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CAP. RADIOLOGIA COLUNA VERTEBRAL

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Coluna vertebral
Prof. Dr. Claudio Maranhão Pereira
Adaptada de Prof. Glauber Schettino
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Conceitos e Anatomia Radiológica
A coluna vertebral(CV) é um segmento móvel, onde duas vértebras adjacentes e suas articulações são interpostas com ação do disco intervertebral e facetas articulares, sendo compostas de um corpo, um arco neural, lâminas pareadas e processos transversos e espinhosos (inserção de músculos);
É composta de 33 vértebras : 
A região cervical: 7 vértebras no pescoço. 
A área torácica: 12 vértebras na área do peito. 
A área lombar: 5 vértebras na região lombar. 
O sacro: 5 vértebras pequenas e fundidas. 
Os cóccix: 4 vértebras fusionadas.
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Anatomia
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COLUNA CERVICAL
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Coluna cervical
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Coluna torácica
As vértebras torácicas têm um corpo maior do que a cervicais.
Descendo em direção das vértebras lombares, o processo espinhoso é mais inclinado e não é bífido.
O processo transverso apresentam uma faceta articular.
A primeira vértebra torácica apresentam uma única faceta costal no corpo. 
Da segunda a décima existe duas hemifacetas, porque as costelas se articulam com a vértebra correspondente e com aquela precedente.
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VÉRTEBRAS DORSAIS
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Coluna Lombar
O forame vertebral é maior do que a vértebra torácica, mas menor daquela cervical com uma forma semelhante a um triângulo.
As facetas articulares superiores têm uma superfície côncava, enquanto aquelas inferiores convexa.
Os processos articulares superiores são voltados para a frente e os inferiores para trás, nas torácicas é ao contrário.
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VÉRTEBRAS LOMBARES
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Sacro
Situado entre a coluna lombar e o cóccix, tem a forma semelhante a uma pirâmide invertida
É formado por cinco corpos vertebrais unidos sem interposição de discos intervertebrais.
Lateralmente, os processos transversais se fundiram formando estruturas chamadas asas sacrais.
O forame intervertebral é chamado de forame sacral e existem quatro forames posteriores por onde sai os nervos espinhais.
De cada lado do osso sacro existe uma superfície articular chamada faceta auricular. Este se articula com uma faceta do quadril formando a articulação sacro-ilíaca.
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SACRO
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CÓCCIX
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RADIOLOGIA CONVENCIONAL
COLUNA CERVICAL – C1-C2 (Transoral)
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COLUNA CERVICAL – C3-C7 (AP)
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COLUNA CERVICAL – PERFIL
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COLUNA CERVICAL – OBLÍQUA
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COLUNA DORSAL - AP
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L5/S1 - PF
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COLUNA LOMBAR - AP
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COLUNA LOMBAR - PF
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SACRO - AP
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Panorâmica 
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PATOLOGIAS DA COLUNA VERTEBRAL
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PATOLOGIAS DA COLUNA VERTEBRAL
ESCOLIOSE
Desvio lateral da coluna, podendo ser Estrutural ou verdadeira e Funcional. 
Características (Estrutural): perda da flexibilidade da coluna (não há retificação).
Rotação do corpo da vértebra para o lado convexo e o processo espinhoso para o lado côncavo.
Na região torácica observa-se uma rotação das costelas do lado convexo da escoliose formando uma proeminência.
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PATOLOGIAS DA COLUNA VERTEBRAL
ESCOLIOSE FUNCIONAL
A coluna apresenta flexibilidade e o paciente consegue retificar a escoliose quando inclina-se para o lado convexo. 
Durante a flexão de tronco observa-se a simetria de dorso, não ocorrendo rotação de vértebra e costelas. 
Vício, má postura.
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Escoliose em S
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AVALIAÇÃO PELO MÉTODO DE COBB
Calcular o ângulo da curvatura escoliótica. Traça uma linha na margem superior da primeira vértebra desviada e uma linha na margem inferior da última. 
A intersecção das linhas formam o ponto.
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Classificação:
0 a 100: fisiológico
10 a 200: grupo I
21 a 300: grupo II
31 a 500: grupo III
51 a 750: grupo IV
76 a 1000: grupo V
101 a 1250: grupo VI
Acima de 126: grupo VII
Escala realizada em graus, e tem indicação cirúrgica de 450 em diante.
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DESCRIÇÃO DA ESCOLIOSE
C1 A C6 – ESCOLIOSE CERVICAL
C7 A T1 – ESCOLIOSE CERVICOTORÁCICA
T2 A T11 – ESCOLIOSE TORÁCICA
T12 A L1 – ESCOLIOSE TORACOLOMBAR
L2 A L5 – ESCOLIOSE LOMBAR
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Ruptura do ânulo fibroso e extravasamento do núcleo pulposo do disco intervertebral
Obesidade
Idade: pela diminuição da concentração de água e proteoglicanos, responsáveis pela hidratação do disco.
Degeneração
Postura incorreta
Deformidades posturais
Fatores biomecânicos, movimentos bruscos e repetitivos em regiões de maior movimento.
HÉRNIA DISCAL
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Coluna Cervical - Hérnia
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Coluna Lombar – Hérnia Central
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Coluna Lombar –Degeneração Discal
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Coluna Lombar – Degeneração Discal
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Classificação das doenças discais
Disco Protuso
Quando há uma deformidade no disco causado pela projeção do núcleo no sentido posterior, no entanto não há rompimento da camada interna e externa do ânulo fibroso.
Disco Prolapso
Quando a deformidade do disco é mais acentuada por causa do rompimento da camada interna do ânulo fibroso, tendo compressão de nervo e medula.
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Disco Extruso
Quando há rompimento da camada interna e externa do ânulo. Nesse caso a hérnia fica sob o ligamento longitudinal posterior, fazendo a pressão aumentar no local. Em alguns casos os ligamentos podem se romper, aliviando a pressão e a dor do paciente.
Disco Sequestrado
Quando ocorre uma fragmentação do núcleo, podendo se propagar para o canal medular.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Coluna Lombar - Extrusão
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Coluna Lombar - Extrusão
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Coluna Lombar - Extrusão
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Coluna Cervical – T2 (Hérnia)
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Coluna Dorsal - Hérnia
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Coluna Lombar - Hérnia
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Coluna Lombar - Hérnia
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Coluna Cervical – Fratura de C1
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Coluna Cervical - Fratura
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Coluna Cervical - Fratura
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Coluna Dorsal - Fratura
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Coluna Lombar – Metástase e Mieloma
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