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aula 4 constitucional

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
O partido político Para Frente Brasil – PFB, entidade política com registro definitivo no Tribunal Superior Eleitoral, devidamente representado no Congresso Nacional, onde
recebe intimações, vem, por seu Advogado infra-assinado, conforme procuração anexa, propor
ACÃO DIRETA DE INCOSTITUCIONALIDADE,
com medida cautelar,
Com fundamento no artigo 102, I, a, da CFRB/88 e no artigo 2º, VIII, da Lei nº 9868/99, em face do inteiro teor da Lei nº 8888/15, conforme especificará ao longo desta petição, nos termos e motivos que a seguir passa a expor.
DA LEGITIMIDADE ATIVA
O Partido Político Para Frente Brasil – PFB é legitimado universal para propor a ADI, conforme o Art. 103, VIII, da CFRB/88.
DA LEGITIMIDADE PASSIVA
A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro
DOS FATOS
A Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro editor a Lei nº 1.234 no dia 13 de maio de 2000, com a finalidade de limitar a cobrança do estacionamento nos Shopping. O valor máximo que deveria ser cobrado não poderia ultrapassar R$5,00 (cinco reais).
Tendo em visto que não a União delegou ao Estado para legislar sobre o direito de propriedade, e nem elaborou nenhuma Lei Complementar que o autorize o Estado a fazer. No entanto cabe ao âmbito federal legislar sobre o direito de propriedade.
Dessa forma, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, mesmo vetando o referido projeto de Lei Estadual, foi superado pela vontade da Assembleia, sendo a promulgada a Lei, já supra citada.
DA INCOSTITUCIONALIDADE DA LEI
1 – A norma estadual configura uma intervenção do Estado perante a União, pois cabe a esta competência para legislar sobre o direito de propriedade como dita o artigo 5º, XXII c/c XXIII , e § 1º da CF/88, sendo assim atacando a competência da administrativa da União.
3 – Sendo que além de querer legislar em competência que não pertence a ele, ainda trás ônus para os proprietários de shopping, como futuro prejuízo para a sociedade, pois será usurpada de paz para realizar suas compras, tendo em vista que a segurança será minorizada.
DA ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA DE JURISDICIONAL Conforme prevê o artigo 300 do CPC, a tutela de urgência poderá ser concedida quando houver elementos que demonstrem a probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o perigo do dano (periculum in mora).
Em relação ao fumus boni iuris, fica claro a violação à norma aos artigos 10 e parágrafos da Lei 9.868/99 c/c 22, I da CF/88 c/c 170 da CF/88, em virtude da mencionada Lei Estadual. Mediante os fundamentos jurídicos, permite-se a autorização da concessão da medida cautelar no presente caso, a fim de proceder-se à interpretação conforme a CF/88.
Quanto ao periculum in mora, deve levar-se em conta que os Shoppings Centers terão seus custos elevados, pois deverão ainda manter segurança nos estacionamentos, como se ocorrer algum tipo de dano material ao cliente, se responsável em restituí-lo.
DOS PEDIDOS
Demonstrada a relevância da matéria constitucional, mediante a contrariedade da Lei nº 1.234/2000, do Estado do Rio de Janeiro, em face dos artigos 10 e parágrafos da Lei 9.868/99 c/c 22, I da CF/88 c/c 170 da CF/88 requer:
1 - A concessão da medida cautelar para suspender os efeitos da Lei nº 1.234/2000;
2 – A intimação do Governador do Estado do Rio de Janeiro, da Assembleia Legislativa, do Advogado-Geral da União e do Procurador Geral da República para que se manifestem sobre o mérito da presente Ação, no prazo legal;
3 – A procedência do pedido, para que norma estadual contestada na presente Ação seja declarada inconstitucional.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Rio de Janeiro, __/___/__
Advogado OAB nº xxx

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