partir (5) do final dos anos 60. 
(Adaptado de <http://www.receita.fazenda.gov.br/srf/historico.htm>. Acesso em: 17 mar. 2014.) 
 
(A) (1). 
(B) (2). 
(C) (3). 
(D) (4). 
(E) (5). 
 
7. (PETROBRAS – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA TODOS OS CARGOS – NÍVEL SUPERIOR – 
CESGRANRIO/2014) A forma verbal em destaque está empregada de acordo com a norma-padrão da 
Língua Portuguesa em: 
(A) Crianças e adultos estarão mais protegidos de várias doenças mortais se disporem de melhores 
condições de saneamento básico. 
(B) Estudos concluídos recentemente preveram uma queda expressiva de produção nas culturas de soja, 
arroz e trigo nas próximas décadas. 
(C) Médicos e nutricionistas interviram na dieta de adolescentes para prevenir problemas futuros, como 
excesso de peso. 
(D) Parcerias poderão ser firmadas quando cientistas brasileiros verem os resultados obtidos por 
europeus na área de engenharia genética. 
(E) Pesquisadores brasileiros mantiveram o mesmo nível de publicações nas áreas de física e de ciências 
espaciais atingido no ano anterior. 
 
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8. (PETROBRAS – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA TODOS OS CARGOS – NÍVEL 
SUPERIOR – CESGRANRIO/2014 - adaptada) No trecho “Um mundo habitado por seres com 
habilidades sobre-humanas parece ficção científica”, a palavra destacada apresenta hífen porque a 
natureza das partes que a compõem assim o exige. O grupo em que todas as palavras estão grafadas 
de acordo com a ortografia oficial é 
(A) erva-doce, mal-entendido, sobrenatural 
(B) girassol, bem-humorado, batepapo 
(C) hiper-glicemia, vice-presidente, pontapé 
(D) pan-americano, inter-estadual, vagalume 
(E) subchefe, pós-graduação, inter-municipal 
 
9. (PETROBRAS – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA TODOS OS CARGOS – NÍVEL 
SUPERIOR – CESGRANRIO/2014) A expressão em destaque está grafada de acordo com a norma-
padrão da Língua Portuguesa em: 
(A) A internet, tal como a conhecemos, aberta, livre e democrática, é um fenômeno sem igual porquê 
é incontrolável. 
(B) As melhores universidades do mundo abrem as portas da excelência porque oferecem na rede 
cursos inteiros de graça. 
(C) Os professores que pesquisam os cursos a distância explicaram o por quê do sucesso atual da 
educação via internet. 
(D) Os cursos na internet começam a ter peso fora do mundo virtual por que várias instituições 
começaram a aceitar créditos conquistados on-line. 
(E) Porque a revolução da educação on-line de alto nível já se tornou, de fato, uma realidade em 
todo o mundo? 
 
RESPOSTAS 
 
1. RESPOSTA: “D”. 
Correções à frente: 
I. O ladrão era de menor = era menor 
II. Não há regra sem exceção = correta 
III. É mais saudável usar menas roupa no calor = não existe “menas”, é “menos” (sempre). 
IV. O policial foi à delegacia em compania do meliante = companhia 
V. Entre eu e você não existe mais nada = depois de preposição, usa-se o pronome “mim” – entre 
mim e você 
 
2. RESPOSTA: “A”. 
Correção: 
A) autoajuda – anti-inflamatório – extrajudicial = correta 
B) supracitado – semi-novo – telesserviço = seminovo 
C) ultrassofisticado – hidro-elétrica – ultra-som = hidroelétrica, ultrassom 
D) contrarregra – autopista – semi-aberto = semiaberto 
E) contrarrazão – infra-estrutura – coprodutor = infraestrutura 
 
3. RESPOSTA: “C”. 
(A) Por quê o homem destrói a natureza? = Por que (é uma pergunta, portanto: separado; está longe 
do ponto de interrogação: sem acento) 
(B) Ela chorou por que a humilharam = porque (conjunção causal) 
(C) Você continua implicando comigo porque sou pobre? = correta 
(D) Ninguém sabe o por quê daquele gesto = porquê (precedido de artigo) 
(E) Ela me fez isso, porquê? = por quê (perto do ponto de interrogação) 
 
4. RESPOSTA: “C”. 
O verbo “ter”, no plural, deve ser acentuado: têm (no caso do texto: os homens têm demonstrado). 
 
5. RESPOSTA: “D”. 
Correções à frente: 
(A) gorjeta, ojeriza / ojeriza, lojista, ferrugem / ferrugem 
(B) pedágio, ultraje / ultraje, pagem / pajem, angina 
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(C) refújio / refúgio, agiota, rigidez, rabugento 
(D) vigência, jenipapo, fuligem, cafajeste = corretas 
(E) sarjeta - sarjeta, jengiva / gengiva, jiló, lambujem 
 
6. RESPOSTA: “C”. 
O problema de grafia encontra-se na palavra “expontâneo”. O correto é “espontâneo”. 
 
7. RESPOSTA: “E”. 
 
(A) Crianças e adultos estarão mais protegidos de várias doenças mortais se disporem de melhores 
condições de saneamento básico = dispuseram 
(B) Estudos concluídos recentemente preveram uma queda expressiva de produção nas culturas de 
soja, arroz e trigo naspróximas décadas = previram 
(C) Médicos e nutricionistas interviram na dieta de adolescentes para prevenir problemas futuros, 
como excesso de peso = intervieram 
(D) Parcerias poderão ser firmadas quando cientistas brasileiros verem os resultados obtidos por 
europeus na área de engenharia genética = virem 
(E) Pesquisadores brasileiros mantiveram o mesmo nível de publicações nas áreas de física e de 
ciências espaciais atingido no ano anterior = correta 
 
8. RESPOSTA: “A”. 
 
(A) erva-doce, mal-entendido, sobrenatural = corretas 
(B) girassol, bem-humorado, batepapo (bate-papo) 
(C) hiper-glicemia – (hiperglicemia), vice-presidente, pontapé 
(D) pan-americano, inter-estadual (interestadual) , vagalume 
(E) subchefe, pós-graduação, inter-municipal (intermunicipal) 
 
9. RESPOSTA: “B”. 
 
(A) A internet, tal como a conhecemos, aberta, livre e democrática, é um fenômeno sem igual porquê 
é incontrolável = porque (conjunção causal) 
(B) As melhores universidades do mundo abrem as portas da excelência porque oferecem na rede 
cursos inteiros de graça = correta (conjunção explicativa) 
(C) Os professores que pesquisam os cursos a distância explicaram o por quê do sucesso atual da 
educação via internet = o porquê (precedido de artigo) 
(D) Os cursos na internet começam a ter peso fora do mundo virtual por que várias instituições 
começaram a aceitar créditos conquistados on-line = porque (conjunção causal) 
(E) Porque a revolução da educação on-line de alto nível já se tornou, de fato, uma realidade em 
todo o mundo? = por que (em perguntas: SEMPRE separado; se está longe do ponto de interrogação: 
sem acento; se próximo, acentuado: por quê?) 
 
Quanto à acentuação, observamos que algumas palavras têm acento gráfico e outras não; na 
pronúncia, ora se dá maior intensidade sonora a uma sílaba, ora a outra. Por isso, vamos às regras! 
 
 
3 Acentuação gráfica. 
Prof.ª Zenaide Branco 
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. 19 
 
Regras básicas – Acentuação tônica 
 
A acentuação tônica está relacionada à intensidade com que são pronunciadas as sílabas das 
palavras. Aquela que se dá de forma mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. As demais, 
como são pronunciadas com menos intensidade, são denominadas de átonas. 
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas como: 
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a última sílaba. Ex.: café – coração – Belém – 
atum – caju – papel 
 
Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica recai na penúltima sílaba. Ex.: útil – tórax – táxi – 
leque – sapato – passível 
 
Proparoxítonas - São aquelas cuja sílaba tônica está na antepenúltima sílaba. Ex.: lâmpada – 
câmara – tímpano – médico – ônibus 
 
Há vocábulos que possuem mais de uma sílaba, mas em nossa língua existem aqueles com uma 
sílaba somente: são os chamados monossílabos. 
 
Os acentos 
 
acento agudo )´(– Colocado sobre as letras “a” e “i”, “u” e “e” do grupo “em” - indica que estas 
letras representam as vogais tônicas de palavras como pá, caí, público. Sobre as letras “e” e “o” indica, 
além da tonicidade, timbre aberto. Ex.: herói – médico – céu (ditongos abertos). 
acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre 
fechado: Ex.: tâmara – Atlântico – pêsames – supôs . 
acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com artigos e pronomes. Ex.: à – às – àquelas – 
àqueles 
trema ) ¨ (– De acordo com a nova regra, foi totalmente abolido das palavras. Há uma exceção: é 
utilizado em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros. Ex.: mülleriano (de Müller) 
til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais nasais. Ex.: oração – melão – órgão – ímã 
 
Regras fundamentais 
 
Palavras oxítonas: 
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, “o”, “em”, seguidas ou não do plural(s): Pará 
– café(s) – cipó(s) – Belém. 
Esta regra também é aplicada aos seguintes casos: 
Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos ou não de “s”. Ex.: pá – pé – dó – há 
Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, seguidas de lo, la, los, las. Ex. respeitá-lo, 
recebê-lo, compô-lo 
 
Paroxítonas: 
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em: 
- i, is: táxi – lápis – júri 
- us, um, uns: vírus – álbuns – fórum 
- l, n, r, x, ps: automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps 
- ã, ãs, ão, ãos: ímã – ímãs – órfão – órgãos 
-ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”: água – pônei – mágoa – memória 
 
 
Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Repare que esta palavra 
apresenta as terminações das paroxítonas que são acentuadas: L, I N, 
U (aqui inclua UM = fórum), R, X, Ã, ÃO. Assim ficará mais fácil a 
memorização! 
 
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Regras especiais: 
 
Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” (ditongos abertos), que antes eram acentuados, perderam 
o acento de acordo com a nova regra, mas desde que estejam em palavras paroxítonas. 
 
 
Alerta da Zê! Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em uma palavra oxítona 
(herói) ou monossílaba (céu) ainda são acentuados. Ex.: dói, escarcéu. 
 
Antes Agora 
assembléia assembleia 
idéia ideia 
geléia geleia 
jibóia jiboia 
apóia (verbo apoiar) apoia 
paranóico paranoico 
 
Acento Diferencial 
 
Representam os acentos gráficos que, pelas regras de acentuação, não se justificariam, mas são 
utilizados para diferenciar classes gramaticais entre determinadas palavras e/ou tempos verbais. Por 
exemplo: 
Pôr (verbo) X por (preposição) / pôde (pretérito perfeito de Indicativo do verbo “poder”) X pode 
(presente do Indicativo do mesmo verbo). 
Se analisarmos o “pôr” - pela regra das monossílabas: terminada em “o” seguida de “r” não deve ser 
acentuada, mas nesse caso, devido ao acento diferencial, acentua-se, para que saibamos se se trata de 
um verbo ou preposição. 
Os demais casos de acento diferencial não são mais utilizados: para (verbo), para (preposição), pelo 
(substantivo), pelo (preposição). Seus significados e classes gramaticais são definidos pelo contexto. 
Polícia para o trânsito para realizar blitz. = o primeiro “para” é verbo; o segundo, preposição (com 
relação de finalidade). 
 
 
Quando, na frase, der para substituir o “por” por “colocar”, estaremos trabalhando 
com um verbo, portanto: “pôr”; nos outros casos, “por” preposição. Ex: Faço isso 
por você. / Posso pôr (colocar) meus livros aqui? 
 
Regra do Hiato: 
 
Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, for a segunda vogal do hiato, acompanhado ou não de 
“s”, haverá acento. Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís 
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou 
z. Ra-ul, Lu-iz, sa-ir, ju-iz 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem seguidas do dígrafo nh. Ex: ra-i-nha, ven-
to-i-nha. 
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem precedidas de vogal idêntica: xi-i-ta, pa-ra-
cu-u-ba 
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Observação importante: 
 
Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando hiato quando vierem depois de ditongo (nas 
paroxítonas): Ex.: 
 
Antes Agora 
bocaiúva bocaiuva 
feiúra feiura 
Sauípe Sauipe 
 
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido. Ex.: 
 
Antes Agora 
crêem creem 
lêem leem 
vôo voo 
enjôo enjoo 
 
 
Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos que, no plural, 
dobram o “e”, mas que não recebem mais acento como antes: CRER, 
DAR, LER e VER. 
Repare: 
1. O menino crê em você. / Os meninoscreem em você. 
2. Elza lê bem! / Todas leem bem! 
3. Espero que ele dê o recado à sala. / Esperamos que os garotos 
deem o recado! 
4. Rubens vê tudo! / Eles veem tudo! 
 
 Cuidado! Há o verbo vir: Ele vem à tarde! / Eles vêm à tarde! 
 
As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e 
seguido de “e” ou “i” não serão mais acentuadas. Ex.: 
 
Antes Depois 
apazigúe (apaziguar) apazigue 
averigúe (averiguar) averigue 
argúi (arguir) argui 
 
Acentuam-se os verbos pertencentes a terceira pessoa do plural de: ele tem – eles têm / ele vem – 
eles vêm (verbo vir) 
 
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, reter, deter, abster: ele contém – eles 
contêm, ele obtém – eles obtêm, ele retém – eles retêm, ele convém – eles convêm. 
 
Fontes de pesquisa: 
http://www.brasilescola.com/gramatica/acentuacao.htm 
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática completa Sacconi. 30ª ed. Rev. São Paulo: Nova Geração, 2010. 
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7ªed. Reform. – São Paulo: 
Saraiva, 2010. 
 
 
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QUESTÕES 
 
01. (TRE/PA- ANALISTA JUDICIÁRIO – FGV/2011) Assinale a palavra que tenha sido acentuada 
seguindo a mesma regra que distribuídos. 
(A) sócio 
(B) sofrê-lo 
(C) lúcidos 
(D) constituí 
(E) órfãos 
 
02. (MAPA – ANALISTA DE SISTEMAS – FUNDAÇÃO DOM CINTRA/2010) Se os vocábulos 
POSSÍVEL, ATRAVÉS e VÍRUS recebem acento gráfico, também serão acentuados pelas mesmas 
regras, respectivamente, os vocábulos relacionados em: 
(A) fóssil / mês / álbuns; 
(B) réptil / compôs / júri; 
(C) amável / português / táxi; 
(D) fácil / até / húmus; 
(E) bílis / café / ônus. 
 
03.(MPE/SP – ANALISTA DE PROMOTORIA – IBFC/2013) Assinale a alternativa em que a palavra 
deve ser, obrigatoriamente, acentuada. 
(A) Pratica. 
(B) Negocio. 
(C) Traido. 
(D) Critica. 
(E) Capitulo. 
 
04. (RIOPREVIDÊNCIA/RJ – ESPECIALISTA EM PREVIDÊNCIA SOCIAL – CEPERJ/2014) 
A palavra “conteúdo” recebe acentuação pela mesma razão de: 
(A) juízo 
(B) espírito 
(C) jornalístico 
(D) mínimo 
(E) disponíveis 
 
05. (PREFEITURA DE BELO HORIZONTE/MG – TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR – INFORMÁTICA – 
FUMARC/2014) Na frase “Pelo menos 4,7 milhões de aposentados e pensionistas têm pouco mais de 
um mês para recadastrar a senha bancária”, o acento gráfico do verbo “ter” se justifica pela seguinte 
regra: 
(A) Acentua-se com circunflexo a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo do verbo “ter”. 
(B) O verbo “ter”, no presente do subjuntivo, assume a forma “têm” (com acento) na terceira pessoa 
do plural. 
(C) O acento circunflexo é empregado para marcar a oposição entre a 3ª pessoa do singular e a 2ª 
pessoa do plural. 
(D) Todas as palavras oxítonas são acentuadas quando empregadas na terceira pessoa do plural. 
 
06. (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – MÉDICO DO TRABALHO – CESPE/2014) O emprego do 
acento gráfico em “incluíram” e “número” justifica-se com base na mesma regra de acentuação. 
(...) CERTO ( ) ERRADO 
 
07. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - ANALISTA EM COMUNICAÇÃO E 
PROCESSAMENTO DE DADOS JUDICIÁRIO – VUNESP/2012) Seguem a mesma regra de 
acentuação gráfica relativa às palavras paroxítonas: 
(A) probatório; condenatório; crédito. 
(B) máquina; denúncia; ilícita. 
(C) denúncia; funcionário; improcedência. 
(D) máquina; improcedência; probatório. 
(E) condenatório; funcionário; frágil. 
 
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08. (FUNASA – CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA ESPECIALIDADES 1 E 2 – CESPE/2013) O 
emprego do acento em “Uberlândia” e “água” justifica-se com base na mesma regra ortográfica. 
(...) CERTO ( ) ERRADO 
 
RESPOSTAS 
 
1. RESPOSTA “D” 
Distribuímos = regra do hiato 
(A) sócio = paroxítona terminada em ditongo 
(B) sofrê-lo = oxítona (não se considera o pronome oblíquo. Nunca!) 
(C) lúcidos = proparoxítona 
(D) constituí = regra do hiato (diferente de “constitui” – oxítona: cons-ti-tui) 
(E) órfãos = paroxítona terminada em “ão” 
 
2. RESPOSTA “D” 
Possível = paroxítona terminada em “l”; através = oxítona terminada em “e + s”; vírus = paroxítona 
terminada em “u + s” 
(A) fóssil / mês / álbuns; 
fóssil = paroxítona terminada em “l”; mês = monossílaba terminada em “e + s”; álbuns = paroxítona 
terminada em “uns” 
(B) réptil / compôs / júri; 
réptil = paroxítona terminada em “l”; compôs = oxítona terminada em “o + s”; júri = paroxítona 
terminada em „i” 
(C) amável / português / táxi; 
amável = paroxítona terminada em “l”; português = oxítona terminada em “e + s”; táxi = paroxítona 
terminada em „i” 
(D) fácil / até / húmus; 
fácil = paroxítona terminada em “l”; até = oxítona terminada em “e”; húmus = paroxítona terminada 
em “u + s” 
(E) bílis / café / ônus. 
Bílis = paroxítona terminada em “i + s”; café = oxítona terminada em “e”; ônus = paroxítona terminada 
em “u + s” 
 
3. RESPOSTA “C” 
(A) Pratica = verbo (prática = adjetivo ou substantivo) 
(B) Negocio = verbo (negócio = substantivo) 
(C) Traido = traído (adjetivo) 
(D) Critica = verbo (crítica = adjetivo ou substantivo) 
(E) Capitulo = verbo (capítulo = substantivo) 
 
4. RESPOSTA “A” 
Conteúdo = regra do hiato 
(A) juízo = regra do hiato 
(B) espírito = proparoxítona 
(C) jornalístico = proparoxítona 
(D) mínimo = proparoxítona 
(E) disponíveis = paroxítona terminada em ditongo 
 
5. RESPOSTA “A” 
(A) Acentua-se com circunflexo a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo do verbo “ter”. 
(B) O verbo “ter”, no presente do subjuntivo, assume a forma “têm” (com acento) na terceira pessoa 
do plural. (que eles tenham) 
(C) O acento circunflexo é empregado para marcar a oposição entre a 3ª pessoa do singular e a 2ª 
pessoa do plural. 
3ª pessoa do singular = ele tem / 2ª pessoa do plural = vós tendes 
(D) Todas as palavras oxítonas são acentuadas quando empregadas na terceira pessoa do plural. 
“Tem” não é oxítona, mas sim, monossílaba. As palavras oxítonas recebem acento apenas quando 
terminadas em “a”, “e” ou “o”, seguidas ou não de “s”. 
 
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6. RESPOSTA “ERRADO”. 
Incluíram = regra do hiato / número = proparoxítona 
 
7. RESPOSTA “C” 
Vamos a elas: 
(A) probatório = paroxítona terminada em ditongo; condenatório = paroxítona terminada em ditongo; 
crédito = proparoxítona. 
(B) máquina = proparoxítona; denúncia = paroxítona terminada em ditongo; ilícita = proparoxítona. 
(C) Denúncia = paroxítona terminada em ditongo; funcionário = paroxítona terminada em ditongo; 
improcedência = paroxítona terminada em ditongo 
(D) máquina; improcedência; probatório = classificações apresentadas acima 
(E) condenatório; funcionário = classificações apresentadas acima / Frágil = paroxítona terminada em 
“l” 
 
8. RESPOSTA “CERTO”. 
Uberlândia = paroxítona terminada em ditongo / água = paroxítona terminada em ditongo 
 
Substantivo 
 
Substantivo é a classe gramatical de palavras variáveis, as quais denominam todos os seres que 
existem, sejam reais ou imaginários. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos também 
nomeiam: 
-lugares: Alemanha, Portugal 
-sentimentos: amor, saudade 
-estados: alegria, tristeza 
-qualidades: honestidade, sinceridade... 
-ações: corrida, pescaria... 
 
Morfossintaxe do substantivo 
 
Nas orações, geralmente o substantivo exerce funções diretamente relacionadas com o verbo: atua como 
núcleo do sujeito, dos complementos verbais (objeto direto ou indireto) e do agente da passiva, podendo, 
ainda, funcionar como núcleo do complemento nominalou do aposto, como núcleo do predicativo do sujeito, 
do objeto ou como núcleo do vocativo. Também encontramos substantivos como núcleos de adjuntos 
adnominais e de adjuntos adverbiais - quando essas funções são desempenhadas por grupos de palavras. 
 
Classificação dos Substantivos 
 
Substantivos Comuns e Próprios 
 
Observe a definição: 
 
Cidade: s.f. 1: Povoação maior que vila, com muitas casas e edifícios, dispostos em ruas e avenidas (no 
Brasil, toda a sede de município é cidade). 2. O centro de uma cidade (em oposição aos bairros). 
 
Qualquer “povoação maior que vila, com muitas casas e edifícios, dispostos em ruas e avenidas” será 
chamada cidade. Isso significa que a palavra cidade é um substantivo comum. 
4 Emprego das classes de palavras: nome pronome, verbo, 
preposições e conjunções. 
Prof.ª Zenaide Branco 
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. 25 
 
Substantivo Comum é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma genérica: cidade, 
menino, homem, mulher, país, cachorro. 
Estamos voando para Barcelona. 
 
O substantivo Barcelona designa apenas um ser da espécie cidade. Barcelona é um substantivo próprio – 
aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma particular: Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, 
Brasil. 
 
Substantivos Concretos e Abstratos 
 
Substantivo Concreto: é aquele que designa o ser que existe, independentemente de outros seres. 
 
Observação: os substantivos concretos designam seres do mundo real e do mundo imaginário. 
Seres do mundo real: homem, mulher, cadeira, cobra, Brasília. 
Seres do mundo imaginário: saci, mãe-d’água, fantasma. 
 
Substantivo Abstrato: é aquele que designa seres que dependem de outros para se manifestarem 
ou existirem. 
Por exemplo: a beleza não existe por si só, não pode ser observada. Só podemos observar a beleza 
numa pessoa ou coisa que seja bela. A beleza depende de outro ser para se manifestar. Portanto, a 
palavra beleza é um substantivo abstrato. 
Os substantivos abstratos designam estados, qualidades, ações e sentimentos dos seres, dos quais 
podem ser abstraídos, e sem os quais não podem existir: vida (estado), rapidez (qualidade), viagem 
(ação), saudade (sentimento). 
 
Substantivos Coletivos 
 
Ele vinha pela estrada e foi picado por uma abelha, outra abelha, mais outra abelha. 
Ele vinha pela estrada e foi picado por várias abelhas. 
Ele vinha pela estrada e foi picado por um enxame. 
 
Note que, no primeiro caso, para indicar plural, foi necessário repetir o substantivo: uma abelha, 
outra abelha, mais outra abelha. No segundo caso, utilizaram-se duas palavras no plural. No terceiro, 
empregou-se um substantivo no singular (enxame) para designar um conjunto de seres da mesma 
espécie (abelhas). 
O substantivo enxame é um substantivo coletivo. 
Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, mesmo estando no singular, designa um conjunto 
de seres da mesma espécie. 
 
Substantivo coletivo Conjunto de: 
assembleia pessoas reunidas 
alcateia lobos 
acervo livros 
antologia trechos literários selecionados 
arquipélago ilhas 
banda músicos 
bando desordeiros ou malfeitores 
banca examinadores 
batalhão soldados 
cardume peixes 
caravana viajantes peregrinos 
cacho frutas 
cancioneiro canções, poesias líricas 
colmeia abelhas 
concílio bispos 
congresso parlamentares, cientistas 
elenco atores de uma peça ou filme 
esquadra navios de guerra 
enxoval roupas 
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. 26 
 
falange soldados, anjos 
fauna animais de uma região 
feixe lenha, capim 
flora vegetais de uma região 
frota navios mercantes, ônibus 
girândola fogos de artifício 
horda bandidos, invasores 
junta médicos, bois, credores, 
examinadores 
júri jurados 
legião soldados, anjos, demônios 
leva presos, recrutas 
malta malfeitores ou desordeiros 
manada búfalos, bois, elefantes, 
matilha cães de raça 
molho chaves, verduras 
multidão pessoas em geral 
nuvem insetos (gafanhotos, mosquitos, 
etc.) 
penca bananas, chaves 
pinacoteca pinturas, quadros 
quadrilha ladrões, bandidos 
ramalhete flores 
rebanho ovelhas 
repertório peças teatrais, obras musicais 
réstia alhos ou cebolas 
romanceiro poesias narrativas 
revoada pássaros 
sínodo párocos 
talha lenha 
tropa muares, soldados 
turma estudantes, trabalhadores 
vara porcos 
 
Formação dos Substantivos 
 
Substantivos Simples e Compostos 
 
Chuva - subst. Fem. 1 - água caindo em gotas sobre a terra. 
O substantivo chuva é formado por um único elemento ou radical. É um substantivo simples. 
 
Substantivo Simples: é aquele formado por um único elemento. 
Outros substantivos simples: tempo, sol, sofá, etc. Veja agora: O substantivo guarda-chuva é 
formado por dois elementos (guarda + chuva). Esse substantivo é composto. 
Substantivo Composto: é aquele formado por dois ou mais elementos. Outros exemplos: beija-flor, 
passatempo. 
 
Substantivos Primitivos e Derivados 
 
Substantivo Primitivo: é aquele que não deriva de nenhuma outra palavra da própria língua 
portuguesa. O substantivo limoeiro, por exemplo, é derivado, pois se originou a partir da palavra limão. 
Substantivo Derivado: é aquele que se origina de outra palavra. 
 
Flexão dos substantivos 
 
O substantivo é uma classe variável. A palavra é variável quando sofre flexão (variação). A palavra 
menino, por exemplo, pode sofrer variações para indicar: 
Plural: meninos / Feminino: menina / Aumentativo: meninão / Diminutivo: menininho 
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Flexão de Gênero 
 
Gênero é um princípio puramente linguístico, não devendo ser confundido com “sexo”. O gênero diz 
respeito a todos os substantivos de nossa língua, quer se refiram a seres animais providos de sexo, 
quer designem apenas “coisas”: o gato/a gata; o banco, a casa. 
Na língua portuguesa, há dois gêneros: masculino e feminino. Pertencem ao gênero masculino os 
substantivos que podem vir precedidos dos artigos o, os, um, uns. Veja estes títulos de filmes: 
O velho e o mar 
Um Natal inesquecível 
Os reis da praia 
 
Pertencem ao gênero feminino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos a, as, uma, 
umas: 
 
A história sem fim 
Uma cidade sem passado 
As tartarugas ninjas 
 
Substantivos Biformes e Substantivos Uniformes 
 
Substantivos Biformes (= duas formas): apresentam uma forma para cada gênero: gato – gata, 
homem – mulher, poeta – poetisa, prefeito - prefeita 
Substantivos Uniformes: apresentam uma única forma, que serve tanto para o masculino quanto para 
o feminino. Classificam-se em: 
 
- Epicenos: referentes a animais. A distinção de sexo se faz mediante a utilização das palavras 
“macho” e “fêmea”: a cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré macho e o jacaré fêmea. 
- Sobrecomuns: substantivos uniformes referentes a pessoas de ambos os sexos: a criança, a 
testemunha, a vítima, o cônjuge, o gênio, o ídolo, o indivíduo. 
- Comuns de Dois ou Comum de Dois Gêneros: indicam o sexo das pessoas por meio do artigo: o 
colega e a colega, o doente e a doente, o artista e a artista. 
 
Saiba que: Substantivos de origem grega terminados em ema ou oma são masculinos: o fonema, o 
poema, o sistema, o sintoma, o teorema. 
 
- Existem certos substantivos que, variando de gênero, variam em seu significado: 
 
o águia (vigarista) e a águia (ave; perspicaz) 
o cabeça (líder) e a cabeça (parte do corpo) 
o capital (dinheiro) e a capital (cidade) 
o coma (sono mórbido) e a coma (cabeleira, juba) 
o lente (professor) e a lente (vidro de aumento) 
o moral (estado de espírito) e a moral (ética; conclusão) 
o praça (soldado raso) e a praça (área pública) 
o rádio (aparelho

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