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Exercício 1:
“Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente” (art. 384 CPP). Este dispositivo legal está cuidando de:
A) aditamento ao direito de queixa-crime
B) mutatio libelli
C) emendatio libeli
D) aditatio libelli
E) nova propositura de peça acusatória
Comentários:
O dispositivo legal em questão trata do mutatio libelli, é uma mudança dos fatos devido a uma prova nova desconhecida na época da acusação, ou seja, é uma readequação dos episódios delituosos relatados na denúncia ou queixa.
Exercício 2:
O juiz não pode julgar o acusado extra petita, ultra petita ou citra petita; vale dizer, não pode desvincular-se o magistrado da inicial acusatória julgando o réu por fato do qual ele não foi acusado. Tal afirmação se assenta sobre um princípio. Está se falando do princípio:
A) da causa-efeito
B) da correlação
C) do nexo causal
D) da reciprocidade entre o pedido e decisão
E) da coerência
Comentários:
Trata-se do princípio da correlação, que garante ao acusado o direito de defesa, tal princípio determina que os fatos apresentados na denuncia devem ser relacionados aos fatos pelo qual o réu é acusado.
Exercício 3:
Por “sentença suicida” entende-se:
A) a sentença que é prolatada por juiz incompetente
B) nome dado por parte da doutrina brasileira à sentença que contraria ao contido na peça acusatória
C) a sentença emitida por juiz singular em que julga o acusado extra petita eivada de anulabilidade
D) denominação dada por alguns autores italianos à sentença cujo dispositivo contraria as razões invocadas na fundamentação.
E) sentença proferida de forma ultra petita ensejadora de nulidade.
Comentários:
É a sentença em que o juiz elabora a fundamentação em conflito com a parte dispositiva, tornando o julgado contraditório, tornando a sentença nula ou sujeita a embargos de declaração para que haja a reparação.
Tal denominação advêm da doutrina italiana utilizada para determinar uma sentença que carrega tal contradição.
Exercício 4:
“É a mudança na acusação. Está se falando, necessariamente, em modificação da descrição fática constante da inaugural. Não ocorre simples emenda na acusação, mediante correção na tipificação legal, mas verdadeira mudança, com alteração da narrativa acusatória”. Tal definição pode ser entendida como sendo:
A)mutatio libelli.
B)emenda à inicial.
C)emendatio libelli.
D)nova denúncia ofertada pelo MP
E)emenda à peça acusatória.
Comentários:
Trata-se da mutatio libelli que significa “mudança na acusação”.
Esta se diferencia da emendatio libelli pois não é uma simples alteração de fato irrelevante, é uma modificação devido a um fato de significativa importância devido a uma prova nova.
Exercício 5:
Das situações que reclamam a impetração dos embargos de declaração abaixo, uma delas não é. Aponte qual:
A)obscuridade.
B) ambiguidade.
C) contradição.
D) equívoco.
E) omissão.
Comentários:
Não há previsão de se interpor embargos de declaração em caso de equívoco no artigo 382 do CPP, os embargos de declaração podem ser interpostos apenas nos casos em que haja obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão.
“Art. 382.  Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambigüidade, contradição ou omissão.”
Exercício 6:
“Deve haver um encadeamento entre o fato descrito na denúncia ou queixa e o fato pelo qual o réu é condenado”. A definição dada diz respeito a um princípio, conhecido como:
A)princípio da verdade real.
B)princípio da verdade formal.
C)princípio do contraditório.
D)princípio da motivação.
E)princípio da correlação.
Comentários:
O princípio da correlação, assim como determina Júlio Fabbrini Mirabete, “deve haver uma correlação entre a sentença e o fato descrito na denúncia ou na queixa, ou seja, entre o fato imputado ao réu e o fato pelo qual ele é condenado. 
O réu não pode ser condenado pelo crime de homicídio sendo que a acusação é de furto, por exemplo, o fato apresentado na queixa e o motivo da condenação são contraditórios, e o acusado tem direito de se defender daquilo que o acusam sendo condenado ou absolvido por queixa contra ele apresentada.

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