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Nasceu em 14 de março de 1847 na cidade de Muritiba, na Bahia. Em 1853 sua família mudou-se para Salvador, onde seu pai foi professor da Faculdade de Medicina Sua mãe veio a falecer quando ele completou 12 anos. Em janeiro de 1862 seu pai casou-se novamente e levou a família para o Recife, onde existiam muitos ideais abolicionistas e lideranças na época. Em 1863, já manifestando tuberculose, Castro Alves publicou seu primeiro poema. No ano seguinte, Castro Alves ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Em 1865, lá recitou “O Sábio” e também se alistou no Batalhão Acadêmico de Voluntários para a Guerra do Paraguai. Seu pai faleceu em janeiro de 1866 Em janeiro de 1868 embarcou para o Rio de Janeiro e foi recebido por José de Alencar, seu amigo. Através dele manteve contato com Machado de Assis, que o projetou nos meios literários. Em seguida, Castro Alves viajou para São Paulo, onde cursou Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Os feitos do poeta causavam repercussão, e assim conquistou destaque literário aos 21 anos. Em sete de setembro fez apresentação de “Tragédia no mar”, que posteriormente ganharia o título de “O navio negreiro”. Viajou em fevereiro de 1870 para tratamento em Itaberaba. Em setembro retornou à Salvador e lançou “Espumas Flutuantes”, seu único livro editado em vida. Castro Alves faleceu vítima da tuberculose dia 6 de julho de 1871, em Salvador, Bahia. Transmitiu ao romantismo um sentido social. É o Patrono da cadeira número 7 da Academia Brasileira de Letras. Na época da criação de “o adeus de Teresa” a poesia brasileira era marcada pela temática social e a defesa de ideias igualitárias. Sua obra representa, na evolução da poesia romântica brasileira, um momento de maturidade e de transição. Maturidade em relação a certas atitudes ingênuas das gerações anteriores, como a idealização amorosa e o nacionalismo ufanista, às quais Castro Alves dará um tratamento mais crítico e realista.
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